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Existem muitas conversas no movimento libertário sobre revolução
– sobre desafiar o Estado e derrota-lo.
Existem conversas sobre resistência ativa, sobre resistência armada.
Existem conversas sobre 1776!!
Essa conversa – essas noções e ideias – não servem, contudo, à causa da liberdade, mas sim fortalecem o Estado.
O movimento libertário é, na sua origem, um movimento pacífico, e a paz não é um subproduto da violência e da agressão.
É o Estado que se alimenta da violência.
É o Estado que ganha com a agressão.
Ele adquire seu poder dessas coisas.
Ele ganha legitimidade exercendo seu monopólio sobre a violência.
A história recente tem mostrado que enquanto vários elementos da sociedade confrontaram diretamente o Estado,
o poder do Estado não é reduzido.
Ele cresce.
Como algemas chinesas, o Estado usa seus próprios esforços para resistir a eles em seu benefício.
A luta contra ele torna-se vã e sem fim enquanto direcionamos nossa energia em direção ao Estado
o invés de direcionar nossa energia criativa à construção de novas formas de pacificamente cooperar sem o Estado.
Contudo, uma vez que se perceba que o Estado não é legítimo – que o Estado não é necessário –
o poder estatal de repressão completamente desaparece.
Diminuir o poder do Estado não se refere a agredi-lo e derrota-lo.
Diz respeito a ignora-lo até o esquecimento.
Quando as pessoas criam e usam alternativas ao Estado,
o Estado torna-se irrelevante, sem poder, e a liberdade vence – uma ideia por vez, pouco a pouco, até que o Estado desapareça.
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