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Só no último ano ou dois anos
que algumas pessoas começaram a utilizar
as chamadas técnicas de vitrificação
para óvulos e para embriões,
e agora também há uns meses
alguns japoneses começaram a utilizar para tecidos.
E teoricamente é provavelmente uma das melhores
técnicas para utilizar.
A vitrificação em lugar do congelamento lento,
porque pode evitar completamente a formação de cristais de gelo.
Mas para pôr a funcionar esta técnica
você necessita expor a uma alta concentração
de uma mistura de crio-protetores,
dos quais hoje não estamos completamente certos
que sejam seguros.
As jovens
que, por exemplo, necessitam ser tratadas para o câncer,
ou que podem necessitar algum tipo de tratamento para
certas doenças que produzem incapacidades,
para certas doenças reumáticas,
nas que também se utilizam alguns agentes quimioterapêuticos
que são tóxicos. Você quer tratar o câncer,
mas infelizmente também
as gametas sofrem a causa deste tipo de tratamento.
E se você não preservar os tecidos,
estes pacientes voltarão à idade em que estejam curados,
voltarão entre os vinte e os trinta,
e verão que não há
tecido germinal sobrevivente como para ter filhos a partir destes.
Assim que esta é uma das indicações mais importantes
para esta técnica.
O desafio para os próximos anos
es fazer que as técnicas de transplante de tecido funcionem.
E também as técnicas de cultivo in vitro,
porque o que você recupera do congelamento
são gametas imaturas,
que não estão prontas imediatamente para ser fertilizadas.
Os óvulos não podem ser fertilizados imediatamente;
primeiro devem ser amadurados
em um ciclo menstrual normal antes de que possam ser fertilizados.
E estas técnicas in vitro estão longe de estar completas.