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A conclusão a que chego é que, realmente, em processos
de arquitetura e urbanismo é absolutamente necessário
conectar- se com a realidade local.
Ou seja, é absolutamente necessário se conectar
com as pessoas reais e, a partir de então,
iniciar processos de transformação na cidade.
A cidade para as pessoas, não acredito que haja
muitos opositores a essa ideia.
Acho que essa ideia é, na verdade, global e universal.
- Que bairro é aquele? - É uma favela.
Parece maior e mais organizada.
Parece.
As lições aprendidas com o High Line são importantes
A lição não é preservar todas as rodovias e ferrovias elevadas
Não é o que espero que seja aprendido.
No High Line, de propósito, tentamos desacelerar as pessoas,
então muito dos movimentos dos projetos têm a ver com
na verdade, tirar um tempo para
vagar sem destino, com calma, expandindo o motivo
que o levou ao parque. Mas aqui parece ser o oposto.
É quase como se estivesse acelerando.
E tem ainda esses contrastes de um programa ao lado do outro.
A ideia, realmente, veio do desejo de
misturar essas populações
e propiciar a construção de uma cultura
que se abra para a praia, que consideramos ser o lugar
mais democrático no Rio, em especial, Copacabana.
Arquitetura, como profissão e ensino,
tem que ser redefinida. Acredito que teremos que
aprender a trabalhar muito mais transdisciplinadamente,
teremos que aprender a trabalhar muito mais em equipe.
A Arquitetura é um meio poderoso para
liderar processos
e para construir espaços de mediação com outras
profissões e para trabalhar em equipe com outras dinâmicas.