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Posso dizer que se chama "The Doctor's Wife"
Que a mulher do Doutor é realmente chamada de mulher do Doutor.
Posso te dizer que começa num planeta ferro velho.
E que...
Ferro velho se encaixa bem com o que eu fiz.
E também, é claro, é onde Doctor Who começa,
num ferro velho.
E é como se eu tivesse "76 Totter's Lane" no fim do universo.
Michael Sheen que é um vilão convidado glorioso.
A maravilhosa e linda Suranne Jones fazendo
alguém que pode acabar descobrindo ser um velho conhecido do Doutor,
com um novo rosto...
E eu tentei brincar com todos os 47 anos da mitologia de Doctor Who.
É realmente estranho, eu posso lhe dizer que peguei algo de The War Games,
algo de algum velho episódio do William Hartnell
que eu amava e lembrei...
mas, o que eu também amo em Doctor Who é que a qualquer momento,
você tem uma criança esperta de 6 anos, assistindo seu primeiro episódio...
E você quer que faça sentido pra eles.
E é aquela coisa de ter uma audiência familiar,
você pode ter pessoas de 50 e 6 anos sentando em volta da mesma TV,
e tendo as mesmas emoções.
Eu acho que Matt faz algo que ninguém jamais fez...
O Doutor dele parece velho...
E eu amo o fato de que...
E o que saia quando ele pegou o papel,
era que ele era jovem demais pro papel, o Doutor mais jovem e blablabla
E na verdade, e eu acho que ele faz pela primeira vez
você estar sempre ciente do fato de que ali está um Time Lord de 900 anos.
Você sabe disso...E que ele é muito velho
E ele está fazendo isso já por muito tempo,
E ele não pensa como nós... E sim, ele é alienígina.
Mas mais do que isso... Ele está velho.
Fiquei muito orgulhoso com meu episódio,
porque eu escrevi cenas em que Matt teve que ser vulnerável...
e escrevi cenas em que ele tinha que estar pertubado e triste...
e experienciar coisas que o Doctor normalmente não vivencia...
e Matt é de quebrar o coração... Ele é simplesmente maravilhoso.
Eu ouvi rumores estranhos e misteriosos, que Moffat poderia assumir a série.
E Moffat era um amigo meu, eu era amigo dele,
e eu falo de Doctor Who no meu blog há tempos.
Eu estava indo à Londres e perguntei se ele gostaria de jantar...
E nós tivemos um ótimo jantar.
E nós passamos metade do jantar falando em código...
"Então...Hipoteticamente falando,
eu adoraria se alguém me chamasse pra escrever um episódio"
E ele: "Bem, hipoteticamente falando, isso é até possível..."
E em algum momento ele disse: "Ah, que se dane! Olha,
você sabe que eu vou assumir a série, e eu sei que você sabe...
e eu adoraria se você escrevesse um episódio...
E eu: "Uee! Ok"
Foi...foi ótimo.
E quando eu encontrei o Richard Curtis, na BBC, nos escritórios
de Doctor Who, um ano depois, e ele escreveu "Vincent and the Doctor"
e ele disse "Oh, eles demoraram eras pra me pedir pra escrever isso...
O mesmo aconteceu com você?" E eu: "Não...
Eu meio que pedi pra fazer um episódio de Doctor Who e o Moffat disse sim...
Foi fácil, foi bonito...
E depois fiquei de coração partido quando atrasaram pra 6ª temporada
Por causa do orçamento...
Boas coisas vêm por caminhos difíceis, certo?
Sabe, eu estou muito feliz.
O que mais me deixou feliz foi...
quando eu escrevi como episódio 11...Rory não existia.
E nos episódios da última temporada era somente Amy e o Doctor.
E...eu amo o fato de ter Rory.
E eu tive que escrever Rory...E honestamente, alguma das melhores falas
existem porque Rory está lá. E alguém diz algo e ele responde...
Minha fala favorita, é numa parte em que Rory...
E eu provavelmente vou ter problemas em dizer isso...
Amy fala pro Rory:
-"Eu te disse pra ficar de olho no Doctor!" -"Oh, ele ficará bem. Ele é um Time Lord."
E ela olha pra ele e diz:
"É só como eles são chamados...Não quer dizer que eles sabem o que fazem..."
[universowho.org] Tradução: Matheus Carvalho