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A menos de 500 dias para a Copa do Mundo,
o governo trabalha de forma intensa para implantar
a rede de telecomunicações que vai atender o maior
evento de futebol do planeta.
A Tv Minicom apresenta para voce, agora, os detalhes
da estrutura que vai permitir a transmissão dos jogos.
A reportagem é de Andréa Xavier.
Máquinas em operação o tempo todo.
Para deixar tudo pronto, os operários do Estádio Nacional
,em Brasília, suam a camisa.
Quando eles saírem de cena, é a vez de implantar
outra estrutura que vai além das 4 linhas do campo.
São as redes de telecomunicações, que vão permitir
a transmissão dos jogos daqui para o mundo inteiro.
À medida que os estádios vão ficando prontos, nós obtemos
autorização porque precisamos entrar e montar a sala central de telecomunicações.
O planejamento foi minucioso.
Diria que, junto com o estádio e as seleções, a partir daí,
a coisa mais importante são as comunicações,
porque há uma previsão, por exemplo, de que a final da Copa
vá ser assistida por cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo inteiro.
Então, tem que ter telecomunicações.
Para a Copa das Confederações, agora em 2013,
o governo federal vai interligar as seis Cidades-sede.
Rio de Janeiro, Belo horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife e Salvador
vão estar conectadas pela rede de fibras ópticas que já estava prevista
no Programa Nacional de Banda Larga.
Para a Copa do Mundo, as conexões se espalham e incluem as outras 6 sedes:
Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Cuiabá, Manaus e Natal.
A rede que vai ligar as sedes é apenas parte da infraestrutura
de Telecom para a transmissão dos jogos.
Dentro das capitais, o governo também vai implantar redes metropolitanas.
E, em cada uma delas, o foco principal é esse aqui: o estádio.
Cada estádio vai receber 2 estruturas de fibra óptica.
Em caso de imprevisto, quando uma não funcionar,
a outra vai estar pronta para transmitir imagens e dados.
O estádio vai fazer parte de uma rede metropolitana de comunicações.
Ela inclui também centrais de venda de tickets,
centros de treinamento e hotéis, por exemplo.
Essa estrutura vai existir em cada um das 12 sedes.
Somadas, as redes das capitais chegam a
1.200 quilômetros de extensão.
Todos estes investimentos, toda esta infraestrutura,
esses serviços que estão sendo implementados vão ser usados depois no país.
Vai haver uma modernização.
Nós diriamos o seguinte: está coincidindo com a Copa
com os grandes eventos como as Olímpiadas, mas, na verdade, é um sistema
de telecomunicações para o Brasil usar nos próximos 20 anos.
Outra tecnologia que começa a funcionar este ano
e que vai ficar como legado é o 4G.
A previsão é de que telefonia móvel de 4 geração
esteja nas cidades da Copa das Confederações até Maio.
Para o restante das sedes da Copa do Mundo, a expectativa é o final do ano.