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Meu nome é Dalson Borges Gomes, atualmente
estou como superintendente executivo, fazendo papel de secretário adjunto.
Na época nós tínhamos um diagnóstico que nos apontava da seguinte forma
Nós tínhamos que 70% dos nossos municípios
não tinham alunos matriculados
alunos com deficiência.
Existiam as pessoas
existiam crianças, jovens e adultos com deficiência
mas eles não estudavam.
Apenas 30% dos municípios tinham alunos
matriculados.
Então era um grande desafio.
Meu nome é Romeu Sassaki e atualmente sou consultor em inclusão social.
Até então, em 1998
o estado de Goiás, na parte da educação
viveu quase 50 anos
de uma prática de escola especial.
Nós dividimos os primeiros 4 anos em 4 etapas.
Nós tivemos a etapa da conscientização
que era para mostrar:
"Olha!" "Olha!"
"É isso e tal, tal, tal"
"Olha o que está acontecendo"
No segundo ano começamos a implantação
o terceiro ano nós continuamos a implantação
e no último ano nós fizemos a avaliação.
Agora é muito importante deixar claro que
desde 1999 para cá
Goiás investiu muito em uma rede
de apoio a inclusão.
Então nós temos o professor de recurso
o professor de AEE que atende
o aluno no contraturno.
Eu sou Lorena Resende de Carvalho
sou gerente da gerência de ensino
especial da Secretaria Estadual de Educação.
A ideia é de que o AEE
o atendimento educacional especializado
seja oferecido preferencialmente na
rede regular de ensino.
Atualmente, nós temos na nossa rede
1.095 escolas.
Nós já temos aproximadamente
50% das nossas unidades
com essas salas de recursos multifuncionais.
Mas existe também a opção do AEE nos CAEEs
por isso que eles se chamam CAEEs
Centros de Atendimento Educacional Especializado.
Mas nós temos também professores de apoio
que ficam dentro das salas de aula
junto com o professor regente
auxiliando o professor regente no aprendizado
não só daquele aluno com deficiência
e transtornos globais de desenvolvimento
mas em relação a todos os alunos daquela sala.
Teve uma época, em torno do ano de 2002
até 2004
que o estado de Goiás foi inclusive considerado
um estado referência em termos de
educação inclusiva.
E o ponto era exatamente essa
rede de apoio a inclusão.
Meu nome é Olinda Abadia Cabral de Melo
sou coordenadora do
Núcleo de Assessoria Educacional Multiprofissional - NAEM
Os objetivos do NAEM são bem claros.
É o atendimento dos alunos da rede estadual
que hoje são bastante assistidos
principalmente na sondagem.
Então, a gente tem esse objetivo.
Também a itinerância, que não abrimos mão.
É a itinerância nas escolas e a formação
que é pra gente também muito importante.
Essa equipe desenvolve um trabalho itinerante
muito importante
em termo de orientar a escola
os profissionais da escola
as famílias, de encaminhar os alunos para outros
serviços que não sejam só educacionais
de avaliar os alunos, de emitir pareceres.
Hoje nós somos mais ou menos 50 profissionais
do NAEM, entre psicólogos, fonoaudiólogos
serviço social, pedagogo e psicopedagogo.
Meu nome é Zilma Rodrigues Neto
atualmente estou na coordenação geral
do núcleo de atendimento educacional hospitalar.
O núcleo de atendimento educacional hospitalar
é uma ajuda pedagógica eficaz
que as professoras da Secretaria da Educação
fazem dentro dos hospitais para que as crianças
durante esse processo de hospitalização
de tratamento
de adoecimento, de reabilitação ou convalescência
continuem estudando, para que elas não percam
o ano letivo.
Recebendo alta do hospital
ela retorna para sua casa
mas muitas vezes ela não tem condição
de voltar para a escola
então a família solicita um professor que faça
o atendimento pedagógico no domicílio.
Durante esses 13 anos
de atividade pedagógica dentro do hospital
nós já atendemos mais de 25 mil pessoas.
A gente entende que precisava alcançar
os professores regentes
isso faria toda a diferença.
Mas a gente tem muitos limites
e não consegue alcançar como a gente gostaria.
Então, a gente usa uma estratégia
que é a seguinte:
a gente traz para próximo de nós
os mediadores da inclusão.
Meu nome é Rogério Cavalcante de Morais
estou na função de professor mediador da
da Subsecretaria Metropolitana do estado de Goiás.
Ele é uma ponte
que faz a ligação entre Subsecretaria
e Secretaria de Educação
Subsecretaria e escola
Subsecretaria e pais
e o essencial, e o melhor de tudo
Subsecretaria e aluno
esse é o nosso foco
esse é o nosso público.
Então ele vem mensalmente para uma formação
e ele socializa, multiplica essa formação daqui
lá na sua regional.
Constantemente a gente tem discutido
na secretaria que é importante as políticas
generalistas, voltado para a maioria
mas essas políticas específicas
não podem ser deixadas de lado.
A questão é essa política de educação inclusiva
estar na agenda.
Eu costumo falar que o Estado
normalmente não age, ele reage
e para qualquer política pública
pra entrar na agenda do Estado
do governo
a sociedade civil tem que se manifestar.