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Olhos cobertos devem ganhar uma vida
Para brilharem mais uma vez
Os quinhentos anos como dinamite
Têm nos empurrado ao inferno
Qual o salvador que dorme enquanto na cruz dele morremos
A liberdade esquecida queima
O pastor guia seus cordeiros para fora do caminho
À inveja e à arma
Olhos com ódio devem ganhar uma vida
Para brilharem mais uma vez
Porque nós nos encontramos na mesma velha bagunça
Cantando canções bêbadas de ninar
Eu assisti e encarei como os olhos da resina
Escureciam seus tons de vermelho
E a bala com essa mentira de atirador
Em suas covardes células sanguinárias
Temos que morrer em migalhas de fome desde muito tempo atrás
Através desses bares de homens de aço
Isso é uma grande ou pequena coisa pela qual lutamos
Ajoelhados e de conciências abençoadas para matar
Olhos com ódio devem ganhar uma vida
Para brilharem mais uma vez
Porque nós nos encontramos na mesma velha bagunça
Cantando canções bêbadas de ninar
Ah, mas talvez você tenha aprendido dessa forma
Ou talvez tenhamos lutado por isso
Mas um sorriso não é forçado sem lágrimas para começar
Cada beijo é um choro que nós todos perdemos
Além do que não havia mais nada para ganhar
Apesar da morte que rouba o túmulo
Porque nós nos encontramos na mesma velha bagunça
cantando canções bêbadas de ninar
Eu sentei e me enfatizei nos rostos passados
Como memórias que parecem murchar
Sem outras cores além do preto e do branco
E que, logo, ficarão todas cinzas
Mas essas sombras surgem para andar de novo
Com lições realmente aprendidas
Quando as flores nascerem em nossos corações
Uma nova paixão irá explodir
Olhos com ódio devem ganhar uma vida
Para brilharem mais uma vez
Porque nós nos encontramos na mesma velha bagunça
Cantando canções bêbadas de ninar
Porque nós nos encontramos na mesma velha bagunça
Cantando canções bêbadas de ninar...
Cantando canções bêbadas de ninar