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O paradigma atual que temos agora
é que todos os strokes são iguais,
e o tratamento está dirigido pelo princípio de que "o tempo é cérebro".
O paradigma novo que devemos adotar é que
os strokes são diferentes, cada stroke é diferente,
e devemos dar terapias individualizadas.
E o princípio que devemos seguir
é que a fisiologia é cérebro, não o tempo é cérebro. A fisiologia.
E temos a maneira de ver a fisiologia com a imagem.
Agora temos métodos
com os que podemos reconhecer a oclusão,
mas também métodos usando a ressonância
para reconhecer se tem colaterais ou
um infarto pequeno,
e uma anormalidade de perfusão ou penumbra grande,
ou um infarto grande.
Essa é a ressonância. Então temos esses dois métodos.
A angiografia por TC é muito precisa para a perfusão,
e logo a ressonância é muito precisa para dizer
de que tamanho é o infarto neste momento
e se tem tempo para ajudar a essa pessoa.
Há como 700.000 strokes cada ano nos Estados Unidos; isquêmicos.
Como 150.000 deles são maiores.
Os demais são menores; sairão bem.
Podemos dar tratamento, mas a grande maioria
deles estarão bem.
O problema é com estas 150.000 pessoas.
Somente a metade delas
chegarão ao hospital com tempo.
Mas essa é a metade de todo o problema.
E podemos ajudar a essas pessoas.
Então, com os instrumentos que temos agora,
poderemos curar todos os strokes? Não,
mas a metade dos strokes maiores poderão ser curados,
e isso será um impacto muito grande.