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bom agora nós vamos responder
há uma questão
fundamental.
afinal de contas o que, que orienta
as decisões e ações
das pessoas dos agentes sociais?
quando que nós sabemos como servidores públicos
que nós estamos atendendo aos interesses públicos e quando não?
há uma linha divisória,
científica,
portanto abalizada, comprovada,
entre duas coisas:
de um lado
o particularismo,
de outro lado o universalismo.
vamos explicitar o que que é
o particularismos é quando você age, um determinado agente vai agir
ele vai satisfazer seus próprios interesses,
mas prejudicando outros,
quer dizer em detrimento dos outros
agindo de maneira abusiva
o particularismo
é abusivo, exemplo:
vender sem nota
beneficia o agente, beneficia a empresa que eventualmente faz isso,
mas prejudica a coletividade como um todo, porque se nota pagando os impostos.
isso é particularista, uma linha clara,
qual é o outro lado?
é universalismo.
significa o quê? você vai satisfazer interesses,
que interessa a todos,
você vai satisfazer
interesses, que são bons pra todos,
não prejudicam ninguém,
não é abusivo, é consensual, isso.
por exemplo: pagar os impostos,
pagar seus próprios impostos,
então, isso significa que você está cumprindo com as suas obrigações
de cidadão,
você ajuda o Estado a cumprir as suas obrigações,
e é claro que se houver abuso no Estado de alguns gestores,
eles precisam ser
coibidos, eles precisam ser impedidos de fazer isso,
mas não sei..., não é uma justificativa pra você deixar de pagar teus imposto.
então, o universalismo, nesse sentido, interessa a todos, e o bem comum,
que é a tarefa
ou a finalidade do Estado, é sempre universalista,
então vejamos qual é lógica desses dois conceitos que eu tô dando pra vocês,
que permitem captar, entender
as regularidades de muitos fatos morais,
de muitos fenômenos morais,
a lógica do particularismo, é uma lógica excludente,
por que que ela é excludente? porque ela obedece
a uma racionalização
antiética
o bem
de uns
causa mau aos outros
então a lógica do particularismo, nesse sentido, ela exclui
pessoas dos benefícios,
alguns vão ganhar em detrimento de outros,
por isso que é uma racionalização antiética,
quer dizer, você usar argumentos determinados, algumas vezes até
verdadeiros,
tirando uma conclusão
quem é particularista.
por exemplo, se você conversar com
o empresário que é contumaz
na sonegação de imposto,
eu lhe asseguro que, se você ouvir sete ou oito minutos de conversa,
se vai botar tua cabeça no ombro dele e chorar junto
porque ele vai dar alguns argumentos verdadeiros do tipo,
a carga tributária é extremamente alta
os benefícios recebidos em termos de serviço público são frágeis, ou são
...
precários,
existe muitos fiscais que vão extorquir,
muitos concorrentes vendem sem nota, portanto fazem concorrência
desleal,
a distribuição dos impostos é muito mal distribuída,
as regulamentações tributária são absolutamente infernais, tudo isso
é verdadeiro
só que a conclusão dele, dada essa condições eu não vou dar dinheiro bom
meu para estes bandidos pegar,
vou defender o meu,
a racionalização é antiética,
ele está ferindo o bem comum,
tá deixando de pagar os impostos
e arrumou uma justificativa pra sacanagem dele,
vamos ver a lógica do universalismo que é completamente diferente,
ao invés de ser excludente, ele agora includente,
ela não joga pessoas pra fora,
e ela obedece não uma racionalização antiética
mas há uma razão ética,
ela vai justificar, fundamentar,
explicitar que tá sendo feito.
por quê?
porque o bem gerado, beneficia a todos,
o bem gerado interessa a todos, por exemplo, pega segurança pública
alguém é contra?
você pega tratamento de esgoto,
alguém contra? só se for uma anta,
você pega
serviço de coleta de lixo, alguém é contra? outro é imbecil seria contra,
ninguém pode estar contra,
interessa a todo mundo que tenha coleta de lixo,
interessa empresa que ganhou a licitação, de maneira regular, note bem,
ganhou a licitação e presta o serviço, e interessa cada um de nós tirar o
lixo de fronte de casa,
interesses gerais, interesses
grupais, e interesses pessoais
se combinam,
se acertam se justapõem,
isto é, portanto,obedecer a razão ética, é de interesse,
é a lógica universalista.