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(Maria Cristina inicia a webconf) Temos agora 19 participantes,
a professora Patrícia autorizou a gravação da palestra,
então nós vamos gravá-la.
Vou começar,
Patrícia com a tua apresentação
fazendo a leitura do teu "lattes"
para te apresentar aos participantes.
A professora
Patrícia é professora da faculdade de Educação e dos cursos de
pós-graduação em educação na UFRGS e
informática na educação- PPGIE,
é mestre e doutora em ciência da computação pela universidade federal
do Rio Grande do Sul,
tem experiência na área de educação,
com ênfase em educação a distância e informática na educação, atua principalmente nos seguintes temas:
desenvolvimento de ambientes virtuais de aprendizagem;
produção e avaliação de materiais educacionais digitais;
arquiteturas pedagógica;
modelos pedagógicos para EAD;
construção do conhecimento em AVAs;
formação de professores em AVAs.
Coordena o Núcleo de Tecnologia Digital aplicada à Educação
(NUTED)
da Faculdade de Educação (FACED) vinculado ao Centro Interdisiciplinar de
Novas Tecnologias na Educação
CINTED -UFRGS.
Desenvolveu o ambiente virtual ROODA, utilizado como uma das plataforma de EAD da UFRGS em cursos
presencias,
semi e totalmente a distância,
por mais de 52000
usuários.
Autora dos Livros MODELOS PEDAGÓGICOS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA pela ArtMed
e COMPETÊNCIAS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA pela Editora Penso.
Ganhadora do Prêmio CAPES de TESE EDIÇÃO 2012 na área
INTERDISCIPLINAR, como orientadora.
Patrícia bem vinda é um prazer tê-la conosco
agora assim de forma síncrona e também de forma ***íncrona
vais ficar conosco
na página da Coordenadoria de Educação a Distância,
com a tua gravação que certamente será muito aproveitada por
todos nós.
Deixo
a palavra a tua disposição.
Sim, obrigado Maria Cristina
e a todos os membros da UNIPAMPA que me convidaram para este
evento que
vem acontecendo
com palestra por web conferência,
com atores que trabalham dentro desta área.
Hoje eu vou falar um pouco para vocês sobre modelos em educação a distância
e vou trazer
um pouco de um olhar
a partir das competências.
Então mais ou menos os objetivos da minha fala
vão ser: partir das tecnologias da EAD
que tem potencial para mediar
os processos de aprendizagem. O que seria a busca desses Novos Modelos Pedagógicos.
Vou dar foco aos atores da EAD, que são muitos, mas eu vou
falar especificamente do professor,
do papel do tutor e dos alunos, e por fim, fazer um viés das competências.
Sim ( Maria Cristina solicita que Patrícia verifique o áudio)
(solicitando que ela aumente o volume do microfone)
Patrícia
(Patrick orienta Patrícia como deve proceder para aumentar o áudio)
(Patric orienta Patrícia como deve proceder para aumentar o áudio)
(Patric orienta Patrícia como deve proceder para aumentar o áudio)
(Patric orienta Patrícia como deve proceder para aumentar o áudio)
(Patric orienta Patrícia como deve proceder para aumentar o áudio)
Melhorou?( Maria Cristina informa que sim)
Agora sim.
Para todos ok?
A alteração foi feita no próprio adobe
eu estava tentando ajustar no próprio meu computador.
Posso continuar? (Maria Cristina: -sim, obrigada)
(Maria: - Desculpe a interrupção)
Eu acho que falei baixinho de mais, mas basicamente
os objetivos estão colocados neste slide
não vou repetir, para não me alongar.
Então nós vamos começar
fazendo um paralelo do por quê desses novos modelos,
rapidamente falando do presencial para a EAD,
a gente sabe muito bem
que temos que re-significar essa prática.
Não adianta a gente
refazer aulas tradicionais
do presencial para a educação a distância,
temos novas tecnologias e novas metodologias;
novas práticas pedagógicas;
e novos meios interativos. Com toda essa inserção
da tecnologia da informação e da comunicação,
digamos que nós temos que achar
um novo equilíbrio
na educação.
Então,
O que seria isso? O que se busca na EAD?Se busca novos paradigmas.
Isso se dá através das novas propostas que temos que oferecer
aos nossos professores, a formação de recursos humanos.
A gente sabe que o professor que dá aula no tradicional
não tem como
simplesmente reproduzir a mesma aula a distância. Então nós temos que mostrar
a esses professores novas metodologias e como que a gente
pode dar ao novo modelo novas relações e
obviamente, a gente vai criando novas redes.
Então, esses novos paradigmas
vem trazendo novos conceitos, que é o processo coletivo,
um processo um pouco mais dinâmico,
que traz junto com ele
a comunicação, a cooperação, a sociedade em rede, a sociedade da
informação.
A diferença entre o que informação e o que é conhecimento
e principalmente
o que eu acho que é a falta de formação de recursos humanos
e que realmente está no nosso dever,
os poucos,
mas que já são muitos, que sabem
trabalhar com educação a distância, que a gente aprendeu basicamente sozinhos.
Multiplicar então estes conhecimentos para então trazes estes novos modos.
O que eu quero dizer com isso que a partir
dessas novas tecnologias,
desses novos paradigmas, a gente vai ter que construir um novo quebra-cabeça.
Não é só encaixar novas peças,
mas sim
procurar
novos entendimentos, novas ressignificações do que é ser um
novo professor,
o professor
da web 2.0.
O que é
aprendizagem hoje em dia, que não é a mesma coisa que aprendizagem
a uma década atrás.
Que essa nova sociedade quer é a nova escola
e o que são essas tecnologias, qual é o papel
do professor e qual é o papel do aluno?
Então o que é,
o que significaria esta aprendizagem:
a aprendizagem nada mais é do que um processo ativo
onde eu preciso desenvolver várias competências no meu aluno
e obviamente o nosso professor
eu vou falar
mais detalhadamente sobre isto
na segunda parte da minha palestra.
Onde nós temos que desenvolver através desta aprendizagem a autonomia
onde o foco é no aluno, na construção, na produção,
na construção de comunidades virtuais que já existem informalmente,
porque hoje em dia os alunos constroem
fora da escola, fora das nossas instituições comunitárias
comunidades de comunicação.
Temos que trazer estas comunidades virtuais, mas de aprendizagem
onde eles possam se comunicar e interagir, e também aprender algum conteúdo.
Aprender
matemática
através da cooperação
não só da autonomia, mas sim da autoria.
E o que eu disse do desenvolvimento das competências. Então
o que se entende sobre aprendizagem?
Existem
muitos enfoques, o enfoque em que eu Patrícia trabalho
é um enfoque que dá ênfase e que diz que a aprendizagem não significa só
aprender
porque alguém está ensinando
ou seja eu estou aqui dando a minha aula e tem 19 a 20 pessoas ouvindo
espero sim que aprendam alguma coisa
com esta minha fala,
mas, temos que saber que vocês estão numa situação passiva,
a interação vai acontecer no final,
então o processo de construção e reconstrução e tomada de consciência,
normalmente nesse tipo de aula expositiva
não se dá como uma autonomia e aprendizagem assim
onde a gente possa
realmente construir alguma coisa
sim
é uma metodologia de trabalho, isso o que eu quero dizer, não é ruim nem
bom
é simplesmente mais uma
a gente tem o a distância, mas
o que eu entendo por aprendizagem é que se faz através da ação
do sujeito
e por isso não se pode deixar de evidenciar o papel desta ação.
Porque é através dela que vão ser construídas então essas estruturas
de conhecimento.
Então, a aprendizagem em si
tem como significado a construção, ação e tomada de consciência das relações
entre essas ações, seja
eu com vocês, ou eu com a minha máquina com objetos de aprendizagem,
com conteúdo
interativo ou não.
Estamos falando de novos espaços
esses novos espaços em outra linguagem se chama ciberespaço.
Outros tempos e outra linguagem,
estamos conscientes
que principalmente as crianças e adolescentes de hoje eles estão numa nova
escrita
eles têm uma nova escrita apesar de
ensinarmos o português formal.
Através das tecnologias eles estão trabalhando
interagindo através de uma outra escrita
que é essa escrita mais abreviada, uma escrita
onde existem muitos símbolos e simbologias.
Isso a gente não pode negar, também não precisa se adaptar,
mas a gente tem que saber que tem que trabalhar isso
com nossos alunos sejam crianças, sejam adolescentes ou adultos.
Por isso que eu falo em novos tempos e novos espaços
e nova linguagem.
Para isso
onde eu quero chegar com toda esta minha fala, nos modelos, então antes
dos modelos, eu quero falar com vocês
sobre
o planejamento
hoje em dia é muito fácil chegar numa aula expositiva e
chegar lá com 20 alunos, 30 alunos e
chegar desenvolver uma aula no momento
simular uma aula, mesmo que a gente não tenha desenvolvido, com aqueles
conhecimentos que a gente
já tem
nos nossos esquemas cognitivos, enfim, isto é muito fácil
agora, a distância
as aulas realmente precisam ser planejadas, não é
uma
simulação na hora, nem uma demonstração, mas precisa ter objetivos
uma metodologia, uma tecnologia
um conteúdo
e toda uma estrutura de
funcionalidade a serem
definidas para ver como é que a gente vai se relacionar com nossos alunos.
O planejamento é
um dos conceitos essenciais.
Principalmente
a distância
e que
é comum agora, nós estamos falando:- Todos me ouvem? Sim estão me ouvindo.
Não estão me ouvindo.
Quem está ali?
Vocês assistiram à aula de hoje, caso seja um CD
ou essa é a minha fala que vai ser
colocada gravada com mais um
material a ser consultado. Pode ser sim um material de consulta
ele não pode ser um material
realmente
que defina todo o conteúdo de uma aula.
Mas sim vai ser mais
um material de
apoio
para desenvolver uma aula
sobre
o conteúdo por exemplo modelos pedagógicos. Então, um dos
principais conceitos
e
o que a gente precisa definir a nível de
atores, atores do processo de ensino aprendizagem;
É o nosso professor on-line
mesmo que seja on-line e
muitas vezes mais
presencial
as vezes, mais que o próprio professor presencial, porque eu digo isto,
porque nós a distância estamos
presentes
seja fim de semana,
seja feriados, a gente está sempre
em interação com nossos alunos
bem diferente do nosso professor presencial,
das aulas tradicionais,
onde a gente vê ele uma vez por semana e é só lá que a gente interage.
O nosso tutor que muitas vezes ele mistura os papéis
as competências, que depois a gente vai ver
como professor
e o nosso aluno virtual.
Então, o perfil deste aluno
eu coloco ali
alguns ícones do novo professor, o que ele precisa estar atualizado.
Vocês estão enxergando
o que está escrito ali? Mas tem que estar atualizado, se renovando
completamente
dentro das
as inovações, das tecnologias,
dos novos desafios que a gente precisa trazer para a sala de aula, então é
muitas vezes dizem, um professor hoje assim
não é tão essencial, pelo contrário
ele é mais essencial do que nunca,
porque realmente a gente precisa trazer pra sala de aula
esses nossos planejamentos, essas novas dinâmicas,
estar atualizados com essas
tecnologias que estão aí e que os alunos já estão
adquirindo e que a gente precisa sim correr atrás disso.
Professor eu acredito que este é o foco.
Qual o papel do tutor?
Mediar a comunicação
dos conteúdos, acompanhar as atividades discentes,
apoiar o professor obviamente,
manter a regularidade no acesso
de ambientes virtuais de aprendizagem
e sempre dar retorno,
estabelecer um contato permanente, mediar as atividades discentes,
colaborar com a coordenação do curso na avaliação dos estudantes,
participar das atividades de capacitação e atualização,
obviamente muitos professores pedem para
elaborar
relatórios parciais sobre a atuação dos alunos,
se ouve evasão, por que ouve, o que aconteceu com este aluno,
um processo
de avaliação, ele
participa
e muitas vezes é confundido o próprio tutor, é o que faz a avaliação.
É preciso ter cuidado com isto.
E apoiar operacionalmente a coordenação dos cursos nas atividades presenciais. Então
o aluno. O aluno
da educação a distância.
Muitos dos alunos, por que existe tanta evasão,
porque eles
se
escrevem nos cursos
eles acreditam, é um aluno acredito mais adulto(19, 20
30 anos)
que trabalha
então, que encontra na EAD uma forma de se atualizar, terminar um curso,
de fazer cursos de pós-graduação,
ele acredita que a coisa vai ser fácil,
ou seja,
o tempo que sobrou do dia
ele vai poder fazer, vai passar nas provas e vai recebendo um título.
e pelo contrário, esse aluno
que antes ele até era excluído do mercado de trabalho,
porque ele não era muito bem visto,
pelo mercado de trabalho, o aluno a distância
hoje em dia é dos mais requisitados, porque é um aluno
que precisa de perseverança, precisa de disciplina
autodisciplina,
precisa muito de autonomia,
de liderança, além da perseverança,
precisa de iniciativa própria, um domínio de leitura e interpretação,
uso e familiaridade
fluência digital na parte dos recursos tecnológicos,
capacidade de sociabilizar, coisa que às vezes aluno
presencial não precisa.
Então essas também são algumas das características do nosso aluno.
Dicas que eu dou para
os alunos, realmente tem que ter o hábito do estudo,
tem que ter aquelas horas por dia, que a gente vai se dedicar ao curso, como qualquer curso,
tem que ter
a pesquisa como um dos pontos
fortes.
Tem que saber usar e-mail, o msn que já está incluído no skype.
Tem que saber usar os AVAs, normalmente hoje
o que está mais sendo usado é o MOODLE.
Cada universidade, cada instituição tem que ter
maleabilidade e poder trabalhar com qualquer outro ambiente.
O que deve ser pensado então para um
projeto de educação a distância?
Nós falamos:
dos novos paradigmas,
precisamos de novas metodologias,
novas organizações,
falamos do
papel do tutor, do professor e do aluno,
das características de cada um,
e a gente precisa pensar então em primeiro lugar:
Qual é o modelo pedagógico que nós vamos utilizar para a educação a distância?
Vai ser um modelo definido pelo curso?
Pela instituição?
Pelo coordenador?
Ou quem sabe pelo próprio professor?
que por exemplo eu dou aula, algumas disciplinas a distância aqui na UFRGS
eu defino meu próprio modelo pedagógico que vai ser utilizado
no meu curso,
porque ele não é definido nem pela Universidade, nem pela coordenação
do departamento, nem pela chefia. Então,
O que envolve o modelo
pedagógico?
Em primeiro lugar nós temos que ter é um pressuposto pedagógico.
Qual é a teoria que vai embasar
o nosso modelo? Isso é
utilizado também
na aula tradicional.
Qual é a teoria? Vai ser
uma coisa mais vygotskyana, piagetiana
vai ser algo mais tradicional, comportamentalista, skineriano.
Porque eu estou falando nisto, porque o modelo pedagógico vai trazer consigo,
uma estrutura que vai estar calcada numa determinada concepção epistemológica.
É disto que eu estou falando. E
a partir desta concepção, que ela
pode estar em
consonância com uma
ou mais teorias
que vão ser utilizados como eixo norteador.
A partir disto que nós vamos construir então
o nosso modelo pedagógico.
O eu quero dizer então com estas teorias
Eu quero dizer, por exemplo, aqui a Patrícia, eu
me formei em ciência da computação,
dentro de uma linha muito tradicionalista skineriana
comportamentalista. E acabei
fazendo meu doutorado
dentro de uma linha
interdisciplinar,
trabalhando com teorias
abertas, teorias de aprendizagem, teorias psicológicas
e aí acabei construindo o meu próprio modelo pedagógico.
O que eu quero dizer, não só para minha
educação
para minhas aulas, mas também para minha vida.
Eu quero dizer que muitas vezes
eu preciso ser super interacionista,
muitas vezes eu preciso ser instrucionista,
muitas vezes
eu preciso ser totalmente construtivista.
Eu acabo construindo um modelo pessoal, misturando
várias teorias.
Isso na vida, porque eu digo, não só na profissão, mas na vida pessoal.
Que nós
como pais,
mesma coisa se a gente tem uma teoria de vida,
muitas vezes a gente tem que ser autoritário,
mas muitas vezes a gente pode ser
um pouco mais livres,
construtivistas com os nossos filhos, então a gente cria então um modelo
dentro
dos nossos lares,
que não precisa ser nem oito, nem oitenta.
Então, o que
nós estamos falando, dentro
do modelo pedagógico,
do conceito de de modelo pedagógico existem
várias
vários conceitos,
a partir de Zaballa, dentro do livro dele tem
conceito
onde ele define o que é modelo pedagógico.
Eu, Patrícia, defino
muito parecido com Zaballa
misturando, também,
obviamente,
outros conhecimentos e outros conceitos que eu adquiri
durante minha carreira acadêmica.
O que eu quero dizer com isso
que o modelo pedagógico é um sistema de premissas teóricas
que representam, explicam e orientam
a forma como se aborda o processo de ensino-aprendizagem
e que se concretiza pra mim
nas práticas pedagógicas
e principalmente
a gente consegue ver isso nas interações entre aluno, professor e objeto de aprendizagem.
Dentro do modelo pedagógico
o cerne disso, a chave
disso é um elemento que eu denomino de arquitetura pedagógica.
a arquitetura pedagógica, então eu tenho
a minha teoria
seja ela construtivista, interacionista,
construcionista,
...
ou skineriana
tem os meus elementos do modelo pedagógico, que um deles é a arquitetura pedagógica
e um outro
conceito básico no modelo pedagógico
são as estratégias
para aplicação daquela arquitetura pedagógica, bem
agora vou explicar
rapidamente
o que são esses quatro elementos
que fazem parte
da arquitetura pedagógica,
os aspectos
da organização,
do conteúdo,
da metodologia e
os aspectos tecnológicos.
Nada mais é do que um quebra cabeça, como aquele que eu mostrei lá no início,
a gente tem que montar um novo quebra cabeça dentro
da EAD a gente precisa criar,
construir uma arquitetura
pedagógica que vai ter um
novo quebra cabeça, onde
a gente vai tentar juntar
as partes:
a organização a metodologia do conteúdo e a tecnologia.
o que quero dizer com os aspectos organizacionais,
eles vão dizer respeito a lista de intenções
que eu pretendo,
os objetivos de aprendizagem que eu pretendo com minhas aulas a distância,
seria a organização social da classe
os papéis do tutor, do professor, do aluno.
Como vou sistematizar o tempo, como vocês estão perguntando, quanto tempo vai ter
de apresentação, eu quero fazer perguntas, quantas perguntas eu vou poder
fazer, então
essas coisas têm que ser organizadas, por isso eu digo não adianta
ir dar aula sem
planejar.
Eu preciso ter esta organização e também uma flexibilização
ter um conteúdo que eu vou ministrar, não adianta chegar numa aula e dizer: Gente
o que vocês querem pesquisar?
O que querem discutir hoje?
A não ser que seja realmente uma aula de dúvidas
você precisa ter sim
sim ter um conteúdo, mesmo
mesmo que seja uma aula interativa, construtivista,
precisa ter um conteúdo sim gente,
precisa ter um plano de trabalho, um conteúdo que
que seria um objeto de estudo que
o que eu quero afinal de contas que eu quero trabalhar com meus alunos, o que
eu vou trabalhar no simples material instrucional, vou trabalhar um software educacional com eles,
eu vou trabalhar através de uma página web, vou trabalhar através de um
objeto de aprendizagem.
Onde vai estar este conteúdo ou vai simplesmente ser simplesmente um vídeo?
Então existem vários tipos de mídias, qualquer um deles
pode e são conteúdos,
a minha
a minha fala hoje pode sim ser um conteúdo que
que vai ficar disponível num ambiente que depois
o pessoal vai poder ver e abrir para questionamentos para o professor
poder responder as perguntas em relação a
a esta minha fala, por exemplo.
Eu tenho também os aspectos metodológicos
que não são só a seleção das técnicas dos procedimentos mas os recursos
informáticos, ou seja
eu vou usar
o fórum, o chat, o diário de bordo,
eu vou usar wiki, eu vou usar enquetes, exercícios, quanto tempo vou levar
para usar cada coisa,
qual a estruturação desses elementos,
como é que eu vou dar
essa sequência, então isso é metodologia.
Eu vou variar,
vou fazer uma aula
com uma seqüência bem padronizada, ou em cada aula eu vou utilizar uma
funcionalidade completamente diferente.
Então
essa
isso é o que
diz respeito a ordem a seqüência didática das atividades,
como vai se colocar isso no ambiente e
as funcionalidades que serão utilizadas caso seja usado isso
num ambiente virtual de aprendizagem. Então
na metodologia também vou incluir a parte da avaliação, pois os alunos sempre vão querer
saber como eles vão ser avaliados,
por quem,
o que se quer avaliar, se vai ser o produto final ou
o processo,
quais ferramentas eu vou utilizar no ambiente para a avaliação.
Se o fórum vai ter avaliação ou não vai ter a avaliação.
Se vai ser uma disciplina semipresencial, presencial ou totalmente a
distância.
Se a teoria de aprendizagem predominante que vai embasar o curso, vai ser
uma ou vão ser várias.
Qual é o público alvo,
por que dependendo do público vai mudar
vai ser completamente diferente,
não adianta reproduzir para um público
para uma certa
disciplina e tentar replicar exatamente
do mesmo jeito da arquitetura para o outro.
Muitas vezes um perfil da turma muda e alguma coisa nós também
vamos ter que
reestruturar na nossa arquitetura.
Bom, aqui eu coloco algumas perguntas
que
quais são os tipos de atividades, se vão ser direcionadas ou não.
Se vai ser através de projetos, mas é tudo
relacionado
ao tipo de recurso que vai ser utilizado se é material então, são tudo
questões que têm que ser definidas,
que a gente se pergunta
e as respostas estão então
em como desenvolver arquitetura pedagógica.
Por fim os aspectos tecnológicos,
eles falam
de qualquer tecnologia que será usada,
se é uma videoconferência como a de hoje,
se é um ambiente virtual de aprendizagem com seus recursos,
se é simplesmente um software educacional,
qual é o recurso tecnológico que eu utilizarei na
minha aula,
na minha conferência,
no meu curso como um todo ou simplesmente
numa disciplina em particular. Bem
isso então seria os quatro
elementos da arquitetura pedagógica. Mais
um elemento que existe dentro do modelo pedagógico
se chama estratégia de aplicação das arquiteturas
o que eu quero dizer com isso,
é o ato didático que vai apontar
a articulação e
ajustar de uma arquitetura para uma situação de
aprendizagem determinada,
essa estratégia,
ela vai se construir e reconstruir através dos processos
onde eu quero chegar com essa estratégia afinal de contas?
As estratégias para a aplicação da arquitetura são as que vão dar dinamicidade, por exemplo, se a arquitetura vem
pronta do curso,
gente assim,
esse é um ambiente, essa
é a metodologia,
esse é o conteúdo,
essa é a organização
pedagógica que eu quero que vocês desenvolvam
no curso
nessa
sala ambiente, nessa disciplina.
O que é estratégia pedagógica?
Estratégia pedagógica nada mais é
do que é ação do professor,
é aquela dinamicidade,
é aquela
aquele dedinho do professor,
aquele afeto,
é aquela forma de ser, que vai dar
essa dinamicidade este movimento para
a arquitetura.
A arquitetura pode estar pronta,
mas muitas vezes
arquitetura pronta em duas disciplinas é completamente diferente, porque vai
depender da estratégia de aplicação dessas arquiteturas,
a estratégia do professor,
dos aspectos sociais, emocionais, pessoais que vão fazem parte então
da aprendizagem na EAD
então eu digo sim, sim eu digo que isso se constrói e se
reconstrói
à medida que a gente vai interagindo
com nossos alunos através da arquitetura pedagógica.
Então de acordo com o modelo construído
vão ser desenvolvidas algumas competências,
a gente tem
arquitetura,
nós temos as estratégias,
a gente não pode dizer que qualquer
professor e qualquer aluno, pode
assistir a aula de EAD ou ministrar a aula de EAD,
não é para todos,
não é qualquer ator,
precisa ter algumas competências.
É aquela coisa
eu quero que minha
filha dance balé, mas ela não tem jeito para dançar balé,
não adianta,
existe sim um dom ou existe uma tendência
de uma pessoa desenvolver
aqueles conhecimentos, aquelas habilidades e aquelas atitudes
para o balé.
Mas, se ela é perna de pau
não vai conseguir nem o resto da vida, então
para a EAD é a mesma coisa se o professor
ele é tradicionalista,
ele
tem de todo um
modelo pedagógico desenvolvido para
presencial e ele
é quadrado,
ele não vai conseguir dar aula a distância.
Porque ele já tem aquilo bem
definido,
ou seja o que eu quero dizer com isso no fundo
são competências que precisam
existir ou precisam ser desenvolvidas.
Muitos professores
eles
não sabem
mas eles
podem desenvolver competências para dar aula a distância.
Para atuar em EAD precisamos ter competências
particulares. Quem?
Os professores, os tutores e os alunos.
Eu vou correr um pouquinho que nós estamos
já com 35 minutos que eu comecei 5 minutos mais tarde. O que é competência?
Vamos ver rapidamente que é competência. Tem várias
polêmicas do que é competência.
Eu vou trabalhar com
como alguns conceitos básicos
e alguns autores, porque tem muitos autores que trabalharam com esse
conceito
Le Boterf
Gaspar, Allal e Gillet
Perrenoud e Zabala.
A Patrícia
pegou então vários
conceitos e várias
polêmicas de autores que falam sobre isso e montou
um esquema dizendo que competência
é o "CHA"
bem simples
sempre que a gente pensa em competência, a gente pensa em "CHA", o que é então
é a conjunção,
o conjunto de
conhecimentos( C),
habilidades(H)
e as atitudes(A).
O que que é
conhecimento,
habilidade e atitude?
Vocês vão ver que metade
dos artigos, dos papers, dos
materiais, das informações que existem por aí, falam em
competência e habilidade como sendo duas coisas diferentes.
Não gente
habilidades
deve estar dentro da
competência,
o conhecimento está dentro da
competência e
e a atitude tá dentro da competência. Então vamos falar nesses elementos: o que é
o conhecimento?
O conhecimento
de acordo com Piaget
não está nem no sujeito, nem no objeto,
mas ele é construído na interação,
é o saber,
quando eu
vou falar conhecimento, é o saber que pode ser entre
sujeito- sujeito ou sujeito-objeto.
Então eu a coloco ali várias
várias
definições dentro das teorias do que é ser conhecimento, mas basicamente
é dentro da
ação. Isso que eu comecei minha palestra dizendo
que aprendizagem através da ação,
então conhecimento se dá
através da ação e a aprendizagem se dá
em conseqüência disso,
seja ela física ou mental.
Habilidade
é o saber
fazer.
Então conhecimento é só o saber,
Habilidade é o saber
fazer.
É o elemento da competência que está relacionado com a aplicação
produtiva
do conhecimento. Habilidades
podem ser classificadas como intelectuais, motoras ou manipulativas.
Atitude é
o ser, então
conhecimento é o saber,
habilidade é
saber fazer,
alguma coisa, e atitudes é o ser.
Atitude é um estado mental
ele está relacionado, com a afetividade, a emoção e o sentimento,
tanto com ações positivas tanto como ações
negativas. Um exemplo
vou colocar outro exemplo:
ter competência na direção.
Eu tenho competência para dirigir?
Eu tenho que responder três coisas: tenho habilidade por exemplo a freiar
rapidamente caso o carro pare
na minha frente
rapidamente;
respeitar o outro cidadão, que aquelas atitudes,
as provas que a gente faz na autoescola para tirar a carteira
um monte de perguntas em relação a
ao respeito, as atitudes que a gente
teria caso
acontecesse alguma coisa, então isso é
atitude;
e obviamente que a gente tem que ter o conhecimento, o domínio automóvel
dos seus limites,
não precisa ter domínio da mecânica dele,
mas um domínio do conhecimento
do automóvel, do limite, do lugar que transita
e isso por exemplo
competência na direção.
Eu vou colocar
temos dentro da EAD
vários domínios de competência,
então depois eu vou explicar, eu escrevi um livro que se chama
competência em educação a distância,
assim como eu escrevi um livro falando sobre modelos pedagógicos em EAD.
Eu estou em 40 minutos resumindo
incrivelmente
mais de 600 ou 700 páginas, mas
dando uma provinha do que a gente tem
e o que a gente estudou.
Dentro
da EAD temos alguns domínios de competência então eu tirei esses conceitos de
alguns livros
e de algumas informações que a gente tem, por exemplo
do Litto e Formiga,
de um livro muito bom de 2009 a 2013
sobre o Estado da Arte da EAD,
do Enem que fala em competências
da
Conrad, que tirou do Moore e do kearsley
do Zabala que fala dimensões em vez de domínios, e aí
a gente chegou
em quatro tipos de domínios,
isso tá muito
detalhado neste livro que eu estou apresentando só a capa dele
que se chama competência em educação a distância.
É o domínio
tecnológico,
que eu falo da competência obviamente
várias competências a nível só tecnológicas
que é a utilização de recursos tecnológicos.
Eu tenho que ter domínio
nas competências cognitivas
que a relação de cada sujeito com a aprendizagem,
com a construção do conhecimento,
com o conteúdo em si.
Tem que ter domínio de competências
na área sócio cultural,
que seriam os instrumentos para compreender as mudanças
mudanças sociais, culturais, por exemplo
o exemplo dentro das competências sócio culturais seria o trabalho em equipe,
que fala
a respeito das competências sociais. E
muito a gente tem que levar em conta
as competências de gestão
da EAD,
que é o conjunto de competências envolvidas nas atividades de nível
administrativo e acadêmico dos nossos cursos.
Então como eu vejo,
para já ir fechando minha fala,
o domínio das competências como um motorzinho
claro que aqui eu estou fazendo uma divisão das competências, mas
a gente sabe que as competências estão completamente
interligadas e elas
funcionam, como eu estou colocando
nesse slide como um
motorzinho que tem, eu falo isto no livro, que tem a criatividade, a
afetividade
e o suporte biológico como recursos
mobilizadores
e recursos de suporte
que vão dar este suporte, essa energia, esse
motorzinho, esse óleo
às competências do domínio tecnológico
cognitivo, sócio, cultural e de gestão.
A questão é
quais seriam as competências mínimas que os professores, tutores e alunos
deveriam ter e
e quais eles desejam e deveriam ser construídas através da EAD?
Então
para fechar
isso aqui
só num dos capítulos do nosso livro: Competências em EAD
e aqui simplesmente eu estou fazendo um mapeamento muito rápido, dentro do
do modelo pedagógico
dentro do que
gostaria de desenvolver nos alunos
e o que eles deveriam ter
ou deveriam desenvolver
em comum professores, tutores e alunos para
competências para trabalhar na EAD, eles tem que ter,
resumindo:
fluência digital
autonomia
reflexão
organização
comunicação, administração do tempo
trabalho em equipe, motivação.
Falando só
de professores e tutores
tem que ter planejamento,
relacionamento interpessoal,
mediação pedagógica,
dar e receber feedback,
e gestão acadêmica.
E só competências dos alunos:
a presença virtual,
eles tem que
estar presentes virtualmente;
auto-avaliação
e flexibilidade.
Então, fechando questões que
ficariam em aberto, mas que talvez vocês vão me perguntar na segunda parte da minha palestra.
Qual é o melhor modelo pedagógico?
Qual é a melhor arquitetura? Quais são as melhores estratégias pedagógicas para EAD?
E como eu desenvolvo as competências para EAD da melhor forma possível? São questões
em aberto, tudo vai depender da forma
e do conteúdo,
de como
eu vou desemvolver arquitetura, pode ser uma arquitetura maravilhosa,
mas a estratégica pedagógica ser tão ruim que eu não consiga resolver. É que nem
ter
um baita carro e
dirigir a 1km por hora, ou não saber usar
nenhuma
das funcionalidades que existem dentro dele.
É como
colocar uma roupa maravilhosa, mas combinar com coisas
horríveis
ou ter um software
educacional completamente aberto e utilizar ele da forma mais
comportamentalista possível.
Então essas são questões em aberto, que
parte de
assim
conceitos, questões,
definições,
podem ser levantadas, podem ser
informadas estão
desenvolvidas
nestas duas obras que a gente desenvolveu
tanto em 2009/2010, tanto em 2013, sobre modelos pedagógicos em EAD
e esta última sobre competências em
educação a distância. Então
eu agradeço
Maria Cristina, todo o pessoal da UNIPAMPA
por
conseguir trazer para
vocês um pouquinho, mínimo possível, um resumo
daquilo que a gente vem desenvolvendo
aqui em Porto Alegre, na UFRGS nas nossas pesquisas.
Então passo a palavra para vocês agora para a gente começar a
interagir, que é melhor parte
desse momento. Obrigada.
(Maria Cristina falando) Patrícia, muito obrigada
Estás me ouvindo?
(Patrícia) Estou ouvindo perfeitamente
( Maria Cristina)Nós agradecemos, antes de passar as perguntas,
em nome da Coordenadoria da Educação a Distância da UNIPAMPA, da equipe toda e da
da própria UNIPAMPA, gestores, estão acompanhando todos com muita atenção
as palestras, que
nos colocam em rede,
nós temos colegas participando do chat e também vendo a palestra,
que também da Federal de Santa Catarina,
temos pessoas
de diversas procedências.
Então nos colocamos agora a
palavra a disposição do público para as questões.
Estou vendo colegas que estão
escrevendo, se a minha fala estiver muito alta me avisem
que eu falo mais baixinho.
Estão parabenizando,
Patrícia,
estão vários digitando, vamos ver se tem mais alguma questão, antes de eu colocar a minha.
Patrícia, qual a tua visão do que vem a ser gestão na educação a distância?
Professor Ariel
agora da UFRGS que coloca
esta questão.
(Patrícia)Qual a minha visão
do que é
a gestão na EAD. Bem nós temos todo um capítulo
sobre a parte de coordenação
da
principalmente da coordenação
de cursos na EAD e quais deveriam ser as competências na EAD. Então
aqui eu não vou elencar
a todas as competências que precisam de ser, precisam ter
na EAD, mas
a gente assim
basicamente alguns pontos relevantes dentro da gestão da EAD,
que é toda parte de suporte
da infraestrutura da EAD,
da parte toda de secretaria, não sei se é essa a pergunta.
O que deve ter uma gestão para
ser de boa qualidade.
Toda uma infraestrutura de qualidade para poder ministrar cursos
ou disciplinas
dentro de instituições
de EAD. Então nós temos
como eu coloquei
...
Quem me fez a pergunta, como é o teu nome?
(Maria Cristina) Patrícia,
é o Professor Ariel.
O Professor Ariel
era professor da UNIPAMPA e agora está na UFRGS, na faculdade de administração
da UFRGS.
Ariel Bern.
(Patrícia) Sim, sim
Ariel, nós temos todo um capítulo sobre gestão de
EAD,
mas isso sim eu não gostaria muito de me prolongar, porque é outro tema,
não diz respeito a parte de modelos
pedagógicos, nem de competências de EAD,
mas sim são
um elenco de competências definidas
para toda a área de gestão da Educação a Distância.
Então,
principalmente
toda a área da
infraestrutura,
suporte para os alunos e professores
e desenvolve dentro dos capítulos das competências em EAD.
Mais alguma pergunta?
...
(Maria Cristina) Desculpa Patrícia pode seguir.
(Patrícia) Pode colocar a pergunta
por ordem de
perguntas, pode falar Cris.
Rogéria pergunta como tu vês a questão da acessibilidade
na educação a distância?
A questão da surdez, da cegueira na educação a distância provavelmente na
produção de materiais
e do nosso próprio ambiente.
A Rogéria nos chamou a atenção que tínhamos pessoas
surdas que querendo assistir tua palestra
e que nós não temos o intérprete de libras acompanhando
nós vamos colocar no youtube com legenda, mas de fato é um falha
que nós vamos ter que sanar, se vamos continuar com este sistema de
webconferência.
(Patrícia) Isso aí
também é polêmico, é um problema hoje em dia, porque
a plataforma que eu desenvolvi com a minha equipe, em vez de usar o Moodle, eles usam
o Rooda
aqui na UFRGS e realmente tinham pessoas
que
que eram surdas, e que se inscreveram de fato no curso no
hospital de clínicas,
e o professor
ele fez parte do material,
acho que quase todo o material dele foi desenvolvido
a partir de CDs,
falados como eu estou falando agora
e aí o que aconteceu, não tinha legenda, não tinha nada e eles queriam
já tinham se inscrito no curso
e não tinha como acompanhar o conteúdo
tudo, porque o conteúdo era vídeo
e o quadro.
Hoje em dia nós temos que levar em conta
exatamente isso, eu disse para o professor, bom professor o senhor vai
vai ter que fazer, pegar tudo o que o senhor falou
descrever em legenda,
claro
ou transcrever, já deve ter
um monte de
de softwares que transcrevem a fala e
desenvolver todo este conteúdo no
word ou no pdf ,
então
é um problema hoje, não temos ainda como sanar ele, mas
as instituições pouco a pouco,
inclusive a UFRGS
está caminhando em passos lentos, porque a EAD também foi em passos muito lentos,
a área está super divulgada, mas
a acessibilidade é ainda um
dos problemas.
Para a gente poder fazer toda essa inclusão digital, não só de pessoas
ditas normais,
mas de pessoas que tenham algum tipo de necessidade especial.
(Maria Cristina) Certo, obrigado Patrícia. Nós temos outra questão da professora Elizabete
da Federal de Santa Catarina.
Ela pergunta: Diante das competências que o professor tutor dever ter
sabemos que manter a interação
o ritmo do início ao fim do curso, é sem dúvida, é a tarefa mais difícil dentro de todo o processo de EAD.
Como a atuação do professor pode facilitar
para a interação sócio-afetiva, motivação dos alunos e incentivar a sua
sua participação?
(Patrícia) Como a gente pode fazer isto, em primeiro lugar conforme
a funcionalidade que a gente vai utilizar, por exemplo
uma das funcionalidades que são muito utilizadas na EAD é o Fórum
e um dos motivos que os alunos evadem, é porque o fórum fica um monólogo
todo mundo fica falando,
respondendo a um tópico e não tem interação nenhuma.
A gente precisa incentivar esta participação,
por isso eu digo que a ação do professor é mais do que
necessária,
a gente tem que estar o tempo
inteiro entrando
no sistema,
respondendo todos os questionamentos,
fazendo questionamento, a partir daquele questionamento,
não deixando esse questionamento em aberto, não ser respondido
ou se
a gente não responder, tentar responder através da pergunta de outro colega, mas
envolver
todos os participantes não deixar que a coisa
morra
dentro da pergunta que não tenha feedback, por isso que eu digo uma das competências
é o feedback,
é o retorno, tanto dos
tutores, quanto dos professores, eles esperam isto
e toda parte sócio
afetiva
posso lhe dar um exemplo perfeitamente, nós
no próprio Rooda
desenvolvemos. (pausa)
Sim, estou ouvindo.
Alô...
(ajustando o áudio)
(ajustando o áudio)
(ajustando o áudio)
(ajustando o áudio)
(ajustando o áudio)
E estava colocando para vocês
é que por exemplo no Rooda
a gente desenvolveu uma funcionalidade, que se chama
mapa afetivo,
onde
a gente( problemas com áudio na Federal de Santa Catarina)
Não estão me ouvindo?
Não estão conseguindo me ouvir.
(ajustando o áudio)
(ajustando o áudio)
Agora tudo certo.
Todos ouvem?
Certo, voltou, foi um queda na conexão.
Então,
eu estou ouvindo
o que eu estava colocando é que no Rooda por exemplo
por causa desta necessidade que a
professora me perguntou
de como acompanhar o sócio afetivo do aluno,
nós desenvolvemos um
aplicativo que se chama
Rooda Afeto.
O áudio está cortado um pouco.
Onde a gente consegue
capturar
por palavras afetivas, nós temos
uma total de três mil e quinhentos
palavras afetivias, dentro de uma teoria x, onde nós criamos um modelo
onde a gente vai capturando
se o aluno está satisfeito, insatisfeito, interessado ou desinteressado
e a gente vai fazendo um mapa social e afetivo dele para poder então
interagir de forma a
ter uma interação em cima dele, para não deixar ele evadir,
seria por aí que
estamos caminhando.
Mais alguma pergunta?
Mais alguma pergunta?
Estamos sem som.
(Maria Cristina) Patrícia, me ouve?
(Patrícia) Sim
(Maria Cristina) Eu acho que assim
em linhas gerais era isso. A gente tem uma pergunta da Luciana
da Federal do Rio de Janeiro, que como cortou eu não sei se você conseguiu responder? É sobre a questão da avaliação
na EAD.
Ela fez uma pergunta que eu coloquei na apresentação como
questões em aberto:
qual é a melhor avaliação?
A melhor
avaliação, não existe melhor avaliação,
agora
o que eu sugiro que aos professores, não avaliarem o produto,
mas sim o processo,
como qualquer aprendizagem presencial.
Levar em conta o processo de construção do conhecimento durante
o curso, e através de todas as aulas, através de todas as funcionalidades
e ter a avalação
em todas
todas as etapas
do curso e não só no final, uma prova final e era isso.
(MC) Certo Patrícia,
pensamos, se desabilitássemos tua imagem nós
podíamos fechar tua imagem e deixar só o áudio,
Me ouve?
Patrícia me ouve?
Nós não estamos te ouvindo.
Estamos com problemas
na conexão.
Agora está funcionando.
Estamos te ouvindo.
Desconectei a câmera e o áudio foi junto.
Estamos te ouvindo. Temos aqui ainda
uma pergunta da Maria Fermina, que ela
pergunta: Quais
os melhores recursos para a elaboração de material
didático em educação a distância?
Melhor é..
volta as perguntas que eu coloquei, melhor melhor não existe, quais
os recursos, o que a gente tenta desenvolver
é objetos de aprendizagem, materiais educacionais digitais
da forma mais interativa possível utilizando
mídias diversas, porque quem não vai gostar muito ouvir vai gostar
mais de ler
ou quem não vai mais gostar de ler vai
ouvir, então
que tenha
mídias
com som e
imagem,
texto,
hiperlink, hipermidias
da forma mais variada possível, para poder
da conta de um aluno
que hoje em dia é um aluno que não só lê, aliás o aluno de hoje não gosta de ler,
porque a gente dá uma tecnologia nova com um manual e eles não leem, já saem utilizando.
Então
o material educacional
que tenha leituras
mais objetivas,
não adianta
aprofundar ou digitalizar um livro inteiro para dentro do material, por que o pessoal no lê,
mas que tenha
vários desafios, várias mídias som e imagem, como eu cheguei a colocar
e que sim seja a forma mais interativa possível ,que não seja só assim
material que o aluno fique passivos, só olhando o que acontece.
Seria por aí.
(MC) Certo Patrícia
nós agradecemos muito, acredito que todas as questões foram respondidas e ela
obviamente tem muitas outras tantas que poderíamos ficar aqui
um longo tempo
conversando contigo e aprendendo bastante como sempre.
Nós vamos
disponibilizar, o pessoal está
um pouco preocupado por que perdeu algumas partes, então nós vamos
disponibilizar a gravação
na página da Coordenadoria de educação a distância da UNIPAMPA, as gurias vão deixar
para nós o endereço no chat.
Também pegamos alguns e-mails
e vamos
mandar para estes e-mails os links da
gravação.
Te agradecemos muito Patrícia, foi um prazer enorme ter
tê-la conosco!
(Patrícia) Muito obrigada,
espero que a gente possa se encontrar em outros eventos, fico a disponsição
um abraço bem grande para todos.
Obrigada
pela presença de todos!