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No último episódio participamos do plantio manual da cana.
Agora é hora de conhecer as super máquinas!
- Quirinopólis... chegamos, né? - Chegamos em Quirinopólis!
- Vamos procurar esse posto aí, agora...
- Ali, deixa dar um zoom ... É um posto? - É.
- Chegamos ao nosso destino, olha lá!
- Aqui! Etanol... vamos abastecer!
- Olha como o carro está sujo. - Nossa! É mesmo!
- Era isso que eu ia te perguntar...
- alguém deixou alguma coisa pra gente? - Ahhhh... lá!
- Aqui em Quirinopólis, vocês terão de encontrar a Neide,
- ela vai levar vocês até a fazenda mais próxima para começar mais uma aventura.
- Olha aqui, Rua Nadir Fonseca, quadra A – lote 15.
- Senhor, lote 15 é pra frente aqui? - É, na frente aí...
- Lote 15, é aqui...
- Olá! - A Neide mora aqui?
- Não sabemos muito bem, o que vamos fazer
recebemos a missão de vir até aqui, te encontrar. - E te procurar...
vocês vão participar de um dia de serviço com a gente, com a nossa equipe.
- Boa! Legal! - Certo?
- Nós vimos o plantio manual, né? - Aqui é diferente, a colheita é mecânica.
- É isso que queremos entender legal, né?
- Pegar a muda... , joga no caminhão, manda para a Usina para moer... - Entendi
- Luismar???
- Tudo bem? - Prazer! Guilherme - Deborah! Tudo bom?
A Neide e o Luismar trabalham em dupla. Ele dirige a colhedora e ela o trator.
- Há quanto você trabalha com isso, Luismar? - Eu trabalho há quatro anos.
- E você chegou a trabalhar com processo manual ou não?
- Não, eu não trabalhei não. Antes disso, eu trabalhava na fazenda.
- Neide, o que você fazia antes? - Eu era vendedora autônoma
nunca tinha dirigido um trator, nem poderia imaginar - Não tinha nem pensado, né?
- É esse ônibus aí... - Eeee.... Estamos aqui!
- Acho que é aquela máquina lá é que vamos usar... É isso, Luismar?
- Isso! - Ali que nós vamos agora!
- Ali dentro, nós vamos ver a cana batendo na janela? - Vai, vai!
- Depois de triturado, ela vai entrar dentro da máquina e vai sair lá em cima, é isso?
- Isso, ela cria uma corrente de ar, aonde puxa a palha e joga ela fora.
- Nós só vamos do lado para o que ela joga dentro do caixote.
Nós vamos só para aparar a cana que ela colhe.
- Como foi quando você fez a entrevista de emprego aqui?
- Quando eu fiz a entrevista de emprego foi o seguinte: eu cheguei lá
tinha um rapaz que tinha muitos cursos e ele perguntou assim:
Você tem algum curso? Eu falei: não, não tenho nada não!
Ele falou até assim: agora é a hora de você vender seu peixe, né?
Fala que você trabalhou num BH 180 para preparo de solo,
que é o tipo de maquinário que esse pessoal tem.
Ai chegou a minha vez. Ela me perguntou:
que tipo de serviço você já fez? Eu disse: trabalhei na fazenda
e o trator maior que eu toquei foi um tratorzinho
de ração para gado mesmo.
A única coisa que saiu bem foi: eu só quero que você me dê uma oportunidade!
- Você estava procurando trabalhar... - É trabalhar...
eu procurava uma oportunidade.
- No outro dia, quando eu vi meu nome lá, eu nem acreditei.
- Você não acreditou... - Não acreditei!
- Começou a rodar ali...
E a Neide já percebeu que estamos andando
- Vou falar com a Deborah, lá.
Saí do trator da Neide para conversar com o Ricardo, que explicou para nós o processo mecanizado.
- O processo aqui, desde o inicio é mecanizado e ao contrário do que pensamos,
muitas dessas pessoas que trabalhavam no corte manual,
elas estão tendo a oportunidade de estudar e se qualificar para
operar uma máquina como essa que você está vendo.
Trabalhamos em regime de turnos de trabalho, com revezamento,
descanso semanal. Então, são muitas as pessoas que trabalham para operar
a mesma máquina aqui durante 24 horas.
Você pode ver que a nossa colheita é toda mecanizada, sem queima,
já que a queimada foi instituída no processo
para facilitar o corte manual,
porque você elimina uma grande porcentagem da *** seca
do canavial.
Tecnicamente também é importante pra nós que essa ***
permaneça aqui no campo, porque ela é fonte de matéria orgânica.
- A palha.. - Essa palha ficando aqui
ela protege o solo contra erosão, chuva, é fonte de nutrientes
através da decomposição de matéria orgânica
e ela faz uma camada protetora.
Mas faltava saber aonde o trator da Neide ia...
- Olha a Neide, lá...
- Então o Anderson explicou isso pra nós:
o trator uma vez carregado, agora despeja a matéria prima toda no caminhão.
- Daqui ele vai sair e vai para a Usina? - Isso! Para a indústria já...
- E trabalha 24 horas... - Isso, 24 horas...
- Agora está anoitecendo aqui... - E vai vir outra equipe
- E vai um cara até as 6 da manhã? - Isso!
- Cansada?
- Estou e você está bem?
- Exausto!
- Mandaram te entregar. - Obrigada!
- Muito obrigado!
- Quer ler você?
- Missão cumprida! Próxima parada: São José do Rio Preto!
Dirijam-se à usina de Tanabi,
lá vocês vão descobrir como é a produção de etanol passo a passo.
- Depois de muito trabalho no campo,
- chegou a hora de ir para a usina e ver como a cana vira o etanol.