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realizamos a primeira assembléia da faculdade de filosofia depois da morte da Manuel Gutierrez
estamos todos os companheiros com muita raiva e muito ódio contra os organismos repressores do estado chileno
nesse sentido elaboramos uma política que vai sair a semana que vem, mobilizando fortemente como já estamos fazendo
ontem a noite fomos cortas as ruas e hoje retificamos que temos que seguir ocupando as ruas muito mais massivamente
Nesses sentido, estamos por fortalecer todas as comissões de autodefesa, tanto da nossa faculdade como de todas as universidades e colegios do Chile
e também aprovamos uma declaração para ser assinada por outros centros acadêmicos e outras federações
contra a repressão e denunciando o assassinato de Manuel Gutierrez e exigindo também o castigo aos seus carrascos
e que se levante uma comissão independente da polícia de investigações do Chile para que se possa fazer justiça efetiva
através dos familiares, dos trabalhadores e dos setores populares que são os únicos que podem esclarecer o que aconteceu
e colocar na cadeia os culpados pelo assassinato de Manuel Gutierrez
nesse sentido também estamos organizando comissões contra a repressão que defendemos replicar em todos os lugares de estudo e trabalho
e hoje já começamos a organizar um ato contra a repressão com todos os secundaristas e os universitários
para difundir o conflito, difundir nosso ódio e nosso rechaço a repressão que estamos vivendo no Chile
e batalhar da melhor maneira pela educação gratuita 100% financiada pelo estado, laica e de qualidade
vamos também exigir esse sabado à confederação nacional das federações do Chile que se pronunciem contra a repressão
e que aprofundem a luta que hoje estamos vivendo nacionalmente e que se conforme como uma agrupação
com delegados mandatados e revogaveis e não como uma instancia fechada por que é necessario fortalecer a luta
e seguir questionando o regime político chileno que hoje esta atacando nossas formas de mobilização e nosso direito a educação
hoje estamos num momento decisivo da mobilização os dirigentes da Confech, do Colégio de Professores e da CUT
dirigida pelo Partido Comunista e pelo Partido Socialista a seguir por uma segunda transição no Chile
nós dizemos que não, por que isso significa abandonar as mobilizações esperando, para o futuro, a possibilidade de ter a educação gratuita
nós dizemos que não, que temos a possibilidade de ganhar hoje mesmo, a partir de ocupações a nivel nacional, radicalizando nossas manifestações,
com a luta de rua, ganhar hoje mesmo a educação gratuita para todos 100% financiada pelo estado
hoje, o partido comunista, não aprofundando a luta e se lançando nas negociações com o parlamento
aderindo também ao chamado do governo de negociação agora com todos os setores não questiona o assassinato
por parte dos organismo de repressão, de Manuel Gutierrez e nós repudiamos esse fato e acreditamos
que precisamos de dirigentes que se joguem pelo movimento que esta ocorrendo e que sejam convocadas a partir das bases
todas as resoluções que se coloquem sobre as perspectivas que tem que seguir o movimento