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As empresas, elas investem muito no marketing
antes da venda e talvez lá no ponto de venda. E no relacionamento,
a impressão que eu tenho, é que realmente precisaria ter uma atenção
maior no cuidado e muitas vezes são um esforço muito grande antes do processo
de venda e durante.
Você vê dessa maneira ou não? Você acredita que realmente as empresas, a
maioria, já tem essa consciência que é importante o antes, o durante e o depois?
O antes, o durante e o depois é fundamental
pra você conseguir estabelecer um negócio no mercado de forma sustentável.
A questão é que,
não sei se nem é uma questão cultural, mas, talvez uma questão de
mercado
em desenvolvimento,
se dá muito foco na conquista de negócios
- e é uma parte importante
sempre - não existe empresa que não conquista novos clientes, até porque toda empresa
toda hora perde clientes.
A empresa tem uma base de clientes ativos e uma base de clientes inativos.
A questão é que não se pode só realizar esse trabalho de conquista,
conquista e conquista.
E por outro lado você deixar um ralo enorme de clientes entrando e saindo,
entrando e saindo.
O grande desafio das organizações,
na verdade, é validar esse processo de conquista
buscando manter esse cliente na casa.
Esse é o grande desafio.
Até porque no processo de conquista se promete,
e se esse cliente fica na casa no primeiro momento é que esse cliente foi atendido
dentro da promessa
que foi feito pra ele.
Até porque se isso não acontece o jogo nem começa.
Agora a questão é manter esse cliente
na base, ou seja, manter esse cliente recomprando.
Manter esse cliente
e estabelecer uma relação comercial com você e para isso
não basta só você revender o mesmo produto, revender o mesmo serviço.
Você precisa trabalhar esse cliente,
você precisa trabalhar o seu portfólio.
Entender as particularidades de cada tipo de cliente na segmentação e aí
buscar fazer um trabalho diferenciado. Aí você consegue diminuir um pouco o
ralo pra que esse cliente que entre
fique mais tempo. Uma hora ele vai sair,
claro ninguém é
é tão forte assim, claro que há exceções, tem pessoas que são
extremamente
fanáticas pelas empresas, mas, no geral, o desafio é esse.