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O património cultural não conhece fronteiras.
Um bom exemplo disso são as cidades romanas de Ammaia em Marvão, Contributa Lulia em Medina de las Torres
e os vestígios arqueológicos de Mérida e da região da Serena na Extremadura.
Conjuntos históricos, objeto de uma investigação transfronteiriça.
A investigação está a consistir
na utilização de uma série de técnicas que têm como denominador comum
o seu caráter não invasivo, ou seja, permitem-nos obter muita informação sobre locais arqueológicos
sem necessidade de recorrer à sua escavação integral.
As técnicas que se utilizaram e se estão a utilizar neste projeto poderiam dividir-se em dois grandes blocos.
Em primeiro lugar, técnicas orientadas para a análise de imagens provenientes tanto de satélites,
como dos nossos próprios dispositivos para tirar fotografias a partir do ar
e, por outro lado, diferentes técnicas de prospeção, tanto de subsolo através de métodos geofísicos, como de prospeção superficial.
Temos o património, a tecnologia e os processos desenvolvidos nesta investigação.
Com que objetivo se ligam?
Para explicá-lo de uma forma simples, o que queremos é que as zonas arqueológicas como as que estamos a estudar
deixem de ser espaços pouco simpáticos para os visitantes
e que estes se deparem com materiais que ajudem à compreensão e usufruto destes vestígios,
aumentando a oferta cultural destes locais, utilizando esse valor inerente ao património histórico e arqueológico.
Deste modo, poderemos desfrutar melhor o legado da história na fronteira hispano-portuguesa.