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O cidadão americano mediano agora consome 2 vezes mais do que fazia há 50 anos atrás. Pergunte à sua avó.
No seu tempo, dignidade, engenho e eficácia eram estimados. Então como aconteceu isto?
Pouco depois da 2ª Guerra Mundial, estes tipos estavam a tentar perceber como alvancar a economia. O analista de retalho Victor Lebow articulou a solução que se tornou a norma do inteiro sistema. Ele disse
"A nossa economia enormemente produtiva... exige que tornemos o consumo o nosso modo de vida,
que convertamos a compra e uso de bens em rituais, que vejamos a nossa satisfação espiritual,
a nossa satisfação egóica no consumo...
Precisamos de coisas consumidas, queimadas, substituidas e descartadas a um ritmo cada vez mais acelerado."
Anúncios e os mídia em geral, desempenham um grande papel nisto. Cada um de nós nos EUA é alvejado com mais de 3000 anúncios por dia.
Vemos mais anúncios num ano que as pessoas há 50 anos atrás viam numa vida.
E se pensar nisso, qual é o motivo de um anúncio senão nos tornar infelizes com o que nós temos.
Então 3000 vezes por dia, é nos dito que o nosso cabelo está errado, nossa pele está errada, nossas roupas estão erradas, nossa mobília está errada,
nossos carros estão errados, nós estamos errados, mas tudo pode ficar bem se simplesmente formos às compras.
Mr. Rogers, que era apresentador de TV aqui nos EUA, disse 'O espaço entre a televisão o espectador deve ser sagrado.'
Resume-se tudo a dinheiro, se eles o conseguem vender.
Até se ajudar a humanidade, não creio que o ponto partida ou ruptura em nada que seja feito nos mídia na maioria,
99%, trata-se da influência sobre o consumidor, trata-se de 'conseguimos vendê-lo?' E se eles o conseguem vender-lho, eles vão vendê-lo.
Mas não se for bom para si, eles vendem-o na mesma. No meu mundo, penso que isso importa imenso sobre o impacto do ouvinte, porque isso muda as suas vidas duma maneira ou outra.
Parte do problema é que as pessoas estão focadas somente no seu próprio mundo minúsculo, suas próprias pequenas vidas,
o que seja que elas querem concretizar, quando na realidade não há realmente nada que o faça sentir mais feliz senão quando feito com outras pessoas.
E assim penso que houve demasiado do 'eu' empresarial ganâncioso, eu, eu, eu, nas últimas décadas,
e penso que as pessoas se tornaram conscientes que se estão a tornar mais infelizes,
não só nos Estados Unidos mas por todo o mundo. As taxas de depressão estão a subir mais rápido.
Não sei se as pessoas estão sempre conscientes disso até que lhes faça perguntas fortes.
A investigação é tão interessante nisto, que se perguntar a estudantes de liceu ao que eles aspiram, eles falam de dinheiro.
Mas se lhes perguntar qual é a melhor coisa que lhes aconteceu no mês passado,
eles referem experiências com outras pessoas, eles nunca mencionam posses.
Então num nível intuitivo, as pessoas compreendem o que lhes trás alegria, mas por vezes elas têm de o descobrir da maneira difícil.
Então estamos nesta situação ridícula onde vamos trabalhar, talvez 2 empregos até e voltamos para casa e estamos exaustos,
então sentamos no nosso novo sofá e vemos TV e os anúncios dizem-nos "NÃO PRESTAS" então tens de ir para o centro comercial comprar algo para te sentires melhor,
então tens de ir trabalhar mais para pagar as coisas que acabas de comprar então voltas para casa e estás ainda mais cansado
então sentas-te e vês mais TV e ela diz-te para ires ao centro comercial novamente
e estamos neste círculo de trabalho, observar e comprar... que podíamos simplesmente parar.