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Quais foram alguns dos processos que teve que ultrapassar
de forma a alcançar muitas crianças, rapidamente?
O que fizemos foi reunir um grande número de partes interessadas,
parceiros para a implementação.
Contámos com o apoio do Ministério da Educação,
que assumiu a responsabilidade de mobilizar os professores;
do Postbank, que se disponibilizou a fornecer os serviços bancários;
e de uma organização à parte denominada K-Rep
para desenvolver projectos para as macro empresas.
Portanto, juntando um grande número de implementadores,
conseguimos avançar muito rapidamente.
Quais foram alguns dos desafios em reunir pessoal de diferentes sectores?
Primeiro que tudo, há que controlar as expectativas.
Os bancos esperavam que isto se tratasse de um produto comercial.
Acabámos por lhes fazer ver que neste caso não seria um projecto comercial,
e que provavelmente o retorno não seria imediato.
Quanto às macro empresas...
Elas entenderam qual o seu objectivo,
mas levaram muito tempo a perceber qual seria a sua contribuição.
Em última análise, conseguimos reuni-los...
Gastámos muito tempo em consultas antes da fase da implementação,
por isso quando lá chegámos
já tínhamos gerido as expectativas de todos.
Apesar de usarmos o currículo base do Aflatoun como nossa referência,
tivemos que o personalizar.
Quando todos perceberam quais as expectativas e os objectivos,
o processo foi muito bem gerido e avançámos muito rapidamente.
Quais foram algumas das coisas que tiveram que fazer
para garantir que o programa era aplicado nas escolas?
O nosso objectivo eram cento e cinquenta escolas
e em cada escola identificámos dois professores.
Primeiro, demos formação a um professor de cada uma das escolas,
que depois, por sua vez, fez formação aos colegas.
Também tivemos um parceiro muito importante,
a Universidade de Formação para Professores,
que nos ajudou a dar formação a todos os professores.
Uma das nossas histórias favoritas
foi que, no início, esperávamos criar novos projectos para cada escola,
para que pudessem gerar rendimento.
O que acabou por acontecer
foi que os clubes já existentes, que estavam a ter receitas,
decidiram juntar-se imediatamente ao Aflatoun.
Assim já possuíamos clubes geradores de rendimentos
assegurando-nos simplesmente que os clubes existentes aderiam ao Aflatoun.