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O que eu vim para falar para vocês hoje,
é um elemento de inspiração.
Compartilhar uma ideia e tentar estimular dentro da cabeça,
do coração de cada um de vocês a fomentação dessa comunidade,
e a fomentação de algumas coisas que são absolutamente importantes.
Essa frase é muito reveladora e muito importante.
Ela revela um aspecto muito relevante do quê a gente viu aqui hoje.
Há um certo momento na trajetória de toda e qualquer nação,
em que ela se considera escolhida.
É nesse momento em que ela dá o melhor e o pior de si.
E nós, somos e fomos escolhidos.
O Brasil é um país escolhido.
E é preocupado com isso, e com essa visão, que esse evento nasce,
que muitas outras coisas estão acontecendo.
Isso é evidente,
esse momento é evidente, por coisas das mais desconhecidas para nós,
como a biotecnologia, até as coisas mais conhecidas para nós.
Se alguém tem alguma dúvida de que a gente foi escolhido de fato,
nada melhor do que um brasileiro,
nada mais visível para um brasileiro do que sediar a Copa do Mundo.
E, como se não bastasse, a coisa prosseguiu.
Olimpíadas.
E se a gente precisa de outras dimensões além da simbologia das Olimpíadas,
o que já significa muito,
a gente pega a capa da "The Economist" desta semana.
Lindo não é? Bela arte.
Eu, como pesquisador, eu tenho o grande privilégio de acompanhar jovens,
mais ou menos numa base de oito painéis que a gente faz, mensalmente,
para acompanhar alguns desenvolvimentos que a gente faz para algumas marcas,
para algumas instituições
e dentro desses painéis a gente percebe muito do "zeitgeist",
do sentimento do tempo no qual a gente está vivendo.
Eu tenho para dizer para vocês:
nós nunca vimos um período de tanta auto-estima
dentro da perspectiva do jovem brasileiro.
E esse movimento, nós chamamos carinhosamente,
dentro da BOX, de a "nova auto-estima".
Uma nova auto-estima que vem nascendo e que é verdadeira.
Ou seja, lá fora, nós fomos escolhidos
pelo Comitê de Organização da Copa do Mundo, pela FIFA,
pelo Comitê de Organização das Olimpíadas,
fomos escolhidos, estamos sendo escolhidos,
pelos analistas econômicos
e também percebemos que somos escolhidos nós mesmos.
Esse momento no qual nós nos sentimos escolhidos, chegou.
Sim, nós fomos escolhidos.
Mas agora, uma pergunta importante.
E agora, existe uma regra mitológica, desde Joseph Campbell, que fala:
"Aquele que é escolhido e não possui um propósito falha".
"Aquele que é escolhido e possui um propósito vence".
Isso acontece na história dos homens,
Isso acontece na história das nações.
A nação americana, por mais que hoje ela seja o bode expiatório,
a perspectiva de um mundo que está se desenvolvendo para uma direção,
que talvez o mundo não concorde,
é uma nação vencedora e foi uma nação vencedora em alguma medida,
ou em várias medidas.
Ou uma nação que progrediu com muita força.
E é importante a gente analisar a lógica disso
porque é uma nação que nasce estabelecida
dentro de um conceito mitológico de "Manifest Destiny",
que é a manifestação do destino.
A nação americana nasce tendo a noção de que ela é a escolhida
e nisso ela parte no rompante em direção ao oeste e vai crescendo
e aquele "Manifest Destiny", aquele sonho compartilhado se desemboca
e se desloca no "sonho americano",
que é o sonho mais absorvido pelo mundo como um todo.
Talvez esse sonho não tenha dado tão certo.
E o mundo hoje precisa de novos sonhos.
Mas a gente precisa entender o poder desse mito, o poder de um sonho.
E, hoje pelo menos, o mundo precisa de vários sonhos,
mas pelo menos quatro desses sonhos são absolutamente importantes
e relevantes para o mundo.
Brasil, Rússia, Índia e China.
Óbvio que existem milhares de outros sonhos, milhares de outras perspectivas,
mas são desses países que se espera uma evolução
e uma revolução no modo de pensar e fazer as coisas.
O "B" do BRIC há muito tempo foi desconsiderado por várias perspectivas,
e hoje ele começa a entrar e ser cada vez mais relevante.
O quê é improtante disso é que essas nações absolutamente antigas,
porque se a Europa é velha, a China é uma anciã;
a Índia é uma anciã;
A Rússia, talvez, nem tanto, mas...
cada um desses países, por ter essa consciência
e por ter desenvolvido uma perspectiva de sonho
e uma perspectiva de unidade enquanto nação,
possuem hoje papéis muito claros dentro da economia mundial.
A Rússia, desde a Guerra Fria, e até hoje,
desenvolve o papel de "The Second Ideology".
Uma fonte de conhecimento, uma fonte de raciocínio,
uma fonte onde a arte contemporânea russa briga
com a arte contemporânea europeia, tem novas perspectivas,
puxa para novas dimensões, tem uma nova linguagem em relação a várias coisas.
A Índia possui os recursos humanos.
"The Human Resources".
Existem mais PhDs na Índia do que o número de habitantes do Canadá,
40 milhões.
Telemarketing, desenvolvedores, o Vale do Silício,
ele é puramente baseado em cima de capital intelectual indiano.
Matemáticos, físicos, médicos, a gente sabe disso.
E a China, a produção.
"Production".
É a produção do mundo.
E o Brasil?
Eu costumo dizer que às vezes
uma pergunta bem colocada é melhor do que uma resposta mal colocada.
E eu acho que é essa pergunta que a gente tem que fazer:
Qual que é, em termos de décadas, em termos de perspectiva,
o quê a gente quer deixar?
O quê a gente quer prever para o Brasil?
E nisso existe...
... bom, uma frase de Dostoievski, que eu não vou ler,
se Dostoievski twittasse seria muito mais interessante.
Então, eu twittei por ele.
Basicamente, aquela frase longa queria dizer era:
"A nação que não possui um sonho não é uma nação".
E isso é a mensagem mais importante que eu queria compartilhar com vocês.
O poder do mito e o poder da organização de um imaginário.
Eu sou meio barbudo, acho que minha barba está agredindo o microfone.
Bom.
A nação bra...
Onde que eu estava mesmo? Alguém poderia me falar?
O poder do mito.
Isso é inteligência colaborativa.
Muito obrigado.
Bom, o poder do mito é algo muito fundamental
e muito importante justamente para nos conectar
em relação a esse "approach"
da gente saber qual a história que nós estamos fazendo juntos.
É óbvio que cada um de nós tem uma história.
É óbvio que cada um de nós tem as suas vontades,
mas a nossa história coletiva, qual é a nossa história coletiva?
Essa é a questão mais fundamental,
que se pode estabelecer.
E eu pergunto para vocês:
Qual é o sonho brasileiro?
E pergunto a mim mesmo:
Qual é o sonho brasileiro?
E é importante que em comunidades como essa se entenda que somos nós,
pensadores, pessoas culturalmente ativas,
pessoas que estão desenhando o futuro do Brasil,
que nós passemos a responder essa pergunta com clareza
para nós mesmos e para os outros.
Ninguém tem essa resposta.
É uma troca colaborativa mais uma vez.
Mas é algo que se nós não nos empenharmos,
nós que representamos aqueles que pensam
e aqueles que fazem, isso não vai vir de outro lugar.
Porque o nosso histórico,
a nossa nação não foi fundamentada em cima de um sonho.
Ela foi fundamentada em cima de uma exploração que se desdobrou
e uma possibilidade de relação orgânica que se desdobra numa festa
a qual a Regina Casé acha maravilhosa, a qual eu também acho maravilhosa
e muito do quê esse sonho que a gente está buscando quer,
certamente está nessa festa,
certamente está nessa união, nessa transposição.
De qualquer modo, é importante que cada um de nós entendamos
que é dentro da arte, é dentro da ciência,
dentro de qualquer ramo de atividade que nós estejamos desenvolvendo,
é nossa responsabilidade criar o imaginário da nossa cultura.
E a gente tem as armas para isso,
para criar da maneira mais rápida o possível, que jamais foi pensada.
Cada um dentro do seu trabalho.
Porque a sustentabilidade, a perspectiva de inovação sustentável,
não está em fazer algo que eu não sei fazer, para melhorar o mundo,
mas está em fazer e pensar a sustentabilidade dentro daquilo que eu sei fazer.
Eu, plantando árvore, não vou eximir a minha culpa
e não vou chegar em novo status e patamar de inovação.
Eu preciso entender se eu, por exemplo,
eu João Paulo, meu time, as pessoas que trabalham comigo, os meus sócios,
somos pesquisadores, é através da informação
e da pesquisa que eu posso construir um mundo sustentável.
Se eu sou um artista, é através da arte;
se eu sou um cientista, é através da ciência.
É inserir o pensamento da sustentabilidade,
que é essa filosofia integral que começa a nascer no mundo.
E pensando nisso, e pensando na importância dessa questão,
A BOX, eu e as pessoas que trabalham comigo,
cujo trabalho é conhecer os outros,
estamos direcionando uma pesquisa abrangente no Brasil,
justamente para a gente entender, entre jovens de 7 a 27 anos,
jovens que estão construindo a nossa nova realidade.
Quais são as suas... qual é o seu imaginário,
qual é a sua perspectiva de futuro,
quais são os seus valores, quais são os seus ideais
para construir uma pesquisa que nos ajude,
que não responda, mas que nos ajude a repsonder,
qual é o sonho brasileiro.
Essa é a nossa parte, que a gente já está começando a fazer,
desenvolvendo esse estudo,
e que a gente gostaria de estar, daqui há um ano,
no próximo TED, que vai ser muito maior do que este,
com uma comunidade muito mais ativa,
apresentando os resultados dessa perspectiva
e respondendo pelo menos um pouco mais sobre qual é esse sonho brasileiro.
E vamos doar as informações dessa pesquisa para essa comunidade.
E vamos doar as informações dessa pesquisa para o governo brasileiro.
Isso é o que nós podemos fazer
para passar a desenhar um pouco mais essa perspectiva
do que é o sonho brasileiro.
Queria compartilhar com vocês, na verdade,
um pouco do que a gente já aprendeu dentro dessa perspectiva.
A gente vem desenvolvendo um trabalho de pesquisa de comportamento jovem
há mais de cinco anos.
A gente recolheu todas as perspectivas
para dar fundamento para essa pesquisa que começa a nascer
e que a gente quer entregar para a sociedade.
E eu acho que existe um "insight",
uma coisa muito bonita que surgiu nessa pesquisa
que eu não queria apresentar para vocês como uma resposta,
mas queria sugerir para vocês como um pensamento
que amarra algumas coisas que a gente viu aqui.
Que é o seguinte:
Muito se falou aqui sobre diversidade, sobre paixão.
Muito se falou aqui sobre criatividade, alegria,
e essa é a essência, em grande medida, do povo brasileiro.
Isso é o que nos define em várias instâncias.
Mas uma coisa que é muito interessante,
é que dentro dessa matriz de diversidade, alegria, criatividade e paixão,
existe um cerne, uma coisa muito bonita e muito simples ao mesmo tempo,
que é a nossa curiosidade.
Eu acho que o novo valor, uma nova perspectiva que a gente precisa entender
e que o brasileiro tem, acima da média,
que vai nos fazer, e pode nos fazer, criar coisas "awesomes",
coisas maravilhosas, coisas incríveis,
é esse fator de curiosidade que é o princípio básico do conhecimento humano
e o princípio básico da educação
e o princípio básico da inovação para o novo milênio
que, trabalhando na construção de novos trabalhos que não existem
em cima de novos conhecimentos que não existem,
a coisa mais fundamental de todas é justamente a curiosidade.
E dentro desse mapeamento,
o que nós encontramos como uma das grandes essências
de classes mais baixas e classes mais altas, no Brasil,
é o fator da curiosidade.
O brasileiro é aberto, é curioso.
Essa curiosidade, obviamente, pode se entremear em caminhos que são negativos
se essa curiosidade não é pautada por uma educação,
como a gente havia falado aqui,
vários dos palestrantes colocaram o tema da educação, e isso é fundamental.
Ela se transforma em fofoca,
ela se transforma numa necessidade de ficar olhando a novela das oito.
Porque o ser humano é curioso,
e o brasileiro ainda mais.
E porque essa curiosidade?
Porque ele é um ser para fora.
Ele é um ser que se relaciona com os outros,
ele é um ser que precisa do outro.
E, por isso, que essa curiosidade é absolutamente fundamental.
E dentro dessa curiosidade,
a fundamentação dela está no fato das nossas raízes serem diluídas.
Enquanto em várias outras partes do mundo,
as raízes dos povos são grandes marcos de densidade
que estancam a criatividade histórica,
que estancam a capacidade de inovação,
que faz com que eles tenham uma densidade,
e não consigam se relacionar com coisas absolutamente novas,
novas instituições.
Para nós, isso não é um problema.
Essa é a riqueza da nossa pobreza.
Não temos raízes.
E esse "não ter raízes", olhar para trás,
e não ter essa densidade histórica nos pedindo
para ir numa determinada direção, é fundamental,
e é incrível e faz com que essa curiosidade natural seja aumentada
e faz com que coisas pseudo-ciências,
linhas científicas absolutamente de vanguarda,
como a biotecnologia que a gente acabou de ver
e que é um dos estudos de ponta no mundo,
as novas ciências, elas estão nascendo no nosso país
por essa nossa curiosidade natural.
E a gente precisa incentivar isso,
precisa transformar essa curiosidade em uma perspectiva muito mais profissional
e na qual a nossa educação se preocupe absolutamente com isso.
"Mash-up" e "remix", a colisão de culturas,
a nossa capacidade de misturar culturas
está pautada em cima dessa curiosidade natural.
E essa curiosidade natural traz uma coisa que é fundamental,
que é a ingenuidade.
E aqui se falou muito em ingenuidade.
A Regina Casé perdeu a sua ingenuidade.
Outra pessoa falou que gostaria de perder a sua ingenuidade.
Mas eu digo, não!
Não percam e não percamos a nossa ingenuidade.
Porque na etimologia da palavra "ingenuidade" é:
"in" - o que está dentro; "genio" é aquilo que está sendo gerado.
Ou seja, estar dentro daquilo que está sendo gerado.
Isso é o princípio da paixão.
A paixão é quando a gente se confunde com o que está sendo gerado.
A paixão é um princípio motor absolutamente fundamental
para desenvolvimento de novas ciências e uma nova sociedade global.
E essa paixão pelo outro, esse interesse pelo outro,
esse interesse pelo mundo externo,
esse TED que está acontecendo aqui é um dos maiores TEDx do mundo.
Por quê?
Porque nós somos curiosos.
O que é novo, o que é de fora, o que é o outro, nos é muito curioso.
Como que nós podemos lançar ao outro um convite
para vir aqui e falar como o Case veio falar,
é esse diálogo que a gente precisa abrir,
é esse diálogo que a gente precisa abrir para além da nossa sociedade.
E essa é a visão
que eu gostaria de começar a abrir um pouco dentro da nossa cabeça.
Nós somos absolutamente vanguardistas em "social softwares" em uso de internet.
Vanguardistas no sentido de adoção.
É o país que mais cresce em termos de adoção, dentro do Twitter, por exemplo.
Ou seja, nós somos vanguarda dentro de uma relação social com o outro.
A gente precisa entender que esse outro está, hoje, no mundo.
Esse outro talvez não esteja só dentro do Brasil.
Esse outro direciona para um "openness to the global conversation",
para uma abertura para a conversa global,
para uma essência,
porque todos esses países possuem densidades históricas
que não permitem com que eles tenham diálogos tranquilos com a Europa,
diálogos tranquilos com os EUA.
Nós possuímos essa neutralidade.
Por quê não nos tornarmos uma espécie de "Suíça das ideias"?
Com uma neutralidade absoluta em relação às ideias?
Somos um país aberto que cria conferências, que cria movimentos de encontro.
A indústria do turismo no Brasil também agradece.
A gente criar esses movimentos,
trazer essas pessoas, essas discussões novas em relação ao Brasil.
E isso traz um elemento fundamental,
que eu acredito muito,
que dentro dessa curiosidade natural do povo brasileiro,
existe o cerne da inteligência colaborativa.
Até onde a gente consegue ver,
isso é muito mais uma provocação para a gente pensar.
O Brasil é um país pronto para a inteligência colaborativa,
pronto para abrir esse discurso e essa discussão.
Existem muitas coisas que são absolutamente vanguardas
e absolutamente incríveis dentro do desenvolvimento do Brasil.
Nós estamos na frente em termos de discussão
e desenvolvimento de "web-democracia".
Estamos na frente no estudo e desenvolvimento de biotecnologia,
que não está aqui porque eu não sabia,
e fiquei sabendo porque vi a palestra do nosso amigo anterior
que, me desculpe, nao me lembro do nome.
- Mas... - Sandro.
- Colaborativo mais uma vez. - Muito obrigado.
Então, é dentro desses encontros que se promove o conhecimento, a curiosidade.
Eu tenho certeza de que as pessoas, que todo mundo,
que cada um de vocês que está aqui tem muito menos respostas
agora na cabeça, mas tem perguntas muito mais direcionadas.
Vontade de chegar em um novo patamar,
em uma nova visão, vontade de mudar de direção.
Por quê? Porque isso foi fomentado por esse encontro.
Foi fomentado por essa curiosidade.
Foi fomentado por essa visão.
Isso é, em alguma medida, colaboração.
Mas, a gente precisa colocar esse discurso em um novo nível.
Como continuar colaborando? Como continuar criando?
Como continuar evoluindo?
Como fazer para que a gente responda essa pergunta
de qual é o sonho brasileiro?
Que eu acredito que esteja muito conectado
com a questão dessa inteligência colaborativa.
Como?
Uma dessas respostas...
Uma das respostas é justamente este evento que está acontecendo agora.
Como contiunar com essa comunidade?
Como continuar provocando a questão de qual é o sonho brasileiro?
Como continuar respondendo essa questão?
Eu não tenho essa resposta.
Eu espero ter ajudado vocês,
me ajudado, a entender um pouco mais de qual seria esse sonho.
E espero que ano que vem eu traga um pouquinho mais de informação
para a gente continuar respondendo essa pergunta
que eu acho que é absolutamente fundamental.
Porque é absolutamente importante que se criem imagens na nossa cabeça.
que se criem imagens como a imagem que a Regina Casé,
que, na minha opinião, é uma das pessoas mais brasileiras que existem.
Uma representação realmente mitológica, importante da cultura brasileira
a festa, a confluência, é uma imagem importante.
É essa imagem? É esse nosso sonho?
Certamente é muito dentro dessa direção.
Certamente o sonho brasileiro está conectado
em dar as ferramentas para o mundo
para que se integrem todos os outros sonhos disponíveis no nosso planeta.
Era isso.