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Finalmente, conseguimos colocar nossas mãos no iPhone 5, versão mais nova do smartphone
produzido pela Apple.
E é com ele que a Maçã entrou em campo para travar uma batalha com as outras fabricantes
pelo posto de melhor smartphone do mundo.
Mas será que ele tem força para sustentar esse título? É o que veremos agora!
Logo de cara, o formato diferente chama atenção.
Ele é mais alto que o antigo para comportar melhor as imagens em 16 x 9, que estão virando
padrão no mundo dos vídeos.
A largura é a mesma, mas a a espessura também passou por uma dieta.
Olha só: ele é um pouquinho mais fino que a versão anterior e tem agora pouco mais
de 7 milímetros.
O peso também diminuiu em 20% e chega a ser estranho carregá-lo pela primeira vez.
A impressão é de que ele é mais pesado do que as poucas 112 gramas que esse corpinho
ostenta.
Uma das maiores críticas da Apple com relação ao tamanho das telas dos concorrentes é que,
pelo fato de serem mais largas, fica difícil operar o aparelho com apenas um dedo.
No caso do iPhone, isso é perfeitamente possível.
No bolso, ele praticamente desaparece.
Não incomoda nem um pouco, não pesa nada e o acabamento parece bastante resistente,
apesar de alguns clientes reclamarem que a parte de alumínio descascou ou arranhou em
pouco tempo.
A gente ainda não enfrentou esse problema, mesmo após 2 semanas de uso...
Aliás, um detalhe legal do novo acabamento é que as impressões digitais quase não
ficam aparentes.
Nas laterais, tudo igual.
As diferenças são encontradas mesmo no topo e na base do aparelho.
Na parte de cima, agora, só tem o botão de liga/desliga.
O plug do phone de ouvido foi para a parte inferior,
ao lado das caixas de som e do novo conector, chamado Lightning.
Ele, realmente, parece bem mais prático que o anterior, além de ser bem menor.
Até o plug da tomada emagreceu, olha aí!
Boa notícia para quem leva o carregador na mochila para todos os lados.
Mas nem tudo é tão legal assim.
Do dia pra noite, o novo formato do conector fez com que todos os acessórios para o iPhone
se tornassem objeto de museu.
Isso significa que você não pode mais usar a caixinha de som,
Para que você dê sobrevida a esses acessórios,
a Apple sugere que o usuário compre um adaptador - que não é dos mais baratos, diga-se de
passagem.
Ou seja: o iPhone 5, que já não é nem um pouco barato, fica ainda mais caro com esse
detalhe.
Colocando o iPhone 5 e o iPhone 4S lado a lado,
é possível perceber uma diferença gritante não só no tamanho da tela - agora de 4 polegadas
- como também na qualidade.
As duas estão com o brilho no máximo,
e não é preciso ser nenhum especialista ou ficar analisando números para perceber
que o
iPhone 5 exibe imagens bem mais vivas e coloridas.
A tela maior também ganha vantagem ao exibir vídeos.
O novo formato permite que a imagem fique bem maior. Olha aí.
O mesmo acontece com os aplicativos.
Quem já atualizou os apps para o novo formato já pode tirar proveito de muito mais espaço
na tela.
Quando o aplicativo ou o vídeo não estão de acordo com o novo formato,
uma tarja preta é acrescentada nas laterais. Nada que incomode, na verdade.
Muita gente reclamou da falta de inovação nesse novo modelo.
Alguns esperavam que a Apple revolucionasse mais uma vez o mundo dos smartphones.
Para essas pessoas, o que a gente tem a dizer é que o iPhone 5 não pode ser avaliado só
pela casca.
O interior dele diz muito a seu respeito. Quer ver?
Pra avaliarmos a performance do aparelho, ligamos os 2 ao mesmo tempo: o IPhone 4S e
o 5.
A diferença é gritante. O novo chip A6, realmente, dá um banho na versão anterior.
Também testamos a bateria. A Apple disse que, mesmo com mais performance, a autonomia
do aparelho continuaria a mesma.
E, em nossos ***, essa afirmação se mostrou verdadeira.
A bateria do iPhone 5 é, sim, tão duradoura quanto a de sua versão anterior.
Em nossas mãos, ela durou um dia inteirinho e ainda sobrou um restinho na hora de dormir.
E olha que a gente gosta de brincar o tempo todo com o aparelho, ein...
Apesar de algumas pessoas reclamarem de uma mancha roxa nas fotos tiradas pelo iPhone
5,
a gente não percebeu nenhuma anormalidade.
As características técnicas são as mesmas da versão anterior: 8 megapixels.
A diferença, aqui, está mesmo na velocidade.
Tirar fotos, agora, está 40% mais rápido.
Isso faz, sim, diferença na hora de captar aquele lance repentino,
e não termos que esperar o telefone armar até fazer o click.
Outra vantagem está num sistema que capta mais luz e, por isso,
a diferença de qualidade pode ser sentida no caso da foto ser tirada em ambientes escuros.
Se este é seu primeiro iPhone, vai ficar impressionado pela facilidade com que se pode
encontrar as funções no iOS 6.
A nova versão não traz grandes novidades, a não ser um detalhe que deixou muita gente
frustrada:
o Mapa do Google, que era nativo do sistema operacional até então, deu lugar ao Apple
Maps,
que apresenta muitos bugs e tem sido vítima de críticas por todos os lados.
Enquanto a Apple não resolve esse problema, ficamos aí com um ponto negativo
principalmente se você costuma utilizar seu aparelho como navegador GPS.
O Siri é outro recurso que não tem muita utilidade no Brasil, pelo menos por enquanto.
Ele não entende português e, apesar de já indicar alguns pontos nas grandes cidades
do país se você fizer perguntas em inglês, ainda deixa bastante a desejar.
É claro que o iPhone 5 é um ótimo aparelho - ninguém diria o contrário, nem mesmo o
mais fanático por Android.
A tela evoluiu bastante e a velocidade dele realmente impressiona.
O acabamento também é muito bonito e essas tiras aqui atrás dão um toque especial ao
design.
Mas essa mania da Apple de ter padrões próprios acaba atando nossas mãos.
O novo conector vai exigir que compremos adaptadores que custarão cerca de 100 reais.
Tirar o Google da jogada no iOS6 também foi um tiro no pé, com o Apple Maps nitidamente
inferior.
E atenção se você quer um desses: o sistema LTE, ou 4G, adicionado nesse modelo,
não é compatível com a futura rede 4G brasileira.
Portanto, se você importar um desses, não espere que ele funcione no 4G por aqui.
Para que isso aconteça, o jeito é mesmo esperá-lo aterrissar oficialmente em nosso
país,
e pagar cerca de 2 mil reais por um. E aí, tá disposto?