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"Se duas partes, em vez de ser um banco ou um individuo,
fosse um individuo e um individuo,
eles não podiam inflacionar o meio de circulação através de empréstimos,
pela simples razão
que o que empresta o dinheiro não podia emprestar o dinheiro que não tinha
como os bancos podem...
Somente os Bancos Comerciais e Companhias de Confiança
podem emprestar o dinheiro que fabricam ao emprestá-lo."
Professor Irving Fisher, economista no seu livro "100% Dinheiro" (1935)
"O estudo do dinheiro, acima de todas as outras áreas na economia,
é uma onde a complexidade é usada para disfarçar ou omitir a verdade,
não para a revelar."
John Kenneth Galbraith economista, autor
"O assunto que foi abafado durante séculos e que vai ser combatido mais cedo ou mais tarde,
é as pessoas contra os bancos."
Lord Acton (1834-1902) Historiador Inglês
Dinheiro Como Dívida II
PROMESSAS SOLTAS
Alguém aqui quer limonada?
Por um trabalho bem feito!
Crianças, vocês são uns verdadeiros cavadores.
Já está na altura de abrirem as contas bancárias
para que ponham o vosso dinheiro a trabalhar por vocês!
Gostariamos de abrir contas bancárias, por favor.
Somos como os adultos!
Sim... nós temos O NOSSO DINHEIRO NO BANCO!
Talvez a tua primeira experiência quando colocás-te
o dinheiro no banco não foi tão calorosa como esta.
Mas as possibilidades são que anos passados e tu ainda te referiras
ao saldo na tua conta bancária como sendo o teu dinheiro no banco.
MAS NÃO É!
Se tivérmos uma caixa de depósito no banco
os valores que colocamos dentro ainda são nossos,
só estamos a alugar um espaço seguro para guardá-los.
Em uso comum, a palavra "depósito" significa:
1. Colocar ou pousar alguma coisa;
Mas usar a palavra "depósito" quando nos referimos a uma conta bancária é enganoso.
Um depósito bancário na verdade é um "empréstimo".
O que a quantidade na nossa conta bancária significa na realidade é
quanto dinheiro é que o banco nos deve a nós.
É um registo da promessa de pagamento que o banco realiza para nos devolver o dinheiro,
não é o próprio dinheiro que depositamos.
A diferença é importante.
A verdade é, quando entregamos o conteúdo do porquinho ao agente bancário
o nosso dinheiro passa a ser do banco, e pode fazer do dinheiro o que quizer.
Todo o dinheiro do banco pertence ao banco, nada nos pertence.
O depositante leva um conveniente e seguro "livro de cheques" para usar em vez do dinheiro.
Por isso é que o banco nos paga juros. Emprestámos o nosso dinheiro ao banco.
Isto parece ser uma distinção semântica.
Sabemos que podemos ir ao banco a qualquer altura
e sacar o dinheiro que temos se assim desejássemos.
Mas a distinção não é semântica, nem é trivial.
A distinção é crucial!
O que acontece no sistema bancário afeta a todos nós, mas mesmo assim,
mas somente muitos poucos de nós é que sabem como funciona realmente este sistema.
A Economia Mundial funciona com um Sistema de Crédito fornecido pelos Bancos.
E quando esse sistema de crédito têm um problema, todo nós sofremos.
INADIMPLÊCIA, EXECUÇÃO IMOBILIÁRIA, FALÊNCIAS, FALHAS BANCÁRIAS,
RESGATES GOVERNAMENTAIS
Para piorar as coisas, as justificações destas avarias
oferecidas pelos especialistas nunca focam a raiz do problema.
Que, em maioria, aparte das notas e das moedas,
que significam somente de 1 a 5% do total do dinheiro em circulação
todo o dinheiro que existe, hoje em dia, foi criado no principio do
empréstimo bancário, onde os bancos requerem o empréstimo + juros
que é chamado de reembolso.
Não só isto faz com o que a existência de dinheiro dependa
totalmente na existência do crédito bancário,
faz com que o sistema, como um todo, falido logo à partida.
Como o Débito Total, Empréstimo + Juros
excedam o Total de Ativos.
Logo apartir da assinatura do primeiro documento (empréstimo).
Como o Sistema Bancário Mundial vai em direção do Colapso Mundial,
há cada vez mais pessoas que despertam para a realidade das práticas usadas pelos bancos.
Muitos perderam as suas casas e os seus trabalhos
devido às práticas insustentáveis dos credores (emprestadores de dinheiro).
Está na hora das pessoas entenderem o dinheiro
e mudar radicalmente a forma como ele funciona.
Primeiro é preciso "clarificar" o que significam os termos bancários.
Agora que já sabemos o que significa "depósito", que é um empréstimo e um banco,
a próxima questão é:
O que é um empréstimo que pedimos ao banco?
Quando assinamos um empréstimo fazemos um "juramento"
para pagar a quantia do empréstimo mais os juros.
Em troca, o banco credita na nossa conta a mesma quandia chamada de "empréstimo"
Quando dizemos que o banco colocou o dinheiro na nossa conta,
na realidade, a única coisa que o banco colocou na nossa conta
foi a sua promessa de pagar o dinheiro.
O que aconteceu na realidade foi uma troca de promessas.
Nenhuma parte entrega alguma coisa à outra, excepto "juramentos" iguais de dívidas.
Então o que é o emprestador e o que é o mutuário?
Os termos "empréstimo", "emprestador" e "mutuário" são todas enganadores.
A verdade é, as duas partes trocaram as promessas de pagamento
e no processo criaram algo chamado de "crédito bancário"
ou dinheiro de "livro de cheques", que pode ser gasto legalmente como dinheiro.
O crédito bancário pode ser gasto porque nós, na nossa inocência,
notamos que, cada vez que depositamos na nossa conta
o saldo aumenta pela mesma quantia.
De facto, se não depositármos nada a nossa conta está sem saldo (a zero).
Por isso, assuminos naturalmente que o dinheiro que está numa conta bancária
é dinheiro que foi depositado por alguém.
O TEU DINHEIRO NO BANCO INCORRECTO!!!
A conta bancária é um promessa de pagamento não é o dinheiro em si.
De facto, a promessa sempre indica a ausência do item prometido.
Se não fosse assim, porque é que precisaria de ser prometido?
Agora, porque todas as contas bancárias são, na verdade, promessas de pagamento
o banco e o mutuário podem simplesmente fazer um troca de promessas,
e depois, basta digitar num teclado e vai aparecer um saldo positivo
na conta do mutuário, sem que ninguém colocá-se dinheiro existente lá dentro.
LAR, DOCE LAR HIPOTECA
Agora sabes exactamente o que significa um "Empréstimo Bancário".
"Os Bancos Comerciais criam dinheiro de cheques sempre que consedem um empréstimo.
simplesmente por adicionar novos dólares de depósitos nas contas dos seus livros
em troca do IOU do mutuário."
Reserva Federal de Nova Iorque, Eu Aposto Que Pensavas, página 19
Que diferença teria se duas pessoas se encontrássem num porão
e com uma impressora, e criássem dinheiro novo dessa forma?
Nós entendemos intuitivamente o acto de "Fraude" chamado de "Falsificação".
Ao imprimir notas de 100 dólares falsas
os falsificadores também estão a criar dinheiro apartir do nada.
O dinheiro dá-nos a habilidade de comprar os bens e os serviços do mundo.
Está claro que os falsificadores criaram uma nova habilidade
para comprar bens e serviços sem dar nada em troca,
excepto o papel extravagante.
Os falsificadores têm algo em troca de nada
directamente às custas de quem for apanhado com o seu dinheiro falso.
E se o dinheiro falso não for descoberto,
o dinheiro falso dilui o fornecimento do dinheiro, roubando de toda a gente.
A falsificação é um crime muito sério
e é fácil de entender porquê,
porque é enganar um acordo social básico: 7º mandamento: "Não Furtarás"
Mas tomar um empréstimo ao banco também cria um novo poder de compra,
contudo, em vez de ser considerado um outra forma de roubo,
é a própria base do nosso Sistema Monetário.
"Os Banco emprestam ao criarem o crédito.
Eles criam a forma de pagamento apartir do nada."
Ralph M. Hawtrey 1879-1875 antigo Secretário do Tesouro Britânico
Como é que uma forma de criar dinheiro apartir do nada se tornou num crime
e a outra se tornou numa prática de negócios padrão,
e a fonte de quase todo o nosso dinheiro?
Pois foi exactamente isto que aconteceu.
Para compreendermos o "Como?"
temos de ver a história das leis que gerem o comércio.
Mas antes disso, temos de entender a lógica do próprio "Processo de Empréstimo".
A Anatomia de um Empréstimo
O Motivo
O mutuário quer comprar um item, mas no presente tempo não tem fundos.
Contudo, o mutuário tem confiança em ter fundos suficientes ao longo do tempo
para pagar o valor original do item e os juros num empréstimo.
Então ele vai a um banco para pedir um empréstimo.
O mutuário é capaz de fazer um promessa credivel que vai ter dinheiro no futuro
porque neste momento ele apresenta-se com os bolsos vazios.
É por isso é que ele precisa do empréstimo.
O Método
Você provavelmente já está familiarizado com o que se vai acontecer na sequência.
O banco faz com que o mutuário assine um acordo,
em que o mutuário promete reembolsar o banco
a quantia total do empréstimo mais os juros
ou, caso não cumpra, entregar ao banco o objecto que vai ser comprado com o empréstimo.
Isto é feito milhares de vezes, todos os dias, em todo o mundo.
Mas há um problema!
Mas como é que o mutuário pode jurar uma garantia
uma coisa que o mutuário ainda não é proprietário?
Se eu te quizesse pedir emprestado 10.000 dólares
para ir num cruzeiro luxuoso à Europa,
aceitarias o carro do meu vizinho como garantia de reembolso do empréstimo?
Claro que não!
Porque você sabe perfeitamente que eu não tenho nenhum direito legal
para te dar o carro do meu vizinho, independentemente de quanto te devo.
Mas se em vez disso, eu prometesse comprar o carro do meu vizinho
com os 10.000 dólares que me emprestou
a situação é diferente.
Poderia então concordar em emprestár-me os 10.000 dólares
acreditando que eu iria comprar o carro,
e colocamos o carro como garantia do empréstimo uma vez que ele esteja em meu nome.
Contudo, até que a transação esteja completada
o teu empréstimo dos 10.000 dólares não pode ser assegurado com o título do carro.
Este problema de sequência de eventos pode ser simplesmente evitado.
Tu podes comprar o carro e depois podes vender-lo a mim.
O banco também poderia fazer da mesma forma.
Se o mutuário se compromete comprar o item ao banco
porquê é que banco não o compra com o seu dinheiro
e depois vende-o ao mutuário a prestações e com juros?
Bem, a resposta a essa pergunta é muito simples.
É porque o banco, tal como o mutuário, veio para a transação com os bolsos vazios.
O banco cumpriu a sua parte na chamada "transação do empréstimo"
através da criação de uma conta bancária ao mutuário.
A verdade é, que o chamado "mutuário" financiou a sua própria conta bancária
fazendo um juramento fraudulento com um carro que ainda não possui como garantia.
No banco, o chamado "credor" não investiu dinheiro existente nenhum
e, se tudo correr bem, nunca colocará dinheiro.
Aceitação da Fraude
O mutuário agora pensa que os número na sua conta bancária
agora representam o seu dinheiro no banco.
Ele, como o todos nós, não entende
a diferença entre o dinheiro existente e a promessa de dinheiro
se podes gastá-lo, o que é importa?
Então agora, a questão é:
A vendedora do item aceita a promessa do banco como pagamento?
Enquanto que umas pessoas só aceitam o pagamento em dinheiro,
a maioria diz "Sim" a um cheque ou uma transferência electrónica
do banco do comprador.
Porquê?
Porque a vendedora sabe por experiência que pode depositar o cheque
no seu banco e a sua conta aumentará com o valor depositado.
E então, o que é que acontece a seguir?
Equilibrio das Promessas
Obviamente banco do comprador deve ao banco da vendedora o valor do empréstimo.
Então podes estar a pensar:
Não é aqui que o dinheiro utilizado saí dos depósitos?
A promessa do banco de pagamento ao mutuário
acabou de se transformar, pela transação,
numa promessa de pagamento ao banco da vendedora.
Então, agora o banco da vendedora tem de transferir algum do seu dinheiro existente
para o banco do comprador. Correcto?
Sim, mas provavelmente só uma pequena parte.
A longo prazo, enquanto o banco tiver um cota justa de depósitos
a quantidade de dinheiro líquida existente
que o banco necessita para cobrir os seus empréstimos
pode ser, teoricamente, 0 (zero).
COMO?
Bem, imagine primeiro, que a vendedora tem a conta no mesmo banco que o comprador.
A vendedora deposita o cheque do comprador na sua conta bancária.
Tudo o que o banco tem que fazer para concluir a transação
é diminuir a conta do comprador e aumentar a conta da vendedora a mesma quantia.
Como ambas as contas são, na verdade, promessas,
não exite dinheiro envolvido na transação.
Qual é o resultado final?
O banco criou crédito bancário para o mutuário no total de 10.000 dólares,
o mutuário comprou o carro, que existe no mundo das coisas de verdade,
e a vendedora agora tem aquele crédito de 10.000 dólares.
Com isto, foi criado uma nova dívida no valor de 10.000 dólares
em bens de valor apartir do nada,
com 0 (zero) dólares do banco ou de qualquer outra pessoa.
E ainda por cima, o banco tem de ser reembolsado deste dito "dinheiro"
pelo mutuário honesto mais os Juros,
ou o banco fica com o carro.
Normalmente magia como esta só é vista nos palcos!
FINANCIAR SEM FUNDOS!!!
Por isso agora vamos examinar o que acontece
se a vendedora deposita o seu cheque noutro banco.
Isso não requer uma transferência de fundos bancários existentes
do banco do comprador para o banco da vendedora?
Talvez...
Mas é quase certo que nunca será nada parecido com a quantia total
porque, de fato, o Sistema Bancário funciona como se fosse só 1 BANCO.
Para demonstrar isto, vamos adicionar outra transação a este cenário.
Nesse mesmo dia, o banco da vendedora, fez um empréstimo semelhante a uma velhota,
que comprou um sistema de "cinema em casa".
A loja de electrónica depositou o cheque dela no seu banco.
O banco da loja de electrónica fez um empréstimo semelhante
que foi depositado na conta bancária do mutuário.
E quando os diversos saldos bancáríos foram ajustados
os bancos não deviam nada uns aos outros.
E mesmo que houvessem diferenças,
teriam sido um pequena parte do crédito total criado.
Então, até agora já podemos afirmar que os bancos não empréstam exactamente
o dinheiro depositado pelos seus clientes, como muitos de nós imaginamos.
Eles ainda necessitam de depósitos para realizar os empréstimos.
Isto é porque os bancos necessitam de receitas de crédito
de outros bancos para contrabalaçar o seu próprio crédito
que é depositado nesses outros bancos.
Desde que os banco mantenham o crédito que sai deles equilibrado
com o crédito que entra eles são livres para fazer novos empréstimos
e por isso, podem continuar a criar crédito de dinheiro novo.
E nada terá de sair dos bolsos dos bancos.
O banco tem liberdade para investir os seus próprios fundos em
tíltulos das corporações, governamentais, e em qualquer outros intrumentos
que o seu alvará permita.
Se desenhamos um diagrama de tudo parece-se com isto.
dívida pessoal - pagamento do empréstimo títulos governamentais - impostos
titulos da corporação - preços
Os juros que os governos e as corporações pagam aos bancos dos seus títulos
são pagos por nós.
Pagamos numa parte dos nossos impostos,
e pagamos nos preços de todos os bens e serviços que compramos.
E também há mais uma coisa que também é passada para nós,
e isso é o risco que o banco entre na falência
e não possa cumprir as suas promessas de pagamento.
Agora, podes pensar.
Como é que um banco pode falir se eles nunca entram com dinheiro?
O que é que podem perder?
A resposta a esta pergunta é:
Os bancos, ao contrário dos falsificadores, são legalmente autorizados
a criarem dinheiro novo, mas somente através das Regras de Contabilidade.
Os bancos só podem criar dinheiro ao colocar os pagamentos do mutuário
como garantia nos activos, no lado positivo dos activos
o saldo no lado negativo, com a quantia do empréstimo,
ou o que os bancos chamam de "depósito de passivos" criado pelo banco.
Quando o mutuário falta aos pagamentos,
os activos colocados como garantia de pagamento são tomados pelo banco e vendidos.
Num mercado em declínio, quando é mais provável acontecerem as posses dos bancos,
o novo valor dos activos é mais baixos não cobre os passivos do banco
que foram baseados no antigo valor, quando os activos valiam mais.
Isto aparece como perdas nos livros dos bancos.
Quando há um elevados número de execuções bancárias,
como num mercado imobiliário em colapso,
a maioria das garantias bancárias dos bancos simplesmente evapora-se,
à medida que o preço das casas baixa
expondo os bancos a elevadas perdas de capital.
Na verdade, são somente números criados apartir do nada.
Mas os bancos têm de fazer o que ditam estes números.
E as consequência das falhas aritméticas dos bancos incluem
estagnação económica, desintegração social,
caos total financeiro, acabam-se as leis, fome e GUERRA.
"Aqueles que vivem pelos números também podem ser destruidos devido a eles
e é uma coisa terrivel ter uma máquina de calcular a escrever o epitáfio."
George J.W. Goodman autor, O Jogo do Dinheiro (1968)
Contudo, para compreender a anatomia de um empréstimo,
vamos assumir que o sistema ainda funciona
e os 3 empréstimos que vimos antes vão ser PAGOS.
O resultado final é que nem sequer 1 dólar, de dinheiro existente, mudou de mãos,
mas 30.000 dólares em crédito bancário foram criados e gastos
no fornecimento de dinheiro,
e cada um dos 3 bancos ainda vai receber juros dos 10.000 dólares.
A criação destes novos 30.000 dólares é um acto fraudulento, como a falsificação?
A diferença óbvia é que o Sistema Bancário é legal,
é regulado pelo Governo e disciplinado pelos Tribunaias
seguinto os regulamentos da contabilidade.
Outra diferença é que não há um vitima óbvia
como a pessoa que é apanhada com as notas falsas.
Os bancos argumentam que ambos, o comprador e o vendedor,
conseguiram aquilo que eles queriam e acordaram.
Então, onde é que está a Fraude?
E e houvesse uma fraude, quem é que ficou a perder?
Para determinar isso, vamos fazer uma lista
de quem conseguiu o quê do negócio.
O mutuário obteve o item que queria nas condições que acordou livremente.
Talvez amaldiçoe a sua decisão mais tarde enquanto luta para pagar as faturas
ou pode viver feliz para sempre dando graças por ter conseguido o empréstimo.
A vendedora aumentou o crédito na sua conta bancária,
o que foi condicionada a acreditar, desde criança, que é o seu dinheiro no banco.
Ela está confiante que vai poder gastá-lo com o tempo, e gastará.
Então, no que diz respeito à vendedora, foi paga na totalidade e está feliz.
Então, quem é que, ou houve alguém que sofreu com o negócio?
Há mais alguma parte desta transação que não foi analisada?
Bem, também há os bancos, que podem coletar juros
das promessas de pagar o dinheiro.
Isso é o seu negócio e que normalmente se safam muito bem.
E, há mais alguém?
Bem, de onde é que veio o carro?
Veio do mundo das coisas reais.
Foram gastos recursos naturais, energia e mão-de-obra para produzir o carro.
E se considerássemos que a parte escondida fosse a sociedade em si?
E o mundo natural de onde vêm realmente as coisas?
Porque o novo crédito bancário do dinheiro não ficou parado,
foi sendo gasto pela circulação geral no mundo real.
Na verdade, é o mundo real que recebe o dinheiro em troca do seu carro.
Este dinheiro novo vai estimular uma nova produção,
aumentando temporariamente a economia e fazer muitas pessoas felizes.
Na verdade, isto acontece muitas vezes.
Porque muitas vezes o crédito bancário vem sob a forma de uma hipoteca de uma casa
estimulo para a industria da construção imobiliária,
que fornece muitos e bem pagos empregos.
Contudo, depois do seu uso productivo inicial
este dinheiro recém criado vai, basicamente, diluir o fornecimento de dinheiro
reduzindo um pouco o poder do compra do dinheiro.
Então, contrastando com a falsificação,
onde as perdas são relativas a uma vitima especifica,
aqui a perda é suportada por todos nós.
Porque a verdadeira substância do empréstimo, o carro,
foi extraída da economia solta,
por uma pequena perda no valor de dinheiro de toda a gente.
"O decréscimo no poder de compra
ocorre nos detentores do dinheiro devido à inflação
transmitindo ganhos aos emissores de dinheiro."
Banco da Reserva Federal de St. Louis, Revisão, Novembro 1975, página 22
Para continuar a nossa comparação entre o Crédito Bancário e a Falsificação,
o dinheiro falso, eventualmente, é detectado e removido de circulação,
causando uma perda direta a quem o aceitou.
É claro, não há garantia de quanto é que é detectado
nem tão pouco, está agendada a sua remoção da circulação.
O Crédito Bancário também é removido da circulação ao longo do tempo,
porque, como o crédito bancário vai sendo reembolsado,
o valor do empréstimo, de todos os pagamentos, é extinto.
Agora lembra-te, quase todo o dinheiro em existência, hoje em dia,
é crédito bancário.
Por isso, quase todos os dólares que passam nas nossas contas bancárias
tem um prazo, um dia vai ser pago, a quantia do empréstimo
uma vez paga deixa de existir.
Além do empréstimo existe também o pagamento dos juros
o que se vão tornar em redimento para o banco,
o que a maioria vão ser reciclados na economia como juros para depositantes
e outras despesas bancárias.
Por isso, não é imediatamente aparente que exsite uma perda para alguém
como resultado da recolha da circulação do crédito bancário
como se passa com o dinheiro falso.
Mas se olhár-mos mais de perto encontramos uma situação interessante.
Não precisamos de mais do que simples aritmética
para compreender o poder que existe no controle do fornecimento do dinheiro
e porquê está atualmente projetado de forma a que a DÍVIDA TOTAL
esteja constantemente a expandir-se, ou o sistema entra em COLAPSO!
Sempre que a taxa de dinheiro criado apartir da dívida
é menor que a taxa de dinheiro de dívida destruído
a quantidade total de dinheiro em utilização vai diminuir.
Isto chama-se "Deflação", porque o fornecimento de dinheiro está a diminuir,
como um balão a esvasiár-se.
O resultado é menos dinheiro relativamente aos bens e serviços disponíveis.
Com menos dinheiro disponível para pagar, os preços dos bens e serviços diminuem.
Em principio, isto até parece ser uma boa situação, e podia ser,
se o dinheiro não fosse criado como dívida mais os juros.
Para qualquer pessoa que não tem dívidas,
a deflação seria como um dividento geral no dinheiro
pagos em bens e serviços da nossa escolha.
Seria como se o dinheiro fosse acções na companhia individual de cada pessoa,
na sua nação.
As pessoas não tinham de exigir aumentos nos salários,
se a nação fosse mais produtiva como um todo,
e por isso, merecer um aumento,
toda a gente beneficiaria automaticamente porque podiam comprar mais com o seu dinheiro.
Porém, este não é definitivamente o efeito que a deflação têm no sistema
em que o dinheiro vem da dívida com os juros.
Mais de 95% do total do dinheiro actualmente em existência
está sob a forma de dívida aos bancos.
Promessas de pagamento com juros adicionais.
E como já vimos antes, o empréstimo é criado, mas os juros não são.
Devido à defazagem de tempo entre a criação do dinheiro e o seu reembolso,
e a reciclagem dos rendimentos dos juros, tais como, despesas operacionais dos bancos
a maioria de nós pode continuar com os pagamentos
enquanto cresce o fornecimento de dinheiro.
Contudo, se o fornecimento de dinheiro pára ou o total da dívida decresce
o dinheiro torna-se mais dificil de ganhar devido à sua ezcassez,
e as despesas fixas começam a ser mais dificeis de pagar.
Para aqueles que estão muito endividados,
a escassez de dinheiro pode tornar-se catastrófica.
EXECUÇÕES BANCÁRIAS, FALÊNCIAS, FALHAS BANCÁRIAS, RESGATES GOVERNAMENTAIS
EXECUÇÃO BANCÁRIA VENDE-SE
"A economia do mundo inteiro depende do consumidor;
se ele alguma vez deixar de gastar o dinheiro ele não não tem
em coisas que ele não precisa estamos lixados."
Bill Bonner, autor, editor e cronista em economia e dinheiro
Infelizmente, os efeitos psicólogicos da queda dos ordenados e dos preços
aceleram o processo muito rapidamente,
porque os mutuários, incluindo os grandes negócios,
não têm confiança que possam pagar os empréstimos,
por isso, eles nem sequer fazem pedidos de empréstimos.
E sem novos empréstimos para substituir os antigos empréstimos
a escassez do dinheiro piora muito rapidamente,
resultando em menos número de emprego e menor poder de compra
mesmo numa altura em que existe muita abundância de recursos
e capacidade productiva.
Esta espiral matemática
resulta inevitávelmente em execuções bancárias em ***.
Os preços mergulham, porque ninguém quer gastar o seu dinheiro,
encolhendo os valores, destroi o valor das garantias dos empréstimos,
fazendo com que os bancos tenham perdas enormes
alguns deles até fecham as portas
Os consumidores e as empresas perdem a confiança,
depois segue-se o colapso economico e social.
"Com o Sistema Monetário que temos actualmente,
as poupanças de uma vida inteira podem desaparecer num abrir e fechar de olhos"
Larry Parks, Director Executivo,
Fundação para o Avanço da Educação Monetária (FAEM)
Esta espiral desastrosa não se pode inverter a não ser que o governo
crie novo dinheiro ele mesmo,
ou se endivide profundamente com os bancos privados
para conseguir criar dinheiro novo o suficiente para reorganizar e rejuvenecer
a economia.
O exemplo mais conhecido disto é o "Crash" da Bolsa de Valores em 1929.
A queda pscicológica do colapso da Bolsa de Valores
resultou na diminuição dos pedidos de empréstimos
e por isso, existe muito menos dinheiro novo.
A Reserva Federal não fez nada para corrigir o resultado da deflação
e em 1932 o fornecimento de dinheiro já se tinha reduzido 1/3.
Inumeras pessoas foram despejadas das suas casas
porque deixou de existir o dinheiro para elas pagarem as hipotecas.
Então, em 1932, o Franklin Roosevelt tornou-se no Presidente dos EUA,
O novo acordo do Roosevelt era basicamente restaurar o fornecimento do dinheiro
para restaurar a economia.
Para compensar a escassez de dinheiro o Roosevelt pediu emprestado
ao Sistema Bancário Privado.
As fábricas começaram a contratar de novo.
Mas somente quando chegou a Guerra é que se aumentou o fornecimento de dinheiro
para fazer o que fosse preciso para ganhar a guerra.
Foi o dinheiro gasto na 2ª Guerra Mundial que acabou com a Grande Depressão,
a guerra também causou 50 milhões de mortos a nível mundial,
e levou a um novo confronto hostil internacional de poder
com a corrida às armas, escalada das mortes
e limpeza da transformação socialista e tecnológica.
O Estado da Segurança Nacional
"Quando um governo está dependente do dinheiro dos banqueiros,
eles não são os líderes do governo mas controlam a situação,
porque a mão que dá está por cima da mão que recebe.
O Dinheiro não tem país natal;
os financeiros não são patriótas e não têm decência;
O SEU ÚNICO OBJECTIVO É GANHAR!" Napoleão Bonaparte
"Eu não iria de novo para a guerra com já fui para proteger
uns miseros investimentos dos banqueiros.
Nós só deveriamos de lutar por 2 coisas.
Uma é para defender os nossos lares é a outra é a Declaração dos Direitos.
A Guerra para qualquer outra razão é um simples desperdicio.
Major General Smedley Darlington Butler EUA
"Já não resta nada à gente senão endividar-nos mais e mais
ao sistema bancário para providenciar o aumento da quantidade de dinheiro
que a nação necessita para a expansão e crescimento.
O nosso sistema de dinheiro não é nada mais do que um truque de confiança...
O "poder do dinheiro" que tem sido capaz de ofuscar
ostensivamente a reponsabilidade do governo não é o poder dos meros ultra-ricos
mas não é nada mais nada menos do que uma nova táctica para destruir o dinheiro
adicionando e retirando números nos livros dos bancos,
sem a menos preocupação com os interesses da comunidade ou o real papel do dinheiro
ou a forma de actuar...
permitir que isto se torne uma fonte de rendimento a emissores privados
é criar, primeiro, um secreto e ilicito braço do governo e, por último,
um rival forte o suficiente que pode, no final, destruir todas as outras formas de governo.
...A única alternativa é um sistema de dinheiro honesto."
Dr. Frederick Soddy, Prémio Nobel (1921) autor "Riqueza, Riqueza Virtual e Dívida"
O ciclo da explosão e quebra da economia é normalmente chamado de "Ciclo do Negócio"
como se fosse um acontecimento natural como o Ciclo da Água ou do Carbono.
Estes ciclos naturais são, no final, dirigidos pelo sol.
Mas o que é que dirige o Ciclo dos Negócios?
Uma resposta é: O fornecimento do dinheiro.
E como vimos antes, o fornecimento de dinheiro depende dos empréstimos.
Vamos então ver o que se passa durante a vida de um empréstimo individual.
Já vimos que o crédito bancário não é nada mais do que
a promessa de pagamento do banco, que o banco criou nos seus livros
para equilibrar a promessa de pagamentos que recebeu do mutuário.
A promessa de pagamento do banco normalmente é utilizada
para adquirir um bem ou serviço real e é permito circular,
facilitando as trocas de bens e serviços.
Este meio de troca atualmente é feito por este dinheiro de promessas de pagamento
que é muito utilizado por ser muito útil e flexivel.
Contudo, como não é criado o dinheiro para o pagamento dos juros
cria-se automaticamente uma situação impossivel.
Ou seja, se os mutuárioes tivessem que pagar todos os juros ao mesmo tempo
eles tinham de lutar porque não existe dinheiro suficiente para pagar
o total de todas as dívidas existentes.
A percentagem necessária para pagar os juros em dívida seriam faceis de calcular.
Porem, os juros vão sendo pagos ao longo do tempo,
e não todos ao mesmo tempo.
Se este rendimento de juros é reciclado na economia geral
como gastos do banco, pode estar disponivel para voltar a ser ganho repetidamente.
Uma vez que entendemos isto, a questão de que os juros nunca vão ser pagos
torna-se mais preplexa.
Será que existe tal coisa, como um sistema sustentável de empréstimos
que não produza uma inevitável e matemática falha?
Usura Sustentável?
Na Idade Média, a "Usura" significava cobrar juros,
ou outra forma de obter ganhos somente por ter dinheiro
era condenável como um pecado.
Enquanto que a justificação era moral a razão era prática.
Num Fornecimento de Dinheiro Fixo, como o ouro,
Uma pessoa que estivesse sempre a emprestar o seu dinheiro a juros
em breve acabaria por ter todo o dinheiro existente.
Este problema foi um grande factor na ruina de Roma.
As acumulações privadas de ouro forçou o governo
a fazer cunhar moedas feitas de materiais básicos em vez de ouro.
A moeda foi gasta e levou à falta de confiança e logo ao declinio.
A lição foi bem aprendida, nos 1000 anos seguintes
a igreja católica romana declarou que receber juros de um empréstimo
era um pecado, e era punido com excomunhão.
Em alguns países, a pena da prática da Usura era a morte.
Cobrar juros é mesmo um Pecado?
Bem, hoje em dia, parece muito razoável cobrar juros pelo uso do dinheiro
mas existe um problema simples e inevitável fazer isto.
A não ser que os credores gastem todo o dinheiro que recebem como juros
de tal forma que os mutuários possam recebê-lo de novo,
vai faltar dinheiro aos mutuários independentemente do seu trabalho árduo
e das suas virtudes pessoais.
Alguém vai falhar, é um simplesmente resultado da aritmética.
Isto é fácil de entender, onde há um fornecimento fixo de dinheiro, como o ouro.
Desde de que todas as moedas recebidas como redimento dos juros sejam gastas de novo
para que os mutuários as possam ganhar, as mesmas moedas podem ser utilizadas
para pagar os juros repetidamente.
O credor pode lucrar ao comprar coisas reais com as suas moedas
mas a própria moeda tem de ser gasta, não emprestada ou removida da circulação.
Deixando de parte as considerações morais, este sistema seria sustentável.
Contudo, se as moedas dos juros são re-emprestadas e com juros
ou removidas da circulação ao serem guardadas
vai existir uma real falta de moedas para pagar as dívidas.
FALTA DE PAGAMENTO EFEITOS COLATERIAS
A situação é igual à nossa actual situação do sistema baseado na dívida.
Como já vimos antes, hoje em dia, virtualmente cada dólar que é criado
é uma dívida com um tempo limitado, depois será extinto como o pagamento
do valor principal do empréstimo que o criou.
Por isso, para que todos os mutuários possam cumprir os seus pagamentos
do empréstimo mais os juros, são necessárias duas coisas.
O dólar criado como o principal do empréstimo tem de estar disponível
para ser ganho pelo mutuário, para que que ele possa pagar o empréstimo
que vai entinguir esse dólar.
E cada dólar pago como juros tem de ser disponibilizado
para ser ganho repetidamente pelo mutuário para que possa ser pago como juros,
uma e outras vezes.
Há uma teoria comum, sem dúvida, muito popular entre os credores,
que porque os bancos gastam o rendimento dos juros com despesas de operações,
juros aos depositantes e dividendos aos accionistas,
que existe de facto dinheiro suficiente que volta para a comunidade
para efetuar todos os pagamentos.
Contudo, como a idéia de escassez absoluta,
isto é uma sobre-simplificação.
Imagina o que pode acontecer a alguém, como tu ou eu,
ou uma instituição que não seja um credor bancário,
obtem este dólar e depois empresta-o com juros.
Bem, agora este mesmo dólar é devido a 2 credores em simultâneo
e tem 2 taxas de juros em simultâneo.
E mais, se este dólar é emprestado, pago e re-emprestado pelo credor secundário
o dólar não está disponível para pagar o empréstimo que o criou,
só pode ser pago com outro empréstimo.
Então, podemos pedir emprestado dos Pedro para pagar ao Paulo
e pedir emprestado ao Paulo para pagar ao Pedro?
Isto está a ficar interessante.
Nós podemos!
Contudo, cada vez que o dinheiro é emprestado
é adicionado juros que também têm que ser pagos.
Se todas os juros adicionados podem ser ganhos
podem ser feitos todos os pagamento.
É nesta base que muitos economistas e defensores do actual sistema monetário
afirmam que nunca pode haver uma escassez de dinheiro
e podem ser feitos todos os pagamentos.
Mas esta parece ser uma falsa segurança.
Por exemplo, se os credores secundários retiverem algum do dinheiro
necessário para reformar o empréstimo que criou aquele dinheiro,
o empréstimo original nunca poderá ser reformado.
A deficiência terá de ser emprestada continuamente e para sempre
e em cada vez, adicionando juros.
Cada deficiência será acumulativa,
adicionando sempre ao total da dívida que nunca poderá ser paga.
E, é lógico,
que por cada juro adicionado ao sistema como um todo
algo "extra" é exigido ao sistema como um todo para pagá-lo.
Isto afecta toda a gente:
produtores, governos e consumidores.
Para os produtores, esse algo "extra" significar aumentar os preços,
ou aumentar o número de vendas.
Contudo, a competição para obter mais vendas
normalmente requer uma diminuição nos preços
necessitando assim de efectuar mais vendas.
Isto leva a um sobre-produção e saturação do mercado.
E o resultado final é, perdas de emprego, encerramento de fábricas e falências.
Para os Governos, esse algo "extra" significa subida de impostos,
mas subir os impostos retira dinheiro à economia produtiva
resultado na redução na capacidade colectiva para pagar os impostos
o que depois torna necessário que os Governos tenham de pedir mais empréstimos
e ter mais juros adicionais.
Para os consumidores, algo "extra" pode significar ter mais um trabalho
ou pedir um novo empréstimo para pagar um antigo,
reembolsando as dívidas durante periodos de tempo cada vez maiores.
Porém, a competição por emprego tende à diminuição dos salários
e ao pagar as dívidas durante um maior periodo de tempo
aumentam ainda mais os juros em dívida.
E é claro, pedir empréstimos para pagar dívidas do passado
é como tentar encher um buraco fazendo outro buraco.
E esta é a situação em que nos encontramos hoje em dia.
Os produtores não conseguem vender mais porque os consumidores não podem pagar
Os Governos estão a diminuir os impostos, não a aumentá-los,
na esperança de estimularem a procura dos consumidores
e os rendimentos reais dos consumidores estão limitados ou mesmo que queda
devido à competição por um número limitado de empregos.
Por isso, qualquer aumento na quantia total da carga dos juros
no Sistema Monetário como um todo vai resultado numa escassez de dinheiro.
Isto é porque a economia produtiva real
está limitada pela disponibilidade dos recursos da natureza.
A economia produtiva existe para servir as verdadeiras necessidades
ela simplesmente não consegue acompanhar
as exigências da economia financeira artificial
Tempo é Dinheiro que é um apetite ilimitado por LUCRO,
e opera sem qualquer consideração aos limites naturais do mundo real.
Crescimento Sem Limites nós tomamos conta disso
A teoria de que há sempre dinheiro suficiente para pagar os juros
tem uma certa simplicidade elegante.
Contudo, pela que seja verdadeira a própria natureza da inserção
tem de ser 100% verdadeira.
ISTO É IMPOSSIVEL!!!
Por uma coisa, os credores secundários, que não são bancos,
ainda são uma grande porção de credores,
e eles adicionam as suas taxas de juros a dinheiro que já tem uma carga de juros.
Além disso, nós temos uma cultura expectante.
Toda a gente que tem dinheiro espera que ele gere mais dinheiro.
Dinheiro este que tem de ser gasto para estar disponivel para ser ganho
pelo seu mutuário original, mas em vez disso,
esse dinheiro é de novo emprestado com juros ou investido para obter lucros.
Por isso, podemos concluir,
que as duas condições que têm de ser verdadeiras
para que todos os mutuários possam pagar os seus empréstimos mais os juros
e acabando permanentemente com as suas dívidas
essas condições não acontecem no sistema actual.
Em parte alguma, no sistema actual,
existe uma restrição no re-emprestar o dinheiro que foi criado como um empréstimo
nem existe qualquer obrigação imposta aos bancos
para que eles disponibilizem os lucros retirados apartir dos juros
para que possam ser ganhos pelos mutuários
permitindo aos mutuários que saldem as suas dívidas.
Pelo contrário, os bancos investem estes lucros para ganharem mais lucros.
E não são somente os bancos que causam o problema,
qualquer um que pegue na sua bola de dinheiro
e comece a rebolá-la como se fosse uma bola de neve para que ela cresça
fá-lo às custas dos mutuários
que não vão encontrar esse dinheiro disponivel para pagar as suas dívidas
excepto com mais dívidas.
E é claro, aqueles que têm as maiores bolas de neve apanham a maioria da neve.
E é assim que os ricos ficam mais ricos e os pobres ficam mais pobres.
O dinheiro necessário pelos mutuários no baixo reino da produtividade economica
passa para o andar de cima para o mundo do Casino das finanças lucrativas abstratas
e isso é um mundo onde as transações não são mais do que um jogo de números
num esforço para atingir números ainda mais altos.
Têm pouco ou nada haver com o providenciar as necessidades da vida.
"NÓS todos já temos isso."
Atualmente, o maior volume de dinheiro, de longe, que muda de mãos
é o que é melhor descrito como o "Jogo da Economia".
Os mercados as Bolsas estrangeiros, o mercado do derivados,
e o resto dos intrumentos financeiros
que são jogados pelos bancos grupos de investimentos
para conseguir o maior lucro possível.
Por exemplo, o volume de troca no mercados das bolsas mundiais,
somente numa semana, excede o total do volume das trocas mundiais
em bens e serviços reais de um ano inteiro.
Este dinheiro está continuamente em jogo por parte dos especuladores
que querem ganhar elevados lucros com base na flutuação do valor das moedas
e isso só existe no "Jogo da Economia"
Então, o quanto impagável é a carga dos juros em fatos reais?
Isso só pode ser determinado com certeza, rastreado todo o dinheiro do mundo.
Com mais de 6.9 Biliões de pessoas
a ganhar, a gastar, a pedir empréstimos e a emprestar
as correntes do dinheiro são tão complexas como as correntes do oceano.
São impossíveis de determinar!
Mas a direcção é muito clara e simples.
É a mesma e velha história.
Os ricos estão a tirar cada vez mais dinheiro para o "Jogo da Economia"
onde os mutuários regulares não têm práticamente nenhuma hipótese em obtê-lo.
E a única forma que o sistema tem para sobreviver é em criar mais dinheiro
e como o dinheiro é criado como uma Dívida,
a única forma de criar mais Dinheiro é criando mais Dívida,
de todas as formas possíveis.
Incluindo crédito ridiculamente fácil para mutuários não qualificados,
despesas massivas governamentais em segurança nacional e guerras,
e regastes de bancos que foram à falência.
O QUE É QUE VOÇÊ VAI FAZER SOBRE ISSO???
Como é que o Ciclo do Empréstimo Individual se relaciona com o fenômeno bombástico
conhecido com o Ciclo do Negócio?
O Ciclo do Empréstimo Individual pode ser descrito da seguinte forma:
Primeiro há o estimulo econômico devido ao gasto inicial
a este segue-se a inflação, porque o novo dinheiro basicamente dilui
o fornecimento do dinheiro,
e, eventualmente, depois da inflação segue-se a deflação
à medida que os empréstimos são reembolsados, extinguindo-os assim,
removendo assim esse dinheiro de circulação.
Desde de que os ciclos de empréstimos individuais não se encontrem
estes ciclos podem-se suavizar uns aos outros.
Isto cria um sistema de fornecimento de dinheiro mais ou menos justo e estável
que leva a um justo e estável sistema de preços,
mas mesmo assim é necessário um continuo crescimento do fornecimento do dinheiro,
pelo menos uma parte, porque, como se podem recordar,
o dinheiro para cobrir os juros nunca foi criado.
Este é o modelo pela qual a nossa economia se basea actualmente.
Evitando as espirais da Deflaxão
e mantendo a Inflaxão em níveis que não perturbem muito as pessoas,
constitui a arte de gerir a economia,
o que é uma definição limitada chamada de "Estabilização dos Preços"
Contudo, olha para o poder de compra do dólar dos EUA
em bens reais durante o último século
que revela instantaneamente o que realmente significa esta "Estabilização dos Preços".
O dólar perdeu claramente quase todo o seu valor, perdeu 96%,
e ainda continua a perder, e a um ritmo acelerado.
Então a "Estabilização do Preços" não está a ser atingida
e ninguém precisa de ser licenciado em Psicologia para compreender
como é que a própria natureza humana transformaria
o Ciclo de Empréstimo Individual no fenômeno coletivo
do Ciclo do Negócio.
Há uma clara razão de ser,
se uma pessoa tem grandes prespectivas e está a ir bem pedindo empréstimos e a expandir-se
outros terão confiança para fazer o mesmo.
Além do efeito meramente psicológico,
se o negócio de um se está a expandir, segundo as bases do crédito,
os seus fornecedores e distribuidores também terão de fazer o mesmo
ou perderão esse negócio para quem esteja disposto a isso.
O inverso aconteceria se houvesse uma contração no crédito.
Por isso, é totalmente previsivel que os Ciclos de Empréstimos Individuais
têm uma probabilidade incorporada para se alinharem umas às outras
em vez de estar distribuidas ao acaso.
E quando isso acontece,
nós vemos o ciclo em maior escala, o chamado "Ciclo do Negócio"
a imergir directamente resultado da acumulação de efeitos
dos Ciclo de Empréstimos Individuais.
Então, para resumir, podemos afirmar que
da troca de promessas entre o credor e o mutuário
a sociedade consegue uma inflação crónica
e uma dependência no bancos para crescentes injecções de dinheiro
para no final ter de pagar juros impossíveis de pagar.
E disto resulta num inescapável conjunto de acontecimentos
tais como uma aceleração da dívida e desvalorização do dinheiro
e a única alternativa será um deflacionário colapso da ecónomia
seguido por caos social ou GUERRA.
Esta situação iminente e não saudável será filtrada pela sociedade
criando problemas a todos os níveis.
NÃO HÁ DINHEIRO para: Redimento Garantido, Sistema de Saúde Universal, Renovação de Infrastruturas
Somos como tóxico-dependentes!
Mas o vicio não é na heroina é o dinheiro do crédito!
E eventualmente, a nossa capacidade coletiva de pedir empréstimos e reembolsar
tanto crédito torna-se exaustiva.
Isto cria então uma constante necessidade pela expansão do crédito a novos mercados
e em essência criando um imperativo fiscal para obrigar toda a gente no mundo
e ir cada vez mais a endividar-se, para sempre.
Nos EUA, esta constante expansão da Dívida
levou a um dívida total do mercado do crédito em 2008
de mais de 53 Triliões de dólares,
o que é cerca de 5 vezes mais que o Produto Interno Bruto do país.
Então, o mundo, no seu geral, está contente com o seu fim pela transação dos emprésimos?
Provávelmente não!
Mas o mundo, no seu geral, quase não tem consciência da origem destes problemas.
O sistema ilusório de falsificacão
e controlo omitido que é o sistema bancário moderno.
Então e os bancos?
Como é que os bancos beneficiam com base neste sistema?
Bem, em primeiro lugar,
colocando somente uma pequena fracção do dinheiro que eles emprestam,
os bancos obtiveram um rio de rendimento
apartir dos juros dos empréstimos dos consumidores e das hipotecas.
Em segundo lugar,
utilizando os seus poderes de crédito ao adquirir grandes portafólios
de titulos das corporações e dos governos
os bancos como um coletivo apropriam-se do controlo dos governos e da industria.
E em terceiro lugar,
devido às inevitáveis faltas de pagamento
os bancos ganham titulos legais de propriedades reais à volta do mundo.
E finalmente,
se o pior acontece, se os mutuários têm falhas em ***
causando aos bancos imensas perdas,
os governos são forçados a salvar os bancos
com resgastes de multi-bilionários para salvar o sistema financeiro.
E com que é que são financiados estes resgastes?
Adivinhou!
Mais Dívidas de Impostos!
DÍVIDA Este sistema está muito bem formulado.
E a maioria das vítimas não tem conhecimento disto.
Se estás agora a pensar que deveria de haver uma lei para isto.
Bem, na verdade, existe uma lei.
Existe um conjunto de leis que faz com que tudo isto seja legal.
LEI COMERCIAL
Então, como é que um sistema como este se tornou na Lei?
Para responder a isto,
temos de voltar á Inglaterra no meio do século XVII.
A História dos Contratos
"Quando roubar se torna um modo de vida para um grupo de homens
que vivem na sociedade, eles criam para eles mesmos ao longo do tempo
um sistema legal que o autoriza e um código moral que o glorifica."
Frederic Bastiat, 1801-1850 Economista Politico
Com o desenvolvimento de melhores navios e as novas explorações que eles permitiam
o comércio estava a expadir-se muito rapidamente.
E para desenvolver o comércio, especialmente entre grandes distância
e periodos de tempo, os contratos escritos eram cada vez mais importantes
e mais sofisticados.
Sob a lei comum inglesa, que já tinha estabelecida há muito tempo,
um contrato só podia ser real se algo de real substância fosse trocado.
Uma transferência de bens ou direitos de propriedade
era a coisa real das trocas.
E era isso que os tribunais avaliariam como sendo justo,
não somente as palavras no documento.
Os contratos onde não haviam trocas de valores consideráveis
ou seja, bens reais, direitos e propriedade
era avaliado como sendo "Vazio",
e por isso, não era considerado real pelo tribunal.
Então, um contrato em que o mutuário dá como garantia um carro
que não possui em troca de uma promessa de pagamento de um banco
nem sequer seria qualificado como um contrato real.
Não seria legalizado por nenhum tribunal de lei comum.
Bem como, na eventualidade de uma disputa do contrato,
sob a lei comum, só alguém que forneceu a chamada "consideração" à transação,
por outras palavras, somente alguém que entregou os bens
é que tem o direito de processar em tribunal pelo cumprimento do contrato
pela outra parte.
Este direito não era transferível a uma terceira parte.
Quando os primeiros comerciantes começaram a ir pessoalmente nas expedições
com os bens que iam comercializar, eles compravam esses bens no seu país
com a sua moeda local, e vendiam-nos nas moedas estrangeiras
nos destinos distantes.
Então, depois compravam bens estrangeiros com o dinheiro estrangeiro
e traziam esses bens para o seu país e vendiam-nos pela sua moeda local.
Muito simples.
Mas à medida que o comércio se tornava mais sofisticado
os comerciantes inclinavam-se mais a ficar no seu país
e contratavam navios para entregar as suas mercadorias.
Isto deu liberdade aos comerciantes para importarem bens estrangeiros
entre destinos diferentes, sem terem de vir ao porto do seu pais.
Mas assim, criava-se um problema.
Os bens exportados tinham sido pagos com moeda estranjeira,
o valor desta necessitava de ser gastos noutro lugar.
Mover dinheiro sob forma de moedas criava um alto risco de roubo,
bem como, as leis parciais dos cambios das moedas em países diferentes.
Este problema de pagamentos à distância foi superado com o uso
das Notas de Trocas.
Uma Nota de Troca era uma ordem assinada do pagador a um mediador
exigindo que o mediador lhe pagasse uma determinada quantia de dinheiro
à pessoa identificada como o recebedor do pagamento.
Isto era assegurado pelas assinaturas
e não podia haver nenhuma ação no tribunal a não ser que fosse de um dos intervenientes.
Assim, isto não tinha qualquer valor para um ladrão ou qualquer outra terceira parte.
Provávelmente podes imaginar que estes foram os antecessores dos actuais cheques.
Eu, o pagador, peço ao banco, o mediador,
para pagar ao recebedor do pagamento,
a pessoa que tem o nome no destinatário do cheque,
uma determinada quantia de dinheiro.
Isto era tudo muito bom para transações entre partes
que eram conhecidos entre si.
A Nota de Troca era utilizada somente como ordem de pagamento
em moeda num local distante.
Mas depressa os comerciantes queriam mais flexibilidade.
Eles queriam poder utilizar as Notas de Trocas para consolidar pagamentos
entre muitos comerciantes em muitas localizações diferentes,
usando as notas de trocas como se fosse dinheiro em si.
Para que isto funcioná-se, as leis das trocas tinham que ser
designadas e cumpridas por terceiras partes.
Como vamos ver, este foi o momento na história legal,
que deu origem ao sistema bancário que temos actualmente.
Uma terceira parte, que honestamente pode ter comprado a lei das trocas,
vários passos foram removidos da nota de trocas original,
assim ele não podia esperar, nem tão pouco tinha o direito
de aparecer num tribunal de lei comum
e defender a validade do contrato e receber a quantia expressa nele.
Isto fez com que as notas de trocas das terceiras partes tivessem um risco inaceitável.
Então, de forma a poder utilizar as notas de trocas
como um sistema de pagamentos com terceiras parte conveniente e garantido,
essencialmente, o equivalente ao dinheiro,
a prática da lei comum teve de ser posta de parte
no que respeita às notas de trocas.
Na Inglaterra, através de uma série de decisões legais, de 1664 até 1699,
este problema do comércio foi remediado fazendo com que as notas de trocas
podessem ser executadas por terceiras partes.
Se uma terceira parte tivesse comprado uma nota de troca
por uma consideração válida e em boa fé
não havendo razão aparente para suspeitar de fraude,
ou alguma deficiência por parte do vendedor para vendê-la,
então a lei tornava-se automaticamente válida e executável pelo tribunal
contra o assinante.
O que é que significava esta mudança?
Significava, essencialmente,
que qualquer nota de trocas era considerada legitima uma vez que fosse vendida.
As notas de trocas e todas as outras subsequentes formas de
promessas de pagamento, como a notável exepção dos cheques,
passaram a ser transferiveis e executáveis em tribunal.
Era exactamente o que os comerciantes queriam.
Agora os contractos de dívidas podiam ser vendidos como se fossem coisas
e o negócio das transações seria agora muito mais fácil.
Não somente isso, abriu um mercado completamente novo
para os que procuravam o lucro,
sendo eles próprios a trocar as notas de trocas.
Assim nascia o Mercado da Dívida.
A mudança na lei também teve outro efeito.
Tornou possível enganar ou mesmo forçar uma pessoa a assinar
uma promessa de pagamento legal,
e depois, se essa promessa fosse comprada por uma terceira parte
por uma verdadeira consideração e em boa fé
seria executada pelo tribunal contra o assinante.
Finalmente, isto tornou-se numa das fundações dos principios
do Código Comercial Uniforme
que governa a conduta dos negócios nos EUA
e por extenção, a maior parte do mundo.
"Todo o Sistema de Taxas e o Monetário estão colocados sob a direcção do C.C.U.
(Código Comercial Uniforme)" Acto Lein da Taxa Federal dos EUA de 1968
Pensa nisto!
Se comprármos um computador roubado de um gajo na rua,
somos culpados de estar a receber bens roubados, uma ofensa criminosa.
Não importa se pagamos com dinheiro honesto e que não sabiamos que os bens eram roubados,
o tribunal vai restaurar os bens ao seu proprietário.
Nós como compradores, inocentes ou não, perdemos o nosso dinheiro
e ainda pudemos ser acusados pelo crime.
Mas se comprár-mos um contracto de empréstimo de um bancário
e damos-lhe um valor real por ele, "em boa fé",
não importa que o contracto do empréstimo possa ter sido criado sob falso pretexto
quem quer que o tenha assinado, segundo a lei do comércio dos contractos,
é obrigado a pagar o empréstimo, e os tribunais vão forçá-lo a fazer isso.
Hoje em dia, os contractos de dívidas têm vários formatos
incluindo, e especialmente, empréstimos e hipotecas.
É significativo notar que à medida que estas restrições comuns foram removidas
era criado o novo Banco de Inglaterra.
O primeiro banco estatal autorizado a criar dinheiro a partir do nada.
As novas leis vieram mesmo a calhar,
fazendo com que os novos e vazios contratos do novo banco
fossem executáveis contra o chamado mutuário.
"O banco tem beneficios dos juros de todo o dinheiro que cria apartir do nada."
William Paterson Fundador do Banco de Inglaterra
Aqueles que descobriram a verdadeira natureza dos seus empréstimos bancários
e tentaram desafiar a validade dos seus contratos de dívidas
nos tribunais modernos,
descobriram que, para sua desgraça, que esta Lei do Comércio dos Contratos
é ainda a defesa absoluta do Dinheiro como Dívida.
O banco terá vendido o acordo do empréstimo original a um terceiro partido por um valor
e mesmo sabem que esse terceiro partido é, muitas vezes, uma companhia irmã do banco,
tudo o que importa ao juiz
é quem possui o documento, o que consta nele e quem assinou.
A falha do banco ao não informar a verdadeira natureza do contrato do empréstimo
e a ausência de haver realmente um empréstimo com dinheiro de verdade
da parte do banco, não é na verdade relevante.
5 Actos Fraudulentos
Então, para concluir a nossa investigação
aparentemente as práticas modernas dos bancos assentam sobre várias
e distintas violações da:
Lei Comum, Senso Comum e Justiça Natural.
1ª Violação:
É a fraude que o mutuário comete ao fazer um garantir de algo que ainda não possui.
E o banco é cumplice, porque aceita esta garantia fraudulenta
como garantia de pagamento ao crédito que cria.
2ª Violação:
É a falha do banco ao não revelar a verdadeira natureza do contrato.
O banco chama a isto um "empréstimo",
levando o mutuário a acreditar que ele ou ela está a receber um empréstimo
de dinheiro existente.
Mas o banco sabe perfeitamente que só está a fornecer
uma nova promessa de pagamento simplesmente digitada num computador.
Uma promessa, que o banco sabe, que provávelmente nunca terá de cumprir.
3ª Violação:
O acordo do empréstimo deveria de ser inválido
porque contratos impossiveis são legalmente inválidos.
O banco está a criar um contrato impossível porque as condições requeridas
para garantir que o mutuário tenha a oportunidade de pagar o empréstimo,
o valor do empréstimo mais os juros não são cumpridas.
A não ser que o sistema cumpra 100% de reciclagem
de ambos os valores do empréstimo e dos juros, o que na verdade não cumpre,
alguns mutuários não vão conseguir pagar e perder a sua garantia do empréstimo
simplesmente devido á escassez sistemática de dinheiro.
4ª Violação:
É a violação da lei natural pela Lei dos Contratos,
que confere automaticamente legitimida do titulo em qualquer contrato
se o contrato for vendido a uma terceira parte por uma consideração válida.
Isto viola o principio que um não pode dar um melhor titulo do que aquele que tem.
5ª Violação:
Mas provavelmente a maior fraude de todas é que a maioria das pessoas
que produzem a verdadeira riqueza do mundo estão em Dívida
e em risco de perderem tudo aquilo porque trabalharam arduamente
para banqueiros que fabricam dinheiro meramente através de promessas de pagamento.
E onde é que isto nos leva?
Somos reféns de uma economia que tem de crescer cada vez mais depressa
para conseguir acompanhar um crescente fornecimento de dinheiro
ou todo o sistema entra em colapso e arruina-se.
O sistema do dinheiro que está actualmente estruturado
recusa-se a reconhecer que
a verdadeira economia está limitada pela capacidade do Planeta
para fornecer as matérias-primas
e serviços de lixeiras que a economia necessita.
O Planeta é Finito!
Por isso, por isso deveria de ser óbvio
que a economia não pode crescer a um ritmo muito acelerado para sempre.
O nosso sistema de dinheiro actual anda como o autocarro do filme "Speed"
não podia abrandar a velocidade ou a bomba instalado no autocarro explodiria.
E a nossa situação é ainda pior!
Porque a criação de Dívida tem que estar sempre a acelerar
ou toda a economia colapsa!
A noção de que seja possível um crescimento acelerado e perpétuo
é a Grande Falácia (mentira) da economia moderna.
É uma Alucinação Fatal nascida da Ganância!
O colapso economico, social e ambiental sem precedentes é inevitável!
E este Sistema Monetário não tem esperança e é incapaz de se adaptar.
REFORMA DO SISTEMA MONETÁRIO JÁ!!!
Não admira que os reformistas do Sistema Monetário por todo o mundo
insistem que todo o Sistema Monetário tem de ser reconstruido,
de baixo para cima.
"O Sistema Bancário não involve fraude, É UMA FRAUDE."
Tim Madden, historiador monetário e defensor do consumidor
Então, qual é a solução?
Uma ideia sugerida por muitas pessoas
é voltar aos dias em que o dinheiro era apoiado pelo Ouro.
O Ouro, argumentam eles, é o verdadeiro dinheiro porque tem um valor hereditário.
O principio mais importante aqui é que o dinheiro deve de ser uma comodidade
que é valiosa devido à sua escassez.
E o Ouro é escasso.
Como regra geral,
aqueles que detêm o dinheiro actualmente também acreditam que o dinheiro
deveria de existir e ser independente do Governo.
Ou escola de principio, diametralmente oposta,
é que a criação de dinheiro deveria de ser exclusivo dos Governos
Governo, que representa todas as pessoas,
deveria de gastar o dinheiro existente no interesse público,
apoiando o valor da moeda naquilo em que era gasto o dinheiro.
Tendo recuperado simplesmente o poder de gastar o dinheiro existente
o Governo nunca teria necessidade de ter Dívida ou pagar juros.
É claro que se o Governo continuasse a gastar para sempre
resultaria numa moeda sem valor.
Para impedir a inflação, o dinheiro também tinha que ser extinguido.
Isto poderia ser conseguido usando uma grande variedade de impostos,
recursos reais e honorários dos utilizadores.
Os gastos do Governo e os impostos do Governo
poderiam, assim, criar um equilibrio perfeito.
Contudo, o objetivo dos impostos seria conseguir uma estabilizaçãos dos preços,
porque o Governo não necessitaria de rendimentos provenientes dos impostos
para conseguir funcionar.
Ao longo dos século,
ambos os sistemas como o Sistema do Ouro e vários Sistemas de Dinheiro de Crédito
do Governo foram utilizados, mas somente o Sistema do Ouro ainda continou
para o século XXI.
Isto não foi porque o dinheiro de crédito do Governo não fosse valioso, porque foi,
dentro de o próprio país, onde era aceito como pagamento do impostos.
Mas até à invenção do actual sistema de troca de moeda
as trocas internacionais tinham de ser efectuadas em Ouro.
Além disso, o Ouro sempre foi um fascinio sobrenatural para os humanos
durante muito tempo.
Fomos CONDICIONADOS a pensar à milénios de que o Ouro é sinónimo de Riqueza
portátil e herditária, tais como as moedas de ouro.
Contudo, esta não é a única forma de pensar em dinheiro.
Nem na era do Dinheiro Dívida que foge que já não tem precisão.
O dinheiro é, na sua origem, UMA IDÉIA.
UMA IDÉIA INVENTADA PELOS HUMANOS,
para transformar uma simples subsistência numa civilização complexa.
Foi o desenvolvimento do dinheiro que tornou possível a especialização do trabalho,
e a troca indireta de bens e serviços.
Ao longo da evolução do dinheiro,
da troca directa à padronização do comércio de bens
continuando até às moedas padrão,
às promessas de papel baseadas em metais preciosos,
até às promessas digitais baseadas em dinheiro de papel,
até às actuais promessas de pagamento digitais baseadas em promessas digitais.
Durante toda esta longa evolução a ideia que sempre prevaleceu
foi atingir maior flexibilidade utilizado promessas de pagamento
convenientes e seguras em vez do próprio dinheiro.
O problema que tem o dinheiro das promessas de pagamento
e que sempre teve, é que dá uma excelente oportunidade para ENGANAR!
Poder criar mais promessas sem que haja coisas reais para apoiar essas promessas.
Mas será que existe uma forma de trocar dinheiro real,
de uma forma conveniente e segura, como o sistema das promessas de pagamento?
Agora sim, existe.
Dinheiro Digital conveniente e seguro,
é agora um possibilidade devido a novas tecnologias de encriptação.
Funciona assim:
Imagina tirar o número de série de uma nota de dólar e dispensar o papel.
O que é que consegues?
1 dólar digital.
1 dólar digital que pode ser transferido electronicamente à volta do mundo
tão fácilmente e seguramente quanto 1 dólar de promessa de pagamento.
Contudo, e este é o grande "CONTUDO",
o dinheiro digital ao ser completamente electrónico é como uma moeda de metal
não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo.
Por isto, a multiplicação das promessas pode ser evitada
ao insitir no pagamento real em dinheiro, papel ou digital.
Nós nem precisamos de ter este dinheiro digital num banco,
porque fornece a sua própria protecção e pode ser transferivel pela internet.
E dinheiro digital transferível instantaneamente
pode ter funções inteligentes,
pode ir muito mais longe do que o dinheiro já foi capaz antes.
Por exemplo, com a inserção de um simples programa de matemática
o dinheiro pode calcular o seu próprio valor,
eliminando a especulação humana, manipulação e erro.
Não seria ótimo?
Entretanto, já existem pessoas a trabalhar para reformar
o Sistema Monetário através da legislação.
Iniciativas como o Acto Reformista Monetário
e o Acto Monetário Americano do Instituto Americano
que já foram escritos.
Os actos descrevem em detalhe como devolver
o poder de criar dinheiro exclusivamente ao Governo.
E assim limita os bancos a emprestar somente o dinheiro existente
como a maioria das pessoas imagina que funciona actualmente.
Indiferentemente de onde são criadas as ideias,
independentemente em que país são originadas,
todas as ideias têm o mesmo objectivo,
os beneficios da criação do dinheiro pertencem ao Público.
Actualmente, o dinheiro não é criado para o beneficio da sociedade
mas para o lucro dos bancos privados.
Os bancos gostam de criar
enormes quantidades de dinheiro apartir na nossa Divida,
porque quanto mais pedimos emprestado os bancos ganham mais dos juros
e tornam-se mais ricos.
Neste processo, os bancos ganham mais controle sobre todos
individuos, industria e governos.
Dinheiro em abundância normalmente leva a bolhas de especulação
que faz com os que as criam se tornem ricos
mas, como já testemunhámos,
estas bolhas inevitávelmente vão rebentar sob o enorme peso
da crescente procura pelos exigentes juros.
Os perdedores são muitos incluindo os Governos,
já sobrecarregados com a diminuição dos rendimentos dos impostos
os governos são obrigados a adicionar Triliões a essa dívida
de forma a resgatar os bancos que são a causa do problema.
Caso contrário, não teriamos Sistema Monetário.
É uma situação absurda e trágica
considerando que o Governo poderia criar o dinheiro
e gastá-lo, sem juros, em Infraestruturas, na Educação,
e no Sistema de Saúde Universal.
E a maioria desse dinheiro livre de dívida entraria na economia sob a forma
de salários, circulando em todos os níveis da sociedade
e para beneficio de todos.
Este tipo de dinheiro abundante iria fundar uma vigorosa e productiva economia
em que as poupanças das pessoas financiariam empréstimos honestos
de dinheiro existente e real.
Na sua origem, o dinheiro é um meio que utilizamos para trocar
valores verdadeiros e reais.
Sem valor real no mundo o dinheiro não vale nada.
NÃO PODES COMÊ-LO!!!
Como já vimos antes, é o mundo real que faz o empréstimo, não é o banco.
Nós, as pessoas, um conjunto com as bençãos do mundo natural
somos a fonte da toda a real RIQUEZA!
Por isto, a criação do dinheiro e os seus beneficios, pertencem ao PÚBLICO!
NÃO AOS BANCOS PRIVADOS!!!
E os juros?
Como vimos, os juros colocam um problema aritmético.
E é um problema que só pode ser resolvido de 3 formas:
1 - Falhas e Execuções Bancárias.
2 - Crescimento perpétuo do fornecimento do dinheiro.
3 - A solução preferível,
reciclagem a 100% dos juros aos serem gastos.
Mas esta reciclagem a este nível só pode ser cumprida
ao nacionalizar a industria bancária em nome do interesse do público.
Por exemplo, os juros ganhos apartir dos serviços do bancos públicos
poderiam ser pago a todos como um dividendo aos cidadão,
ou poderia ser usado para financiar o Governo em vez de haver impostos
como foi feito, e com sucesso, na Pensilvânia colonial.
E isto é só uma ideia de uma sociedade
que organizou o seu sistema monetário de forma diferente.
Houveram sempre alternativas, e existem alternativas AGORA!
Mas o que a evolução do dinheiro realmente nos ensina
é que a real medição do valor do dinheiro é, muito simplesmente,
a sua utilidade como sendo dinheiro.
E existem várias formas diferentes para criar dinheiro útil.
Por exemplo, o dinheiro pode ser uma simples promessa de pagamento individual
uma juramento do seu próprio serviço como um produto
como em algumas moedas baseadas em serviços comunitários, tais como,
o Sistema "LETS" ou o Tempo em Dólares.
Já existem milhares destes sistema comunitários,
em circulos de confiança,
onde podem contar com os membros que emitem o crédito de si mesmos.
Estas moedas destas comunidades podem salvar vidas
na eventualidade de ocorrer um colapso catastrófico
do sistema bancário convencional.
Quando a escassez de dinheiro ou a hiper-inflação páram o comércio
e estagnam a economia, aqui uma moeda local pode suster uma economia local.
Estas propostas são muito radicais?
Claro que sim!
Mas actualmente vamos ter de enfrentar desafios sem precendentes.
O crescimento exponencial já não nos permite suster face a uma Dívida Monumental
que tem de estar constantemente a aumentar para evitar que o castelo de cartas
colapse todo o sistema.
Aumentando a disparidade na riqueza, um Dívida esmagadora,
falhas dos bancos e catastrofes sociais e ambientais
é o que vamos ter de enfrentar a não ser que mudemos radicalmente de rumo.
Nós devemos transformar o nosso Sistema Monetário
para um que se adapte a um futuro que nós podemos prever agora.
Para começar, nós temos de examinar os outros sistemas monetários existentes
que possam lidar com uma vasta diminuição economica
sem induzir uma massiva execução bancária e falências.
Mas o que é que podes fazer agora mesmo?
Bem, agora mesmo existem pessoas e organizações à volta do mundo
que entendem o problema e as injustiças
do actual Sistema Monetário.
E podes juntar-te a eles,
num esforço para divulgar as mudanças fundamentais que necessitamos.
Está na altura de falármos com os nossos amigos,
e uma crise financeira é a melhor altura para o fazer.
Quando os bancos falidos têm de ser resgatados pelos Governos
para os quais os bancos estavam antes a emprestar
as contradições, as fraudes, e as falhas fatais do actual sistema
estarão á vista para toda a gente ver.
Mas as soluções também estarão à vista se nós olhár-mos com atenção.
Não podemos suportar mais a forma como decorrem os negócios.
Fazer ajustes ao sistema actual não nos vai salvar.
As mudanças que necessitamos de fazer são RADICAIS,
e dedicadas ao bem estar de todos.
Não ao controlo e lucro de alguns.
Para fazer estas mudanças nós precisamos de esquecer as antigas normas
e a fé mal colocada.
Nós temos de enfrentar o desafio de uma completa transformação.
JUSTIÇA SOCIAL A realidade chama por nós!
SOBREVIVÊNCIA
O PICO DE TUDO
"O dinheiro não paga nada, nunca pagou, nem nunca pagará.
É uma sentença economica tão velha como as montanhas que os bens e serviços
só podem ser pagos com bens e serviços."
Albert Jay Nock Memória de um Homem Supérfulo (1943)
"Somente quando a última árvore estiver morta e o último rio estiver contaminado
e o último peixe for pescado
é que nos vamos aperceber que não podemos comer o dinheiro."
Provérbio Índio
A SOLUÇÃO É UMA ECÓNOMIA BASEADA EM RECURSOS!!!
Vejam os filmes "Zeitgeist" e o "O Desenho do Futuro / Future By Design"