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CHARADA
Olá!
Não me diga que não sabia que estava carregado.
Sylvie!
Não pode fazer algo construtivo, como começar uma avalanche ou algo assim?
Vá brincar, meu querido.
Quando começa a comer assim, está com algum problema.
Sylvie, vou pedir o divórcio.
- O que? De Charles? - É o único marido que tenho.
Eu tentei, fiz a minha parte realmente eu tentei, mas...
Mas o que?
Não posso explicar. Estou muito infeliz para ir em frente.
Cuidado para a sua infelicidade não a deixar gorda.
Mas não entendo. Por que pedir o divórcio?
Porque estou infeliz. E ele obviamente não me ama.
Isso não é motivo para querer o divórcio.
Com um marido rico e as roupas deste ano...
será difícil fazer novos amigos.
Admito que vim à Paris, para escapar do americano provinciano...
mas não significa que estou pronta para o francês tradicional.
Eu detesto a ideia do divórcio, Sylvie.
Mas Charles não tem sido honesto comigo.
Tudo que quero de qualquer pessoa, é a verdade, é simples.
Mas com Charles, tudo é segredo e mentiras.
Ele está escondendo algo de mim, Sylvie...
algo terrível... e isso me amedronta.
Este garoto é seu?
É dela. Onde você o achou? Roubando um banco?
Ele estava jogando bolas de neve no Barão Rothschild.
- Obrigado. - Já nos conhecemos?
- Acha que nós vamos nos conhecer? - Como eu saberia?
Porque eu já conheço muitas pessoas até que uma delas morra...
não poderia conhecer mais ninguém.
Bem, se alguém entrar na lista crítica, me avise.
- Desistente? - Perdoe-me?
Você se rende muito facilmente, não é?
Jean Louis, vamos caminhar. Nunca vi um Rothschild antes.
Bom companheiro. Sentirá falta de mim.
Obrigado.
Está bloqueando minha visão.
- Qual paisagem você prefere? - A que está bloqueando.
Minha última chance. Estou voando para Paris esta tarde.
- Qual o seu nome? - Peter Joshua.
- O meu é Regina Lampert. - É a Sra. Lampert?
- Sim. - Bom para você.
Não. Eu estou pedindo o divórcio.
- Por favor, não é da minha conta. - Não, eu realmente não o amo.
- Ao menos você é honesta. - Existe uma Sra. Joshua?
Sim, mas estamos divorciados.
Isso não era uma proposta. Sou um pouco curiosa.
Seu marido está com você?
Não, o Charles nunca está comigo. Como o chamam? Pete?
Sr. Joshua.
- Gostei de falar com você. - Agora você está bravo.
Não, eu tenho muita bagagem para arrumar.
Também estou voltando para Paris.
Não foi Shakespeare que disse, que quando estranhos...
se encontram longe de suas terras...
eles devem conversar bastante, pois não vão se ver de novo?
- Shakespeare nunca disse isso. - Como você sabe?
É terrível. Você acabou de inventar isto.
Bem, soa legal. Você vai me ligar?
- Você está na lista? - Pode tentar.
Há só um Charles Lampert?
Bem, eu assim espero.
Até logo Sylvie, e obrigado.
Quando sair seu divórcio, você voltará para a América?
- Você não quer que eu fique? - Claro, mas se você voltar...
escreva-me uma carta.
Você quer os selos. Eu vou te enviar alguns, certo?
- Certo. - Certo, até logo.
Obrigado.
Honorine?
Honorine!
- Senhora Charles Lampert? - Sim.
Sou lnspetor Edouard Grandpierre da policia judiciária.
Pode fazer a gentileza de vir comigo, por favor?
Reconhece, senhora?
Tem certeza?
Você o amava?
Estou com frio.
Descobrimos o corpo de seu marido, no leito...
da linha férrea do Paris-Bordeaux.
Ele estava vestindo os pijamas dele.
Sabe algum motivo para ele querer deixar a França?
Partir? Não.
Seu marido tinha uma passagem para Maranguape.
E partiria para a Venezuela esta manhã, às 7:00.
Estou muito confusa.
- Seu marido era americano? - Suíço.
Suíço. Qual a profissão dele?
- Ele não tinha. - Ele era um homem rico?
Suponho que sim. Eu não sei.
- O que diria sobre o dinheiro dele? - Não sei nada.
Onde ele guardava o dinheiro?
Eu não sei.
Além de você, quem é o parente mais próximo dele?
Eu não sei.
Isso é absurdo, senhora! Totalmente absurdo.
Eu sei. Sinto muito.
- Você está bem? - Por que não estaria.
- Traga as coisas de Lampert. - Sim senhor.
Na última quarta-feira seu marido vendeu o conteúdo do...
apartamento ao leilão público. Tudo.
A galeria lhe pagou 1 .250.000 francos. Em dólares...
um quarto de milhão.
As autoridades de Bordeaux procuraram as coisas dele no trem.
Procuraram completamente.
Eles não acharam os $250.000.
Estas coisas, são tudo que foi achado na cabina do trem.
Não havia outra bagagem. Seu marido deve ter saído...
com muita pressa.
Uma carteira que contém 4.000 francos.
Uma agenda. A última anotação dele foi feita ontem...
quinta-feira, 5:00 da tarde. No Champs Elyseés.
- Por que lá? - Eu não sei.
- Talvez tenha conhecido alguém. - Obviamente.
Uma passagem para a América do Sul.
Uma carta selada, aberta, e dirigida a você.
Posso ver, por favor?
Querida Regina, espero que esteja desfrutando seu feriado.
Os montes podem ser adoráveis nesta época de ano.
Os dias passam muito lentamente, e espero vê-la logo.
Sempre seu, Charles.
PS: Seu dentista ligou. Sua hora foi adiada.
Não diz muito?
Tivemos a liberdade de chamar seu dentista.
Pensamos que podíamos descobrir algo.
- E descobriram? - Sim.
Sua hora foi adiada.
Uma chave do apartamento.
Um pente.
Uma caneta tinteiro.
Uma escova de dente.
Uma lata de talco. lsso é tudo.
Se assinar aqui, pode levar as coisas com você.
É tudo? Posso ir agora?
Mais uma pergunta.
Este passaporte é do seu marido?
Sim.
E este?
Eu não entendo.
E este?
E este?
Telefonei, mas ninguém respondeu.
- Oi. - Oi.
Vim dizer que sinto muito, e ver se há algo que possa fazer.
Como descobriu?
Está nos jornais da tarde.
- Eu sinto muito. - Obrigado.
Toquei a campainha mas não está tocando.
Eu sei. Não tem eletricidade.
Bem, onde foi tudo?
Charles vendeu para o leilão. Isto é tudo que sobrou.
Amava este quarto, mas Charles nunca reparou nisto...
Eu prefiro deste modo.
O que pretende fazer?
Voltar para o meu trabalho anterior, E.U.R.E.S.C.O., eu suponho.
- Fazendo o que? - Tradutor simultâneo...
Como Sylvie.
Ela é inglês para francês, e eu sou francês para inglês.
Era o que fazia antes de me casar com Charles.
A polícia provavelmente pensa que o matei.
"Divórcio imediato", você quer dizer?
Algo assim.
É terrível terminar isto deste modo, entretanto...
lançado fora de um trem como um saco do correio.
- Bem, venha. Não pode ficar aqui. - Não sei para onde ir.
Nós acharemos um hotel.
Nada muito caro.
Já não sou mais da sociedade, você sabe.
Algo limpo, modesto e próximo da E.U.R.E.S.C.O...
assim você poderá pegar um táxi quando chover.
- Certo? - Certo.
Não há muitos presentes, não?
Charles não tinha amigos?
Não me pergunte. Sou só a viúva.
Se tivesse morrido na cama, nós, nem mesmo o teríamos.
Pelo menos ele sabe como se comportar em funerais.
Tem alguma ideia de quem fez isto?
Até dois dias atrás, a única coisa que eu realmente sabia...
era o nome dele, Charles.
Agora parece que nem mesmo isso eu sei.
Ele deve conhecer o Charles muito bem.
- Como você pode saber? - É alérgico a ele.
Saúde.
- Você o conhece? - Nunca o vi antes.
Adeus, Charlie.
Sra. Lampert, madame...
Sra. Lampert, madame.
Charlie não tinha que ter feito deste modo.
Não senhor.
O que vem agora?
Me perdoe, senhora.
- Obrigado. - Perdão. Perdão.
Perdão. Perdão.
- De quem é? - Da Embaixada Americana.
Por favor, compareça amanhã a minha sala, as 12:30
Estou ansioso para discutir o caso da recente morte...
de seu marido. Cordialmente, B. Bartholomew.
Embaixada Americana
Eu blefei sobre o velho da panela, com um par de diabos.
O que o está deprimindo sobre isso?
Bem, Se eu posso fazer isto, o que os russos fariam a ele?
Olá?
Olá?
Está aqui, Senhorita Tompkins?
Senhorita Tompkins não está aqui.
Sinto muito. Minha secretária deve ter ido almoçar.
- Você é... - Sra. Charles Lampert.
Sim. Por favor, entre Sra. Lampert.
Com licença para um momento. Sra. Lampert.
Vestígios do jantar.
Limpeza a seco, essas coisas funcionam.
Eu poderia ter me casado, feito um excelente casamento...
para isso precisava de um teto, também. E nos E.U.A...
mora-se em prédios, e é aí que o ouro acaba.
Sr. Bartholomew, tem certeza que sabe quem sou eu?
Você é a viúva de Charles Lampert.
Eu sinto muito.
Na última vez que limpei uma gravata, a mancha voltou.
Voila, como dizem eles.
Sente-se Sra. Lampert?
Tenho alguns lanches.
Eu tenho carneiro, frango carneiro e frango.
Não, obrigado.
Sra. Lampert, você sabe o que é C.l.A.?
Suponho que é uma linha aérea?
Central de lnteligência Americana. C.l.A.
Você quer dizer os espiões e tudo isso?
- Nós os chamamos de agentes. - Nós? Você quer dizer...
Alguém tem que fazer isto, Sra. Lampert.
Pensei que pessoas como você, não admitiam...
Não sou agente. Sou administrador, um jóquei de escrivaninha...
tentando organizar uma agência com homens deslocados...
para se divertirem.
Trata-se de uma rede de espiões...
- Agentes. - Sim.
Tudo que precisa é um livro de código, uma pílula...
de cianeto, e está no negócio.
O que tudo isso tem a ver comigo, Sr. Bartholomew?
Seu marido era procurado pelo Governo dos Estados Unidos.
Possa ter um sanduíche, por favor?
- Frango ou carneiro? - Frango.
Serei mais específico, seu marido...
era procurado por esta agência.
- Então é isto. - Sim.
Nós, claro que conhecemos seu nome verdadeiro...
Voss. Charles Voss.
Certo, Sra. Voss.
Gostaria que olhasse estas fotografias, por favor.
E fale se você os reconhecer...
A propósito já viu estes aqui?
O Scott, Cathy e Ham Jr.
- Muito graciosos. - Não são?
- Certo, Sra. Voss. - Por favor, não me chame assim.
Lampert é o nome na licença de casamento.
Eu sinto muito.
Sra. Lampert, olhe e diga-me se reconhece alguém?
São pequenas. Use a lupa.
- É o Charles. - Muito bem.
Parece tão jovem. Quando foi tirada?
1944. A próxima, por favor.
Esteve no velório ontem.
Um homem alto de terno.
O nome Tex Penthollow significa alguma coisa para você?
Não.
- Você gosta de vinho? - Não, obrigado.
A próxima, por favor.
Esteve lá. Com menos cabelo, mas é o mesmo.
Você o conhece, Sra. Lampert? Leopold W. Gideon?
- Não. - O último, por favor.
Um rosto que você não esqueçe.
- Ele esteve lá também. - Herman ***.
Você nunca o viu antes?
Não, pelo amor de Deus.
Sra. Lampert, temo que você corra grande perigo.
Por que eu deveria estar correndo algum perigo?
Você é a esposa de Charles Voss.
Agora que está morto, você é a única pista deles.
Sr. Bartholomew, se está tentando me amedrontar...
está fazendo um trabalho de primeira.
Por favor faça o que lhe peço. É sua única chance.
Certo. Mas não sei o que você deseja. Não me falou.
Eu não disse?
Bem, é o dinheiro, Sra. Lampert, o dinheiro.
Os $250.000 que Charles Voss recebeu do leilão.
Esses três querem isto também. Eles são maus.
Mas o dinheiro é do Charles, não deles.
Sra. Lampert, eu amaria vê-la convencendo-os disso.
- Não mais. - Mas então de quem é?
Nosso.
Charles Voss roubou $250.000 do Governo dos Estados Unidos.
- Sinto, mas queremos de volta. - Mas eu não os tenho.
Isso é impossível, Sra. Lampert.
Você é a única que pode ter.
Sr. Bartholomew, se tivesse um quarto de milhão...
de dólares, me acredite, eu saberia disto.
Não obstante, Sra. Lampert, você tem.
Quer dizer que em algum lugar, está todo esse dinheiro vivo?
Ou um cheque, certificado de depósito, seguro...
mala de viagem.
Você procurará, Sra. Lampert. Estou certo que achará.
Procure isto tão rápido, quanto você poder.
Você não tem muito tempo.
Se esses três homens souberem que você tem o dinheiro...
vão mostrar o que são capazes de fazer.
Não estará segura até o dinheiro chegar em nossas mãos.
Está claro?
Aqui esta onde você poderá me chamar, dia ou noite.
É a linha directa do meu escritório...
e do meu apartamento.
E por favor não conte a ninguém que veio nos ver.
Poderia ser fatal para eles e para você.
Como disse. Sra. Lampert, temo que esteja em grande perigo.
Eu lamento muito ter que dizer isto, mas...
por favor, lembre-se do que fizeram ao seu marido.
- Oi. - Oi, Peter.
Não me pediu para encontrá-la do outro lado?
Sinto muito. Ouvi as crianças sorrindo.
- Você entende francês? - Nem uma palavra.
Ainda tenho dificuldade com o inglês.
O homem e a mulher são casados.
Posso ver isso. Estão batendo um no outro.
- Quem é o do chapéu? - É o policial.
Ele quer prender Judy por ter matado Ponche.
- O que ela disse agora? - Que ela é inocente.
Ela não fez isto.
- Ela fez isso, certo. - Eu acredito nela.
- E quem é esse? - O Ponche, é claro.
O ponche, claro, pensei que estava morto.
Ele estava fingindo, para lhe dar uma lição.
Só que ele está morto, Peter. Eu vi, não estava fingindo.
Alguém o jogou de um trem.
Charles estava envolvido com algo terrível. O que vou fazer?
Gostaria de poder ajudá-la.
Não parece algo que uma jovem possa...
cuidar sozinha.
Que tal permitir que eu a acompanhe e anime-a?
Começando hoje à noite?
Boa noite, senhoras e senhores...
senhoras e senhores.
E vocês sabem muito bem que aqui neste clube...
a atração... são vocês!
Agora, aproximem-se. Venham cá senhoras e senhores...
venham aqui, para cima, senhoras e senhores...
- O que vai acontecer? - Diversões, brincadeiras.
- Seremos o espectáculo. Venha. - Você e eu?
Todo o mundo.
Venham, venham, senhoras e senhores.
Bem escutem.
Escutem-me. Então, teremos duas equipes.
Cada equipe terá uma laranja.
Uma laranja, apenas uma.
E agora, uma no seu queixo, e outra no seu...
ponha a laranja deste jeito.
Você pega a laranja como quiser...
Você passa a laranja para a pessoa atrás de você...
mas sem utilizar as mãos.
Vocês estão prontos?
Um, dois, três...
- Sra. Lampert? - Quem é você?
- Charles não lhe contou? - Contou o que?
Não pertence a você. Sabe disso, não sabe?
- Não sei de nada. - Sra. Lampert!
Qualquer dia destes, pode amanhecer morta, Sra.
- Deixe-me em paz! - Morta, Sra. Lampert!
- Como Charles, Sra. Lampert. - Pare com isto!
- Qual é o problema? - Ele pisou em meu pé.
- Perdoe-me. - Espere-me. Não demoro.
Não foi intencional.
Sr. Bartholomew, aqui é Regina Lampert.
Há pouco vi um daqueles homens... Sr. Bartholomew, pode me ouvir?
Sr. Bartholomew, aqui é Regina Lampert. Eu acabo...
- Pegou. - O que quer?
- Deve estar brincando. - Não, não estou.
Ora, Sra. Lampert.
Você sabe o que é, sabe que terá que dar para mim também.
Porque você sabe que não quero ser enganado.
Claro que não quero.
- Pare, por favor! - Agora, não faça muito barulho...
Sra. Lampert.
Isso pode fazer um buraco bem grande sabia.
Pertence a mim Sra. Lampert, então terá que me entregar...
ou sua vida não valerá o papel impresso nele.
Você entende o que estou dizendo a você?
Pare! Por favor, pare!
Vá para casa e reflita sobre isto cuidadosamente?
Você é absolutamente insano!
O que está acontecendo?
O que está fazendo aqui?
Estou tendo um ataque de nervos.
Agora espere. O que aconteceu lá?
Não estou segura se devo lhe falar ou não.
- O que significa isso? - Ele disse que se eu contar...
poderia ser fatal para eles como para mim.
- Quem disse? - É o que não devo dizer.
- Agora pare de tolice. - Pare de me pressionar.
- Todo mundo está me pressionando. - Não estou lhe pressionando.
Sim, você está. Você disse que era tolice.
Ser assassinado a sangue frio, não é nenhuma tolice.
Por que não experimenta, algum dia?
Se importa em me acompanhar até a porta?
Claro que não.
É muito bom fazer amigos.
Disse esta tarde que seu marido estava envolvido em algo.
- Como você raspa aí? - O que foi?
- O que é o que? - Em que seu marido estava envolvido.
Olhe, eu sei que está achando que é minha imaginação...
mas será que não pode sentir por um momento, que sou uma mulher?
Eu poderia ser preso por transportar suas ideias...
para o primeiro andar.
- Aqui está você? - Onde?
Na rua onde você vive.
Não vai estacionar no parque?
Eu preciso ir embora? Venha, criança. Fora.
- Não quer entrar por um minuto? - Não, não quero.
Eu não mordo, você sabe, a menos que alguém peça.
- Como você gostaria de uma surra? - Gostaria de um soco no nariz?
- Pare de me tratar como criança. - Pare de se agir como uma.
Se quiser me contar o que a está aborrecendo, óptimo.
Se não, estou cansado, está tarde, e quero ir para cama.
Você sabe o que está errado com você?
Não. O que?
Nada.
- Onde está, senhora? - Eu não sei.
Eu quero isto.
Você dá isto para mim.
É meu.
Peter! Peter!
- Alguém está tentado me matar! - O que?
Peter?
Peter?
Peter, você está bem?
Peter. Você está ferido?
Só o meu orgulho.
Como você está?
- Assustada. - Você ficará bem.
- Para onde ele foi? - Saiu pela janela, acho.
Tranque a porta, e não deixe ninguém entrar, a não ser eu...
- e feche as janelas depois que sair. - Seja cuidadoso.
Você tirou as palavras de minha boca.
Alistair!
- O que é agora, Pamela? - Aconteceu novamente!)
Outro homem estranho olhou na janela e foi embora.
Azar, Pamela.
- Isto foi uma idiotice, Herman. - Oh, homem. Loucura.
Se nos deixasse saber que você ia para o quarto dela...
nós poderíamos ter feito algo para mantê-lo ocupado.
Precisa parar de agir por si próprio.
O que você esperou que ela fizesse?
Correr e tremer por causa da sua mão?
Movimento tolo, Herman.
Sim, foi um movimento tolo, Herman. O que está acontecendo com você?
- Você quer um pouco mais? - Isso não importa.
Você pegou o dinheiro?
Como posso com o três irmãos Marx respirando no minha nuca?
Pensei que tínhamos um acordo.
Agora, a garota confia em mim.
Se ela pegou o dinheiro, vou descobrir. Mas deixem-me em paz.
Nós nos arriscamos. O dinheiro pertence a nós, não a ele.
Não seja nojento, Herman.
Um terço de nada, não é nada. Pense nisso.
E decida-se. Ela está me esperando.
Não vejo nada que outras 24 horas possam atrapalhar.
Afinal de contas, tantos anos.
Então ele é problema de vocês.
Não meu.
Qual de vocês pegou o quarto ao lado dela?
- Fui eu. Por que? - Pegue outro. Vou usar este.
Se você achar o dinheiro...
não vai esquecer de contar aos seus amigos, não é?
- Não se preocupe. - Não estou preocupado.
Vê este pequeno companheiro?
Ele se preocupa...
e ele é muito pior do que eu.
- Quem é? - Sou eu, Peter.
Havia algum rastro dele.
Por que não confia em mim e conta o está acontecendo?
Há três homens. Ele é um deles.
Eles pensam que tenho um quarto de um milhão...
de dólares, que pertence a eles.
- Vá em frente. - Isso é tudo.
- Não, não é. Onde está o dinheiro? - Eu não sei!
Eles mataram o Charles para pegar isto, mas ele não devia...
estar com isto no trem.
- Eles pensam que está com você. - Mas não está.
Olhei em todos lugares, e se não achar, eles vão me matar.
Não, eles não vão. Eu não vou deixar.
Peter, ajude-me. Você é o único que posso confiar.
Eu a ajudarei.
Falei que ajudaria, e ajudarei. Venha.
Tenho tanta fome que poderia desfalecer.
Estou molhando seu terno.
Tudo bem. É a prova d'água.
Enxugue seus olhos.
Prometa que nunca mentirá para mim, como Charles fez.
Por que as pessoas têm que contar mentiras?
Normalmente porque elas querem algo. Elas têm medo...
que a verdade não fique a seu favor.
Você conta mentiras?
Alô?
Sra. Lampert, sou o homem que estava em seu quarto.
- O que quer você? - Quem é?
É o homem que você brigou.
Dyle está com você?
Quem?
Com quem eu lutei, senhora. Dyle. Esse é o nome dele.
O que há de errado? Ele ainda está aí?
- Sim, isso é certo. - O que ele está dizendo?
Não confie nele. Não lhe conte nada.
Está atrás do dinheiro.
O que ele queria?
Ele...
Ele disse que se eu não der o dinheiro, ele me matará.
Não leve a serio.
Ainda há pouco estava tentando amedrontá-la.
- Acredito no que ele disse. - Não, não. São só palavras.
Palavras podem doer.
Eu sei. Tente dormir um pouco. Se sentirá melhor.
Não preocupe. Peguei o quarto ao lado do seu.
Assim você estará bem.
Se precisar de alguma coisa, bata na parede.
Melhor fechar a porta depois que eu sair.
Boa noite.
Estou tranqüila, Sr. Bartholomew.
O que estou tentando dizer, é que há outra pessoa.
O que?
Alguém que não estava nas fotografias hoje.
Diz que o nome dele é Peter Joshua, mas não é. É Dyle.
Ainda está aí, Sr. Bartholomew?
Sim, sim, Sra. Lampert.
Eu não sei quem é este Sr. Dyle...
mas é possível nós estarmos errados sobre quem matou seu marido.
Você quer dizer... ele poderia ter?
Sr. Bartholomew, estou pegando o próximo avião.
Não vou me sentar perto de alguém que...
quer me matar.
Agora, tenha calma, Sra. Lampert. Tenha calma.
Onde está agora? Encontre-me no mercado?
- Em Lion? - Sim. St. oposto Eustace.
- Estarei lá em 15 minutos. - Tudo bem, estarei lá.
Anda, toma para você. Não importa, vá!
Siga aquele táxi.
- Você foi seguida? - Sim, por Dyle. Mas despistei.
Estou achando que as mulheres são os melhores espiões.
Agentes.
- Ele tem uma arma, Sr. Bartholomew. - Não.
- Mas eu vi. - Não, ele não é Carson Dyle.
Carson?
Há só um Dyle ligado a este caso, Sra. Lampert.
Carson Dyle.
Você quer dizer que ele está fora do caso?
É o bastante para o fazer um vegetariano, não é?
Por sorte não estou suspensa como um desses aí.
Por que não me informou sobre Dyle?
Não vi nenhum motivo. Dyle's está morto.
Sr. Bartholomew, o que é tudo isso?
Em 1944, cinco membros do O.S.S. unidade de espionagem militar...
foi ordenado para ir atrás das Linhas alemãs...
com a finalidade de entregar $250.000 em ouro...
para os franceses debaixo da terra.
Os cinco homens eram seu marido Charles...
os três homens do seu funeral ontem...
e Carson Dyle!
Mas em vez de entregar o ouro, eles o roubaram.
- Como? Enterrando-o, e...
informando que os alemães tinham capturado.
Tudo que tinham que fazer, era vir depois da guerra...
desenterrar e dividir entre os cinco.
Um quarto de milhão de dólares sem nenhuma pergunta.
Posso fumar um cigarro, por favor?
Eu não entendo essas coisas.
Parece uma dissimulação.
E quando foram até onde o ouro estava enterrado.
Antes de saírem foram emboscados por uma patrulha alemã.
Uma metralhadora separou *** da mão direita dele...
e pegou Carson Dyle em cheio no estômago.
O que estava errado com aquele?
Nada, eu acho. O que aconteceu então?
Tem ideia do quanto estas coisas valem aqui?
Por favor prossiga, Sr. Bartholomew. O que aconteceu então?
Carson Dyle foi morto, mas *** podia viajar. Assim...
- De quem é a sopa? - A sopa é minha.
Onde eu estava?
- Carson Dyle estava morto. - Sim.
Os outros voltaram à base, e esperaram a guerra terminar...
só Charles não pôde esperar, como os outros.
Ele pegou o ouro, levou tudo para ele, e desapareceu.
É Gideon, Tex e *** levaram muito tempo para o localizar
Se roubaram todo aquele dinheiro, por que você não os prende?
Nós sabemos o que aconteceu aos pedaços...
precisamos juntar partes do passado...
mas ainda não temos nenhuma prova.
E o que pode fazer na C.l.O.?
C.l.A., Sra. Lampert.
Agora que a guerra acabou.
O dinheiro é nosso e o queremos de volta.
Sinto muito, Sr. Bartholomew, mas nada do que disse...
me fez mudar de ideia.
Estou deixando Paris hoje à noite.
Não é aconselhável, Sra. Lampert.
Melhor considerar o que aconteceu a seu marido quando tentou partir.
Esses homens irão muito longe, não importa onde você vá.
Mesmo que fique mudando de hotéis.
Agora, por favor, colabore Sra. Lampert.
Seu governo está contando com você.
Bem, já que vou morrer, posso morrer por meu país.
Este é o espírito. Eis o que quero que faça.
Estamos ansiosos para saber quem é o homem chamado Dyle.
Quero que você descubra.
Por que eu?
Você está numa posição ideal. Ele confia em você.
E você disse que as mulheres são os melhores espiões.
Agentes.
Oh, perdão.
- Fraulein. Fraulein! - Por que está me seguindo?
Não é educado. Pare!
Como você está? Agradável vê-lo. Quando você chegou?
É uma cidade adorável. Tendo um tempo bom?
Tantas coisas para ver.
Fraulein! Fraulein!
Se você não parar chamarei a polícia!
Taxi!
- Dyle, por favor. D.Y.L.E. - Sim, Sr. Dyle. Lembro-me.
- Sinto muito, Sr. Dyle. Nada hoje. - Obrigado.
Sr. Dyle, por favor. Atenda ao telefone.
Sr. Dyle. Cabina quatro.
Sr. Dyle. Cabina quatro, por favor.
- Sim? - Bom dia, Sr. Dyle.
- Reggie? - É o único nome que tenho.
E você?
Não sou Gavin Marshall. O que você quer saber?
Por que mentiu para mim!
Eu tive que fazer. E não sabe ainda de tudo.
- Quero saber quem é você. - Sabe meu nome. É Dyle.
- Carson Dyle está morto. - Sim, está. Era meu irmão.
Seu irmão?
O exército pensa que ele foi morto em ação pelos alemães...
mas acho que eles fizeram isto... Tex, Gideon, *** e seu marido...
porque meu irmão não iria com eles roubar o ouro.
Acho que ele ameaçou os entregar, e eles o mataram.
Estou tentando provar isto. Eles pensam que estou...
trabalhando com eles, mas não estou.
Estou do seu lado. Acredite nisso.
Como posso? Você mentiu para mim do jeito que Charles fez.
Depois de prometer que não ia.
Oh, eu quero acreditar em você, Peter...
Posso chamá-lo assim, não posso?
Levarei um tempo para acostumar com seu novo nome.
Qual é?
Alo? Alo?
Se tentar alguma coisa, mato você, Dyle.
Você destruirá sua capa de chuva.
Pegue o próximo, por favor.
Chegamos. Cuidado para não bater a cabeça.
Certo, entre lá.
Certo, vire-se.
Agora, sente-se.
- Agora o que? - Esperar. E calados.
Sinto muito sobre isso.
Certo. Lá pra cima.
- Eu bato ou algo assim? - Não. abra...
e continue em frente.
A vista deve ser melhor daqui.
Muito bonito. E agora?
Eu temia isso.
Dei-lhe uma chance, Dyle, maior do que a que me deu.
Onde está o dinheiro?
Você me arrastou aqui para cima? Para me perguntar isso?
- Ela está com ele. - Eu digo que ambos estão.
Mais uma vez, Dyle. Onde está?
Supondo que eu o tenha... mas não o tenho...
realmente acha que o entregaria para você?
Um passo atrás.
Atrás onde?
Esta é a ideia.
Agora, só um minuto. Fique calmo.
- Herman? - O que?
- O que está fazendo? - O que você acha?
Pode tentar entrar pelo vizinho na lateral...
no lado do edifício.
Sr, da próxima vez, por favor, use o buraco da fechadura.
- É você? - Sim.
- Você vai abrir? - Certo. Espere um minuto.
Não sabe que é indelicado deixar alguém esperando ao telefone?
O que aconteceu?
Conheci um homem com unhas afiadas.
***?
Deixei-o pendurado no prédio do American Express.
Entre. Essas coisas estão me deixando louca.
Com o tempo você se acostuma com isso.
Sente-se.
Espere um minuto.
- O que é isso? - Medicamentos.
Saiba que vai doer muito mais em mim, do que em você.
Apostarei nisto... Oh! Consegue ver a costela?
- Não. - Oh. Isto é estranho.
Escute, eu acho que... vai continuar.
Fique quieto. Não é tão ruim.
Não é grave, não poderá mentir de costas durante alguns dias.
Entretanto, você poderá mentir em qualquer posição, não, pode?
Dói?
- O que? - Dói?
Você está brincando?
Você tem uma bala para eu morder, como fazem nos filmes?
Você é realmente lrmão de Carson Dyle's?
Gostaria de ver meu passaporte?
Passaporte? Que tipo de prova isso é?
Bem, gostaria de ver onde fui tatuado?
Sim.
Certo, vou mandar fazer uma.
Poderia pelo menos me contar qual seu primeiro nome hoje.
Alexander.
Certo, Alexander.
- Está feito. - Bom.
É um novo homem.
Sinto muito por não ter lhe contado a verdade...
mas tinha que descobrir certa coisas.
Há uma Sra. Dyle?
Sim, mas estamos divorciados.
Pensei que isso era do Peter Joshua.
Acho muito difícil viver do jeito dele.
Alex, como posso saber se você mente ou não?
- Não pode. - Deve haver algum modo.
Há uma velha lenda sobre duas tribos indígenas.
Os pés brancos sempre contam a verdade, e...
os pés pretos sempre mentem.
Um dia você vai até um índio, e diz...
"Ei, índio, o que você é, um verdadeiro pé branco...
ou um pé preto mentiroso?"
Ele diz, "Sou um pé branco verdadeiro." Quem ele é?
Por que você não olha para os pés dele?
Porque ele está usando mocassim.
Então, ele é um verdadeiro pés brancos.
Por que ele não pode ser um pé preto mentiroso?
- E qual você é? - Um verdadeiro pé branco.
Venha cá.
- Sente-se. - Por que? Vai olhar meus pés?
Sim.
Ei, espere Reggie, ouça-me.
Aqui vem, o papai falando.
- Já esqueceu que sou uma viúva. - Como Julieta, aos 15 anos.
- Mas não estou com 15. - Bem, este é o seu problema...
- está muito velha para mim. - Não pode levar a sério?
Você disse uma palavra terrível.
- O que disse? - Sério.
Quando um homem chega a minha idade, esta é a...
última palavra que ele quer ouvir.
Não quero ser sério, e também não quero que você seja.
Você tentou ser frívolo o dia todo. O que acha disso?
Reggie, pare com isso.
Certo.
- O que está fazendo? - Parando isso.
- Quem mandou parar isso? - Você.
Eu ainda não reclamei.
- Agora pare. - Alex, acho que o amo.
- O telefone está tocando. - Não importa.
Seja quem for, não vou atender, vai desistir.
É bom atender. Pegue.
Alô.
Sinto muito... Eu estava...
provando uma coisa.
Se você respeita a vida humana, venha para o quarto 46...
deste mesmo hotel, aqui em cima.
Dê-me uma razão para isto.
Um pequenino de seis ou sete...
que a chama de tia Reggie...
e que não tem culpa de nada.
Eles pegaram Jean Louis.
Estou indo aí.
Pegue esta criança, minhas pernas adormecem com ele no colo.
Suba aí, garoto.
Você é realmente um vaqueiro?
Claro que sou garoto.
E onde está a sua arma?
Guarde esta coisa!
Jean Louis.
Como vai, Sra. Lampert.
Quem o convidou?
Bem, Herman, vejo você teve uma aterrissagem feliz.
Tenho que chamar Sylvie imediatamente.
Ela deve estar amedrontada, Sra. Lampert.
Mas é a mãe dele.
Ela não será mãe de ninguém, a menos que você...
responda algumas perguntas.
- Isto não é um jogo, Sra. Lampert. - Queremos o dinheiro agora.
Por que não fica calado, está assustando a criança.
Ele não tem o dinheiro, e nem a Sra. Lampert.
Então quem tem?
Não sei, Herman. Talvez você o tenha.
Eu?
Ou você.
Ou ele.
Esta é a coisa mais ridícula que já...
- escutei deste homem. - Este sujeito é maluco.
Ouçam. Suponha que um de vocês achou Charles aqui em Paris.
Pode mesmo tê-lo encontrado por acaso...
o seguiu, e quando ele tentou fugir novamente, jogou-o do trem...
pela janela, sem contar para os outro dois...
levando todo o dinheiro para você.
Se um de nós fizesse isto, teria avisado...
para os outros, para não chamar atenção.
Mas ele fez escondido? Se partisse, chamaria atenção para ele.
Quem fez isto está fingindo procurar o dinheiro...
esperando que o resto de nós desista e vá para casa.
Está tentando nos confundir. Ele pegou a grana.
Por que não procuramos nos seus quartos?
Tudo bem prá nós.
Por que perdemos tempo? Vamos.
- E nós, procuramos nos seus. - Não no meu quarto!
Bem, Herman. Tem algo para esconder?
Então, nenhuma objeção.
Certo, eis minha chave.
- Eu pego esta. - Meu quarto está aberto.
Todo mundo. Dê aqui.
Agora, sintam-se em casa.
Bem, vamos trabalhar.
Venha, Jean Louis. Venha. Isso mesmo.
- Quem fez objeção? - ***. Ele contestou.
Certo, olharei o de Tex, fique aqui e descanse.
Fique com Jean Louis e tranque a porta por dentro.
Venha, Jean Louis. Temos uma caça ao tesouro.
Tex?
Aqui estão os materiais de Charles.
Assim parece.
- Devíamos chamar Herman? - Para que?
Se não está aqui, está no banheiro?
E se é?
Por que aborrecê-lo?
Não falta nada aqui?
Não, está tudo aqui. A polícia gentilmente cedeu a lista.
Não há nada aqui, que possa valer um quarto de um milhão de dólares.
A menos que estejamos cegos.
Vivo dizendo. Eu roubei muito dinheiro...
mas até agora não vi um centavo dele.
Você acha que talvez estejamos olhando para o lado errado?
O que significa isso?
Suponha que um de nós tenha a grana. Como ele disse.
Seria extremamente desagradável, somos veteranos...
da mesma guerra.
Você sabe que lhe diria se tivesse pego.
Naturalmente. Eu também lhe diria, se o tivesse.
Naturalmente.
E isso também vale para Herman.
- Naturalmente. - Naturalmente.
Ele está bem, Sylvie. Sinceramente.
Vou levá-lo o mais rápido que puder. Certo, adeus.
Agora, se tivesse um tesouro, onde o esconderia?
Enterraria no jardim.
Mas estes homens não tem um jardim.
- Nem eu. - Você não tem?
Bem, se tivesse que esconder isto aqui, onde o poria?
- Lá em cima. - Em cima do armário?
Sabe. Você pode ter razão.
Espero conseguir alcançar lá em cima.
Ei, há algo. E é pesado.
Eu achei! Eu achei! Eu achei!
Se eles souberem disto, ficarão loucos.
Nós ganhamos! Nós ganhamos! Nós ganhamos!
Nós ganhamos! Nós ganhamos! Nós ganhamos!
Nós achamos! Eu achei!
- Vocês encontraram? - Não.
- O que quer dizer com, não? - O garoto já disse.
Lá em cima. Está lá em cima.
Acreditem-me, não há nada lá em cima.
Ora, ora.
É a mão reserva de Herman.
- Onde ele está? - Lá em cima, no meu quarto.
Melhor deixar o menino lá fora.
Quem teria feito uma coisa desta?
Não estou muito certo.
- Ele não está no meu quarto. - Nem no meu.
A policia não vai gostar nem um pouco.
Poderíamos secá-lo e colocá-lo no seu próprio quarto.
Ele realmente não parece muito ruim.
Oh, pobre Herman.
Parece que ele e a sorte sempre estiveram separados.
Talvez agora ele encontre a outra mão em algum lugar.
O homem afogou-se na cama? Impossível.
E de pijamas... este foi o segundo erro. Isto é...
uma grande estupidez.
Parem de mentir para mim.
Este nariz me fala quando estão mentindo.
Nunca se enganou, em 23 anos.
Este nariz me fez Comissário de Polícia.
Sr. Dyle, ou Sr. Joshua... Qual é?
Dyle.
Você se registrou como Sr. Joshua.
Creio que você sabe que é contra a lei, registrar-se com...
um nome falso?
- Não, eu não sabia. - Isto é comum na América.
Nenhum de vocês tem permissão para deixar Paris...
até que este assunto esteja resolvido.
Eu os advirto, estarei observando vocês.
Nós usamos a guilhotina neste país.
Eu sempre suspeitei que a lâmina quando desce...
não causa mais que uma desprezível sensação cortante...
na parte de trás do pescoço.
É só suposição, é claro.
Espero que nenhum de vocês tenham esta sensação.
Quem você pensa que fez isto?
- Gideon? - É possível.
- Ou Tex? - É Possível.
- Não está ajudando. - Certo.
- Posso ter um desses? - O que?
Penso que Tex fez isto.
- Baunilha e chocolate misturados. - Por que pensa em Tex?
O verdadeiro suspeito é Gideon, e sempre é a pessoa...
que você não suspeita.
As mulheres sempre pensam que tudo é ilógico...
não concordo com isto?
O que há de tão ilógico nisto?
Acabou de dizer que devemos suspeitar de quem...
não é suspeito.
Se você suspeita Gideon, então deve ser Tex.
Por outro lado, se suspeita de Tex deve ser Gideon.
Acho que elas não ajudam nisto.
- Quem? - As mulheres.
Sinto não poder ajudar no caso do ***.
Devia ser desagradável viver igual a ele?
- O que, como ***? - Não. Gene Kelly.
Lembra-se quando ele dançou aqui para um americano...
em Paris, sem se preocupar com o mundo?
Sabe, isto é bom. Uma coisa.
Tudo bem.
Acho que não queria fazer. Dê-me isso.
Desculpe-me.
Alex, estou assustada.
Sim, eu sei.
Não consigo pensar em algum motivo para ele ser morto.
Talvez alguém tenha achado que quatro partes era muito.
O que o faz pensar que alguém vai ficar satisfeito com três?
Ele quer tudo. lsso significa que fará de novo.
Está certo.
Precisamos fazer algo. Quero dizer que a qualquer...
momento, podemos ser assassinados.
Você faria uma coisa assim?
O que, assassinar alguém?
Não. Ficar lá e arriscar-se para salvar a mulher que ama.
Como o corcunda de Notre Dame.
Quem pôs isso aí?
Vou trocar de roupa. Estou morrendo de fome.
Sei onde podemos comer, assim posso por outro terno.
O que você quer?
O detective de casa. Por que não tem uma garota aí?
Deus, você é uma peste.
- Posso entrar? - Não. Vou tomar um banho.
Não é melhor você fazer isto aqui?
- O que? - Eu não usaria aquela banheira.
Além disso, não quero ficar só. Estou amedrontada.
Estou atrás da porta. Qualquer coisa é só avisar.
Reggie?
Peguei-o.
Já ouviu a história do menino que chorava como um lobo?
O chuveiro é ali.
- Vamos, abra a porta. - É uma situação absurda.
Posso pensar em uma dúzia de homens que desejam...
usar meu chuveiro.
- Por que não chama um deles? - Eu o desafio.
Você é louca.
- O que está fazendo? - Tirando os sapatos.
Já viu alguém tomar banho de chuveiro com os sapatos?
Sempre canto a minha favorita quando estou no chuveiro.
- Algum pedido? - Feche a porta.
Estou com medo, não o farei senhorita. Bem...
- Feche a porta! - Por que?
Entre e veja.
Não encolhe.
Com que freqüência você faz isto?
Diariamente. O fabricante recomenda.
Eu não acredito.
Sim, é... Espere um minuto.
Leia a etiqueta. Veja as letras miúdas.
"Usando este terno durante a lavagem...
ajuda a proteger sua forma."
lmpermeável.
Espere.
Acro fibra sintética. Fibroso e resistente.
Plástico. lnoxidável. À prova de fogo.
- Você é louco. - Louco a prova d'água.
- Sim? - Sra. Lampert? Bartholomew.
Falei com Washington, Sra. Lampert.
Prossiga, Sr. Bartholomew. Estou escutando.
Contei-lhes sobre o que disse deste homem, que é...
irmão de Carson Dyle.
Perguntei-lhes o que sabiam dele, e eles me falaram.
Não vai gostar, Sra. Lampert.
Carson Dyle não tinha irmão.
- Sra. Lampert? - Não há nenhum engano?
Nenhum. Por favor tenha cuidado, Sra. Lampert.
Adeus.
Deixei meu terno escorrendo. Certo?
O que houve? Algo errado?
Provavelmente está fraca de fome.
Você só comeu cinco vezes hoje.
Colocarei meu terno e a pegarei para o jantar.
Vamos a algum lugar com muitas pessoas.
Sabe, que ainda estão húmidas.
Não falou uma palavra durante 20 minutos.
Estava pensando em Charles, *** e quem será o próximo.
Eu?
Suponho que não saiba quem é o assassino, sabe?
Não. Ainda não.
Quem ficar vivo no final é o assassino, não é?
O que está tentando dizer, que matei o Charles e ***?
O que devo fazer para satisfazê-la? Tornar-me a próxima vítima?
É um começo, de qualquer maneira.
Não posso entendê-la.
A pouco estava me perseguindo em volta do chuveiro.
No momento seguinte, está me acusando de assassinato.
Carson Dyle não tinha irmão.
Posso explicar, se você escutar.
Bem, não posso criar asas, e voar sobre as águas, posso?
- Contarei a história de minha vida. - Ficção ou não ficção?
- Por que não se cala? - Bem!
- Vai escutar? - Vá em frente.
Certo.
Quando eu era jovem, meu pai esperava que eu entrasse...
para o seu negócio.
Armações de guarda-chuva. Isso é o que ele fazia.
Um negócio sensato, eu suponho, mas não tive o senso...
para ser sensato.
Supunha que estava sendo levado para algum lugar.
Bem, me conduziu longe das armações de guarda-chuva.
Mas quando se é jovem, precisa-se de apoio.
O que você quer dizer?
Bem, num mundo altamente competitivo...
se o homem não tem profissão, não tem muita escolha...
assim comecei a procurar pessoas que tem mais dinheiro do que...
precisam, incluindo algumas coisas que perdem.
Quer dizer, você é um ladrão?
Bem, não é exactamente o termo que eu escolheria...
mas define o espírito da coisa.
Não acredito nisto.
Realmente não posso culpá-la.
Não posso acreditar que eu acredito em você.
Então adeus, Alexander Dyle, bem-vindo, Peter Joshua.
Sinto muito. O nome é Adam Canfield.
Adam Canfield?
Óptimo. Você teve três nomes nos últimos dois dias.
Nem mesmo sei com quem estou falando agora.
Bem, o homem é o mesmo, apesar do nome não ser.
Não, não é. Adam Canfield é um trapaceiro...
e quero saber por que.
É simples. Gosto do que faço. Desfruto do meu trabalho.
Poucos homens amam seu trabalho como eu.
Você pode olhar por aí.
Existe uma Sra. Canfield?
- Sim, mas estamos divorciados. - "Mas estamos divorciados."
Certo. Agora vamos jantar.
Poderia comer um cavalo.
Acho que pediu isso.
Não banque o tolo comigo, depois de me seduzir assim.
- Como eu a seduzi? - Uma sedução maravilhosa.
Sabia que eu não resistiria.
Agora descubro que só está interessado em dinheiro.
Correto.
Bem, o que queria que eu dissesse?
Uma linda garota que vale um milhão de dólares...
apaixonada por um velho?
- Não vejo assim. - É o que posso lhe dizer.
- O que? - Não foi isto o que ocorreu...
Tenho sofrido, evitando por as mãos em você?
- Deveria ver sua expressão. - O que há com ela?
É adorável.
O que houve agora?
Não tenho mais fome. Não é glorioso?
- Adam! - Tudo bem. Venha ver.
Para ela o Romeu veio
E
No final da noite
O fim de
Você não parece tão malvado nesta luz.
Por que pensa que a trouxe aqui?
Talvez você quisesse que eu visse o tipo...
de competição que tem ali.
Interessante?
Eu lhes ensinei tudo.
Eles fazem estas coisas a muito tempo?
Seguramente. Como pensa que cheguei aqui?
Eu ainda ouço isto
Eu sempre vou
- Não vai me beijar? - Não.
O doutor disse que é ruim para a minha temperatura.
Charada
Bem, quando você vem, você vem, não é?
Bem, venha.
Alo?
No salão da entrada?
Você está maluco? São 3:30 da manhã.
O que quer dizer?
Certo. Certo, irei agora. Espere um minuto.
Ei, acendam as luzes!
Ei, como se para esta coisa?
Três deles, todos de pijamas? Isto é ridículo.
O que é, alguma nova moda americana?
E o seu amigo que vive aqui, o do Texas...
ele desapareceu... no ar.
- Onde ele está? - Gostaria de saber.
Senhora?
Diga-me, Sr. Dyle. Onde estava às 3:30 da manhã?
Em meu quarto, dormindo.
- E você, Sra. Lampert? - Também estava.
No quarto do Sr. Dyle?
Não, em meu quarto.
Obviamente você estão falando a verdade...
por que inventariam uma história tão ridícula?
E se eu fosse vocês, não ficaria de pijamas.
Boa noite.
Bem, isso muda tudo. Tex tem o dinheiro.
- Volte para a cama, o acharei. - Vai procurá-lo agora?
Se a policia o achar primeiro, não vão trazer...
aquele terço de milhão para nós.
- Oh, Adam... - Para cama e tranque a porta.
- Alo? - Agora ouça-me, Dyle.
Sei quem pegou o dinheiro, e quero a minha parte.
Está cada vez pior. Vou desaparecer até que o pegue.
- Onde você está, Tex? - Ora, homem.
Minha mamãe não criou crianças estúpidas.
Direi-lhe onde estarei. Você me achará...
quando olhar por cima de seu ombro...
porque de agora em diante, estarei bem atrás de você.
Abra a porta.
Acho que estava errado sobre Tex ter o dinheiro.
Por que?
Acabou de ligar. Está zangado.
Isso significa que matar Gideon, não o levou a nada.
Assim está entre nós. Você tem o dinheiro.
Mas olhei em todos lugares. Você sabe o que tenho.
Onde está a bolsa da linha aérea?
- No guarda-roupa. - Pegue-a.
Você está obstinado.
Charles deve ter escondido, antes de Tex o matar.
Obrigado.
Todo mundo já olhou esta bolsa muito bem...
inclusive eu.
- Certo, faremos isto novamente. - Olharam nela pelo menos...
uma vez por dia.
Alguém teria visto algo.
Está aí, Reggie. Estamos olhando para ele agora mesmo.
Algo nesta cama vale um quarto de milhão de dólares.
- Mas o que? - Não sei. Não sei.
Quatro passaportes... Não.
Passagem de navio.
- Alguma coisa aí? - Nada.
Carteira.
Pente?
Uma caneta-tinteiro.
O que sabe desta chave?
Do apartamento. Que não é exactamente meu.
Bem...
Aposto que na realidade não precisa deles.
Você precisa deles.
Isto não faz sentido...
mas algo aqui vale um quarto de milhão de dólares.
- Espere um minuto? - O que?
- O talco. - O que tem ele?
Pode reconhecer heroína pelo paladar?
Heroína.
Talco com sabor de heroína.
Bem, acho que isso é um beco sem saída.
Bem, vá para cama. Você tem que trabalhar amanhã.
Não há mais nada que possamos fazer hoje à noite.
Eu o amo, Adam.
Sim, você me falou.
Não. A última vez eu disse, "Eu o amo, Alex."
Certo. Agora vai falar o britânico.
Vache de La.
Sr. Presidente, senhores delegados...
e meu distinto colega da ltália.
Nossa Majestade delegou uma grande paciência...
para o sul europeu...
- Está traduzindo? - Não, tudo bem.
Algo errado, Adam?
Nada. Acho que achei algo.
Estava bisbilhotando no quarto de Tex, e achei...
a lista da bolsa.
Vamos começar tudo novamente.
Grandpierre me fez assinar este recibo pelas coisas de Charlie.
- Não vejo como isso vai... - Não, você não está vendo...
Quando olhamos a bolsa da linha aérea, algo estava faltando...
uma agenda.
É um livro de compromissos, não é? Não estava lá.
Está certo.
Lembro-me de Grandpierre olhando para isto...
mas não havia nada que a polícia achasse importante.
Pode se lembrar de mais alguma coisa?
Ele disse algo sobre o último compromisso de Charles.
Com quem? Onde?
- Acho que não dizia onde. - Vamos Reggie, pense.
Isto pode ser o que procuramos.
Adam, o dinheiro não nos pertence.
Se nós o pegarmos, estaremos infringindo a lei.
Tolice. Nós não o roubamos.
Não há nenhuma lei contra roubar dinheiro roubado.
Claro que há!
Quando passaram numa lei tola? Agora pense, Reggie.
O que tinha naquela agenda?
Um lugar, uma esquina, algo sim.
Espere. Agora sou eu.
De, a conferência do hemisfério ocidental...
de, a conferência do hemisfério ocidental...
esperado o dia...
Não, espere! Era na última quinta-feira, 5:00.
Nos Jardins do Champs Elyseés.
É isto, Adam! No jardim!
Hoje é quinta-feira, e são quase 5:00, então venha.
Sinto muito, cavalheiros. Continuem.
Agora o que?
5:00, quinta-feira, os jardins. Tem que ser por aqui.
O compromisso de Charles era na semana passada.
Sim, eu sei, mas isto é tudo que temos.
Você não está brincando.
Dez minutos atrás eu tinha um emprego.
Agora tem outro trabalho, deixe de reclamar e vá olhando.
Eu vou deste lado. Você observa por ali.
Está desesperado. Nem mesmo sei o que procuramos.
Não acho que Tex está aqui atoa.
- Tex? Está aqui? - Olhe.
Vou ver o que vai fazer. Fique aqui.
Tenha cuidado, Adam. Ele já matou três homens.
Espere! Espere!
Táxi!
Com licença!
Certo, onde está a carta?
A carta, huh? Não vale nada.
Você sabe o que quero dizer. O envelope com os selos.
Eu o quero.
Seu simplório.
Seu grande cabeçudo, negligente, simplório e bobo.
Ambos eram muito inteligentes para nós.
- Do que você está falando? - Primeiro o marido, agora ela?
Ela lançou seus lindos olhos grandes em você...
e você caiu como um ovo de uma galinha alta.
Você quer o envelope?
Pegue. Pode levar. É todo seu.
Você matou os três por nada!
Seu simplório!
Seu Asno de cabeça dura!
Você é um zero a esquerda!
Sylvie! O que está fazendo aqui?
Estou esperando por Jean Louis.
Oh. Como ele está?
Ele ficou entusiasmado com os selos que você lhe...
deu esta manhã.
- Disse que nunca viu nenhum deles. - Fico contente.
- O que é tudo isso? - A feira de selos.
Acontece toda quinta-feira à tarde.
É onde Jean Louis comercializa os selos dele.
- Bom Deus, onde ele está? - O que aconteceu, querida?
Os selos! Eles valem uma fortuna!
- O que? - Uma fortuna! Venha!
- Não o vejo em lugar nenhum. - Vamos nos separar.
- Você olha lá. - Certo.
Jean Louis!
Jean Louis!
Jean Louis!
Jean Louis!
Jean Louis!
Reggie! Reggie!
Jean Louis, graças a Deus. Você tem os...
- O que é isto? - Um Homem me deu...
todos esses pelos três.
Um homem? Oh, não, Jean Louis. Quem? Onde?
Diga, querido. Diga.
- Para lá. - Vamos!
- Ele se foi. - Eu não o culpo.
Entre.
- Senhor Felix? - Sim.
Estava esperando. Sabia que viriam.
Olhe para eles, senhora.
Em toda sua vida, viu alguma coisa tão bonita?
Sinto muito. Não sei nada sobre selos.
Sei disso pela expressão dos seus rostos, embora...
nunca os tivesse visto.
Este sueco, de quatro shillings...
chamado. "Da Gula Fyraskillingen...
impresso em 1854.
- Qual é o valor? - O dinheiro não tem importância.
Temo que seja muito importante.
Bem, em seu dinheiro, talvez $85.000.
- Posso me sentar? - Sim.
- E o azul? - É chamado O Hewaiian Blue.
Em 1894 o dono foi assassinado por um colecionador rival...
que ficou obcecado para possuí-lo.
Qual o seu valor hoje?
Sessenta e cinco mil.
- E o último. - O último é o melhor.
A chave de uma coleção. Uma obra-prima.
O mais valioso selo do mundo.
Chamado A Gazeta Maldave.
Era impresso à mão em papel colorido...
e marcado com as rubricas do impressor.
Hoje ele vale $100.000.
Não sou ladrão, senhora.
Sabia que havia algum engano.
Você deu muitos selos em troca ao menino.
- Estão à venda agora? - Deixe-me ver.
Trezentos e cinqüenta europeus, duzentos de Aslan...
cem e setenta e cinco americanos, cem africanos...
e 12 Princesa Grace comemorativo.
Dá dez francos.
E não esqueça estes.
Obrigado.
- Sinto muito. - Oh, não.
Por alguns minutos foram meus. Isso é o bastante.
Adam? Adam?
- Alô? - Sr. Bartholomew?
Sim.
Tex está morto. Sufocado.
E Adam fez isto. Ele matou a todos.
- Você tem certeza? - Sim, tenho certeza.
Tex escreveu "Dyle", antes de morrer.
Ele é o assassino, lhe digo.
Espere um minuto, Sra. Lampert. Melhor repetir isto.
Eram os selos na carta que o Charles tinha no trem.
Estavam a vista todo o tempo, mas ninguém...
olhou para o envelope.
Sra. Lampert, escute, Não estará segura enquanto...
tiver estes selos.
Conhece o jardim do Palácio Royale?
- A colunata? - Sim, a colunata.
O mais rápido que puder chegar lá.
- Depressa Sra. Lampert. - Vou sair imediatamente.
Reggie! Os selos! Onde estão? Reggie! Espere!
Assim poderá me matar também? Tex está morto.
Ele escreveu "Dyle" no tapete.
- Não sou Dyle. Você sabe disso. - Tex não sabia disto.
Você é o assassino.
Reggie, quero estes selos!
- Palácio Royale, vá. - Estou ocupado.
- Mas é muito urgente. - Ocupado.
Senhor! A passagem!
Embaixada americana.
Embaixada americana?
Escritório do Sr. Bartholomew, por favor.
- Pode falar mais alto, por favor. - Não posso falar mais alto.
Sr. Hamilton Bartholomew.
Sinto muito. Sr. Bartholomew não está trabalhando hoje.
Mas alguém está tentando me matar.
- O que? - Me matar!
Ache-o imediatamente.
Ele está no jardim do Palácio Royale perto da colunata.
Diga-lhe que estou agachada em uma cabina telefônica...
dentro da estação do Metro.
Lampert é o meu nome.
- Alô? - Alô. Sr. Bartholomew?
- Sim. - Havia uma chamada...
agora para o, Sr.
Pareceu muito urgente. Uma Sra. Lampert.
Lampert? Eu não sei quem é a Sra. Lampert.
Ela disse para apanhá-la numa estação do Metro, e que...
alguém está tentando matá-la.
Tentando matá-la? Quem ela pensa que sou, a C.l.A.?
Certo, acho melhor chamar a polícia francesa.
Sr. Bartholomew! Sr. Bartholomew! Ajude-me!
Reggie! Pare!
Este homem é Carson Dyle.
Todos sabem que Carson Dyle está morto, Sra. Lampert.
- Ele é Carson Dyle. - Você não deve acreditar.
Traga os selos para cá. Ele está tentando enganá-la de novo.
Tex o reconheceu. Por isso ele escreveu Dyle.
Se lhe entregar os selos...
- ele a matará também. - Mrs. Lampert!
Se sou quem ele diz que sou, o que me impediria de...
a matar agora mesmo?
Porque ele teria que sair para pegá-los...
e ele não faria isto.
Sra. Lampert, ele só quer o dinheiro.
Isso é tudo que sempre querem.
- Ele é da C.l.A., eu o vi...
- na embaixada. - Eu digo, ele é Carson Dyle.
Certo, Sra. Lampert. Está certo.
Eu sou um homem morto. Olhe para mim.
Oh, eu não sei quem é quem.
Reggie, eu imploro.
Confie em mim mais uma vez.
Por que deveria?
Não acho nenhuma razão neste momento, mas precisa.
Pare Sra. Lampert, ou a matarei!
Não pegará os selos, Dyle.
Terá que sair, e não perderei a oportunidade.
Talvez, precisará de muitas balas para me matar.
Me deixaram lá com cinco nas pernas e no estômago.
Sabiam que estava vivo, mas me deixaram lá.
Passei dez meses em uma prisão alemã, sem ter...
nada que parasse a dor.
Eles me deixaram lá. Mereceram morrer.
- Não tenho nada a ver com isto. - Você tem o dinheiro agora.
Ele é meu.
Sra. Lampert. Eles sabiam que estava vivo...
mas me deixaram lá.
Por isso tive que matar todos os quatro.
Acredite-me. A matarei também. Não fará nenhuma diferença.
É inútil. O tempo está correndo.
Eu já fui muito longe. Juro, que a matarei!
Decida-se, Sra. Lampert. Agora!
Adam!
Certo.
Sei que está aí, Sra. Lampert. Saia!
Está me ouvindo? Saia!
Não queria matá-la, mas matarei.
Saia!
O jogo terminou, Sra. Lampert.
Não tem que massagear com tanta força.
- Então, faça o outro. - Oh.
Sinto muito ter pensado que você era o assassino...
mas como eu podia saber, sendo você um grande mentiroso?
É assim que agradece por ter salvo a sua pele?
Dê-me a droga do outro pé.
Na verdade: Era a minha pele, ou os selos?
Que coisa terrível para dizer. Como pode pensar isso?
Então prove-me.
Vá comigo na embaixada pela manhã para...
devolver esses selos.
- Diga que vai comigo na embaixada... - Eu ouviu, eu ouvi.
Então diga.
Reggie, escute-me. Há algo que gostaria de explicar.
Não importa. lrei sozinha.
O que a faz pensar que estão mesmo interessados...
em um quarto de milhão? Vai valer somente para...
acertar a contabilidade deles.
Agora, como um contribuinte...
Quem é contribuinte? Trapaceiros não pagam impostos.
Desculpe-me, soldado... - Marinheiro, madame.
Perdoe-me. Como faço para devolver...
dinheiro roubado do governo?
Pode tentar na Tesouraria.
Vá a sala 217, segundo andar. Sr. Cruikshank.
217. Obrigado, marinheiro.
Importa-se se não entrar com você?
A visão de todo este dinheiro sendo devolvido, pode...
me incomodar.
Sr. Cruikshank, por favor. Meu nome é Lampert.
Sim.
- Sr. Cruikshank? Uma Srta. Lamp... - Sra.
Sra. Lampert pede para vê-lo.
- Sim, senhor. Entre. - Obrigado.
Por todos os deuses...
louco...
insaciável, trapaceiro...
Trapaceiro? Pensei que ficaria feliz...
sabendo que não sou trapaceiro.
Nem mesmo pode ser honesto, sobre ser desonesto.
Por que você não disse algo?
Não nos permitem contar. Vamos...
dê-me os selos.
Espere. Como Dyle estava em um escritório deste edifício?
Quando você o conheceu?
- Quero dizer, que hora do dia? - Por volta das 13:00.
Hora do almoço. Provavelmente esteve aqui...
com antecedência.
Normalmente o escritório fica aberto, ele entrou...
para recebê-la.
Como vou saber que este é o seu escritório?
Sra. Foster, leve um memorando ao Bartholomew, diga que...
a segurança recomenda...
Bartholomew!
Recomendando que os escritórios fiquem fechados...
durante a hora do almoço.
Começando com o dele.
- Dê-me os selos. Vamos. - Qual é seu primeiro nome hoje?
- Brian. - Brian Cruikshank.
Serve para mim, espero que pare neste.
Poderia ter parado em...
- qualquer um deles? - Há uma Sra. Cruikshank?
- Sim. - Mas estamos divorciados.
Não.
Minha mãe. Ela vive em Detroit.
Vai gostar dela. Ela também vai gostar de você. Vamos...
dê-me os selos.
Não até que prove que é realmente Brian Cruikshank.
Semana que vem porei isto na licença de matrimônio.
Deixe de protelar. Quero uma identificação agora.
- Não mentiria em uma licença. - Você não pode provar.
Você está tentando para...
"Licença de matrimônio?"
Você disse "licença de matrimônio?"
Não mude o assunto. Dê-me os selos.
Oh, eu o amo, Adam, Alex, Peter, Brian, qualquer nome.
Oh, eu o amo.
Espero que tenhamos muitos filhos.
Podemos por os nomes neles.
Antes de começarmos, dê-me os selos...