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Jean-Luc Ayon, como é que começou?
Aos 20 anos, eu tinha feito algumas pequenas experiências,
mas também eu tinha uma sede de conhecimento simbólico, espiritual,
sobre o significado da vida, da morte... muitas perguntas.
Uma peculiaridade, que foi o primeiro elemento
unificador, era estar interessado o simbolismo
e tarô. Eu me encontrei em circunstâncias um tanto peculiares,
com uma amiga que era médium e leitora de tarô.
Ela fazia perguntas livres. Uma vez por semana respondendo a desconhecidos, depois de ter
colocado um anuncio numa revista sobre astrologia. Achei isso fascinante,
na época era um estudante de medicina. Um dia ela me disse: "Você vai atender o
telefone. Vou às compras". Eu disse a ela: "O que você quer que eu responda",
ela, disse: "Você vai ver. Isso vem naturalmente!"
Vou me lembrar por toda minha vida. Uma mulher que eu não conhecia começa a falar comigo
no telefone. Enquanto falava, eu vi, vi a casa dela, as
flores em seu jardim, o carro na garagem, a placa do carro. Contava tudo isso para ela
e percebi que tudo estava certo! Isso me fortaleceu nesse apelo ao invisível.
Eu posso dizer que eu tenho um duplo papel, tanto
científico necessidade de prova, de manifestação,
e no mesmo tempo o lado místico ja que desde que era médico,
um número de processos se interligaram. Um exemplo que eu gosto muito:
Eu tinha quase 30 anos (fui médico muito jovem,
formado aos 23 anos, com consultório aos 24 ).
Esta é a história de um casal que eu estava atendendo já há muito tempo
no meu escritório em Paris. O homem teve um câncer fulminante do timo
e morreu. Sua esposa veio me ver chorando.
Eu a coloquei em uma cabine (eu sou um médico, acupunturista), então
eu fui para a minha cozinha para tomar um café enquanto ela se arumava.
Voltando pelo corredor, vi uma forma azul. "O que que é isso".
Essa forma azul me atravessou, e então eu ouço a voz do meu paciente
que morreu há dois dias, dizendo: "Diga a ela para se lembrar dos três tustões."
Continuo intrigado. Entro na cabine para colocar as agulhas.
Aí a presença volta e disse, "Diga a ela", enfatizando. Eu disse, um pouco surpreso:
"a senhora lembra dos três tustões?" Ela respondeu: "Nem um pouco", chorando.
A presença volta e diz: "Diga a ela que era quando éramos jovens".
Muito desconfiado neste tipo de coisas que eu não entendia, eu disse a essa paciente:
"Quando você era jovem, não se lembra dos três tustões?".
Aí as lágrimas pararam e me disse: "Mas, sim claro,
Eles estavam casados com os olhos abertos, ela
há 50 anos, eram juntos ha 60 anos. Meu marido sempre dizia
"Eu te amo "como três tustões".
. Esta foi uma das primeiras experiências a 30 anos atrás.
Depois, cada um dos meus pacientes
que morreram veio me ver e disse-me coisas. Tudo isto se refere a um tipo de interface
do além, porque são ainda mecanismos para os seres humanos que acabaram de morrer.
Depois, houve fenômenos mais místicos relacionados às dimensões não-humanas, invisíveis.
Que apareceram de maneira progressiva . Eu escrevi um livro em 1989,
quando a palavra "canalização" nem existia, esse
livro se chama "em contato com os mundos de luz",
nesse livro explicava, sendo que, vivendo certas coisas que eu precisava entender,
explicar e sistematizar para mim mesmo. Nesse livro explicava os fenômenos de trans-comunicação.
Ja que na época eu tive a oportunidade de assistir o Pai Brune, muito conhecido hoje,
que fazia trans-comunicação instrumental envolvendo rádios, televisores,
gravadores de fitas para gravar as vozes de desencarnados.
Depois, me interessei pelos estados perto da morte. Eu fazia parte da associação IANDS
( International Association for Near Death Studies ) que foi fundada pelo Dr. Moody nos Estados Unidos.
Peguei um papel ativo na investigação sobre os estados de quase-morte,
com um foco cada vez mais pessoal e com vivências de mecanismos místicos muito fortes,
antes mesmo de eu canalizar. Eu era capaz de comparar a minha experiência
aos descritos em vários padrões tradicionais, seja na Índia ou com personagens taumaturgos
na França, ou também com os santos da Igreja Católica.
Assim eu poderia relacionar, comparar, o que eu
vivia, pessoalmente, com outras experiências.
É isso aí! Depois, as primeiras mensagens foram publicadas no livro lançado em 1989,
"contatos com os mundos de luz". Na época, ninguém sabia o que era "canalização",
a palavra nem existia!