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Já alguma vez se perguntou
quem tem o poder de fazer leis
ou de punir quem as quebra?
Quando pensamos em poder nos Estados Unidos,
normalmente pensamos no presidente,
mas ele não atua sozinho.
De facto, ele é apenas uma peça no puzzle do poder
e há boas razões para isso.
Quando a Revolução Americana terminou em 1783,
o governo dos Estados Unidos estava a mudar.
Os pais fundadores sabiam
que não queriam fundar outro país
governado por um rei,
portanto a discussão centrou-se
em ter um governo nacional forte e justo
que protegia as liberdades individuais
e não abusava do seu poder.
Quando a nova constituição foi adotada em 1787,
a estrutura do jovem governo dos Estados Unidos
pedia três ramos diferentes,
cada um com os seus poderes,
e um sistema de equilíbrio de poderes.
Isto iria garantir que nenhum dos ramos
se tornaria demasiado poderoso
porque os outros ramos teriam sempre a possibilidade
de balancear o poder dos outros dois.
Estes ramos trabalham em conjunto para gerir o país
e definem as diretrizes que todos seguimos.
O ramo legislativo é descrito no Artigo I da Constituição dos Estados Unidos.
Muitas pessoas sentem que os pais fundadores
puseram este ramo em primeiro lugar
porque acharam que era o mais importante.
O ramo legislativo consiste em
100 senadores dos EUA
e 435 membros da Câmara dos Representantes dos EUA.
Isto é mais conhecido como o Congresso dos EUA.
Fazer leis é a função principal do ramo legislativo,
mas também é responsável pela
aprovação de juízes federais,
pela aprovação do orçamento nacional
e pelas declarações de guerra.
Cada estado tem dois senadores
e um número de representantes,
que depende do número de pessoas que vivem nesse estado.
O ramo executivo é descrito no Artigo II da Constituição.
Os líderes deste ramo do governo
são o presidente e o vice-presidente,
que são responsáveis pela aplicação das leis
aprovadas pelo Congresso.
O presidente trabalha de perto com um grupo de conselheiros,
conhecidos como o Gabinete.
Estes ajudantes assistem o presidente
na tomada de decisões importantes nas respetivas especialidades,
como defesa,
finanças
e segurança interna.
O ramo executivo também nomeia os oficiais do governo,
comanda as forças armadas,
e reúne-se com os líderes de outras nações.
Tudo isto combinado é muito trabalho para muita gente.
De facto, o ramo executivo emprega
mais de 4 milhões de pessoas para cumprir as suas funções.
O terceiro ramo do governo dos EUA é o ramo judicial
e é descrito no Artigo III.
Este ramo é composto por todos os tribunais do país,
desde os tribunais federais
até ao Supremo Tribunal dos EUA.
Estes tribunais interpretam as leis da nossa nação
e punem quem as quebra.
O tribunal superior, o Supremo Tribunal,
resolve disputas entre estados,
analisa os recursos dos tribunais estaduais ou federais,
e determina se as leis federais são constitucionais.
Há nove juízes no Supremo Tribunal,
e, ao contrário de qualquer outro trabalho no governo,
os juízes do Supremo Tribunal têm cargos vitalícios,
ou pelo tempo que o queiram exercer.
A nossa democracia depende da cidadania informada,
portanto é nosso dever saber como funciona
e que autoridade pode cada ramo do governo exercer
sob os seus cidadãos.
Para além de votar,
é provável que, em alguma altura da vida,
seja chamado a participar no governo,
seja para servir num júri,
testemunhar em tribunal,
ou pedir ao seu representante no Congresso
para passar ou recusar uma ideia de lei.
Ao conhecer os ramos,
quem os controla
e como trabalham em conjunto,
pode estar envolvido,
informado
e ser inteligente.