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Ok, vamos ver o que tem de interessante...
Opa! Olá, erh... vamos começar o nosso programa.
Vamo lá? Trabalhar?
Mas antes, vou dar só uma espiadinha na minha timeline,
que deve ter alguma coisa bastante útil pra esse momento, e...
Bem, é assim que muitos jovens perdem horas do dia e o tempo passa sem ser percebido:
No Facebook.
Ah, as Redes Sociais. O mundo todo está de olhos atentos a elas.
A economia, a política, a publicidade, o entretenimento, nenhum mercado agora pode ignorar o mundo virtual.
Muito menos os psicólogos e estudiosos. As redes sociais de um modo geral são os
vilões para muitos pesquisadores, que as consideram como responsáveis por um aumento
nos casos de déficit de atenção, insônia, stress, procrastinação (pra quem não viu,
tem um Gambiarra falando sobre isso, é só procurar na internet).
A região cerebral que o Facebook atua é responsável pelo sentimento de recompensas,
e está diretamente ligada a atividades como comer, apostar, fazer sexo, consumir álcool
e drogas. Todas essas atividades, inclusive o uso do Facebook, liberam um neurotransmissor
chamado Dopamina. A produção de dopamina não é certeza de prazer pra ninguém, ela
na verdade desenvolve um sentimento de busca, de desejo, que muitas vezes é maior do que
a própria sensação de prazer, daí o motivo de sempre querermos dar aquela olhadinha,
checar o Facebook no celular, no tablet onde tiver mais fácil. E às vezes a dopamina
nos atrapalha, nos deixando ansiosos por novidades, estressados.
Os estudos sobre a neurologia do mundo virtual ainda são muito recentes: as redes sociais
tiveram o seu boom há dez anos, com o surgimento da chamada web 2.0, que marcou o início dessa
era de relações sociais virtuais. Dez anos, para estudos neurológicos, é muito pouco
tempo. Pouco tempo também pras pessoas entenderem
o potencial de uma plataforma de comunicação dessa importância!
Muitas pessoas usam as Redes Sociais como uma extensão da sua vida pessoal. O problema
é que ela não é pessoal, ela é pública. Os dados colocados na rede automaticamente
se tornam visíveis para outras pessoas, e suscetíveis de análise, julgamento e apropriação,
o que possibilita que qualquer um possa compartilhar, comentar ou modificar essas informações.
Nem todos sabem lidar com esse lado super-hiper-democrático da internet. Muitos não medem a consequência
de um post, um tweet ou uma foto.