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bem em função
desses riscos que
preocupam, que afetam os
servidores públicos
é fundamental sem dúvida, que todas as instâncias, todas as esferas da
administração pública
que nós tenhamos uma burocracia concursada,
uma burocracia estável,
uma burocracia de carreira,
é isso que permite dar um eixo, uma ossatura
ao estado
ora, e o que é que nós fazemos com o
os cargos de confiança?
bom há uma regra,
basica em qualquer
país desenvolvido, que é o, preenchimento dos cargos de confiança
claro que ele se faz porque ganha as eleições, é legítimo pedir, porém
baseado numa premissa, num critério central, qual?
critério de competência técnica.
a pessoa tem que dispor competência técnica
pra exercer
a função
para qual está nomeada,
não pode ser pura e simplesmente
o preenchimento de ocasião
para agradar, apoiadores políticos,
porque aí realmente não vai haver
condições de ir adiante, principalmente quando o cargo de confiança
é um cargo de chefia,
ou um cargo de comando,
como é que vai ficar a burocracia de carreira
obedecendo a alguém
quem não entende do riscado?
fica dramático,
a pessoa não tem legitimidade neste sentido, técnica, então
qual é que a gestão
eficiente que o estado procura? a gestão por resultados.
a não, mas isto daqui é coisa da
economia privada, da empresa privada, não é verdade, isso daqui desrespeita
o modo de operar de qualquer organização que se respeite.
você tem que medir
resultados
tem que ser eficaz a tua atividade. Então,
no Estado em particular é preciso focar algo, o quê? O atendimento ao
cidadão
o atendimento ao cidadão visto como um
um cliente,
um usuário,
existem exemplos? Claro, nós temos exemplos brilhantes no Estado
basta falar do Poupatempo,
é realmente algo que
transforma
o cidadão no sujeito que não depende de outro,
ele recebe um número eletrônico, ele não precisa de despachante,
ele tem no mesmo local,
de centenas serviços públicos que ele pode,
ele pessoalmente resolver lá,
ele não.., ele tem todas as informações necessárias pra resolver
por si mesmo, o que ele precisa. Então
o atendimento
ao cidadão como cliente
uma obstinação
em buscar a qualidade,
a qualidade do serviço,
procurar sempre aumentar essa qualidade, aferir essa qualidade, descobrir
os mecanismos adequados pra melhorar o serviço.
terceira preocupação
numa gestão por resultados,
é preciso reduzir custos,
é preciso impedir desperdícios,
e preciso realmente
procurar o tempo inteiro
de que maneira
eu vou tornar os meus recursos
mas eficientes,
fazer mais com menos,
porque isso vai permitir, sem dúvida, sempre fazer uma análise competente do
que tipo de qualidade de serviço que eu estou produzindo
uma quarta coisa e ter flexibilidade, flexibilidade o bastante
para atender novas demandas
quando nós temos um estado, que produz apenas coisas muito padronizados numa
visão de linha de montagem
industrial,
não esta atendendo às novas demandas que surgem na sociedade.
isto é absolutamente essencial que se faça, mas não, é
a estrutura do Estado é muito rígida, verdade, existe algum atalho para
resolver isso? Existe
se a gente tiver abertura, por exemplo, a contratos de gestão com organizações
do terceiro setor
há inúmeros exemplos muito bem sucedidos
por exemplo na área
da saúde pública,
contratos de gestão que vão ser regulados, fiscalizados pelo poder
público, organizações terceiro setor
especializadas, demonstrando a sua competência técnica,
e do lado do segundo setor, o setor privado, concessões,
parcerias com empresas do segundo o setor,
isso pode atender a novas demandas, a demandas muito especializada, que
eventualmente a estrutura mais rígida do estado
não consegue amparar, não consegue abarcar.