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tá tudo a ver a bola.e eu?
tô aqui com o Manel Gaucho a beber uns copos e tal
mas pronto,o Porto já deve de estar a ganhar uns 2 -0...
O jogo já acabou!!
ahhhh??
Já acabou o jogo!!
Como é que já acabou garota?
Quem ganhou?
O FCP levou 3 batatas no pêlo,e foi de vela!!!
.
John? Ele está com fome?
Está certo.
Sammy. Sammy.
Não!
Mary?
Mary!
Mary!
Mary...
Olá, Sammy.
Estás bem?
Não! Mary!
- Pai! - Leva o teu irmão lá para fora
o mais depressa possível! Não te vires! Agora, Dean. Vai!
Mary!
Não!
Está tudo bem, Sammy.
Já vos agarrei.
BOMBEIROS DE LAWRENCE
Tudo bem. Eu trato disto. Puxem a mangueira.
Toma.
- Um jacto para a direita. - Trato disso.
Para trás! Têm de ir lá para trás!
Vá lá... Têm de ficar no passeio.
Universidade de Stanford Hoje
Sam? Vê lá se te mexes, está bem?
Já devíamos estar lá há uns 15 minutos.
Sam? Vens ou não?
- Tenho mesmo de ir? - Tens.
Vai ser divertido.
E onde está a tua máscara?
Sabes o que penso do Dia das Bruxas.
Um brinde ao Sam e à espantosa vitória nos exames.
Não foi nada de mais.
Ele arma-se em humilde, mas obteve 174 valores.
- Isso é bom? - Tão bom que até assusta.
Pronto, vais ser dos primeiros a ser escolhidos.
- Podes escolher a faculdade de Direito. - Tenho uma entrevista cá na segunda.
Se correr bem, talvez tenha uma bolsa completa para o ano.
Vai correr tudo muito bem.
- Espero que sim. - Que tal ser-se
- o crânio da família? - Eles não sabem.
Não sabem? Eu estaria a gabar-me. Porque não?
Não somos propriamente os Brady.
Nem eu sou propriamente os Huxtable. Mais shots.
- Não! - Não. Não. Não!
A sério, orgulho-me de ti.
Vais arrasar com eles e conseguir a bolsa completa.
Tenho a certeza.
Que seria de mim sem ti?
Uma pobre alma penada.
Calminha aí, tigre!
Dean?
- Pregaste-me cá um susto. - É porque estás em má forma.
Ou talvez não. Sai de cima de mim.
- Dean, que raio fazes aqui? - Bem, procurava uma cerveja.
Que raio fazes aqui?
Está certo. Precisamos de conversar.
- E o telefone? - Se tivesse ligado, atenderias?
Sam?
Olá, Jess.
Dean, é a minha namorada, Jessica.
Espera aí... O teu irmão, Dean?
Adoro os Estrunfes.
Tenho de te dizer que és areia a mais para o camião do meu irmão.
Vou só vestir-me.
Não, não... Não, nem pensar.
A sério.
Tenho de levar o teu namorado para falar de assuntos de família. Prazer.
Não.
Não. Podes dizer tudo o que quiseres à frente dela.
Está certo.
O pai não aparece em casa há uns dias.
Deve andar por aí a beber. Não tarda a aparecer aos tropeções.
O pai foi caçar.
E já está fora há alguns dias.
Jess, dá-nos licença.
Temos de ir lá para fora.
Não podes entrar à força, a meio da noite, e esperar que me faça à estrada.
Não me ouviste, Sammy. O pai desapareceu. Preciso da tua ajuda.
Lembras-te do poltergeist em Amherst?
Os Portões do Demónio em Clifton? Desaparece sempre, mas está bem.
Mas não tanto tempo. Então, vens comigo ou não?
- Não. - Porquê?
Jurei que não caçava mais. Nunca mais.
Não era fácil, mas não era assim tão mau.
Não? Quando disse ao pai que tinha medo da coisa no roupeiro
- deu-me uma calibre .45. - Que podia fazer?
Eu tinha nove anos!
Devia dizer: "Não tenhas medo do escuro."
"Não tenhas medo do escuro"? Mas devias ter. Sabes o que há lá.
Sei, mas a nossa educação depois da morte da mãe
e a obsessão do pai por aquilo que a matou...
Mas não encontrámos a coisa.
- Então, matamos tudo o que aparece. - E, entretanto, salvamos muita gente.
Achas que a mãe queria isto para nós?
O tiro ao alvo? Derreter prata para fazer balas?
Bolas, Dean, fomos criados como guerreiros.
Então, que vais fazer? Vais levar uma vida normal e corriqueira?
- É isso? - Não. Normal, não. Segura.
Foi por isso que fugiste.
Eu ia apenas para a faculdade.
Foi o pai que disse que, se fosse, não precisava de voltar.
- E eu obedeço. - Mas o pai está em apuros,
se não estiver já morto. Pressinto-o.
- Não posso fazer isto sozinho. - Podes, sim.
Pois... Mas eu não quero.
Que foi ele caçar?
Vamos lá ver... Onde raio meti aquela coisa?
Quando o pai partiu, por que não foste com ele?
Tinha um serviço. Aquele caso de vudu em Nova Orleães.
O pai deixou-te ir numa caçada sozinho?
Tenho 26 anos, meu.
Pronto... Aqui está.
O pai estava a investigar uma estrada, à saída de Jericho, Califórnia.
Há um mês, este tipo... Encontraram o carro, mas nem sinal dele. Desaparecido.
- Talvez tenha sido raptado. - Pois... Mais outro em Abril.
Mais outro em Dezembro de 2004, 2003...
...1998, 1992. Foram dez ao todo, nos últimos 20 anos.
Todos homens, todos na mesma zona da estrada.
Começou a acontecer cada vez mais vezes,
pelo que o pai foi averiguar. Já lá vão umas três semanas.
Não tive notícias desde então, o que já é mau.
Até que recebi esta mensagem ontem.
Dean? Está a começar a acontecer qualquer coisa. Acho que é grave.
Preciso de tentar descobrir o que se passa.
Tem muito cuidado, Dean. Corremos todos perigo.
- Reparaste na voz paranormal? - Nada mau, Sammy.
É como andar de bicicleta, não é?
Abrandei a mensagem, passei-a por um editor de som,
eliminei o silvo e o resultado que obtive foi este.
Jamais poderei voltar a casa.
"Jamais voltar a casa."
Em quase dois anos, nunca te incomodei nem te pedi nada.
Está bem. Eu vou.
Ajudo-te a procurá-lo. Mas tenho de voltar na segunda, bem cedo.
- Espera aqui. - O que há na segunda, bem cedo?
Tenho uma...
- Tenho uma entrevista. - De emprego? Esquece.
É uma entrevista para uma faculdade de Direito. O meu futuro numa bandeja.
- Faculdade de Direito? - Então, está combinado, ou não?
Espera aí... Vais-te embora?
- É por causa do teu pai? Está bem? - Está. É só um dramazinho familiar.
O teu irmão disse que ele foi a uma caçada.
Sim, foi apenas caçar veados junto da cabana.
Deve ter ido bem apetrechado a nível de pinga.
- Vamos só lá buscá-lo. - E a entrevista?
Cá estarei. Demoro só alguns dias.
Sam... Por favor...
Pára por um instante.
De certeza que estás bem?
- Estou óptimo. - É que...
...nem sequer falas da tua família.
Agora, sais a meio da noite para ir passar o fim-de-semana?
E com a segunda-feira já aí, que é tão importante.
Vai correr tudo bem.
Eu estarei de volta a tempo. Prometo.
Ao menos, diz-me aonde vais.
Amy, não posso passar aí esta noite.
Porque tenho de ir trabalhar de manhã, apenas isso.
Se eu faltar, o meu pai chega-me a roupa ao pêlo.
Amy, já te telefono.
O carro avariou ou quê?
Leva-me a casa.
Claro. Entra.
Então, onde vives?
Ao fundo da Breckenridge Road.
Vens de alguma festa do Dia das Bruxas, ou quê?
Sabes...
Uma rapariga como tu não devia andar sozinha aqui.
Estou contigo.
Achas que sou bonita?
Queres vir até minha casa?
É claro que sim!
Ora... Não vives aqui.
Jamais poderei voltar a casa.
O quê? O que estás a dizer? Nem sequer vive aqui alguém.
Onde vives?
Essa foi boa.
A gracinha fica por aqui, está bem?
Queres que me vá embora?
Estás aqui?
Estás aqui?
GASOLINA
Queres tomar o pequeno-almoço?
Não, obrigado.
Como pagas isso? Tu e o pai continuam com a falcatrua dos cartões?
Bem, caçar não é propriamente uma carreira de futebol profissional.
Além disso, só os pedimos. Não temos culpa se os mandam.
E que nomes escreveram no impresso desta vez?
Burt Aframian e o seu filho Hector.
- Consegui dois cartões. - É o que parece.
Ouve, pá, tens de actualizar a tua colecção de cassetes.
- Porquê? - Primeiro, porque são cassetes.
Em segundo lugar...
...Black Sabbath? Motörhead? Metallica?
Os maiores êxitos do rock piroso.
São as regras da casa, Sammy. O condutor escolhe a música,
o passageiro cala a boca.
"Sammy" é um *** gordo de 12 anos. Sou Sam, está bem?
Desculpa, mas não te ouço. A música está muito alta.
Obrigado.
Não há ninguém parecido com o pai no hospital nem na morgue. Já não é mau.
Repara.
Anda.
Encontraram alguma coisa?
Não! Nada!
Nem sinais de luta, nem pegadas, nem impressões digitais.
- Está imaculado. Quase limpo de mais. - Então, este Troy
- namorava com a tua filha? - Sim.
- Como está a Amy? - Anda a afixar cartazes pela baixa.
Tiveram outro caso igual ainda no mês passado, não foi?
E quem são vocês?
Agentes federais.
Um pouco jovens para o cargo, não?
Obrigado. É muita amabilidade.
Tiveram outro caso igual, correcto?
Exacto, uns 750 metros mais acima.
- E houve outros antes. - Então, esta vítima...
...era vosso conhecido?
Numa vila destas, todos se conhecem.
Alguma ligação entre as vítimas, além de serem homens?
Não, por enquanto, não.
- Qual é a teoria? - Sinceramente? Não sabemos.
Assassínio em série? Rede de raptores?
É exactamente o tipo de trabalho de polícia que esperaria de vocês.
Gratos pelo tempo dispensado.
Meus senhores...
- Que foi isto? - Por que me pisaste?
Por que falas assim com a Polícia?
Anda lá. Eles não sabem realmente o que se passa.
Se vamos encontrar o pai, temos de ser nós a apurar o que se passa.
Posso ajudar-vos, rapazes?
Não, senhor. Estamos de partida.
Agente Mulder. Agente Scully.
REUNIÃO DE EMERGÊNCIA NA CÂMARA MUITA CAUTELA
Aposto que é ela.
Sim.
- Deves ser a Amy. - Sou.
O Troy falou de ti. Somos tios dele. Sou o Dean. Este é o Sammy.
Ele nunca me falou de vocês.
É típico do Troy. Não vimos cá muito. Vivemos em Modesto.
Também o procuramos
e andamos a fazer perguntas por aí.
- Estás bem? - Estou.
Podemos fazer-te umas perguntas?
DESAPARECIDO
Estava ao telefone com o Troy. Ele ia a caminho de casa.
Disse que me telefonaria logo a seguir. E...
...nunca o fez. - Não disse nada estranho?
- Fora de vulgar? - Não. Nada que me recorde.
Gosto do teu colar.
Foi o Troy que mo deu.
Sobretudo para assustar os meus pais com as conotações demoníacas.
Na verdade, significa o contrário.
O pentagrama serve de protecção contra o Mal.
Muito poderoso. Quer dizer, para quem acreditar.
Está certo. Obrigado, Unsolved Mysteries.
É o seguinte, meninas: pelo modo como o Troy desapareceu,
algo não bate certo. Por isso, se ouviram alguma coisa...
Que foi?
Bem, é que... Como têm desaparecido tantos tipos, as pessoas falam.
- E falam de quê? - E falam de quê?
É tipo uma lenda local.
Uma rapariga foi assassinada na Centennial há uma data de décadas.
Bem, consta que ainda anda por aí.
Ela pede boleia.
E todos os que lhe derem boleia,
bem, desaparecem para sempre.
Jornal de Jericho
Mulher Homicídio Boleia
Mulher Homicídio
- Deixa-me tentar. - Eu faço isto.
Meu...
Tens de controlar sempre tudo!
Os espíritos irados surgem de mortes violentas?
- Sim. - Talvez não seja homicídio.
Mulher Suicídio
Isto foi em 1981, "Constance Welch, de 24 anos,
salta da Ponte Sylvania. Afoga-se no rio."
- Diz aí por que razão? - Diz.
- Qual foi? - Antes de a encontrarem, marcou o 112.
Os dois filhos estavam na banheira. Ela deixa-os
e, quando volta, eles já não estão a respirar.
Morrem ambos.
"'Os bebés morreram, e Constance não aguentou',
disse o marido, Joseph Welch."
Não viste já esta ponte?
Então, foi daqui que Constance mergulhou.
Então, achas que o pai esteve aqui?
Bem, ele segue a mesma história, e nós seguimo-lo a ele.
Está bem, e agora que fazemos?
Continuamos até o encontrar. Talvez demore.
Dean? Já te disse, tenho de voltar na segunda-feira.
Na segunda-feira.
- Certo. A entrevista. - Pois...
Pois, tinha-me esquecido.
Estás a levar isso a sério, não estás?
Achas que vais tornar-te advogado?
- Casar-te com a tua miúda? - Talvez. Porque não?
A Jessica sabe a verdade? Sabe das coisas que fizeste?
Não. Nem nunca há-de saber.
Mas que saudável. Podes fingir à vontade, Sammy.
Mas vais ter de encarar quem és.
- E quem sou? - És um de nós.
Não. Eu não sou como tu.
- A minha vida não vai ser isto. - Tens responsabilidades.
Para com o pai? Para com a cruzada dele?
Se não fossem as fotografias, nem saberia como era a mãe.
E que diferença faria? Mesmo que encontremos aquilo que a matou,
a mãe foi-se e nada a trará de volta.
Não fales dela assim.
Sam.
- Onde se meteu ela? - Não sei.
Mas que?
Quem está a conduzir o teu carro?
Corre! Corre!
Dean!
Dean!
Que foi?
Estás bem?
Estou óptimo.
- O carro está inteiro? - Sim, não sei o que lhe fez,
mas parece-me bem, agora. Aquela tal de Constance é cá uma cabra!
Não nos quer a bisbilhotar, disso não há dúvida.
Então, para onde segue o rasto, seu génio?
Cheiras a sanita.
Um quarto, por favor.
Vão fazer uma reunião, ou quê?
- Que diz? - O outro tipo, o Burt Aframian...
Chegou e pagou um quarto para o mês inteiro.
Acho que não esteve cá nos últimos dois dias, pelo menos.
Sal. Crisoberilos.
Ele estava preocupado. Tentava impedir a entrada de algo.
Que tens aí?
Vítimas da Centennial Highway.
Não entendo.
São homens diferentes, com empregos, idades e etnias diferentes.
Há sempre uma ligação, certo?
Que têm eles em comum?
Mulher de Branco
- O pai deslindou-o. - Que dizes?
Encontrou o mesmo artigo que nós.
Constance Welch. É uma Mulher de Branco.
Seus manhosos.
Assim sendo, o pai iria procurar o cadáver e destruí-lo.
Ela pode ter outra fraqueza.
O pai certificar-se-ia. Desenterrá-la-ia. Diz onde foi enterrada?
Não. Pelo que percebo, não.
No lugar do pai, iria perguntar ao marido. Se ele ainda for vivo.
Por que não tentas encontrar a morada? Vou lavar-me.
Dean?
O que eu disse há pouco sobre os pais... Desculpa.
Não quero momentos piegas.
Está bem. Idiota!
Estupor!
Olá, sou eu. São umas 22h20 de sábado...
Estou esfomeado, pá! Vou trincar qualquer coisa ao pronto-a-comer.
Queres alguma coisa?
- Não. - É por conta do Aframian.
Por isso, volta depressa, está bem? Amo-te.
- Que foi? - Meu, é a bófia. Pira-te!
- E tu? - Já me viram. Vai procurar o pai.
- Algum problema, Srs. agentes? - O seu colega?
Colega? Que? Que colega?
Então, um falso agente federal e cartões de crédito falsos.
Tem alguma coisa verdadeira?
As mamas.
Tem o direito de permanecer em silêncio.
Então, quer dizer o seu verdadeiro nome?
Já vos disse. É Nugent. Ted Nugent.
Não sei se se apercebe da alhada em que se meteu.
Estamos a falar de um pequeno delito? Ou de guinchar como um porco?
Tem o rosto de dez desaparecidos na sua parede,
além de muita quinquilharia satânica.
Rapaz, é oficialmente um suspeito.
Faz sentido. Quando desapareceu o primeiro, em 1982, eu tinha três anos.
Sei que tem cúmplices. Um deles é um tipo mais velho.
Se calhar, foi ele quem deu início a isto.
Por isso, diga-me, Dean...
Isto é dele?
Calculei que fosse esse o seu nome.
Andei a vasculhar no meio disto.
O pouco que consegui perceber. É uma verdadeira alucinação.
E também achei isto.
Ora bem...
Vai ficar aí até me explicar exactamente o que raio significa isto.
- Olá. É o Joseph Welch? - Sou.
Sim. Estava mais velho, mas é ele. Veio cá há três ou quatro dias.
Disse que era repórter.
Exacto. Estamos a fazer um artigo em conjunto.
Bem, não sei qual o conteúdo do vosso artigo.
- As perguntas que me fez... - Sobre a sua falecida mulher, Constance.
Perguntou-me onde estava ela enterrada.
E podia repetir onde é?
Tenho de passar por isto duas vezes?
É só para confirmar. Se não se importar.
Num talhão por trás da minha antiga casa, em Breckenridge.
Por que se mudou?
Não ia viver na casa onde os meus filhos morreram.
Mr. Welch, voltou a casar-se?
Nem pensar. A Constance foi o grande amor da minha vida.
A mulher mais bonita que já conheci.
Então, era um casamento feliz?
Sem dúvida.
Bem, acho que é tudo. Agradeço o tempo dispensado.
Mr. Welch, já ouviu falar de uma Mulher de Branco?
- Uma quê? - Uma Mulher de Branco.
Ou, às vezes, "Mulher Carpideira"?
É uma história de fantasmas. Bem...
Na verdade, é mais um fenómeno. Trata-se de espíritos.
São vistos há centenas de anos,
em dezenas de lugares. No Havai, no México, agora, no Arizona e Indiana.
São várias mulheres, entende? Mas todas partilham a mesma história.
Rapaz, não ligo muito a esses disparates.
É que, quando elas eram vivas, os maridos foram-lhes infiéis.
E essas mulheres, num súbito ataque de loucura,
assassinaram os filhos.
Mas, quando caíram em si, puseram termo à própria vida.
Agora, os seus espíritos estão amaldiçoados.
Vagueiam por trilhos e canais.
E, se encontrarem um homem infiel, matam-no.
E esse homem nunca mais é visto.
Acha?
Acha que isso tem alguma coisa a ver com...
...a Constance...
...seu espertalhão?
Diga-me o senhor.
Quer dizer, talvez...
...talvez tenha cometido alguns erros.
Mas, por mais que eu tenha feito,
a Constance jamais teria matado os próprios filhos.
Agora, ponha-se a andar daqui.
E não volte!
Quantas vezes tenho de dizer que é a combinação do meu cacifo de liceu?
Vamos ficar nisto a noite toda?
Ligaram para o 112. Ouviram-se tiros em Whiteford Road.
Tem vontade de ir à casa de banho?
- Não. - Ainda bem.
Vamos.
Uma chamada falsa para o 112, Sammy? É crime.
- De nada. - Ouve, temos de falar.
Conta-me tudo. Então, o marido era infiel.
É uma Mulher de Branco. Foi enterrada por trás da casa, por isso, o pai...
Sammy, podias calar-te?
Por que ainda não destruiu o cadáver?
É isso que tento explicar-te. Ele pôs-se a andar.
- O pai deixou Jericho. - O quê? Como sabes?
- Tenho o diário dele. - Ele não sai sem ele.
- Mas saiu desta vez. - Que diz?
A treta de ex-Fuzileiro, para podermos segui-lo.
Coordenadas. Para onde?
- Não sei bem. - Não entendo.
Que pode ser tão urgente para o pai deixar um serviço a meio?
Dean, que raio se passa?
Sam! Sam!
Leva-me a casa.
Leva-me a casa.
Não.
Não faças isto.
Jamais poderei voltar a casa.
Tens medo de voltar a casa.
Abraça-me.
Tenho tanto frio.
Mas não podes matar-me.
Não sou infiel.
Nunca fui.
Hás-de ser.
Abraça-me apenas.
Vou levá-la para casa.
Sam!
- Sam! - Aqui!
Estás bem?
- Acho que sim. - Consegues mexer-te?
Sim. Ajuda-me.
- Pronto. - Já está.
Voltaste para nós, mãe.
Então, foi aqui que afogou os filhos.
Por isso, ela não podia voltar a casa.
Tinha demasiado medo de os enfrentar.
Encontraste o ponto fraco dela.
Bom trabalho, Sammy.
Oxalá pudesse dizer isso de ti.
Que ideia era a tua? Dar um tiro a um fantasma, seu tarado?
Salvei-te a pele.
E digo-te mais: se me estragaste o carro...
...mato-te!
Eis para onde o pai foi. Chama-se Black Water Ridge, Colorado.
Parece encantador. A que distância?
Cerca de 960 km.
Se nos apressarmos, podemos estar lá de manhã.
Dean, eu...
- Não vais. - A entrevista é daqui a dez horas.
Tenho de estar lá.
Pois.
Pois, tanto faz... Eu levo-te a casa.
Ligas-me se o encontrares?
Talvez possa ir ter convosco.
Está bem.
Sam?
Formámos uma equipa fora de série.
Sim.
Jess?
Estás em casa?
Senti a tua falta! Amo-te!
Não!
- Sam! - Jess!
Sam! Sam!
- Não! Não! - Temos de sair daqui!
Jess! Jess! Não!
Temos muito que fazer.