Tip:
Highlight text to annotate it
X
Só me mostravas discos do Sérgio Godinho Dominavas o glossário daquele verso irregular
Para o santuário trazias moços e vinho Vinhas com a viola ao ombro para poderem cantar
A liberdade está a passar por aqui E agora é hora de eu te a dar a ti
Pedi-te a viola falei-te na minha escola Que é nula e não rula a não ser para mim
E preparei-me para cantar pus o capo no lugar Fiz questão de me levantar
Dei corda à unha dei corda à composição Mesmo sabendo que tu não gostavas da canção
Eu também sei escrever para te cantar assim Com o verso enfim quebrado quase falado
Eu também sei escrever para te cantar assim
Com medo de guardar segredo quando o verso é mal cantado
Senti-te a falta quando seguiste caminho A cama fria o meu cantinho a ver a solidão ficar
No quarto a viola de fininho vai guardando cada letra que eu recuso cantar
Que a liberdade já passou por aqui Mas estava mal ensinada e quis salvar-te só a ti
Pediu-me a viola para eu lhe passar a bola A vida crua de rua estava a levar-me ao fim
Não tendo nada para dizer pus a cadência a tocar deixei o fado falar
Dei corda à unha dei unha à corda solta Canções hão-de sair mesmo sem te trazer de volta
Eu também sei escrever para te cantar assim Com o verso enfim quebrado quase falado
Eu também sei escrever para te cantar assim
Com medo de guardar segredo quando o verso é mal cantado
Eu também sei escrever para te cantar assim Com o verso enfim quebrado quase falado
Eu também sei escrever para te cantar assim
Com medo de guardar segredo quando o verso é mal cantado
Só me mostravas discos do Sérgio Godinho Dominavas o glossário daquele verso irregular