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A seguinte sequência retrata a violência que pode ser desconfortável.
Mas isso é o que os animais aguentam diariamente.
São as práticas que os seres humanos apoiam.
Se isto for violência, é a nossa violência.
Se isto for indecência, é a nossa indecência.
Pois é a nossa comida
a nossa roupa
a nossa ciência
e a nossa diversão.
Se isto for opressão, então somos os tiranos.
Somos quem seguramos o chicote.
E somos nós que temos o poder de soltá-lo.
a exploração
Tudo isso começa com as nossas crenças de que os outros animais existem para o nosso uso.
Crêmos que eles existem para nos servir.
Os consideramos como se fossem objetos para serem livremente usados.
Os tratamos como se fossem os nossos brinquedos
as nossas máquinas de leite
as nossas máquinas de rodeio.
Porque consideramos que os outros animais estão aqui para nós
e porque consumimos os produtos dos seus corpos
outros animais são confinados em cativeiro
forçados a trabalhar
separados das suas famílias
espancados
e mortos.
o confinamento
Seja com gaiolas, cadeias, celeiros, cercas, ou trelas
o confinamento rouba a liberdade do indivíduo.
Os animais usados para a alimentação ficam confinados em celeiros, cercas elétricas, aquários, e gaiolas pequenas e cocheiras.
Os animais usados para diversão nos circos e jardins zoológicos ficam confinados nas jaulas.
Os animais que na natureza correm livremente ficam presos em baias e gaiolas do jardim zoológico.
Para os *** científicos, os animais são confinados nas jaulas e com dispositivos até mais sofisticados.
O movimento fica limitado para que os cientistas possam violar partes específicas do corpo sem sobressaltos ou coceira.
Os nossos animais de estimação ficam trancados em jaulas e contidos por coleiras e peitorais.
Os peixes de estimação ficam confinados em bacias e aquários.
O confinamento é o resultado da nossa escolha de explorar os animais.
Nós os confinamos então podemos usá-los.
Nós os confinamos então podemos extrair o que queremos deles.
o trabalho forçado
Como o confinamento, o trabalho forçado tira a liberdade e a escolha do indivíduo.
Os cavalos, os mulas, os camelos, e os bois são
forçados a puxar as carroças e transportar os humanos e a bagagem em suas costas.
Os animais nos circos são forçados a apresentar performances para o público.
As vacas usadas para seu leite são forçadas a entrar num ciclo de gravidez, parto, e ordenha.
Nós as fertilizamos para que elas tenham filhotes e produzam o leite.
Tiramos os filhos delas,
tiramos o leite delas
e quando o ciclo termina, fazemos com que fiquem grávidas novamente.
O trabalho obrigatório é consequência da nossa escolha de explorar os animais.
Acreditamos que existem para nos servir, para poder então forçá-los a nos servir.
a posse
Os animais são comprados, vendidos, e apossados pelos humanos.
Isto rouba a escolha dos indivíduos e separa as famílias.
Os animais usados para a alimentação são vendidos nos leilões.
O novo dono da vaca paga ao antigo dono.
A vaca não tem como escolher.
Os cães e os gatos são vendidos nas lojas e nos estacionamentos.
A vida do individuo fica na mão de qualquer um que pague no varejo.
A propriedade das vidas é a consequência da nossa escolha de explorar os animais.
A fim de transformar os indivíduos em produtos,
os transformamos em nossa propriedade.
a violência física
O resultado mais ofensivo da exploração pode ser a violência física.
Os animais usados como alimentação são muitas vezes chutados
ou espancados com varas para obriga-los a se mover.
Os animais forçados a fazer um show são espancados ao ponto de obediência.
A violência demonstra o poder humano sobre os não-humanos, o que leva o não-humano a nos obedecer.
Os animais nos rodeios são fisicamente dominados para a nossa diversão.
Os outros animais explorados para os *** científicos são eletrocutados, queimados e infectados intencionalmente.
A violência física é o resultado da nossa escolha de explorar os outros animais.
Para explorá-los, temos que controlá-los.
Para controlá-los, usamos a violência física.
a matança
Os animais morrem quando queremos que morram.
Matamos bilhões de animais todos os anos só para comermos os seus corpos.
Quando as vacas param de produzir uma quantidade lucrativa de leite, são mortas.
Quando as galinhas param de produzir uma quantidade lucrativa de ovos, são mortas,
mesmo nas fazendas orgânicas sem restrições físicas e sem jaulas.
Para produzir o couro, os bois são mortos.
Para produzir os casacos de pele, os animais são mortos.
Matamos os animais para demonstrar o nosso poder.
Outros animais são mortos ao testarmos produtos em seus olhos e peles.
Matamos os gatos e os cachorros abandonados nos abrigos.
A matança é o resultado da nossa escolha de explorar os animais.
Para colher os corpos que queremos
e remover os corpos que desprezamos
nós acabamos com as vidas de tantos seres.
a desvalorização
Não nos importamos quando os animais morrem.
Dirigimos rapidamente e com frequência, batendo nos animais.
Pensamos pouco sobre seus cadáveres na rua.
Se fossem cadáveres humanos, ficaríamos chocados.
Acreditamos que os seres humanos são mais importantes do que os outros animais,
e espalhamos este entendimento através da nossa linguagem e pela nossa cultura.
insultos: animal, vaca, porco, galinha, fera, cachorra
Usamos a palavra “animal” como insulto,
mesmo nós sendo animais também.
Isto se chama “especismo”.
O especismo nos diz que esta opressão é aceitável.
Nós dizemos, “São apenas animais.”
O especismo alivia o conflito que sentimos sobre
trancar alguém numa gaiola para a vida inteira
ou engravidá-los sem a sua permissão.
O especismo é o resultado da nossa escolha de explorar os animais.
Queremos usá-los, mas usá-los também nos incomoda
então dizemos a nós mesmos que eles merecem,
que precisa ser assim.
Porém não precisa ser assim.
veganismo
O veganismo é definido pela Vegan Society como
o princípio em que os seres humanos deveriam viver sem explorar os outros animais.
Um número crescente de pessoas já tem feito o compromisso
de alinhar a sua vida com o princípio vegano da não-exploração.
Este compromisso significa a transição gradual ou imediata para alimentação baseada nas plantas e roupas sem derivados de animais;
que significa boicotar os circos de animais, os rodeios, e os produtos testados nos animais;
que significa fazer o melhor possível em se opor à opressão humana em todas suas formas.
Ser vegano é ter ao mesmo tempo o objetivo de libertação de todos os seres
e de se dedicar a alcançar esse objetivo,
mesmo que a ideia pareça até idealista ou distante.
Por gentileza, faça o compromisso de se alinhar com o princípio vegano de não exploração.
Esforce-se para tirar o seu próprio apoio das práticas opressivas,
de superar os seus próprios preconceitos,
e de espalhar estes mesmos ideais e práticas para as pessoas ao seu redor.
Para saber mais sobre o veganismo, visite o site YouCanHelpStopThis.com .
Para saber mais sobre a nutrição vegana, visite o site da Vegan Society vegansociety.com/food/nutrition.
Para saber mais sobre a opressão contra os animais, veja o livro da Marjorie Spiegel, The Dreaded Comparison: Human Slavery and Animal Slavery.
Este video foi criado pela ONG Living Opposed to Violence and Exploitation (L.O.V.E.),
um coletivo vegano anti-opressão
fornecendo apoio aos novos veganos, recursos de ativismo e redes de comunicação, e um blog para as discussões.
L.O.V.E. é dedicada a alcançar um mundo onde ninguém seja usado sem sua própria permissão.
Sinta-se à vontade para distribuir este vídeo de qualquer forma que você puder.
O conteúdo deste vídeo não está sujeito a direitos autorais .
Obrigado.