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DEDICADO A
SANTA CLAUS HAS BLUE EYES (O PAPAI NOEL TEM OLHOS AZUIS)
Você viu? Aqueles casacos ficam ótimos neles.
Sim, é verdade.
Já achou algum casaco mais barato?
Sim, mas ainda assim custam 10 mil francos.
O casaco duffle estava na moda.
Esconder nossas roupas velhas nos daria uma aparência melhor no inverno.
Eu estava usando um casaco que um vizinho me deu há anos.
Embora fora de moda, o casaco ainda parecia bom. Ele não tinha um.
Não me lembro dele sem um cigarro pendurado na boca.
Eles não estão com frio?
Não, não. Lá é aquecido por infravermelho. Funciona muito bem.
Nunca me atrevi a ir no Le France.
Eu não conhecia ninguém lá e meus amigos não queriam ir.
Eu estava esperando me vestir adequadamente para ser aceito lá.
Enquanto isso, éramos tolerados no 89.
Ei, olha quem está aqui!
É a primeira vez que eu o vejo passeando com uma garota.
Que idiota.
Se há algo que ela não tem medo é de uma pirocada.
Apesar do frio, algumas pessoas foram passear.
Olá!
Para justificar às garotas a minha roupa e a
falta de dinheiro, eu inventei uma história:
Meu pai era fabricante de armas,
e não nos víamos devido as nossas visões políticas diferentes.
Eu não queria dever nada a ele, por isso eu morava sozinho.
Eu não achava trabalho porque ele pagava
detetives privados para dar más referências de mim.
No entanto, eu estava determinado a viver por conta própria.
Algumas garotas acreditavam.
Por alguns dias, pensamos que poderíamos comprar um casaco para o Natal.
Mas o fim do ano estava chegando e não tínhamos dinheiro e nem trabalho.
No entanto, por força do hábito, fingíamos ainda acreditar.
Em Narbonne, Dumas tinha uma má reputação. Ele tinha orgulho disso.
Com ele, não havia como pegar garotas.
Sabíamos que ele já teve problemas com a polícia.
Ele estava vivendo sozinho na casa de seus pais,
que estavam trabalhando em outra cidade.
Com ele, eu roubava alguns livros que eu poderia vender após lê-los.
Você tem "2455 Cela Da Morte", do Chessman?
Acho que não.
Não, não temos.
Você pode escolher outro.
Sim, vamos dar uma olhada.
Você encontrou o que estava procurando?
Não, ainda não.
Eu nunca tentei roubar nada maior.
Por mais fácil que parecesse.
Vê, à noite fica assim.
À noite, quando eu volto e não há ninguém, muitas vezes eu penso...
que se eu tivesse um comparsa, eu arriscaria.
Te anima?
Olá. Vamos.
Pela manhã, nós andávamos pelo mercado.
Olhando para o chão, no caso de encontrarmos uma carteira gorda.
Muitas vezes encontramos moedas suficientes para ir ao cinema.
Uma vez encontramos mil francos.
Fomos à feira de Bezier com o dinheiro.
Ontem à noite roubaram a papelaria de Biette.
Sério? Como você sabe?
O filho do dono entrou no Café Contis e disse ao meu amigo, o garçom.
Roubaram muito?
Eles não encontraram dinheiro, então eles roubaram todas as canetas caras.
Mont Blanc de ouro.
Eles vão ter problemas para se livrar delas.
É.
Como eles farão isso?
Terão que ir a Bezier ou Perpignan e além do mais, não ganharão muito.
Ou eles podem ser presos.
Também fomos na Dames des France, mas nunca achamos nada lá.
[Os Incompreendidos] [A Mulher de Areia] [Pinóquio]
Ei, Daniel!
Você quer ir ao cinema?
Não.
O que vai fazer?
Eu vou ao café.
O que você está fazendo estes dias?
Nada.
Você não encontrou nada ainda?
Safados! Poderiam contratar você.
Às vezes, alguém estava lá e poderia tocar um disco.
Você vai fumar isso? É nojento.
Por que nojento?
Se eu te beijasse, talvez pudesse dizer isso.
Seu nome era Martine, estava em Narbonne há algum tempo.
Caminhei com ela uma vez.
Eu tive minha chance, mas não deu certo.
- Hoje é dia 30, não? - Sim.
É meu aniversário.
Então eu vou te dar um beijo.
Nós sempre beijamos as garotas por seus aniversários.
Ela estava lá todas as noites, esperando.
De vez em quando, um cara a buscava.
E quando ele entrava, o local ficava em silêncio.
Diziam que ele tinha sido um boxeador.
Ele era um pouco mais velho.
Eu não sei se ela gosta de mim ou não.
Toda vez que eu acho que vai dar certo, ele chega.
Você tem má sorte.
Sabia que outro dia ele tentou me bater?
Sério? Como isso aconteceu?
Eu estava lá e ela estava sozinha.
Por que você está sorrindo?
Você é engraçado.
Eu? Por quê?
Dá voltas como um leão enjaulado.
O que você fará na noite de Ano Novo?
Eu não sei.
Você quer celebrá-la comigo?
Por que não?
Eu não posso.
Acabou de dizer que não sabe o que fará.
Sim, mas ainda assim eu não posso.
Isso não é legal. É a primeira vez que eu proponho algo.
Você esperou muito tempo?
Um pouco.
Posso saber o que pensava quando bateu a porta assim que entrei?
Eu não bati a porta. Ela sempre faz isso. Você não notou?
Se é por causa de Martine, está muito enganado.
Eu não estou tentando pegar sua namorada.
E então ele não disse mais nada e me deixou ir.
Você teve sorte. Ele nocauteou o Fabruce.
Você deveria ter visto a perseguição na avenida.
Fabruce foi se esconder no 89. Ele não saiu por duas semanas.
Sim, sim. Eu ouvi.
Nunca se sabe. É melhor se dar bem com um cara como ele.
Você viu que ele me cumprimentou.
Você já tentou flertar com a Rosette?
Por que, ela não é seu tipo?
Sim.
No outro dia eu poderia ter ido ao cinema com ela.
Você tentaria transar com ela se a levasse ao cinema?
Sim.
Eu gostaria, mas eu não sei por onde começar.
- A conheço muito bem agora. - Eu faria uma cena. Diria a ela:
"Comprei-lhe um bilhete e agora você não quer transar comigo?"
Maurice era o oposto de Dumas.
Com ele eu me sentia confortável para chegar nas garotas.
O que você quer fazer?
Estou indo para casa.
Sempre que vejo você, você sempre quer ir para casa cedo.
Mas é verdade!
- Eu trabalho. - Você trabalha.
Então, para você, a vida é assim: trabalhar, ir para casa, e dormir.
Não é só isso.
O que há mais?
É simples. Precisamos voltar para casa e é isso.
Não podemos ficar.
Por que voltar?
Porque tenho que ir.
Você tem que ir? Por quê?
Sempre temos tempo na vida. Podemos caminhar, conversar, ver a noite...
Sei lá... É por causa do frio?
Não, não é por isso. Eu tenho que ir.
Então, se você não se importa...
O que você tem pra fazer de especial?
Meus pais me disseram para voltar.
Certo, e a sua liberdade?
Eu tenho liberdade.
O que você vai fazer agora?
Eu não sei.
Não tenho nada a fazer.
Se não tem nada para fazer, fique comigo.
Não quis dizer isso. Não tenho nada a fazer...
não sou livre, não posso fazer tudo que quero...
É sempre assim.
Eu não sei porque você se incomoda.
Você está saindo com outra pessoa?
Não, não estou.
Você tem 5 minutos? Ainda é cedo.
Não.
Eu tenho que ir e pronto.
Você tem 5 minutos. Ainda é cedo.
Não, tenho que ir. É isso.
E eu não quero ficar aqui.
Por quê? Não gosta de mim?
Não, eu quero ficar sozinha.
E amanhã? Quando eu te ver... você me dirá "Bom dia"?
Claro que vou, sempre te digo "bom dia".
De verdade?
Eu sempre digo "bom dia"!
É simples assim. Nada mais.
Sente-se.
É tarde.
5 minutos.
- Não. - Vamos lá, 5 minutos. Sente-se.
Não, realmente eu tenho que voltar.
Mas você vai ou não vai? Se você não está indo,
não fique aí em pé e sente-se. Vai parecer...
Boa noite.
À tarde fui ao "89".
Esperaríamos até a semana antes do Natal para ganhar algum dinheiro com a loteria.
Um jogo que jogávamos todo ano nos principais cafés na cidade.
Tem cigarros?
Pede cigarros mas os têm no bolso.
Não, hoje eu não tenho.
Pare. Você contou a mesma história ontem.
Sim, mas hoje eu não tenho nenhum. Você tem?
Tenho certeza que você tem.
Vou te dar um porque você me deu ontem. Você ganhou.
Eu conhecia o pessoal desse café há pouco tempo.
Eu vi você com uma garota. Qual é o nome dela?
- Yvette. - Yvette? Vai tudo bem?
- Nada mal. - Nada mal?
- Você está apaixonado? - Não.
- Não? - Sim, você está.
Você sempre diz que não está apaixonado!
- E por que você gosta dela? - Porque...
É bonita?
Sim.
- Como ela é? - Não é ruim.
Eu não sei como conhecer garotas. Você foi ao cinema?
Como vocês se conheceram? Como você fez?
Eu a conheci no baile.
No baile juvenil.
Você dormiu com ela?
- Basta... - Confidencial, confidencial.
Você está apaixonado se não quer contar isso.
Isso é privado. Eu não vou contar pelos bares.
Isso é algo que não se diz.
Eu não sei... como amigos, temos de nos ajudar.
Mas, então, você sabe... reputação e tudo mais...
Isso não é nada! Uma vez, na Argélia, um cara me disse:
"Ei, Delaye! Eu transo com o asno e você tira a foto!"
Estávamos lá quando ele entrou.
Eu o conhecia porque o vi tirar fotos das pessoas aos domingos, na ponte.
O conhecíamos por suas roupas.
Era o único homem em Narbonne que sabia se vestir.
Pra quê?
Procurava dois Papais Noéis para serem fotografados com as crianças.
Seu colega estaria na ponte e ele no centro da cidade.
Ele estava procurando alguém para as quintas e domingos, até o Natal.
São mil francos por dia.
- Você concorda? - Sim, sim.
Você vai lembrar do meu endereço? Rua Capital, número 4.
Ótimo.
Até amanhã.
Com um cálculo rápido, vi que ganharia entre 6.000 e 7.000 francos.
Com o dinheiro da loteria e sem gastar nada,
eu poderia, com sorte, comprar o casaco em janeiro.
Momentos depois, me arrependi de meu entusiasmo com as notícias.
No verão anterior eu havia sido contratado por uma empresa de alvenaria.
Minha mãe havia deixado eu guardar metade
do meu salário para comprar uma scooter.
Eu tinha esperanças.
Fui demitido sem motivo algum no final da primeira semana.
- Bom dia. - É o seu cliente!
- Bom dia. - Bom dia.
Venha, uma foto dos dois.
Eu estava procurando vocês.
Que apareça no jornal. Os dois rostos do momento.
Eu fazia o melhor que podia, mas realmente não sabia como.
Eu estava com medo de não ser capaz de fazer.
Mas eu comecei a me sentir bem, e meu chefe parou de se preocupar.
Ele disse que iria chamar-me no próximo ano.
O que é isso? É para mim?
É bonito o seu casaco. Quanto custou?
15,000.
Onde você comprou?
Em Paris.
Quer uma foto com o Papai Noel?
Aos poucos, nos intervalos, começamos a conversar, sobre várias coisas...
Sobre as garotas que passavam. Ele conhecia muitas delas.
Sob a minha barba, me senti confiante.
Eu vi tanto amigos quanto inimigos passarem.
Eu os chamava. - Ei, Marechal.
Você me conhece?
Eu conheço todo mundo.
Vamos tirar uma foto.
Ei! Martinez!
- Ah, eu deveria ter lhe reconhecido. - Como você está?
Venham, vamos tirar uma foto.
Aquele cara ali não irá querer uma foto?
Vê, ele põe essas roupas para posar como respeitável.
Que imbecil!
Parece um anarquista cubano refugiado em Narbonne.
As senhoritas querem uma foto com o Papai Noel?
Vamos puxar a barba dele!
As garotas que nunca tinham me olhado agora me davam atenção.
Eram fotografadas com os seus corpos muito próximos ao meu.
Olhavam em meus olhos tentando adivinhar quem eu era.
No começo eu fiquei tímido de pôr a mão em seus ombros.
Mas depois, o fazia sem acanhamento.
Eu acariciava todas as garotas que tiravam fotos e nenhuma reclamava.
Senhorita, uma foto com o Papai Noel?
Ela era a filha do meu cabeleireiro. Eu não ousaria tocá-la.
Além do mais, eu a vi beijando um rapaz.
Eu sabia o seu nome.
Olá, Christiane.
Mais tarde veio a sua mãe. Ela conhecia o fotógrafo.
Eu vi a sua filha hoje cedo.
Sim, ela disse que viu você com um
Papai Noel de olhos azuis que a conhecia.
Martine, uma foto com o Papai Noel?
Eu chamei e ela veio.
Eu tive a impressão de que ela se jogou em mim.
Você a conhece? Qual é o nome dela?
Ela chegou e cumprimentou-o.
Era amiga de uma garota que vi com ele muitas vezes.
Eu achei ela feia.
- Quer uma foto com o Papai Noel? - Não.
Ela não queria uma foto, estava indo.
Não vai dizer "bom dia"?
Hein, Janine?
Quem é?
Um jovem.
Você o conhece?
É um jovem que contratei para trabalhar comigo.
Ficou intrigada. Não foi a primeira vez que eu usei esse truque.
Em geral, as garotas não insistiam muito.
Esta queria saber, estava intrigada. Eu disse:
- Você não sabe quem eu sou? - Não.
Que pena.
Agora eu quero saber quem você é!
Você quer saber realmente?
Sim.
Não, assim não.
Me encontre hoje à noite às 20:00H no Palácio do Trabalho, na escadaria.
Pedi isso sem pensar muito.
- Você vai estar lá, certo? - Sim, sim.
- Não é uma piada? - Não, claro que não.
Te vejo hoje à noite!
Você acha que ela vai mesmo?
É claro, eu conheço essas garotas...
À noite, corri para o Palácio do Trabalho.
Eu a vi chegar. Fiquei nas sombras.
Ei! Aqui!
Você está aí?
Saia ou vou embora. Saia!
É você? Papai Noel?
Ela me reconheceu. Obviamente, esperava que fosse outra pessoa.
Se eu soubesse...
Por aqui, por aqui.
Nos vemos hoje à noite?
- Não, não vou sair. - Sim!
Não, não vou sair!
- Mas por quê? Sim! - Não!
Pare!
Cale a boca!
Pare ou vou gritar.
Ah não, não vai gritar...
Você vai voltar ou o quê?
Vamos lá, volte!
Venha aqui! Venha aqui!
Vai vir aqui ou o quê?
Olhe o que você fez. Me amassou toda.
Nos veremos de novo?
Não conte com isso.
Logo comecei a lamentar não ter tirado vantagem de meu traje de Papai Noel.
O meu retorno à vida civil parecia difícil
Era hora de deixar a região.
Eu ainda trabalhei alguns dias antes do Natal.
Mas o entusiasmo tinha ido embora e os dias foram longos e cansativos.
Eu havia ganho mil francos pagos no final de cada dia,
e fumava graças às moedinhas que encontrava pela casa.
No final, eu estava feliz que não tinha dado certo com aquela garota.
Eu teria que levá-la para dançar ou ao cinema,
e teria de gastar o dinheiro economizado.
E eu não teria gostado de ser visto com ela.
Vamos começar o primeiro jogo! O primeiro jogo é a Quina.
Duas cartelas por 50 francos, quatro por 100 francos, para ganhar o peru.
Atenção, atenção, aí vem o primeiro!
89 é o primeiro, 81, 44...
Fui participar da loteria.
Eu pensei que ainda daria tempo de
celebrar a véspera de Natal com Martinez, que me pediu.
Fabruce me ensinou como trapacear.
Duas pessoas eram necessárias.
Tínhamos 30 bilhetes.
Se o cartão custava 100 francos e se tínhamos pelo menos 20,
dávamos 2,000 ao caixa.
Os inspetores, que eram dois policiais aposentados,
contavam os cartões que tínhamos deixado.
Tínhamos que ser muito rápidos para voltar e coletar o próximo jogo.
Apesar da vigilância, conseguíamos passar
as cartas durante o jogo entre os coletores.
Fabruce ia ao primeiro caixa, pagava,
e ao voltar, me passava 5 ou 6 cartões.
Então eu ia e pegava 500 ou 600 francos.
Tentávamos esta operação na partida de 100 francos.
As partidas de 25 francos teriam sido muito perigosas para pouco ganho.
Com a ajuda deste pequeno lucro, rapidamente juntei dinheiro suficiente.
Eu não podia esperar o Dumas e comprei o casaco em 26 de dezembro.
Ah! Você já comprou?
Sim.
Nada mau... mas não sei se vou comprá-lo.
Não? Por quê?
No ano que vem não vai estar na moda. Eu vou comprar um casaco de loden.
O de loden é muito caro!
Não me importo.
Faça o que quiser.
Vou comemorar o Ano Novo com Martinez, você vem conosco?
Não.
Por quê?
Eu não comemoro o Ano Novo.
Por quê? O que há?
Nada... é que eu estou cansado.
Vai ser divertido, iremos a um bordel.
Isso é divertido?
Depende de você.
Vamos!
[Café Le France]
- Aqui, senhor. Um martini e azeitonas. - Obrigado.
Você vai conosco no bordel hoje à noite? Vamos!
Estou feliz por lhes desejar, já que é meia-noite,
os melhores votos de felicidade, saúde e prosperidade
para vocês e suas famílias.
Atenção, o primeiro!
6, duas vezes 3. 7.
Não seja tonto!
Se eu tivesse um casaco com capuz não me importaria.
"Ouça este disco..."
Cale-se. Olhe aquela garota lá.
Qual? Aquela?
Você tem que agarrá-la com força ou vai fugir.
Finalmente.
- Terminou? - Não, eu vou terminar mais tarde.
Vamos.
Lembra quando fomos no bordel com Roubiaud e ele encontrou o pai dele?
O pai e o avô, três gerações no bordel.
Tchau, estou indo embora.
Você não vai conosco?
Não, não.
O que há de errado? Aonde ele vai?
Não faço ideia.
Idiota.
No restaurante, quando deixei meu casaco, me incomodou.
Eu era o único a não vestir um terno.
Cuidado!
Ei!
Quem roubou o álcool?
Eu. E daí?
No Natal? Você está louco?
Você não sabe que somos todos amigos?
Venha, vamos tomar algo.
Bebemos muito.
Droga, não consigo ficar em pé.
Ei, caras, venham ver isso!
Que bando de ladrões!
Droga...
Eles não deixaram nada dentro.
Parece recente.
- Para onde vamos? - Ao bordel?
Ao bordel! Ao bordel! Ao bordel!
Tradução: deadmeadow