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Bem-vindos ao GV 09.
Todas as vezes que nós ouvimos falar sobre o assunto distribuição de renda,
nós logo associamos a algum programa social ou a algum discurso político.
Então, antes de eu continuar, eu quero deixar uma coisa bem clara:
eu não tenho nenhuma relação com nenhum partido político,
não tenho a menor intenção de me candidatar a um cargo político,
nem muito menos apoiar nenhum candidato aqui, usando este canal.
É bem verdade que o projeto Geração de Valor ele é um projeto social,
um projeto que tem como objetivo compartilhar conteúdo,
compartilhar conhecimento, através das mídias sociais,
como o YouTube, como você está assistindo aqui, mas, além do YouTube,
nós temos ainda o Twitter e também o Facebook.
Mas a grande pergunta que fica no ar é:
o que empreendedorismo tem a ver com distribuição de renda?
Nós temos acompanhado, nos noticiários, nos últimos anos, principalmente,
o grande sucesso que o Brasil tem feito, principalmente no exterior.
Nós nos tornamos a sétima economia do mundo
e estamos, inclusive, atraindo muitos investimentos internacionais aqui no nosso mercado interno.
Isso porque nos últimos dez anos, segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas,
mais de 18 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza
e mais de 39.5 milhões de pessoas ascenderam a classe C.
O que isso significa?
Mais de 57 milhões de pessoas que entraram numa nova onda social
que hoje já podem consumir, participar de eventos, entretenimento, investir em cultura,
educação, ou seja, nós temos 57 milhões de novos consumidores.
O que isso significa? Só para você ter ideia,
isso representa mais do que a população da Noruega, da Suíça, Portugal,
Espanha, Chile, Argentina e muitos outros países.
Em outras palavras, todas as vezes que pessoas das classes mais baixas ascendem
a novos patamares sociais significa a entrada de novos consumidores no mercado.
Em outras palavras, isso também significa mais oportunidades de negócio,
principalmente para as pessoas que estão buscando empreender e realizar os seus projetos.
Nós bem sabemos que a responsabilidade de desenvolver programas sociais,
políticas públicas para a distribuição de renda, é uma responsabilidade direta do governo,
no entanto, quando as classes mais baixas crescem, todos se beneficiam,
eu considero que distribuição de renda deve ser também um objetivo comum
de todas as camadas das sociedades, dos ricos dos pobres, dos empresários,
das empresas, enfim, todas as pessoas são beneficiadas com essa ascensão social.
Bom, esse vídeo tem o objetivo de dar a você três dicas práticas,
três passos práticos de como você pode colaborar com a distribuição de renda no pais.
A primeira delas: compartilhando conhecimento.
Bom, o seu conhecimento é resultado do seu estudo, é um patrimônio que você recebeu.
Se você divide o seu conhecimento com alguém,
é uma forma de você compartilhar aquilo que você tem com aquelas pessoas que não têm.
Muitas pessoas, até das classes baixas, são pessoas batalhadoras,
são pessoas que trabalham bastante,
mas, às vezes, se dedicam a projetos que não vão dar muito fruto.
Muitas vezes, fazem isso por falta de informação.
A sua informação, a sua experiência, o seu know-how
pode fazer muita diferença na vida dessas pessoas.
Aliás, esse é justamente o objetivo do projeto Geração de Valor.
A frase que eu costumo usar
é que melhor do que dar o peixe é dar a vara de pescar e ensinar a pessoa a pescar,
ou seja, a primeira forma que você pode ter de ajudar
a distribuir renda no Brasil é compartilhando conhecimento.
A segunda forma que você pode ajudar a distribuir renda no Brasil é empreendendo,
abrindo uma empresa, criando o seu projeto.
As micro e pequenas empresas no Brasil
são responsáveis pela grande maioria dos empregos no nosso país,
ou seja, todas as vezes que você resolve empreender,
você está distribuindo renda, porque você está investindo num projeto,
gerando emprego, gerando riqueza para o pais através de impostos
e também através de oportunidades para pessoas em seu negócio.
A terceira e última dica sobre como você pode ajudar a distribuir renda no Brasil,
é através de uma prática muito simples, mas que funciona bastante:
é o hábito de dar gorjeta,
ou seja, quando você dá uma gorjeta para alguém,
você está não só entregando simplesmente um dinheiro para uma pessoa,
isso é uma atitude de reconhecer o trabalho da pessoa.
Por exemplo: você vai em um restaurante, você paga 10 % de serviço.
Nos Estados Unidos, por exemplo, entre 15% e 20%, essa mesma taxa de serviço.
Agora, para para pensar comigo:
se um frentista de um posto de gasolina, depois de um dia inteiro de trabalho,
ele atendeu mais de 200 clientes, se ele recebeu R$ 0,50 centavos de cada cliente,
como reconhecimento pelo trabalho dele,
ele vai ter acumulado R$ 100,00 no final daquele dia, ou seja,
no final de um mês esse frentista pode ter recebido quase R$ 3.000,00,
muito mais do que um salário de um frentista.
Agora, vamos supor que isso fosse uma realidade.
O que esse frentista faria com esse dinheiro?
Com certeza, ele daria mais acesso à educação para a sua família,
teria mais acesso à saúde, ele teria mais acesso a consumir,
ou seja, esse frentista representaria um consumidor a mais no mercado.
Agora, imagine todos os frentistas, todos os garçons, todas as manicures,
todas as pessoas que prestam serviços para você
sendo reconhecidos por você e por todas as pessoas,
ou seja, vamos imaginar uma onda, vamos imaginar uma cultura de dar gorjeta.
Milhões e milhões e milhões de reais seriam injetados na nossa economia,
que representaria novos consumidores
e mais crescimento para todo mundo e mais crescimento para o nosso país.
Eu acabei de dar três dicas práticas de como nós
podemos ajudar o governo na sua tarefa de distribuir renda em nosso país.
Esse é o nosso objetivo aqui do Geração de Valor:
te inspirar, te encorajar e te desafiar, acima de tudo,
colocar esses conceitos em prática.
É isso aí, pessoal. Até a próxima!�