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-Normalmente, as apresentações mais comuns são
as fraturas de costelas e as equimoses no tórax;
isto é, traumas bastante menores.
O problema para o médico de emergências
é que, às vezes, os pacientes que aparentam ter traumas de tórax
relativamente menores, resultam ter traumas maiores.
Ou seja, que têm lesões do tórax subjacentes, como
lesões do coração ou os pulmões.
E isso não sempre é óbvio quando se apresentam por primeira vez.
A toracotomia para resuscitação,
que é algo que foi, suponho,
posto em voga e caiu em desuso.
Mas com o advenimento dos escâneres velozes,
o ultrassom do coração na sala de emergência,
podemos diagnosticar com maior precisão esses pacientes
que tem maior probabilidade de se beneficiar
com uma toracotomia para ressuscitação.
-Em pacientes com trauma de tórax os erros mais comuns,
em termos de coisas evitáveis,
são: não detectar lesões
como uma transecção aórtica;
não detectar um pneumotórax a tensão;
e o erro mais comum que ocorre ao longo do caminho,
é que vemos um paciente com fratura de costela,
o enviamos ao plantão
e não recebe analgesia adequada.
Esses pacientes seguem seu curso e desenvolvem pneumonia,
alguns deles morrem; especialmente os pacientes mais idosos.
Ou seja, que o não reconhecimento de uma analgesia adequada
é, provavelmente a causa mais comum
de morte prevenível neste grupo de pacientes.