Tip:
Highlight text to annotate it
X
Um Centro de Reabilitação em Hollywood...
foi um cenário de um terrível assassinato.
Daniel Benson, o filho do lendário chefe de estúdio Scott Benson...
foi empurrado para morte numa sacada do 10° andar...
no centro de reabilitação Clerendon.
O Centro está agora trancado, um paciente morto e outro desaparecido.
A paciente desaparecida é Molly Larusa, 18 anos, namorada do homem morto.
Fomos informados pela Assistente da Promotoria, Lang...
uma testemunha ouviu Molly e Daniel...
brigando no quarto de Daniel antes do assassinato.
E então ela viu Molly empurrar Daniel pela sacada para a sua morte.
Molly, é a filha do dono do restaurante de Berverly Hills, Frank Larusa.
- Ela já deixou a reabilitação antes? - Ela deixa o centro o tempo todo.
Por isso que celebridades amam o Centro Clerendon...
eles podem entrar e sair a hora que quiserem.
Farreando, usando drogas.
Você me disse para mandá-la para lá, Tom.
Não, eu te disse para mandá-la para Reabilitação, como a Clínica Betty Ford.
Ouvi dizer que esse lugar era o melhor.
E mais, queria estar por perto, caso ela precisasse de mim.
Desde que a mãe dela morreu, ela está deprimida.
Ela se culpa pelo que aconteceu.
Os orientadores dizem que é por isso que ela usa drogas.
- Você conhece a Molly, certo? - Sim.
Sim, desde que ela tinha 12 anos.
Eu como muito no restaurante do Frank. Ela vai bastante lá.
A Molly é como uma irmã mais nova para mim.
É, ela estava problemas, mas está cuidando deles.
- Ela é uma boa garota. - Ela é uma viciada em drogas.
- Ela tem ficha criminal? - Não.
E se ela deixou o Centro antes disso acontecer,
ela talvez nem saiba que é procurada por assassinato.
Bom, eu acho melhor acharmos ela antes da polícia.
Sabemos que Daniel e Molly estavam namorando...
enquanto estavam na reabilitação, mas terminaram duas semanas atrás.
- Isso é verdade? - Eu não sei.
Ela não falou muito comigo desde que a mandei pra lá.
Eu tento, mas ela sempre acha que eu a estou julgando.
Nós costumávamos ser muito próximos, sabe?
Mas os últimos anos têm sido difíceis.
Eu a amo mais que qualquer coisa no mundo.
Mandar ela para o Centro...
Eu estava tentando ajudá-la.
Você fez a coisa certa, Frank.
Alguns dias na cadeia podem corrigi-la.
Cara, essa garota Molly, é burra ou o quê?
Meu amigo na Rampart me disse que a Polícia de Los Angeles
achou o cartão de crédito dela na sacada de onde o cara caiu.
Eles examinaram o cartão.
Tinha heroína nele todo.
Betsy, esse é o pai da Molly, Frank.
Ele é um amigo meu.
Harrison.
- Quem é essa? - Betsy Harrison, investigadora particular.
- Ela trabalha para Luther. - Trabalha para a firma, Ron.
Ela é ex-policial e costumava lidar com casos de droga comigo...
quando eu era promotor.
Se alguém pode achar sua filha, é ela.
Acharam o carro dela, na esquina da Sunset com a Ivar.
Se você for fugir, você tem que ir mais longe que isso.
Ela não está fugindo.
Se ela deixou a reabilitação, foi por uma única razão, conseguir drogas.
Betsy checou três boates.
Até agora, nada.
Existem dúzias de lugares onde ela pode estar. Continue procurando.
Você viu minha amiga Molly Larusa? Bonita, cabelo escuro?
- Molly? - Tom?
Molly?
O que você está fazendo aqui?
O que está acontecendo?
Daniel está morto.
Morto?
Tom, não conte ao meu pai sobre a boate e aquela garota.
Todas as vezes que você me ajudou antes, você nunca disse uma palavra, tudo bem?
Só não conte a ele.
Molly.
O que aconteceu? Você estava lá quando aquele garoto morreu?
Saia, Frank. Agora.
O quê? Não. Eu vou ficar com ela.
Frank, o que ela nos contar é privilégio, o que ela disser na sua frente não é.
Não existe privilégio pai-filha.
Frank, por favor.
Nós temos várias perguntas, mas não muito tempo.
Eu não estava lá.
Eu não sei de nada.
- Você e o Daniel estavam namorando? - É, nós estávamos.
Mas nós terminamos um tempo atrás.
Eu nem o vi hoje.
Daniel foi morto às 16h30.
Onde você esteve nas últimas seis horas?
Eu deixei o centro às 14h00, acho.
Fui para casa do meu pai. Eu queria relaxar.
Assisti TV um pouco, então me vesti e fui ao clube.
A polícia achou seu cartão de crédito no quarto de Daniel, junto com heroína.
Eu devo ter deixado lá antes.
Eu juro.
- Você está sob drogas agora? - Não.
Nos dê um segundo.
Faça um *** com ela, e deixe Frank longe dela até o caso encerrar.
Ele é o pai dela, Ron. Ele está preocupado.
Molly é a única filha. Ele vai querer apoiá-la.
Ele passou a vida a apoiando. Não fez muito bem.
Luther está certo. Frank foi muito leve com ela.
Agora estamos encarregados. Pense nisso como uma intervenção.
Dr. Shaw.
Heroína metaboliza bem rápido, mas ela tem traços na corrente sangüínea.
Então ela mentiu sobre estar usando.
Agora eu não acredito em nada que ela está nos dizendo.
Quando você usou a heroína?
Um amigo tinha um pouco na boate hoje.
Foi só um pouco, não é como se eu tomei uma dose inteira.
Tem um mandato para a prisão dela.
Se eles têm um mandato, nós temos que entregá-la.
Se não, vai parecer que ela está se escondendo, e se esconder é ruim.
Se esconder parece culpado.
A polícia vai testá-la para drogas quando a entregarmos.
Se eles acharem heroína, isso a põe no quarto com Daniel.
E prova que ela teve uma oportunidade para matá-lo.
Só se o promotor conectar a heroína na corrente dela...
com a que foi encontrada na cena do crime.
Talvez nós devemos manter a Molly aqui até o efeito sumir.
Eu tenho uma idéia melhor.
Faça o pai dela trazer algumas roupas.
Nós vamos limpá-la e jogá-la de volta na rua.
Nós podemos achar uma reunião do A.A. em Hollywood, não é?
Aqui, eles limparão as drogas do seu sistema mais rápido.
Isso é legal?
Isso é magnésio.
Eles aceleram o processo metabólico e tiram o patogênio do seu sistema.
Isso é novo. Vocês estão destruindo evidências agora.
Não, isso é diferente.
Nós só estamos ajudando um processo biológico, natural.
Tome a pílula.
Esta pronta?
Acho que sim.
Vamos lá.
Linha da polícia de Los Angeles.
Preste atenção. Só vou dizer isso uma vez.
A garota que vocês procuram do centro de reabilitação está no seguinte endereço.
É uma igreja.
A PRISÃO
Eu falei para o meu amigo na polícia, para dispensarem as algemas se a encontrarem.
Obrigado.
O pai dela esperava que era apenas uma fase que ela estava passando...
As boates, a bebida, drogas.
Ela vai ficar bem, certo?
Quero dizer, ela podia se livrar disso.
Ela tem problemas, mas...
Drogas, álcool, sexo...
histórico de mentiras e agora uma acusação de assassinato...
Eu diria que ela tem vários problemas.
100% inocente.
Tradução: Joca, :Czar-10:, Celso, Anoniminha
Revisão: Camk, Celso e ÐëëÞ ß£µë Resync: Celso
Como eu sempre digo,
se você tem o advogado certo com você,
nós temos o maior sistema legal no mundo.
Ron Trott, sua cliente Molly Larusa acabou de ser liberada
e isso deixou os promotores zangados.
Eles estão dizendo que ela representa risco de fuga...
porque ela fugiu da cena do crime.
Molly não fugiu. Ela estava na igreja.
Ela não sabia que havia alguém a procurando.
E nós não sabemos se foi assassinato.
Ele era problemático.
Por isso que estava na reabilitação.
Pode ter sido suicídio.
E eu gostaria de saber por que um centro de reabilitação tem janelas e sacadas.
Então você está dizendo que o centro é responsável pela morte de Daniel?
Por que não? Sim.
As janelas deveriam estar trancadas, mas não estavam.
- Então Molly é inocente? - Absolutamente.
Harvey Levin, grande homem. Você dá uma entrevista exclusiva e ele...
consegue ser convidado a todos os programas de entretenimento do horário nobre.
Então, onde estamos?
Nossa história é que Molly não estava no Centro na tarde em que Daniel morreu.
Alguém cometeu o assassinato e a incriminou.
A história do promotor é que Molly empurrou Daniel da sacada...
- depois que eles tiveram uma briga. - E que tal suicídio?
Eles têm testemunhas que suportam a história deles.
Seu nome é Kate Lambert.
Como Molly, ela é uma paciente no centro, em reabilitação por heroína.
Ela falou para a polícia que ouviu Molly e Daniel...
gritando um ao outro na dia em que Daniel morreu.
Mais tarde ela disse que estava caminhando em direção ao prédio...
quando viu Molly empurrar Daniel da sacada.
Se ela é uma viciada, é mentirosa. Todos são.
- Isso é meio duro. - Não se você lida com eles.
Luther está certo. Não tem razão para acreditar nela.
Alden, descubra como nós podemos atacar o testemunho dela...
e fazer com que o Dr. Shaw vá à cena do crime.
Veja se você consegue recriar como Daniel caiu.
Talvez nos ajude a descobrir a verdade.
Luther, examine as evidências.
Talvez a promotoria não olhou em evidências...
que podem apontar para outra pessoa.
Nós temos um prédio de viciados. Diria que todos são suspeitos.
Tom, você é o titular. Vai conduzir o caso.
A Molly gosta de você. Veja se ela consegue um álibi.
E comece a prepará-la para testemunhar.
E fique de olho nela, precisa ficar longe de confusão antes do julgamento.
Ela está bem. Ela se drogava, mas não é como os caras que você processava, Luther.
Já que fui eu quem o trouxe, quer que eu cuide do Frank?
Não, eu tomarei conta dele. Ele está pagando tudo.
Ah, eu sei, eu sei. Ele ama a filha.
Se não podemos salvá-la, ele não vai conseguir.
Entendi.
Ninguém a viu saindo do Centro?
Não, eu acho que não.
E ninguém viu você na casa do seu pai também?
Não, eu te disse. Ninguém estava em casa.
Ótimo. Então você não tem álibi.
Mas eu posso testemunhar, certo?
Eu posso dizer ao júri o que eu vi na TV e quando aconteceu.
Nós temos que confirmar isso.
Nós só não podemos contar com sua palavra.
Só porque eu sou uma viciada?
Uma idiota, certo?
A promotoria vai tentar fazer você parecer uma perdedora sim.
É o que você pensa?
Eu conhecia você antes de começar a usar drogas...
então não, não é o que eu penso.
Olha, tem alguém no Centro que possa testemunhar a seu favor?
Não.
As pessoas do Centro de Reabilitação não gostam de mim, exceto Daniel.
Ninguém poderia imaginar por que ele era tão interessado em mim.
Eu era nada.
Meu pai faz pizzas. Todos me odiavam.
Bem, agora as únicas pessoas com quem precisa se preocupar são os jurados.
Você tem um trabalho a fazer: cuidar de você mesma até o julgamento.
Sem boates, sem bebidas sem drogas, certo?
Por que eu não posso vê-la? Posso acalmá-la.
Sei que está preocupado com ela, Frank, mas ela está sob muito estresse.
Vendo você preocupado só vai piorar as coisas.
Você tem que me prometer que vai tomar conta dela.
Nós iremos. Sente-se.
Eu tentei fazer tudo que pude desde que sua mãe morreu.
Molly estava dirigindo o carro na noite que a mãe morreu no acidente?
Como se lida com uma culpa dessas?
Ela se culpa. A culpa levou ela às drogas.
Eu tentei ser um bom pai, mas você não sabe.
Eu trabalho todas essas horas no restaurante pensando...
se eu sou capaz de dar a ela tudo que ela precisa...
mas você se vira um dia...
É difícil educar crianças.
Eu sei.
É por isso que eu nunca tive uma.
Você e eu trabalhando em um caso de entorpecentes.
parece 1998 de novo, exceto que sempre ganhávamos aqueles casos.
A defesa ganha mais que 90% dos casos deles.
Trabalho da defesa é bem mais difícil.
Sente falta? Fazer o trabalho de Deus?
Às vezes. O pagamento é melhor aqui.
Meus filhos agora começaram a enfeitar a pizza deles.
Você vai voltar.
Você não é realmente um advogado de defesa, seu coração é de promotor.
Não pode trabalhar para Ron Trott até o fim de sua carreira.
- Eu ouvi isso. - Eu imaginei.
Eu vi seu reflexo no vidro quando entrava.
Então entregarei estes depoimentos das testemunhas...
e o relatório da polícia para Alden.
Ela sabe que eu assino seus cheques, certo?
Então é por isso que você não conduz mais casos aqui...
está envergonhado por ser um advogado de defesa?
Não estou envergonhado de nada, Ron.
Não deveria estar. Ganhou todos os casos com a gente.
- Só quero que conduza mais. - Conduzi centenas de casos como promotor.
Aqui eu faço aqueles que tenho que conduzir.
- Não preciso mais do que isso. - Nenhum de nós precisa conduzir casos.
O Tom precisa.
Assim como você.
**Boa sorte com as evidências.
A cena foi liberada e limpa.
Existe muita informação, mas é tudo inconclusivo.
O ponto principal é que não sabemos o que aconteceu.
O relatório da polícia diz...
que o corpo de Daniel foi encontrado 2,7 metros fora do prédio.
Diz que ele foi direto lá de cima e caiu de bruços.
Estas parecem marcas de arranhão no rosto dele.
A polícia encontrou fragmentos de vidro no rosto que pudessem causar isso?
O relatório não menciona isso.
Kate Lambert, a testemunha ocular, disse que ela estava parada aqui...
quando viu a Molly empurrar Daniel.
O que você acha? É possível?
Depende da visão dela e do ângulo que estava olhando.
- Perguntou à testemunha se usava óculos? - Não tivemos a oportunidade.
Desde que Daniel morreu, a polícia levou Kate para um novo Centro...
e não disseram a localização.
Eu vou ter que solicitar um mandato de busca para descobrir.
Vamos dar uma olhada lá em cima.
Aqui está a foto desta área, da polícia.
Eles encontraram o cartão de crédito de Molly aqui fora.
A qualidade da foto está ruim. O que é isso, uma sombra?
Parece uma marca de água ou uma mancha.
Que tal impressão digital?
A polícia encontrou cinco tipos de impressão nesse corrimão.
Dois pertencem ao zeladores do Centro, ambos tem álibis.
Um pertence ao Daniel, o outro da Molly.
Ela nos disse que já tinha vindo aqui várias vezes.
Tem uma digital que ainda não conseguiram identificar.
A polícia não tentará identificá-la também.
Agora que estão acusando Molly pelo assassinato.
É possível que ele tenha escorregado sobre esse corrimão acidentalmente?
Só se ele caísse direto. Mas ele não caiu.
Ele caiu quase 2 metros da beirada da sacada.
- O que explicaria isso? - Difícil dizer.
Ele não era um cara grande.
Talvez alguém o levantou acima do corrimão e o jogou.
Meu sócio disse que a autópsia encontrou unhas suas no rosto do Daniel.
Você o arranhou.
Isso é ruim, e mentindo só vai piorar, então não minta.
Não para mim.
Daniel e eu tentamos parar de nos ver...
mas é difícil, sabe?
Naquele dia, ele me ligou.
Disse que queria que eu fosse ao quarto dele...
e iria se machucar caso eu não fosse.
Ele sabia exatamente como me enganar.
Quando eu fui lá, ele estava baqueado.
Ele estava se drogando.
Ele se aproximou de mim...
agiu com grosseria e me deu um tapa na cara.
Tentei empurrá-lo... disse para parar, mas ele não me ouvia...
então briguei com ele.
Eu o arranhei, e então ele correu.
O rosto dele mostrou que eles brigaram no dia em que foi morto.
Ele teve escoriações no abdômen, certo?
Então ele poderia ter sido jogado contra o corrimão e escorregado.
Só porque a Molly é pequena não significa que não possa ter feito isso.
E não devemos esquecer, alguém viu ela fazer isso. Ela está ferrada.
Você está trabalhando para a defesa agora, não para a polícia.
Seu trabalho é desafiar as provas, não adotá-las.
E sobre a cena do crime?
Descobriu alguma coisa que possa nos ajudar a atacar as testemunhas deles?
Notamos que algumas coisas poderiam ter bloqueado a visão da Kate Lambert.
O teto de vidro, uma escultura de arte, grande vaso na sacada.
Espero que nossa reconstituição prove que ela...
- não poderia ver a sacada perfeitamente. - Nós a encontramos...
- ou a polícia continua escondendo? - Continua escondendo.
A Tribunal garantiu meu mandado de busca...
mas a polícia continua enrolando para entregar o endereço dela.
Eles fazem isso com testemunhas importantes.
Não olhe para mim. Eu nunca fiz isso.
Em todo caso, terão que nos dizer em algum momento...
e quando fizerem, estaremos prontos para ela.
Espero que sim.
Geralmente só conseguimos uma brecha com a testemunha principal antes do julgamento.
Uma coisa boa, o exame toxicológico do Daniel confirma a história da Molly...
de que o Daniel havia usado heroína na noite que morreu.
E isso não bate com a heroína que nós encontramos no organismo de Molly...
antes de desintoxicá-la.
Então a polícia não pode usar a heroína para colocar Molly na cena.
Então talvez quem deu a Daniel aquela heroína, tenha o matado.
Existe algum meio de rastrear de onde a heroína do Daniel veio?
Fornecedores estão no mercado.
Eles separam, empacotam, e vendem como uma marca específica.
Agora a promotoria pode rastrear fornecedores específicos...
analisando a pureza e composição de diferentes lotes.
Se o Dr. Shaw informar os níveis de quinino...
fentanyl e glicose encontrados no corpo do garoto...
Falarei com a promotoria.
Eles irão cruzar os resultados do exame toxicológico do garoto...
com os outros drogados que deram resultado positivo para o mesmo tipo.
Comparando com outros drogados no sistema...
você pode estreitar a busca pelo traficante que está procurando.
Hollywood: Gower até oeste, Sunset até Santa Monica.
A única fonte de heroína nesse quarteirão é essa boate...
e o único cara vendendo é o segurança Dave.
Já que a Molly freqüenta aqui, suponho que ele tenha vendido pra ela.
Esse é o idiota que fornece pra Molly?
Mal posso esperar para perguntar por que ele está acabando com a vida dela.
Vá com calma, precisamos que ele nos diga para quem vendeu.
Quem quer que seja, seria o suspeito principal.
Se ele ficar ***, não ajudará.
Luther tentou convencê-lo, mas o Dave quer fechar acordo com o famoso Ron Trott.
Acho que advogados de defesa estão no mercado também, não é mesmo Ron?
Sr. Trott, eu sou Dave. Sou um grande fã do senhor.
- Se eu for preso... - Vendeu drogas para alguém no Centro?
O que eu ganho se te disser?
O que você ganha é que não te denunciaremos para a polícia...
ou processaremos você, em nome do pai da Molly por envenenamento.
Tom, para fora! Agora.
Aqui.
Primeiro, deixe-me dizer, pagaremos todo seu tratamento médico.
Emergência, raios-X, consertar seu maxilar.
Não fale, apenas escreva para onde devemos mandar o cheque.
E escreva, para quem você vendeu lá no Centro.
Bater em você foi errado. Mas tudo que meu sócio disse está certo.
Se não nos disser, podemos tornar as coisas difíceis para você.
Será ruim para seus negócios. Você não precisa dessa exposição.
Sim, podemos processar traficantes por ter prejudicado a saúde de uma pessoa.
Assim como as companhias de tabaco.
A maioria das firmas, é muito medrosa para fazer isso...
Nós não.
Escutem isso. Ele tem um comprador no Centro.
Uma orientadora O nome dela é Amber Wilson.
Luther é titular agora. Agora ele vai conduzir isto.
O quê? Não pode me tirar.
Claro que posso, acabei de tirar.
O Tom cometeu um erro, mas o caso ainda é dele.
- Ele tem uma forte ligação com a Molly. - Eu sei, isso é um problema.
Isto o impede de realizar seu melhor.
Está me dizendo que não posso ser profissional, Ron?
Pergunte para o cara lá dentro que está cuspindo o dente como se fosse chiclete...
se você consegue ser profissional. Lutador profissional, talvez.
Advogado não. Não nesse caso.
Tudo bem, escute.
Sinto muito.
Bater nele foi errado.
Mas eu dei minha palavra, Ron.
Eu prometi para o Frank que conduziria este caso.
Qual é, eles são meus amigos.
Sem querer ofender, mas o Luther é um ex-promotor.
- Ele odeia viciados em drogas. - Sim, ele os odeia.
De fato, ele nem gosta da Molly.
É por isso que ele pode agir profissionalmente.
É por isso que ele vai conduzir esse caso, não você.
Já que sou titular, vou conduzir esse caso.
Só quero me certificar que estamos sintonizados.
- Onde está o Tom? - Ele virá, tenho certeza.
Melhor começarmos.
Amber Wilson, orientadora, levou drogas para o Centro.
Mas não sabemos se ela deu ao Daniel naquele dia.
Quem quer que tenha dado a droga é nosso suspeito.
Como estamos com a testemunha ocular?
Descobrimos onde ela está e podemos provar que é uma mentirosa.
Não tem como ela ter visto a Molly empurrando o Daniel da sacada.
Ela disse que estava fora do prédio quando aconteceu.
Notamos algumas coisas na sacada que poderiam bloquear a visão dela.
O toldo, algumas plantas.
Ela estava a 1,5 metro do prédio,
Havia 10 andares acima.
Aqui a visão dela.
Não se consegue identificar uma pessoa a 30,5 metros de distância...
e por aquele ângulo, seria impossível.
Então precisamos descobrir por que a testemunha mentiria.
Por que não está na sala de operações? Deveria ter chegado no horário.
Verificando como o Frank estava, ele está sofrendo muito, Ron.
Bem, verifique com o Luther. Ele é o titular. Ele está conduzindo.
Sabe aqueles cães que puxam trenó no Alasca em corridas?
- O Iditarod? - Sim.
Sabe o que fazem com o condutor principal quando não conseguem mais conduzir?
- Não, Ron, o quê? - Eles atiram nele.
Quando não conseguem conduzir, eles enlouquecem.
Não podemos nos dar ao luxo de atirar em você, Tom.
Aprenda a ser o reserva. É uma habilidade que vale a pena ter.
Luther vai conversar com a Molly...
para descobrir se ela sabe algo sobre a Amber ou a testemunha.
Vá com ele.
Então a Kate queria te culpar por assassinato porque...
você não fazia parte dos "descolados". É isso que está dizendo?
Não, ela me culpou porque é uma cadela.
- Qual é, Molly, não pode... - Tom.
O júri não vai acreditar que ela esteja acusando vocês porque não se gostam.
É a verdade.
Por que não acredita em mim?
- Você acredita em mim? - Não pergunte ao Tom.
Não importa no que ele acredita. É o júri que importa.
Amber Wilson...
Você sabia que ela fornecia drogas para as pessoas do Centro?
Não conheço ela. Não era minha orientadora.
Achamos que a Amber forneceu heroína para o Daniel no dia em que morreu.
Não conheço ela.
- O que descobriu sobre a Amber? - Ela é uma perdedora.
Várias apreensões por posse e distribuição...
de cocaína, heroína e metanfetamina.
Em 2001, foi obrigada pelo tribunal...
a passar por uma clínica de reabilitação no norte.
Em 2 meses, pegou condicional por ter socado outro paciente.
4 meses depois, quase foi expulsa por estar portando maconha.
Após 1 ano de terapia intensiva...
a Amber se tornou uma paciente exemplar...
encontrou Deus, 12 passos, ioga, blá, blá, blá...
Foi convidada a permanecer e orientar outros viciados.
E acabou nutrindo o uso de drogas deles.
Bom. Agora estou preparado para encará-la.
Vai nos contar quem forneceu as drogas para Daniel ou nos dizer que foi ela mesma.
Em todo caso, temos alguém para culpar pela morte do Daniel...
que não seja a Molly.
ENTREVISTANDO A TESTEMUNHA
Ouvi dizer que a Molly estava se saindo bem com a recuperação.
Como ela está? Está bem?
Está se virando.
Ela se parece com uma assassina?
Eu não sei como uma assassina se parece.
Mas soube que a Molly tinha uma alma perturbada.
Assim como você.
Estou agradecida pelos caminhos que trilhei, porque isso me trouxe até aqui.
Então deu tudo certo pra você.
Está limpa, sóbria, tem uma carreira...
negócio de drogas, um sucesso a parte.
Sabe como a heroína entrou no corpo do Daniel antes de morrer, não sabe?
Nos dê o nome de quem forneceu.
Ou pode sair, e não teremos escolha mas supor...
que foi você.
Preciso voltar pros meus pacientes.
Ela está por aqui há um bom tempo para saber...
se poderia culpar alguém, agora era a hora.
Não culpou porque não podia, porque foi ela quem forneceu a droga pro Daniel.
Vamos falar com a testemunha Kate Lambert.
Eu escutei eles brigando.
Eu fui até o quarto do Daniel.
Ouvi a Molly gritando.
Se lembra que horas foi isso?
No começo da tarde, talvez.
Tenho uma cópia dos seus horários daquele dia.
Diz que você estava em Terapia de Grupo das 13h00 até 15h00...
e em Estudo da Bíblia das 15h00 até às 17h00.
Não sobra muito tempo para ficar passeando pelo 10° andar, não é?
Acabou de ser transferida para este novo Centro de Reabilitação, certo?
Está gostando?
Sim. As pessoas são legais.
É bom ter pessoas mexendo os pauzinhos por você.
A polícia te trouxe aqui, longe de nós e de nossas perguntas.
- Foi isso que aconteceu, certo? - Não sei.
Mas sabe que seus pais apelaram ao tribunal...
para te colocarem em reabilitação...
ao invés da prisão.
Não iria gostar da prisão.
Note, sabemos que está mentindo sobre ter visto a Molly empurrar o Daniel.
Achamos que está mentindo sobre ouvir eles brigando.
Vou te advertir...
Juízes não gostam de quem mente.
Se você for pega mentindo no tribunal sobre o que viu ou ouviu...
pode esquecer sobre a reabilitação, porque irá para a prisão.
Eu ouvi eles brigando.
Pode estar relacionado com o fato da Molly estar tendo um lance com dos orientadores.
Que lance?
Eu vi elas dando uns amassos uma vez...
Ela e a sua orientadora...
Amber Wilson.
Kate Lambert diz que a Amber fornecia drogas nas sessões de terapia individuais.
A Kate era uma paciente e uma cliente.
Podemos argumentar que ela estava fornecendo drogas...
e chantageou para ser uma testemunha contra a Molly.
Como lidamos com o romance entre elas?
Que romance?
É Hollywood, garotas se beijam. Poderia significar apenas um beijo.
Precisamos descobrir.
Compare as misteriosas digitais que você e o Dr. Shaw encontraram na sacada...
com as digitais que a polícia tem da Amber.
Se forem compatíveis, podemos colocar a Amber na cena do crime.
Com mais a questão do tráfico de drogas, o relacionamento...
podemos provar: motivo, oportunidade.
Achamos que o promotor não tem essas informações?
Encontramos a Amber através do Dave, o traficante.
- Ele não irá falar com os policiais. - Diga para o Tom falar com a Molly.
Veremos o que ela tem a dizer sobre a Amber agora.
Fale com o Frank. Ele precisa ouvir isso da gente...
antes de ouvir pela TV.
Se alguém é culpado, é o Centro. Eles não interrompem o uso, o encorajam.
Parece uma festa lá. Um dos orientadores estava trazendo drogas...
e fazendo sexo com um paciente.
Você me prometeu que não contaria para o meu pai.
Eu não prometi! Um bom advogado nunca faria essa promessa.
Tudo que sabemos, precisamos estar aptos a usar no tribunal.
Mas você sempre me livrou das encrencas. Nunca contou para ele antes.
Eu confiei em você.
Isso não é uma violação por voltar tarde pra casa ou matar aula, Molly.
É uma acusação de assassinato.
E não me fale sobre confiança.
- Você mentiu pra mim. - Eu não menti.
Você nos disse que não conhecia ela.
Teve a chance de contar tudo o que sabia. E não o fez.
- A Amber matou o Daniel? - Não.
Precisa me contar sobre seu relacionamento com essa mulher.
Foi apenas um beijo? Um romance? O quê?
Eu estava carente.
A Amber me ouvia.
Apenas me sentia amparada.
Foi um erro, nós duas sabíamos que isso era errado.
Eu disse que tínhamos que parar...
mas ela ficou mais possessiva, enciumada e estranha.
No dia que foi assassinado, quando ele se aproximou e me bateu...
eu fui contar para ela, e ela enlouqueceu.
Eu acho que ela foi atrás dele.
Como foi com a Molly, péssimo?
Prepare-se, vai piorar.
Acabei de falar com o promotor.
Amber Wilson confessou-se culpada na morte do Daniel Benson.
Isso é ótimo, certo?
Está recebendo redução de pena, por testemunhar contra a Molly.
Ela se tornou uma co-acusada que coopera e alega...
que ambas mataram juntas.
Você causou isso, Ron, indo na TV. Jogou a Amber contra a Molly.
Você prometeu que tomaria conta dela e não fez. É culpa sua.
- Eu pedi pro Ron ir pra TV, Frank. - Por que está conduzindo o caso?
Você não gosta da Molly.
Gostando ou não, estou tentando mantê-la longe das grades.
A Amber entregando a Molly é bom.
Significa que o promotor tem um caso fraco.
Eles não fazem acordos com assassinos a menos que precisem.
Não minta pra mim. Não sou estúpido.
A Amber jura que ela e a Molly mataram.
Sabe com que freqüência essas coisas acontecem?
Promotores fazem acordos com culpados...
porque preferem ter uma condenação, ao invés de perder.
Se o fato dela estar com uma mulher te aborrece...
Não estou preocupado com isso. Ela pode gostar de quem ela quiser.
Eu não conheço minha própria filha muito bem.
Vai ficar tudo bem, Frank.
Vou provar que a Amber matou sozinha o Daniel.
Agora temos as digitais dela na cena do crime, ela tinha motivo.
Ela amava sua filha, e estava com ciúmes do Daniel.
E tinha um motivo para mentir.
Não queria ir para a prisão pelo resto da vida.
O julgamento começa amanhã.
Se puderem provar que a Molly era culpada, não vão precisar da Amber.
Fontes anônimas dizem que Amber Wilson irá testemunhar que uma jovem a seduziu...
depois convenceu ela a cometer assassinato.
Tem alguma chance de alegarmos que tudo...
que a Molly disse na reabilitação era confidencial?
Confidência entre médico-paciente não cobre orientação de drogados...
ou coisas ditas em sessões de terapia.
- Então, Luther, o que fará com a Amber? - Eu tenho um plano.
- Quer compartilhar? - Não.
- Quando precisar saber, eu direi. - Como está nossa demonstração?
Mostra uma pessoa cometendo assassinato, não duas.
Isso é ótimo.
Para que dê certo, precisamos usar a Amber...
e fazer uma demonstração com uma testemunha é arriscado.
Esqueça isso, é muito arriscado. Para isso a Molly terá que testemunhar.
O Tom está preparando ela, mas ela está muito estressada.
O promotor revelou uma nova descoberta.
Sobre a Amber Wilson, espero.
Mais ou menos, cartas que a Molly escreveu para a Amber.
- Cartas de amor. - Mais para pornográficas.
Essas garotas são loucas e odiavam o Daniel.
Eles leram minhas cartas?
Deus, vão pensar que sou uma lésbica, não é?
Não, vão pensar que é uma assassina, Molly...
e eu não me preocuparia sobre o que pensam sobre sua vida ***.
Aquelas cartas vão te derrubar.
Você disse que tinha dado um fim nelas.
Só estávamos descarregando, não era sério.
Vou passar mal.
Qual é, se recomponha.
Precisamos que você testemunhe amanhã, com confiança.
Confiante?
Então me arrume uma bebida, ou algo mais forte.
O que acabou de dizer?
Estava brincando, foi uma piada.
Precisa estar sóbria, Molly. Já disse, sem drogas, sem bebida.
"Sonho em fazer amor com você, o tempo todo".
"Pode dizer?"
Quando a acusada lhe enviou esta carta?
Uma semana após iniciarmos o romance.
"Por que não podemos morar juntas?"
"Quando eu estiver limpa, poderíamos procurar um lugar,"
"Mas temos que lidar com o Daniel, fazê-lo desaparecer. "
Todas as cartas são parecidas.
Ela diz que me ama, quer ficar comigo, que sejamos um casal.
Por que concordou em matar o Daniel?
Foi idéia da Molly.
O Daniel estava ameaçando nos expor.
Aquele dia, Molly implorou para que ele nos deixasse em paz.
Mas ele foi bruto. Riu dela, deu um tapa nela.
Nós fomos encontrá-lo e pedir para que...
redirecionasse a raiva dele por Molly...
para algo mais produtivo.
Mas ele ficou muito incomodado.
Continuava dizendo que "nos destruiria". Foram suas palavras.
Molly disse que não poderíamos ficar juntas, até nos livrarmos do Daniel.
O júri acredita na história de Amber.
Molly tem que rebater isso. Ela está pronta?
Honestamente, não sei.
Ela está um tanto frágil agora.
O quê?
Você estava tão preocupado em tomar conta da Molly...
que está perdendo seu profissionalismo.
Você deveria estar preparando Molly para o depoimento.
Você quer saber por que Molly é tão problemática?
Ela está cercada por facilitadores, e você é mais um deles..
Por onde esteve?
O que você está fazendo aqui em cima?
Nada.
Pensando.
- Você está bêbada? - Sim.
Tequila.
Quer um pouco?
Vamos ter que trabalhar tarde de novo? Espero que sim.
O que está fazendo?
Molly, pare, pare.
- Molly, pare! - Ninguém tem que saber, Tom.
Molly, pare com isso. Molly, Molly, pare!
- Molly! - Estou tão bem.
Chega!
Precisa parar de fazer isso com você mesma.
Bêbada!
A condição para a fiança dela, é que ela ficasse longe do álcool e das drogas!
Eu sei, Ron, eu sei.
Isso não é uma grande surpresa. Ela é viciada!
Este não é nosso primeiro cliente que sai dos trilhos, Ron.
Julgamentos acabam com as pessoas.
Sua função é fazer com que isso não aconteça.
Explique-me por que não conseguimos controlar uma garota de 18 anos!
Eu não sei.
Era minha função mantê-la longe de problemas...
e prepará-la para o julgamento.
Eu cheguei muito perto.
Eu não percebi na grande enrascada que ela estava.
Mais alguma coisa?
Como o quê?
Tirando a bebida, ela disse ou fez alguma coisa para ficarmos preocupados?
Tem alguma chance de a usarmos no tribunal?
Se eu estivesse conduzindo o caso?
Eu não a colocaria para depor.
Luther, sinto muito.
A promotoria conseguiu atrasar o exame da Amber até o final do dia.
O júri foi embora com isso fresco na memória...
e têm a noite inteira para transformar a história da Amber em verdade.
O caso chegou a uma encruzilhada.
Bom, eu esperava isso.
Esse era o meu plano.
Uma vez que a promotoria tem ela como primeira testemunha...
ela se torna nossa primeira suspeita.
- Então está preparado para isso? - Melhor eu estar.
Se eu não puder tirar a Amber, a Molly será condenada.
Sra. Wilson, minha cliente nega ter ajudado você a matar Daniel.
Não estou surpreso. Ela sempre mentiu.
Então concordamos que uma de vocês está mentindo.
- Sim. - Então isso é simples.
Se o júri acredita em você, eles devem condenar Molly.
E se eles não acreditarem, eles a absolverão.
Acha que vão acreditar em você, por ser uma pessoa honesta e confiável?
- Não, eu menti. - Então você é...
Uma mentirosa?
- Eu já menti em minha vida. - Isso não é uma pergunta...
é um fato. Você mentiu a sua vida toda.
Você mentiu para conseguir drogas.
Mentiu para conseguir dinheiro para comprar drogas.
Um dos sintomas do vício, é mentir.
Para a família, para os amigos.
Mentir para estranhos de um júri deve ser fácil.
Estou falando a verdade agora.
Porque você está curada de seu vício doentio.
Isso mesmo.
Então você contou para seus funcionários, que teve um caso com minha cliente...
que escreveu cartas para ela, que teve relações sexuais com ela,
vendeu drogas para os pacientes.
Oh, certo. Você mentiu sobre tudo isso.
Eu admito. Foi uma traição horrível.
Eu tenho vergonha disso.
Mas Molly e eu mentimos sobre o caso.
Eu menti no Centro, e ela mentiu para o pai dela.
Nós duas somos viciadas, Ambas sofremos da mesma doença.
Se vocês duas são mentirosas, o júri não pode acreditar em nenhuma de vocês.
Significa, que a promotoria não pode provar sob uma dúvida razoável...
o que significa que o júri deve inocentar.
É somente uma observação. Seguirei adiante.
Você confessa ter assassinado...
Então você faz um acordo para mentir sobre o meu cliente.
Por que se tivesse falado a verdade e admitido que matou Daniel sozinha...
pegaria prisão perpétua.
- É um forte motivo para mentir. - Não, não estou mentindo.
Molly e eu fizemos isso juntas.
Meritíssimo, eu gostaria que a testemunha participasse de uma demonstração.
Mostre-nos como você e Molly atiraram Daniel da sacada.
Daniel estava parado aqui no corrimão.
Molly estava a meio metro atrás do Daniel a sua direita..
Eu estava à esquerda de Molly.
O Daniel estava de frente para vocês dois, ou estava de costas?
Estava de frente para nós, nos xingando.
Isso foi quando Molly e eu o empurramos.
Espere.
Se ele estava de frente para vocês duas...
como conseguiu o ferimento em seu estômago?
Eu não sei.
Talvez tenha se cortado atravessando o vidro.
Onde exatamente você e Molly estavam quando o empurraram?
Eu estava aqui...
E Molly... estava aqui.
Onde estava a planta?
Todas as sacadas do centro tem uma planta.
Não estava lá quando a polícia chegou.
Mas deixou uma marca d'água, Um círculo de onde estava.
Prova da Defesa 132.
Mostra que havia um vaso no exato ponto que disse que Molly estava parada.
Se tinha um vaso lá naquele dia...
duas pessoas não caberiam naquela sacada.
Você e Molly não poderiam estar onde disse que estava quando Daniel morreu.
Você moveu a planta após o Daniel ter morrido...
ou a polícia retirou?
Deliberações do Júri
Você tem filhos?
Você os ama mais do que qualquer coisa no mundo, certo?
Mas não importa.
Mesmo assim podem se dar mal.
O quê?
Você acha que isso é culpa minha.
Eu digo para meus filhos,"Eu não sou seu amigo. Sou seu pai".
Eu provavelmente digo não a eles nove a cada dez vezes.
E se eu souber algum dia que tenham usado drogas...
eu mesmo irei matá-los.
Não, não os mataria.
Quantos anos eles têm?
Meu filho tem 5. Minha filha tem 8.
Converse comigo em 10 anos.
O representante dos jurados irá apresentar o veredicto?
Nós, o júri, consideramos a ré, Molly Larusa...
Inocente.
Oh, Molly.
- Obrigado. - De nada.
Obrigada.
Se continuar cavando buracos para você mesma...
em algum ponto, as pessoas irão parar de jogar cordas, como agora.
Algumas vezes, advogados dispensam clientes, e é isso que estou fazendo.
Não posso mais ser seu advogado, Molly.
Pensei que se importava comigo.
Me importo, mas é hora de você crescer...
e é hora de começar a ser honesta consigo mesma...
como do modo que você estava apaixonada por Amber.
Eu vivo dizendo as pessoas que você é o segundo melhor advogado nessa firma.
Ei, espere um minuto... se você é o segundo melhor advogado da firma...
Isso faz de mim o quê?
A MORTE DE DANIEL BENSON
Por que você não nos deixa em paz?!
Molly.
Tradução: Joca, :Czar-10:, Celso, Anoniminha
Revisão: Camk, Celso e ÐëëÞ ß£µë Resync: Celso