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Ele é o atual webmaster do site do Instituto, mises.org,
é professor adjunto no Macknac Center for Public Policy,
também ensina para a Acton, para a FEE e para nós.
Escritor frequente para o mises.org, escreveu o artigo mais popular que já
apareceu no site, escreveu com frequência para o LewRockwell.com.
Escreve uma coluna para, provavelmente o seu jornal favorito, The Wonderer.
Ele é o autor de "Sing Like a Catholic", mas, ele tem um novo livro
com um título muito excêntrico, "Bourbon for Breakfast - Living Outside the Statist Quo"
Eu estou envergonhado que a UPS deixou aquela caixa em algum lugar e ela não chegou,
mas, qualquer um que queira comprar o livro, por vinte dólares,
Jeffrey vai autografá-lo e nós o enviaremos para você. Se vocês
se inscreveram para hoje e pagaram, nós gostaríamos que vocês tivessem
a oportunidade de adquiri-los. Tem muita sabedoria nesse livro.
Ele é o homem que faz as coisas acontecerem no Instituto Mises
e hoje ele vai falar sobre como o governo está desconstruindo a civilização à força.
Por favor, deem boas vindas a Jeffrey A. Tucker.
Muito obrigado, Doug. Eu vou colocar a minha taça de Bourbon aqui,
não bebi o suficiente no café da manhã, então vou tomar no almoço.
Quantas pessoas aqui sabem o que é o "The Wonderer"? The Wonderer...
Oh, uma mesa católica ali, ok. Eu não escrevo sobre economia para o The Wonderer
eu escrevo sobre música. Então, você lê a coluna?
Na verdade, você não lê o The Wonderer, só o conhece. Eu entendo.
Todos que leem o The Wonderer tem mais de 80 anos, até onde eu sei.
Então, eu estou muito grato ao Dr. Cochran por colocar
esse maravilhoso gráfico no seu folheto.
Este é o gráfico que mostra a riqueza na Inglaterra de 1100, até a Revolução Industrial e o presente.
Eu gosto deste tipo de gráfico porque ele nos ajuda a pensar fora do nosso tempo
e da nossa geração, e pensar mais amplamente, o que é muito difícil de fazer.
Eu tenho filhos e uma das coisas que eu fiquei pasmo de descobrir sobre as crianças,
é que é quase impossível passar conhecimento para elas. Vocês já perceberam isso?
É muito estranho, você pensa que deve haver algum software
com que eu possa simplesmente fazer o download de todo meu
conhecimento e experiências para a cabeça dela
e ela não precisaria passar por todo o trabalho que eu passei.
Quão maravilhoso isso seria?
Se nós tivéssemos tal sistema e pudéssemos fazer um download
e cada geração seria mais inteligente do que a anterior.
Infelizmente, por qualquer razão, o mundo não foi construído dessa forma
então nós temos que continuar aprendendo a cada geração, como indivíduos,
nós temos que continuar aprendendo e recorrendo as nossas próprias experiências, no nosso tempo.
Isso é trágico do ponto de vista da compreensão da economia,
porque nós não podemos sentir como era ser um camponês em 1150, em Londres.
Eu penso que é muito provável que, se pudéssemos fazer isso, nós não estaríamos
nos incomodando com todas as falácias que nos envolvem hoje.
A maioria delas presume como garantido o mundo em que vivemos,
este mundo de assombrosa quantidade de riqueza.
você pode desenhar um gráfico como este para a Europa
e mostrar que, de fato, o aumento de renda veio antes de 1776,
a data que o Dr. Cochran gosta de falar. Ocorreu 100, 150 anos antes.
O que o gráfico ilustra é que a posição padrão da humanidade nesse mundo é miserável,
é realmente podre.
É o estado de uma sociedade de caçadores e coletores, é onde nós estaríamos.
Eu acho que seria interessante realizar na sua própria mente um experimento,
você pode tentar isso com outras pessoas, para descobrir
a maneira que elas pensam sobre o mundo.
Imagine que nós pegamos todo mundo como ele é agora e eliminamos todo acúmulo de capital,
toda riqueza privada e a divisão do trabalho por todo mundo, completamente.
E imagine com que tipo de mundo acabaríamos.
E você acabaria com o mundo que vemos nessa parte do gráfico, aqui,
que é renda próxima a zero, simplesmente miserável.
A propósito, isso é bem melhor do que a vida das pessoas no mundo antigo,
de fato, isso já é progresso.
Nós voltaríamos para este estado, aqui.
Agora, imagine que você tem esse estado de humanidade,
e, a propósito, havia algo como 500 milhões de pessoas vivas
e você tinha que torcer para estar entre elas,
e tente entender, agora sobreponha, acima desse sistema do mundo que temos,
toda a estrutura governamental que existe, que está com a gente hoje, certo?
Então, você pode dar a esse ano 1100 uma Agência de Segurança de Transportes, por exemplo
um Banco Central, uma Comissão de Segurança dos Produtos do Consumidor,
um Departamento do Trabalho, Barack Obama...
Quero dizer, e transplante todo aparato estatal que temos hoje
sobre esse ano 1100 e o que aconteceria? O quão mais ricas as pessoas ficariam
como resultado dessa sobreposição do estado total?
Eu acho que a resposta que eu daria é que eles não estariam mais ricos,
não estariam em melhores condições e, provavelmente, estariam piores.
Não a nada que o estado possa fazer para eliminar a pobreza,
que é a condição padrão da humanidade. Somente empreendimentos privados
podem nos retirar dessa catástrofe do Estado de Natureza.
Vocês percebem que isso é o inverso da visão de Thomas Hobbes, certo?
Thomas Hobbes tinha essa ideia de que, sem o Estado, as nossas vidas seriam mais curtas,
nós estaríamos lutando uns contra os outros e miseráveis.
Então chega o Estado e, de alguma forma,"nos conserta"
Bom, isso é só fantasia, mesmo, o exato oposto disso é a verdade.
Na verdade, a única coisa que pode nos tirar do Estado de Natureza
é o empreendimento privado.
Então, se você entende isso e eu acho que nós entenderíamos se pudéssemos
fazer um download de todas as experiências humanas para
nossas cabeças, eu acho que entenderíamos facilmente.
Entenderíamos muito sobre economia e não estaríamos tendo esses
debates sem fim que temos agora.
E, ainda assim, se você passear por Washington, D.C. e for ao prédio
da Receita e olhar para sua fachada, você verá uma citação gravada lá,
de Oliver Wendell Holmes, que diz:
"Impostos são o preço que pagamos por uma sociedade civilizada"
Essa é a mensagem que nos é passada quando passeamos por Washington.
O resultado lógico dessa visão, claro, é o Estado Total, quero dizer,
se impostos são o preço que pagamos pela sociedade civilizada, quanto mais
impostos pagamos, mais civilizados nos tornamos.
Essa é, mais ou menos, a antiga teoria dos socialistas,
que é difícil de lembrar hoje, mas, o Dr. Cochran está certo, sabe,
o Socialismo Científico de Marx e sua geração, realmente, tinha
o objetivo de aprimorar a sociedade, essa era a crença. Eles olhavam em volta
o mundo da Inglaterra e da Europa e diziam "Olha, tem muita gente ficando rica,
mas, muitas outras pessoas estão ficando mais pobres, todo tempo."
Então, Marx, no seu Manifesto Comunista, diz "O operário moderno, ao contrário,
em vez de elevar sua posição com o progresso da indústria, desce cada vez mais
abaixo das condições de existência de sua própria classe. Cai no pauperismo,
que cresce ainda mais rapidamente do que a população e a riqueza."
Então, essa é uma posição empírica, uma previsão que, facilmente, deve
ser sujeita a investigação. E a sua prescrição foi o Socialismo,
o qual ele acreditava ser melhor para nós. Marx escreveu que ,sob o Socialismo,
"o livre desenvolvimento de cada um é a condição do livre desenvolvimento de todos."
O Dr. Maltsev, Yuri Maltsev, está aqui conosco e vai dar, eu penso,
uma bela palestra nessa linha e discutir se o Socialismo cumpriu isso ou não,
e a sua experiência em história do mundo. Mas, eu quero enfatizar o ponto
que o objetivo da antiga teoria socialista era evoluir toda humanidade,
nos tirar do Estado de Natureza, havia uma crença fundamental
em progresso material na antiga teoria socialista.
É difícil nos lembrarmos disso hoje. Você sabe, eu estava pesquisando isso
e tentando documentar na minha própria mente que os socialistas
costumavam acreditar que seria uma coisa boa ver progresso material
para toda humanidade e eu cruzei pelo grande slogan de Lênin,
que ele usava quando era o governante da União Soviética, quando
lhe perguntavam o que era Comunismo, ele dizia, "Bom, é fácil resumir o que é
Comunismo. Comunismo é poder soviético mais a eletrificação de todo país."
"Eletrificação", certo? Essa era a ideia.
E era verdade, toda organização de esquerda da época acreditava convictamente
no que podemos chamar de "grandeza nacional", uma crença
no progresso material da humanidade.
Vocês sabem, alguns anos atrás havia essa publicação chamada "The Weekly Standard",
que é uma publicação conservadora, eu não sei... Ela ainda existe, Tom?
The Weekly Standard ainda existe? Sim, ok.
Desde o advento da mídia digital, ninguém mais sabe. Aparentemente ainda
existe essa publicação chamada The Weekly Standard, eu não sei...
Então, eles tinham essa ideia de que "o conservadorismo se tornou algo muito chato,
nós perdemos a visão, o que nós precisamos é de um novo tipo de conservadorismo
chamado Conservadorismo de Grandeza Nacional, sabe, nós precisamos
voltar à ideia de realizar grandes coisas como uma nação,
projetos enormes e massivos que nos inspirem como, não sei,
como fazer o Monte Rushmore, é uma coisa inspiradora,
ou a Barragem Hoover, vejam como ela é inspiradora, ir a Lua e ter uma grande guerra,
esses são os tipos de coisas que o conservadorismo deve envolver."
É uma coisa engraçada, porque,
esse Conservadorismo de Grandeza Nacional, como eles chamam,
David Brooks, eu acho que ele escreve pro The New York Times, certo?
Então, essa não era uma visão conservadora de maneira alguma,
ela foi retirada da esquerda, isso era o que a esquerda costumava acreditar.
Que eles usariam o Estado para construir a nação,
nos enriquecer, nos tornar mais prósperos materialmente.
Então, como isso aconteceu, que os conservadores tomaram essa linha de pensamento?
Bom, acontece que a esquerda a abandonou completamente, em algum momento
na década de 1950, quando teoria da esquerda se inverteu acentuadamente.
E é sobre isso que eu gostaria de falar hoje.
Olhando para trás, mesmo na experiência americana,
a teoria por trás da Era Progressiva era que eles criariam todos os tipos de
instituições governamentais que nos elevariam materialmente e nos enriqueceriam.
Era isso que o Banco Central deveria fazer, foi para isso que todas
as instituições foram planejadas.
De repente, nos anos 1950 tudo começou a mudar.
Murray Rothbard discute toda essa mudança na teoria socialista
e aponta que o livro crítico, neste caso, é "A Sociedade Opulenta"
de John Kenneth Galbraith, lançado em 1958. Onde se percebe uma completa
mudança na natureza da crítica socialista ao capitalismo.
Ao invés de afirmar que o capitalismo estava levando ao empobrecimento progressivo
da classe de trabalhadores - o que obviamente não estava, certo?
O capitalismo estava tornando todos cada vez mais ricos -
se tornou uma alegação implausível em certo momento.
Então, ele mudou tudo completamente, ele disse "O problema com o capitalismo
é muito diferente. O problema é que ele nos torna muito consumistas, no pensamento,
nos torna muito materialistas. Na verdade, o problema não é que temos
pouca riqueza, mas riqueza demais. E isso está nos levando a uma certa
decadência de classe média.
E essa riqueza crescente sob o capitalismo está nos esmagando
e nos empobrecendo de maneiras que não compreendemos completamente."
Esse foi o postulado de Galbraith.
E ele disse que a riqueza crescente do setor privado vinha às custas
da riqueza do setor público. E o setor público seria realmente a medida
que deveríamos usar para decidir se estamos melhor ou não como sociedade.
Então, esse é um modo completamente novo de analisar o problema
do capitalismo, do ponto de vista da esquerda socialista.
Na terminologia de hoje, é chamado o primeiro - é assim que a esquerda o chama -
primeiro livro pós-materialista. Agora nós devemos ser "pós-materialistas"
e decretar políticas que nos ajudem a chegar lá mais rapidamente,
o que eles tem tido uma boa dose de sorte em realizar.
Foram escritos "dez mil" livros na linha de "A Sociedade Opulenta",
do Galbraith, desde então.
Eu gosto do que Lew Rockwell escreveu sobre isso, ele disse "É como se os
socialistas tivessem descoberto que o seu plano leva a pobreza, então,
eles decidiram mudar de nome para ambientalistas, para fazer da pobreza a meta."
O termo "sustentabilidade", aqui, é interessante. Ele apareceu, eu não sei,
há uns 15 ou 20 anos, esse termo "sustentabilidade", que é verdadeiramente
só um sinônimo de socialismo, que busca empobrecer a todos
e nos deixar felizes por o termos feito... é muito estranho.
Em última análise, "sustentabilidade" se resume a reduzir os
avanços da civilização à força.
E por civilização eu me refiro a uma série pequenas coisas que se resumem
a se nossas casa estão limpas e livre de doenças, se temos boas
maneiras de descartar o nosso lixo, se temos encanamento interno que
funcione direito, se temos companhias de dança e orquestras locais
e oportunidades para nossos filhos.
Nossas Igrejas podem ser financiadas, mas, por doações particulares.
É disso que se trata a civilização, não é sobre o Monte Rushmore, certo?
Isso não é civilização. O que importa são as pequenas coisas que
tornam a nossa vida mais bonita, limpa e fazem a vida valer mais a pena, por fim.
E é isso que eu afirmo, a "sustentabilidade" está atacando na sua raiz.
Eu só passei por uma lista de livros que aparecem na Amazon. Se você pesquisar
pela palavra "sustentabilidade" na Amazon, lhe surgem coisas incríveis.
Então, só alguns títulos,
"Sustainability by Design: uma estratégia subversiva para transformar a nossa cultura consumista",
"Sustainability Indicator: Medindo o imensurável?"... sim, realmente.
"Return to Sustainability", "147 Tips for Teaching Sustainability".
Retornar a sustentabilidade, a propósito, significa retornar
para essa parte do gráfico.
"Living Green: Um guia prático para sustentabilidade simples"
"The Bridge at the Edge of the World: Capitalismo, o ambiente, e
cruzando da crise para a sustentabilidade", "Sustainability: Uma imagem
incrível de como o mundo logo será"...
"Permaculture: Princípios e caminhos além da sustentabilidade",
"Future Scenarios: Como comunidades podem se adaptar ao pico do petróleo
e mudanças climáticas." OK, o autor desses dois últimos, seu nome é
David Holmgren, ele é australiano. Então, você pode pesquisar por seu nome
e descobrir que ele tem muitas entrevistas no YouTube.
Você pode assistir a essas entrevistas, e elas são muito interessantes,
ele é um rapaz fascinante, um sujeito muito agradável, tenho certeza que,
se encontrássemos ele aqui no coquetel, nós gostaríamos muito dele.
Mas, ele insiste que suas entrevistas sejam realizadas em local aberto,
você sabe, esse é o melhor ambiente para estar, porque, tem sons de pássaros,
e paisagens naturais atrás de você. Então, ele está na rua e tem esse
sotaque australiano, ele tem essa maneira de falar, como "spaghetti"...
e ele meio que continua e resmunga. E é um tanto cativante, eu o assisti
por uma hora... Ah, eu me arrependo!
Mas, ele está falando e casualmente o entrevistador pergunta "Há quanto
tempo você acha que...", a propósito, toda sua teoria é que o petróleo
está acabando e isso é simplesmente um fato. É parte da doutrina central
dele e ninguém pode perguntar isso, ele nem sequer pensa que
precisa dar alguma explicação...
"o petróleo está acabando, isso é uma coisa terrível que está acontecendo,
você sabe, e não há nada que possa ser feito a respeito. E também o mundo
está queimando, está ficando cada vez mais quente, porque, estamos
todos dirigindo nossos carros por aí, usando petróleo e fazendo coisas
industriais, coisas decadentes e consumistas, indo ao Wallmart.
Esse tipo de coisa está fazendo com que o mundo aqueça, e o mundo está
pegando fogo e o petróleo está acabando e, de repente,
tudo vai entrar em colapso." Ok, essa é a visão dele.
Então a entrevistadora pergunta, ela diz "Há quanto tempo
você acredita que estamos no caminho errado, neste aspecto?"
Ele diz, "Bom, eu pensei sobre isso, acho que faz cerca de
500 anos que estamos no caminho errado." E a entrevistadora diz
"É eu sei o que você quer dizer, é aproximadamente isso mesmo."
É loucura.
Mas, conforme eu comecei a pensar nesse ponto de vista, eu pensei
em todas as pessoas, meus colegas de compras numa mercearia que
temos em Auburn agora, chamada "Earth Fare", que promete vender somente
produtos orgânicos, da moda e muito caros, a propósito.
E eu me pergunto quantos dos meus colegas de compras concordariam
com o Sr. Holmgren, e eu conclui que seriam, provavelmente, quase 100%.
Se você abordasse as pessoas comprando velas de orelha e barras de granola,
"Você supõe que estamos no caminho errado, tecnologicamente, há cerca de 500 anos?"
Elas diriam, "É, eu acho que é mais ou menos isso."
Então ele continua... a senhora, ela diz "O que vamos fazer?
O que nós vamos fazer no futuro com o subúrbio?"
Ele diz, "Você sabe, eu não sou pessimista quanto ao subúrbio, de maneira alguma.
Se você pensar sobre o subúrbio, ele tem muito asfalto e isso é ótimo,
de alguma forma, para coletar água da chuva para bebermos e,
outra coisa sobre o subúrbio, é que temos quintais, e quintais são ótimos
para plantar a nossa comida e podemos usá-los para esse propósito.
Outra coisa que você encontra no subúrbio são garagens e, claro,
no futuro nossos carros não vão valer nada porque, sem gasolina
ninguém vai dirigir. Então o que poderemos fazer com nossas garagens?
Bom, nós podemos fazer coisas, podemos fazer artesanato, bancos,
cadeiras, e será lindo, estaremos fazendo artesanato nas nossas garagens,
bebendo água de chuva do asfalto e colhendo cenouras dos nossos quintais.
Então eu não sou pessimista, essa é uma linda visão do futuro."
Então, quero dizer... o problema é que há 500 anos
haviam 500 milhões de pessoas vivendo na Terra, hoje existem 7 bilhões,
nós temos que encontrar algo para fazer com essa diferença,
algum lugar para colocá-las, guardá-las, empilhar seus corpos.
E é muito provável que, no mundo que Holmgren imagina, não existirão
dispositivos digitais como este, em que eu posso assistir seus YouTube's,
é bem provável. E também é improvável que eu possa apertar um botão para
encomendar seu livro, você sabe, para vir à minha casa de caminhão,
então, eu realmente considero que exista um benefício na sua visão,
ele não será mais um autor Best-seller.
Essa não é uma visão incomum hoje em dia, nos é dito, constantemente,
que temos que desacelerar a produção, abrir mão de conveniências, e que
isso vai nos tornar mais virtuosos, pois, vai reduzir nosso padrão de vida.
Nós somos constantemente avisados para cortar gastos, consumir menos,
comprar produtos locais, nos tornarmos "verdes", compartilhar os carros,
reciclar, economizar, acabar com indulgências. E para esse fim
produtos de consumo estão constantemente sendo banidos, todos os dias.
Nós temos cada vez menos opções na área de medicamentos, químicos,
comida e bebida, em todos aspectos da nossa vida,
setor após setor isso está sendo feito.
E tudo isso, eu declaro, representa um retrocesso de tudo que
entendemos por "civilização" e tudo que associamos a uma vida melhor,
mais saudável,mais inteligente, mais próspera e culta.
E o diabo é que tudo isso é planejado, feito intencionalmente.
Esse é o objetivo.
Eu gostaria de, no tempo que tenho, passar por uma série de exemplos, aqui.
Doug, quanto tempo eu tenho?
Bom... ok, eu vou continuar.
Restando?
Lâmpadas. O governo baniu lâmpadas incandescentes,
em alguns anos você não as conseguirá mais, e nos é dito que
devemos usar lâmpadas fluorescentes, porque, elas consomem menos energia
e produzem uma luz tão boa quanto. Então, nós precisamos que nos digam isso,
nós precisamos ser forçados a evoluir.
Bom, isso já está acontecendo, a última fábrica que produzia lâmpadas
de natureza incandescente fechou na semana passada.
No futuro estaremos todos comprando lâmpadas fluorescentes,
não parece muito, certo? Eu não sei.
Eu não suporto lâmpadas fluorescentes e a minha filha as ama, mas,
de qualquer forma, deveria ser uma escolha do indivíduo.
Ano passado eu tentei comprar luzes para a árvore de Natal,
vocês já experimentaram usar lâmpadas fluorescentes na árvore de Natal?
Eles dizem que é a mesma luz. Não é a mesma luz, ok?
A árvore não parecia acesa de forma alguma, parecia vagamente salpicada,
a coisa mais estranha que já vi. Até mesmo o Natal eles me roubaram!
Eu quero mencionar o problema com percevejos, vocês estão acompanhado?
É um fato surpreendente. Agora mesmo, este país está passando por
uma epidemia de percevejos, está acontecendo por todo país.
Os escritórios do Google, em Nova York, estão infestados,
os escritórios da CNN estão infestados.
Bom, talvez eles mudem de opinião na questão do DDT afinal, a CNN.
Isso é uma coisa notável, os percevejos haviam sido eliminados de todo planeta.
Há cerca de 50 anos eles haviam sumido, graças ao DDT, inventado por
um químico privado brilhante, trabalhando para uma empresa privada suíça.
Salvou incontáveis milhões de vidas, ele ganhou um prêmio Nobel por isso.
DDT é um magnífico produto químico pró-civilização e foi banido,
graças ao livro fraudulento de Rachel Carson, "Primavera Silenciosa",
um verdadeiro lixo de livro que convenceu governos de todo mundo a
eliminar o DDT, causando algo na ordem de 200 milhões de mortes.
Vocês sabem, mesmo hoje, entre 1 e 3 milhões de pessoas morrem todos
os anos na África devido à malária, pela ausência de DDT.
E nós não o pulverizamos mais neste país e vejam o que está acontecendo,
inacreditável, temos um problema com percevejos! E as pessoas dizem,
"percevejos, na verdade, não causam nenhuma doença, eles não transmitem doenças",
mas, sabe, tem algo simplesmente terrível na ideia de que você vai se deitar
na sua cama e esses insetos vão sair do seu colchão e se prender às suas
costas. Eles tem esse químico que lhe deixa dormente e você não sabe
que eles estão lá, presos a sua pele anestesiada, e eles sugam o seu
sangue a noite toda, e se houver percevejos suficientes em você
pode lhe causar uma hemorragia, mas, mesmo que você não tenha hemorragia,
é difícil dormir se você imagina que, no momento que fechar os olhos,
esses insetos irão grudar em você e sugar seu sangue.
Existem casos de pessoas que vivem em terror, medo de percevejos,
elas correm pelas ruas gritando "Eu não aguento mais!"
só de pensar em percevejos.
Então, nós temos que nos livrar dos percevejos, mas, nós não conseguimos
porque todos os produtos químicos que matam essas coisas estão banidos hoje,
especialmente para uso interno, DDT certamente.
Existe um outro produto, propoxur, que tem o uso externo permitido
pela EPA (Agência de Proteção Ambiental), mas não o uso interno, então
não conseguimos nos livrar dessas coisas.
O Departamento de Saúde de Ohio entrou com um pedido
para a EPA deixá-los usar esse produto,
"Não podem usar, vocês tem que conviver com os percevejos."
Essa coisa está se espalhando, os insetos, nos dias de hoje
estamos lidando com percevejos, por que? Porque o mercado foi subvertido.
Quando eu digo "mercado", o que eu quero dizer não é que o DDT é a
prescrição mágica para toda as coisas, talvez haja outro produto.
O ponto é... e alguma pessoas de fato dizem que muitos percevejos e
mosquitos estão imunes ao DDT, pode ser verdade, eu não sei.
Eu, na verdade, não estou defendendo a pulverização em *** de DDT,
o que eu estou dizendo é que essas intervenções do governo subverteram
a nossa capacidade de civilizar nosso mundo.
Se houver um mercado legítimo trabalhando, onde se possa experimentar
esses químicos numa base de tentativa e erro, nós podemos
competir com os insetos.
Insetos são as únicas coisas conhecidas nesse planeta que mataram
mais pessoas do que os governos, vocês entendem isso, certo?
Mais pessoas morreram por causa de insetos do que por Gulags, câmaras de gás...
Insetos, devemos exterminá-los se quisermos uma civilização.
Eles não nos deixarão.
Agora, a EPA recomenda, "Você tem um problema com percevejos?
Não é um problema, use água quente." Usar água quente?
Eu vou despejar água quente em meu colchão, ok.
Mas, tem um problema esquisito com a questão da água quente,
eles não nos deixam mais ter água quente. Vocês sabem que os mandatos
do governo requerem que aquecedores de água sejam enviados
com uma temperatura baixa fixa.
É por isso que, quando você abre a água, ela está vagamente
aquecida, "onde está minha água quente?", e você abre e abre, ela
simplesmente não fica bem quente.
Você tem que abrir e "hackear" seu aquecedor de água quente agora.
Isso é, de novo, uma regulação da EPA, isso é catastrófico.
Quer dizer que as nossas roupas não estão sendo limpas?
Seus lençóis tem percevejos e você não pode se livrar deles
nem mesmo os limpando? E assim por diante...
Eu poderia seguir por uma lista de exemplos.
Nós temos crescentes limitações na coleta do lixo de nossas casas,
temos reciclagem obrigatória, o que é simplesmente inacreditável,
a ideia de que, nesta época, nós temos que colocar a nossas mãos
no meio do lixo sujo e separando, "isso é plástico, isso é um papel sujo,
isso é um papel seco..." e separando tudo isso em seus compartimentos.
Isso é radicalmente incivilizado e muito insalubre,
desde o início dos tempos lidamos com o problema de doenças
que se disseminam pelo lixo. Isso é algo que o setor privado e
o capitalismo cumpriram e consertaram, nós acabamos
com o problema do lixo.
Lixo combinado com insetos matou cerca de 2/3 da população europeia,
na Idade Média. Isso é um negócio sério, o descarte do lixo.
Nós o entregamos para o governo, eles limitam a quantidade de lixo que
podemos gerar, limitam a frequência com que recolhem,
depois nos obrigam a enfiar as nossas mãos nele e reciclar.
É uma grande confusão, isto é descivilizante.
O ataque aos encanamentos é uma situação intolerável
Nossos vasos sanitários não funcionam mais,
a pressão da água está absurdamente baixa,
Os nossos chuveiros, agora, tem de ser "hackeados" com
furadeiras para funcionarem direito.
Há alguns anos eu destaquei uma companhia que estava desviando
das regras do governo e enviando chuveiros que funcionavam,
eu disse "essa é uma ótima empresa".
A empresa escreveu para mim "você se importaria de retirar
o nosso nome de seu artigo, especialmente o link, porque
estamos recebendo ligações do governo federal,
indo atrás de nossos chuveiros."
Pessoal, isso está sendo executado seriamente, não é uma piada,
eles estão indo atrás de companhias que vendem chuveiros que funcionam.
Outros exemplos...
Pseudoefedrina,
muitos de nós usam Sudafed para passar os meses mais difíceis do ano.
Tem uma mulher, agora, perecendo na cadeia da minha cidade
por ter comprado Sudafed demais.
Algo como 12 caixas no período de 4 semanas.
O Bush baniu esse produto para distribuição livre,
agora você precisa de uma licença e é racionado.
Essa é uma droga civilizante, ajuda muitas pessoas,
é um descongestionante, permite que se viva sem o nariz entupido.
Essa mulher, na minha própria comunidade, vai enfrentar 20 anos
de prisão, por comprar Sudafed demais, uma droga
que você podia comprar em quantidades ilimitadas há 5 anos.
Essas coisas estão acontecendo todo dia conosco.
Descivilização obrigatória...
O ataque aos carros, intolerável.
O terrível subsídio a esta coisa absurda chamada de carro elétrico.
Se você quiser comprar um carro elétrico, não há problema,
mas, não deveria ser feito com planejamento e mandatos do governo.
O ataque à energia, ao petróleo.
Vocês conseguem acreditar na histeria que se criou por causa
do derramamento de óleo no golfo, que aconteceu
há poucos meses com a BP, a qual é tratada como um tipo
de organização terrorista, como se eles tivessem deixado
vazar óleo propositalmente e não perderam nada com isso.
A histeria foi inacreditável,
nós lutamos, ao longo de toda história, para conseguir
uma fonte de energia decente e, quando a conseguimos,
nós a tratamos como dispensável.
O ataque à internet está crescendo a cada dia,
em nome da "propriedade intelectual."
Nós temos, agora pela primeira vez na história,
a oportunidade de colocar online uma biblioteca
universalmente acessível, com todas as coisas conhecidas,
todos os livros que já foram impressos.
E o que impediu isso? Reguladores do governo.
O Google queria fazer isso com o programa Google Books,
muitas pessoas estavam cooperando.
O governo está impedindo, pela aplicação de direitos de
propriedade intelectual, trabalhando com a indústria privada
para executar o que é uma regulação do governo, na verdade.
Então, nós começamos a ver um padrão aqui.
Planejamento estatal nunca foi um bom meio para fazer qualquer coisa,
mas, houve um tempo em que, pelo menos, este planejamento visava
trazer progresso para a humanidade.
Era o meio errado para chegar àquilo que eu considero o fim certo.
Hoje, o planejamento estatal está funcionando tão maliciosamente
quanto possível e tão efetivamente quanto possível, como um meio
para atingir o objetivo errado, que é a descivilização
da sociedade.
O que eu quero dizer com isso é que, se existe algo que o governo
é realmente bom em fazer, é em destruir coisas.
No entanto, ao buscar reduzir nosso padrão de vida e retroceder
o progresso da civilização, o governo está brincando com fogo,
liberando males desconhecidos até mesmo hoje.
Nunca se esqueçam que não foi o governo, mas a liberdade
que nos deu a civilização.
A liberdade trouxe a inovação, liberando a genialidade humana
que construiu cidades, expandiu a divisão do trabalho
por todo o mundo, triplicou a expectativa de vida média.
A liberdade nos deu a distribuição universal de comida,
remédios, música, aprendizado, comunição global a custo zero,
nos deu os milagres modernos dos supermercados e
fast-food, eu não tenho vergonha de dizer, eu amo.
A liberdade criou a riqueza que financia nossas igrejas,
centros de pesquisa, associações civis, companhias de dança,
orquestras, museus de arte, reservas naturais.
A liberdade é o que permite instituições como o
Instituto Mises existir e experimentar crescimento vibrante.
Só uma sociedade livre e rica permite que a civilização
floresça para todos.
Foi Joseph Schumpeter quem disse "A grande tragédia do capitalismo
é que ele produz riqueza tão abundante que as pessoas
tendem a considerá-la como garantida, imaginando que podem
estorvar e destruir o seu sistema produtivo sem grandes
consequências econômicas e sociais."
Isso é precisamente o que está acontecendo hoje.
Essa tendência de romantizar a pobreza e a simplicidade
e um mundo sem tecnologia moderna é uma ideologia que
está movendo a farsa de muitos intelectuais, políticos e
burocratas de hoje, os quais se colocam como inimigos
de tudo aquilo que torna a vida grandiosa, de tudo
aquilo que faz a vida valer a pena, o que quer dizer
que eles se colocam como inimigos da liberdade.
Eu comecei como uma citação de Oliver Wendell Holmes, então,
vou terminar com uma.
Num momento de bom senso ele disse, "A interferência estatal
é um mal, já que não pode se demonstrar um bem."
A tradição libertária mostrou que a intervenção do governo
não pode ser um bem, nunca, especialmente agora,
nossos impostos não estão pagando pela civilização,
mas para sua destruição.
Em contraste dramático, seu apoio ao Instituto Mises,
que é dedicado, na sua raiz, a defender as instituições que
permitem a civilização florescer está ajudando a manter
aquilo que muitos não dão valor.
Eu gostaria de agradecer o seu apoio, obrigado por ser
um amigo do progresso, da liberdade e do bem-estar
de toda a humanidade.