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Imagine mandar uma carta pela internet.
Não, não é e-mail. A carta é impressa e entregue por um carteiro.
Este serviço já está disponível para órgãos públicos que façam convênios com os Correios.
É o que voce vai saber agora na reportagem de Adriano Godoi.
Um processo quase industrial.
Aqui são impressas 135 cartas por minuto.
Fica em Brasília o primeiro centro digital dos correios
Ele é destinado a imprimir correspondências de órgãos públicos
e instituições que precisem enviar grandes remessas de cartas.
Tanto é que a capacidade é alta.
Pode chegar a 4,5 milhões de impressões por mês.
Funciona assim: as informações que o órgão público quer enviar
chegam pelo computador.
É por meio de um sistema próprio criado pelos Correios.
Então as cartas são impressas e levadas para esta máquina.
Ela é responsável por dobrar e colar o envelope
e faz também um pontilhado para que o cidadão abra com mais facilidade a correspondência.
Atualmente nós trabalhamos muito com a carta SUS,
a carta do Ministério da Saúde que é enviada ã população que usa
o sistema SUS em todo o Brasil
para saber como foi o atendimento.
Futuramente vamos passar a imprimir as multas da Polícia Rodoviária Federal
e outros projetos que a gente venha a conquistar perante empresas de todo o Brasil.
O centro de impressão de cartas faz parte de uma política
para que os correios entrem na era digital.
A expectativa é abrir ainda este ano
outras duas unidades, uma em Santa Catarina e outra em São Paulo.
É importante nós sabermos usar bem os avanços tecnológicos.
Mas também temos o objetivo de diminuir nossos custos
facilitar a vida de nossos clientes
fazer com que as correspondências cheguem de forma mais barata
com menor impacto ambiental e tudo isso
faz parte de nosso projeto, um projeto amplo
que chamamos de serviços postais eletrônicos.
No ano que vem, os correios vão implantar novos centros para imprimir correspondências.
Eles vão ficar no Pará, na Bahia e em Minas Gerais.