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Se você acha que já viu de tudo nos games, prepare-se para rever seus conceitos, pois
este é o Jogos Sem-Noção, quadro novo do canal para falar de títulos que extrapolaram
completamente os limites da maluquice e da bizarrice.
E já vou avisando que este primeiro episódio é pra lá de escatológico, pois estamos
falando de Toilet Kids, um shooter produzido em 1992 pela Bits Laboratory e distribuído
pela Media Rings para o TurboGrafx-16.
Ou melhor, para o PC-Engine, já que este ficou só no ***ão.
A coisa já começa esquisita logo na abertura, com um garotinho indo ao banheiro na calada
da noite para se aliviar
quando... isto acontece...
Pois é, o moleque cai dentro da privada, e dentro deste novo e estranho mundo ele voa
em um penico de patinho atirando em várias criaturas que querem matá-lo sem nenhum motivo
aparente.
Mas o que poderia viver dentro de uma privada?
Já aprendemos que portais dentro de canos nos leva para um mundo onde cogumelos dão
poderes, tartarugas voam e princesas são sequestradas todos os dias, mas e no vaso
sanitário?
É, bem isso
Bolinhas fecais voando para tudo que é lado, nuvens esverdeadas de flatulência que se
dividem ao levar um tiro, e os inimigos mais hediondos que eu já vi.
A maioria deles tem a ver com bunda mesmo, tipo, bunda humana.
É, tem esses grilos mutantes
Aviõezinhos que soltam bombas de gás
Essa lula aí que... putz... não sei nem o que comentar sobre isso...
Os sub-chefes da primeira fase mesmo são aranhas com focinho de porco e essas buzanfonas.
Mas o pior mesmo foi o sub-chefe da segunda fase, o helibunda. Quem teve essa ideia!?
É tanta bizarrice que até estranhei ao ver que o chefe da primeira fase era relativamente
normal... Acho que essa libélula aí está no jogo errado.
Mas até que tem uns bichinhos aí que não estão visualmente zoados. É, eles soltam
seus rojões, suas granadas fecais mas são os menores dos problemas.
Menos esses peixinhos... isso foi nojento.
Ah sim, teve os chimpanzés aí que me lembraram do Macaco Tião, do zoológico da minha cidade.
Saudoso Macaco Tião, sempre recebendo os visitantes desse jeitinho aí mesmo.
Macaco gente fina pra caramba!
Entre tantas montanhas e criaturas com formas marrons e espiraladas, até tem algumas coisas
mais inocentes, objetos de banheiro como sanitários, chinelos e...
o que é isso aí?
Não...
Não!
Não pode ser!
Isso existe, minha nossa!
Sério, eu podia tolerar qualquer coisa neste jogo, mas essa interpretação da mais célebre
frase do Lima Duarte
Eu quero saber
Quem foi que desenhou
Cara******* voadores
Na parede do banheiro.
Ninguém merece...
Às vezes nos deparamos com coisas absurdas como essa, e ficamos só nos perguntando o
que leva uma pessoa a criar algo tão sórdido assim.
Mas é aquela história, isso aí é um jogo japonês, e por incrível que pareça, feito
para crianças. E não foi a primeira nem a última coisa do tipo que apareceu por aí.
Eu imagino que alguns de vocês já viram aquele desenho da família de tigres ensinando
a criança a usar o banheiro.
Não duvido nada que a proposta de Toilet Kids era brincar com essas coisas.
No ***ão não tem todo esse tabu em falar de coisas escatológicas ou mesmo mostrar
crianças fazendo palhaçada com suas partes íntimas.
Quem já assistiu algum episódio não censurado de Shin-Chan provavelmente não se impressionou
com nada do que foi mostrado aí.
Estas informações podem justificar a existência de jogos como este, mas não são suficiente
para deixar ele mais aceitável para os ocidentais.
Eu mesmo quase tive uma convulsão aqui, quando fui dar uma olhada num gameplay depois de
receber a sugestão para fazer review dele.
Mas se o conceito do jogo é uma bos... er... quer dizer... um cocozinho, pelo menos o gameplay
é bom? Vamos ver:
A sua jogabilidade não é muito original, se parece bastante com alguns outros shooters
que apareceram antes dele, e é um pouco difícil até pegar o jeito, mas depois de algum treino
e de aprender a usar os tiros carregados e as bombas para acertar os inimigos no solo,
dá pra levar as suas poucas 4 fases na boa.
O lado positivo é que quase tudo o que ele se propôs a fazer, fez bem feito.
Digo quase porque o jogo tentou ser engraçado com esse tema, mas falhou miseravelmente na
maior parte do tempo.
Ah sim, teve uma boa, que é quando perdemos todas as vidas.
Invés do tradicional Game Over, aparece isso aí: Está escrito "hetakuso", fazendo um
trocadilho entre esta palavra que significa desajeitado, com a palavra "kuso" que...
bom... significa isso aí mesmo.
Enfim, o jogo não passa de legalzinho. Até que dá pra se divertir com ele mas não é
do tipo de coisa que eu recomendo.
Mas caso te der uma doida e for experimentar, lave bem as mãos depois, beleza?
E se tiver sugestão de jogos sem-noção para aparecer neste novo quadro, deixe aí
nos comentários. Vale qualquer coisa, menos Hong Kong 97, porque de jeito nenhum eu jogo
aquele troço!
E deixe também a sua opinião sobre este belo monte de mer... digo, esta obra prima
dos jogos bizarros.
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