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Após disputas entre possíveis remakes de A Link to the Past e Majora's Mask, o novo
Zelda para 3DS finalmente foi confirmado: um sucessor do clássico de SNES. Será que
voltar às origens da franquia renderá um páreo duro para o quase impecável Ocarina
of Time 3D, também para 3DS? Confira nessa prévia de The Legend of Zelda: A Link between
Worlds
A Link Between Worlds é como foi nomeado esse novo jogo, que traz a série de volta
à clássica visão superior, mas agora sem o foco na touchscreen que havíamos visto
no DS. A jogabilidade, na verdade, parece muito semelhante ao original para Super Nintendo,
e esse não é o único elemento que nos remete de imediato a A Link to the Past. Toda a aparência
do mundo por onde Link se aventura foi mantida nessa sequência, ou seja, jogadores veteranos
se sentirão muito familiarizados com os cenários de Hyrule. E como esquecer do Dark World¿
O lado obscuro de Hyrule estará presente mais uma vez, e é justamente nele que A Link
Between Worlds promete mostrar-se diferente de seu predecessor. Apesar de o arsenal de
itens e de a lista de inimigos serem praticamente os mesmos da versão anterior, os calabouços
e templos prometem ser totalmente novos. Mesmo sendo bem familiar, A Link Between Worlds
se passa muitas e muitas décadas após A Link to the Past, o que dá base para um enredo
totalmente diferente. A começar pela estranha Triforce de cor negra que aparece no logotipo
do jogo e promete ser um crucial elemento da história.
A grande alteração na jogabilidade é a habilidade que Link demonstra de se tornar
um desenho animado na parede com o pressionar do botão A. Nesta forma plana, o herói pode
locomover-se pelas paredes, contornar muros e passar por obstáculos que o bloqueariam
em sua forma normal. É claro que há limitações nessa forma semelhante a um hieróglifo, como
o fato de só ser possível se movimentar lateralmente. Quando testamos o jogo na E3
2013, ficou claro que os puzzles irão aproveitar muito bem a troca entre essas duas formas
de Link. Outro elemento interessante dos calabouços é a adição do efeito 3D. Através dele,
é possível diferenciar facilmente os andares dos templos e alguns efeitos visuais realmente
pulam para fora da tela.
Os combates seguem o mesmo padrão de A Link to the Past, tanto pelo conhecido leque de
itens quanto pelas tradicionais habilidades de Link com a espada. A diferença notável
é uma barra roxa que limita essas ações pelo tempo de recarga e a possibilidade de
movimentar-se livremente na diagonal também. E, para facilitar a navegação, a touchscreen
traz os mesmo confortos vistos em Ocarina of Time 3D: informações, mapa do jogo e
atalhos extras para itens acessíveis também pelos botões físicos. Pelo que pudemos testar,
a jogabilidade é bem mais fluida do que em A Link to the Past.
Os visuais abandonaram a arte bidimensional da versão de Super Nintendo para priorizar
gráficos tridimensionais. Inimigos, cenários, itens e batalhas mostram uma boa utilização
do poderio gráfico do 3DS, embora não pareça tão impressionante quanto em outros títulos
como Resident Evil: Revelations e Kid Icarus: Uprising. Ainda assim, A Link Between Worlds
é repleto de nostalgia e novidades, uma ótima maneira de trazer os jogadores novos ao impecável
universo de A Link to the Past e de dar sequência à memorável aventura vivida pelos fãs de
longa data há mais de vinte anos. A grande dúvida fica por conta do curioso símbolo
da Nintendo Network na caixa do jogo, o que sugere uma ainda não revelada interação
online. Essas e outras perguntas serão reveladas no aguardado dia 22 de Novembro, data em que
empunharemos a Master Sword pela segunda vez no Nintendo 3DS.