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Pronto. Aí, a Banda Natureza...
eles tocavam, faziam shows...
Era mais música deles também.
Faziam os seus trabalhos.
E eu aprendi a tocar umas duas músicas deles.
Aí, eu vou mostrar aqui para vocês.
*Você já comeu maxixe, menina?*
*É fruta boa de enramar*
Nasci em Jacobina, vim morar em Irecê, nos inícios dos anos 80,
pra estudar no curso de técnico em agropecuária.
Nas escola a gente se envolveu com um professor chamado professor Avelar,
começamos a fazer um trabalho de agricultura alternativa.
Depois nós mudamos para Xique-Xique...
Depois, em 85, ele subiu a Serra do Assuruá.
Quando eles chegaram, o nome deles era Grupo Gameleira do Assuruá.
*Conhece os lexedenguin, menina?*
*Conhece os lexedengar?*
Vixi maria! Eles chegaram no sofrimento, coitados.
Foi quem primeiro apoiou eles aqui foi eu.
Chegaram aqui, alugaram uma casinha aqui vizinha.
A gente sempre teve uma vida, assim, sofrida,
vida de trabalho pesado.
Isso não quer dizer que hoje a gente não trabalhe,
mas melhorou muito.
Jacó, na realidade, quando eles chegaram aqui juntamente com Junior,
eles tinham outros companheiro de trabalho:
tinha Inácio, tinha Lia, tinha Cida...
E o nosso objetivo naquela época era de criar uma comunidade alternativa
e viver de uma maneira mais natural, integrado à natureza possível.
Essa foi a nossa ideia inicial.
Mas quando nós chegamos aqui, nós já achamos a comunidade.
E daí, a gente passou a conhecer eles, né?
Eles começaram a fazer amizade com o pessoal da comunidade...
Graças a Deus! Gente que a gente nem sabia da onde era...
procuraram aqui a gente e aí arrumaram esse brejo aí...
Aí fui trabalhar mais eles no brejo, eu e meus filhos.
Era plantando cebola, plantando cenoura, alface, coentro...
Alho, beterraba... De tudo eles plantavam.
E a gente era quem cuidava. Quiseram logo criar uma Associação.
E aí o pessoal se perguntava: "Pra que Associação?"
Porque ninguém tinha o conhecimento.
Aí eu: "Através da Associação a gente pode conseguir uma Casa de Farinha,
pode conseguir isso, pode conseguir aquilo." Entendeu?
Quando fundou a Associação a gente vinha pra ir pro barracão,
pois nós não tínhamos local de nos reunir.
A humilhação era tão grande que a gente tinha que andar procurando a chave
e às vezes eles desligavam a luz pra gente não reunir.
E a gente foi, caprichamos e fizemos um salão também,
um salão comunitário.
Que, graças a Deus, é um local agora pra tudo,
pra reunião, pra festa.
O pessoal criou cabra, tiveram criatório de galinha,
depois veio a plantação de mandioca, que nesta mesma época teve
a construção da Casa de Farinha.
Só tinha uma oficina só, uma Casa de Farinha que era...
uma Casa de Farinha que fazia farinha através do rodo.
E muita gente perdia as mandiocas na roça pois não tinha espaço.
Sempre a gente ajudou, Deus deu força a todo mundo,
de mutirão nós pelejamos, pelejamos até terminar.
Graças a Deus, nós temos a Casa de Farinha.
Inclusive, já já ela vai começar a funcionar.
Pode-se ver aqui que o pessoal já botou aqui a lenha...
-Vai começar limpar aqui... -Vamos fazer um mutirão.
Eu acredito que daqui há 10 ou 15 dias no máximo
o pessoal já deve estar começando a fazer a desmancha da mandioca,
produzindo farinha e tapioca.
E é todo um trabalho coletivo.
A partir daí, a gente viu que era um trabalho
que eles queriam fazer realmente,
e mobilizar as comunidades para fazer trabalho conjunto mesmo,
assim de organização.
O Movimento do Graal, para o nosso nascedouro aqui eles tiveram...
elas, no caso, tiveram um papel preponderante para nossa existência.
Porque a gente não tinha casa, não tinha escritório, não tinha estrutura
e elas, naquela época, conseguiram arrumar um recurso pra gente,
minimamente, começar a se estruturar.
Nesta sala aqui funcionava a secretaria.
Aqui era o almoxarifado.
E a gente começou a fazer um trabalho de difusão
e de formação dos técnicos da antiga EMATERBA aqui no Assuruá.
Então, o primeiro ônibus que entrou nesta comunidade
foi ônibus que veio de Irecê cheio de técnicos para aprender conosco aqui
como produzir de forma orgânica.
E tem uma figura, Renato Tomazelli, que ele é austríaco,
ele veio fazer um trabalho social aqui,
aí ele tomou o conhecimento de nosso trabalho
e começou a se aproximar da gente, a dialogar,
e nos propôs de nos ajudar para levar o nosso projeto para Europa
para ser analisado lá pelos grupos que ele tinha contato,
e eles nos apoioaram informalmente.
Então isso gerou um conflito dentro, naquela época era
o Instituto para Cooperação Internacional da Áustria, muito grande,
um debate muito grande.
E aí a turma disse pra nós: "ou vocês se formalizam
ou nós não vamos mais ter condição de continuar apoiando o trabalho de vocês.
Tá bom! Pode vir, pode vir!
Então foi a partir daí que a gente se articulou já com as comunidades
que a gente já trabalhava, e essa turma se juntou com a paróquia
e nós criamos, em julho de 90, o CAA, formalmente ele nasceu.
*Silêncio!*
Aqui, a gente só fazia até a quarta série.
Às vezes você ficava repetindo 3 ou 4 anos de uma mesma matéria,
porque não tinha condição de sair pra fora pra estudar.
Quem tinha uma condição financeira podia até sair,
mas a gente que era mais pobre tinha que estar repetindo de ano.
Às vezes, até a professora falava: "Não, eu não lhe aceito mais esse ano
porque precisa de vagas pra outros."
Mas a gente não queria parar de estudar.
Criança que não estudava, só estudava depois de 10 anos, 15 anos,
criancinha não estudava.
Então, a mulher do compadre Junior fundou a escolinha.
Onde não era um grupo formal assim, mas ela repassava várias matérias,
só pra gente não ficar parado, entendeu?
No início, eles pagaram uma professora para alfabetizar as crianças.
Foi a primeira professora que teve aqui.
O que você ensinavam para as criança ali era uma coisa voltada
para a comunidade de vocês, voltada para a região?
Com certeza. A cultura da região, o dia-a-dia deles
aqui na comunidade.
Era um trabalho construtivo.
Eu fiquei como professora 4 anos trabalhando.
Com a questão da educação contextualizada, da educação freiriana,
muito pautada em Paulo Freire, pra começar a garantir o acesso mesmo
das crianças à educação. Porque 20 anos atrás esse município aqui
era uma coisa situação muito complicada:
de auxência total do estado, de serviçõs públicos,
tanto de educação, como de saúde, de infraestrutura, de comunicação.
Por conta do meu pai. Meu pai já participava e eu comecei
a participar desde novinha com ele.
E ele toca sanfona;
as atividades do CAA geralmente tinha um momento cultural.
E nos eventos que acontecia sempre durante a noite a gente tinha
a preocupação de resgatar da própria comunidade, a cultura da comunidade.
E a gente conseguia fazer um laboratório para que a gente pudesse
fazer letras de músicas, poesias em cima da história daquele povo
e, acima de tudo, participar, reforçar.
Tinha corrida de jegue, corrida no saco,
ovo na colher...
E o Circo Pé de Serra também foi nessa época, né?
Saia o movimento na comunidade: o bonecão, os perna-de-pau,
o palhaço perna-de-pau.
Então o Circo Pé de Serra foi um instrumento que nós utilizamos
para discutir com as comunidades a problemática da educação.
*Na Serra da Canastra* *mina sua nascente*
*No Chapadão da Zagaia*
E tinha também as festinhas, que tinha banda aqui deles.
A Banda Natureza tinha... é uma banda muito boa.
Ela relatava mesmo a nossa realidade.
E a gente fazia um trabalho que era um trabalho de teatro e de música.
"Indígena, já dizia grande rio Opara."
Tinha muito a ver com o rio São Francisco,
as viagens de Minas Gerais, teve o Projeto Maria Zoião
e também Para Ver a Barca Andar.
Foi uma viagem interessante que o pessoal da barca fez
a turma do CAA, convidando vários artistas ribeirinhos, barranqueiros.
E aí, a gente foi visitando cidade por cidade, fazendo o show cultural
pra trabalhar a preservação do rio.
E vale ressaltar que nós conseguimos articular, naquela época,
gente de toda a calha do rio.
"O rio? O rio já sangrou
E hoje está cortado e pelos braços do homem
vem sendo arrastado.
E é triste a paisagem de ver um rio sem bagagem
sendo transportado."
Tivemos muitas dificuldades pra irmos conseguindo acumular experiência
de forma que a nossa estrutura administrativa pudesse dar respaldo
para nossas ações no campo.
Agora, a nossa sorte é porque os nossos parceiros
sempre se propuseram a nos ajudar.
Sempre teve uma pessoa, da Áustria, na época,
que passava uns 15 ou 20 dias aqui conosco pra olhar as contas,
pra nos orientar, e aí diziam:
"Olha, vocês têm que começar a procurar um contador..."
A gente conheceu Jacó com essa história aqui,
mas também ligado com esse pessoal da igreja,
com o bispo, com a diocese, né?
Tira de pertinho aqui, venha aqui.
A gente participava de todas as assembléias, assembléia diocesana.
Eles estavam presentes.
E na época tinha o Frei Luís, que ele morava aqui no Nazaré,
que é logo aqui embaixo no Retiro,
e a gente começou a se aproximar dele.
Eu acreditava, mas a maioria daqui dizia
que a gente estava apoioando quem não prestava.
O pessoal dizia: "Esses são uns doido, esses são uns maluco."
Cabelo grande, de brinco, roupa de saco...
Falavam que a gente estava apoiando eles que não prestavam e tal,
mas a gente não desistia.
Nós sozinhos, naquela época, éramos um grupo de vagabundos,
que não queria nada com a vida.
Mas com o apoio dessa turma...
o nosso trabalho ganhou mais respeito,
nós ganhamos mais legitimidade.
Aí, o Dom Luís tencionou.
Dizia: "olhe, o CAA faz um trabalho muito bom,
mas está localizado apenas no Gentio do Ouro.
A gente vivia, mas assim, não tínhamos muita certeza
do que fazer, como fazer, para sair de um certo tipo de,
vamos dizer assim, de dificuldade, né?
Você já pensou em sair daqui da região ou não?
Tem hora que eu penso sobre a água.
Porque você sabe que a água é vida, né?
Então o que me faz mais preocupado aqui é só a água.
Eu arrumei um serviço ali em Brejinhos e nós mudamos pra lá.
Mudamos assim, enquanto estou trabalhando lá.
Se não fosse isso aqui pra nós estava difícil,
passava até sede, como em alguns dias que nós estávamos aqui, passamos sede.
Tinha dia que não dava nem pra cozinhar pra poder comer.
Sobre a água é uma dificuldade mesmo aqui pra nós,
é dificuldade mesmo.
Os indicadores sociais da nossa diocese são os piores da Bahia.
E a gente precisa fazer com que o trabalho do CAA
avance para outros municípios.
E Jacó chega aqui em Brotas. Aí, nessa época, explicou essa questão
das caixas de... cisterna de captação de água do telhado, da chuva.
Nunca eu tinha pensado não.
Porque a gente não sabia, não conhecia.
Aí, agora, depois que a gente viu, a gente pensou.
Primeiro veio 4 pra cá.
Veio Edgar, o Edinho, essa minha e a de Lindáuria ali.
E as que tem feita já tem 30.
Nessa etapa agora veio 19.
Com um telhado médio consegue-se captar água
para uma família de porte médio
passar o ano com água de qualidade na sua casa.
Isso foi uma inovação. As pessoas não conheciam essa técnica.
O CAA pra nós foi uma prefeitura.
E eu tenho certeza que se a gente ainda precisa deles,
acho que ainda é, que ainda serve.
Pra nossa surpresa assim, ficamos até um pouco decepcionados
nas nossas avaliações, a gente percebeu que a gente estava criando
uma relação de dependência.
A gente sempre só estavámos ali dependendo deles.
Mas eles vieram pra cá nesse intuito,
de ensinar e deixar que o pessoal se movimentasse só.
Então a gente tinha que fazer com que isso se tornasse uma política pública,
a gente tinha que ter, fazer com que o poder público local
passasse a assumir o seu papel.
Acabou o Projeto Sertão Criança, que era lá pela Áustria que eles faziam
e de onde vinha a contribuição para pagar os professores,
aí passaram para a prefeitura. E agora é a prefeitura que assume.
A base social do CAA são as organizações comunitárias,
as associações, sindicatos, cooperativas,
grupos, pastorais sociais.
E para o CAA conseguir implementar os seus programas,
implementar as suas ações, ela precisa ter parceiros fortes.
-O senhor lembra o nome? -Não lembro de tudo não.
Quantos o senhor consegue alimentar, se for preciso?
Uns 50 ou 100, mais ou menos, se vir ainda encho a barriga.
Pra chegar a colher frutos você tem que ter uma longa caminhada.
E o CAA com essa história das caixas de captação de água,
que foi não só para beber, porque isso foi uma bênção.
Porque hoje nós temos que preservar a natureza para a gente ganhar.
Porque às vezes a gente dizia: "Eu não tiro o sustento pela natureza."
Mas hoje eu estou acreditando.
Não chego, nem num pedacinho de roça desse, mesmo com pouca caatinga,
mas eu não destruo nenhuma.
Uma coisa muito importante como um pé de quixaba como esse aí.
Tá vendo? Isso aí produz a fruta pro criatório...
Tem algumas atividades que a gente acompanha, outras a gente não consegue.
mas a gente está no processo de discussão de como vai ser,
como vai ser tal atividade, como vai ser isso,
qual o projeto, o que a gente precisa buscar hoje
para o desenvolvimento da entidade,
para que a entidade possa fazer o trabalho nas comunidades,
nas bases.
Às vezes a gente não tem criança, mas algum colega da gente
necessita do leite, aí a gente tira o leite...
Aí, esses também se colocaram muito à disposição
e essa parceria com o CAA e esse entrosamento,
as lideranças se desenvolveram muito.
Vocês podem ver aqui os quintais de palma aqui ao lado,
algumas outras plantas também. No caso, temos o ninho ali.
O semiárido ainda é uma região que o pessoal vê, assim,
anida não conscientizaram para ver o semiárido como uma saída,
como uma potência, assim e tal.
Ainda tem um pouco de restrição sobre isso...
O clima do semiárido tem as suas particularidades,
como o clima da Mata Atlântica tem, o seu regime.
Eu sei que tudo é difícil.
Lá, a gente tinha que trabalhar, aqui a gente tem que trabalhar...
Muitas vezes quando você vai para dentro de uma capital,
que você arruma trabalho e aí você emprega numa empresa boa,
que tem a moradia de você morar e tudo,
é muito importante. Mas para viver naquelas periferias lá,
eu acho que não é futuro não.
Eu prefiro aqui.
Porque aqui eu estou no meu lugarzinho, sossegado.
Às vezes tem hora que a gente passa um pouco de dificuldade, mas...
Eu não tinha a intensão de sair daqui.
O plano da gente era conseguir métodos semelhantes a esses que vieram.
Conviver com o semiárido. Então a nossa pauta política é essa.
Nós temos que desenvolver mecanismos...
A gente tá num lugar, um lugar sossegado, está no meio dos vizinhos.
Qualquer coisa que a gente precisar eles estão pra ajudar a gente.
E lá não. Lá, se a gente tiver o dinheiro, come.
Se não tiver, passa fome. E aqui não.
Qual foi o veio que a gente achou que pudesse aglutinar
a nossa luta em todo o semiárido, a água. A água...
Acho que nem precisa falar. As cisternas de consumo
que veio mudando a realidade dos municípios,
onde a gente vê que o índice de contaminação da água é bem diferente.
Principalmente crianças com dor de barriga e hoje já não existe mais isso
nas comunidades que tem cisternas.
E nós não nos colocamos como empreiteiras.
Nós não somos empreiteiras,
nós não somos construtores de cisternas,
nós somos construtores de cidadania.
Ficou difícil porque o CAA foi crescendo,
depois se expandiu para outros municípios.
Foi para Brejinhos de Oliveira, foi pra Brotas;
mas ainda continuava aqui.
E com a continuação, viram que aqui estava mais difícil.
Porque aqui não dava para eles se expandirem
e nem crescer do jeito que ele cresceu.
E lá em Irecê não.
Às vezes tinha dificuldade de comunicação pelo seguinte:
às vezes o telefone quebrava,
às vezes precisava entrar em contato com as pessoas,
tinha que pegar carro, ir pra Gentio do Ouro, ir pra Xique-Xique
pra poder fazer uma ligação.
Então, a gente não quis dar um salto muito grande,
então vamos nos aproximar ali, se deslocar ali de Gameleira pra Irecê.
E depois, a gente deu um salto para um escritório em Salvador.
O senhor consegue pedir pra baixar...
Bartira! Ei!
Pode baixar bem baixo. Baixa mais um pouquinho.
Aí, tem a mangueira lá para as hortas.
Dalí você irriga as hortas?
Eu também gosto do tomate.
Mas você gosta dele verde assim ou de quando ele fica vermelho?
Vermelho.
E a rúcula?
Hoje, no CAA, a gente conseguiu melhorar, aperfeiçoar a nossa gestão,
que nada acontece por demanda como foi na nossa primeira fase.
É uma coisa mais pensada.
...tem que soltar um pouquinho mais a voz.
É... Não, eu tava...
Tava só sentindo o tom, né?
*Quer ensaiar mais uma?*
*...no bolinete,* *comendo do maxixe,*
*cortanto no verdete*
Ah, sonho eu tenho, que aqui cada vez mais melhore
pra ver se o pessoal não sai daqui para fora,
pra precisar ir para cidade grande que a gente só vê misérias na televisão.
E que todas as pessoas que têm o direito de ganhar uma cisterna dessas
que passe a trabalhar, não ficar só no retrato, né?
Tá dependendo de mim e de minha família, né?
Se nós quisermos melhorar o nosso lado, praticamente nós vamos melhorar.
Eu acho que a gente tá lutando pra isso.
A gente acredita muito nisso e que cada vez mais nós tenhamos um semiárido
onde a gente possa viver e dizer assim:
Nós estamos nesse lugar e esse lugar é bom.
E nós vamos continuar e permancer aqui.
E é por isso que eu continuo nessa idade,
mas lutando; e não tenho medo da luta;
contribuindo e até contribuindo...
*comendo do maxixe,* *cortando no verdete*
-Deu o tempo da música certa ou...? -Deu.
Mas depois essa banda acabou, aí ficou só esse som.
Que depois dessa banda foi que... esse som que restou, que era do CAA,
que a gente fazia esse trabalho nas comunidades.