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Esta é uma amostra de esponja de rutênio, o metal foi precipitado de partículas muito finas.
- Aqui, vamos abrir a caixa... - Estou um pouco envergonhado, cometi um grande
engano, sobre o nome do rutênio.
Eu achei que se referia a algum lugar na Europa. Talvez na Tchecoslováquia.
O rutênio, na verdade vem de Ruthenia, que é a tradução em latim, p/ o país que agora é a Rússia
E, de fato, o elemento rutênio foi primeiro descoberto na Rússia, na cidade de Kazan
- E pq é uma vergonha para vc... ? - Pq meu pai nasceu na Rússia
e, portanto, ter algo errado e ligado com a Rússia é embaraçoso.
O rutênio é um metal muito reativo. Especialmente quando feito na forma de um material esponjoso
O rutênio foi descoberto relativamente cedo, na metade do século 19.
Existe uma discussão, se de fato o químico suéco Berzelius,
analisou algo que continha rutênio, e o encontrou, ou não,mas não tenho certeza sobre isso
mas a razão pela qual tenho interesse nisso é pq
eu fiz meu doutorado com um supervisor e se vc olhar para o supervisor dele, e assim por diante
vc eventualmente chega até o químico suéco Berzelius.
Que foi o meu tatatata-supervisor, e o fato de muitos químicos que trabalham agora no mundo
estão relacionados com poucos químicos pioneiros do século 19.
O rutênio está dividido muito finamente, e se eu mover, vc pode ver no fundo do frasco.
Um pó muito fino. Por causa do tamanho das partículas, é bem preto.
Bem escura. Bela amostra de rutênio. Muito útil para catálise química.
É como catalisador que o rutênio é particularmente famoso.
O próprio rutênio, se vc olhar para um pedaço do metal, tem uma cor prateada.
Esta é uma amostra do rutênio como catalisador. Por ser um metal caro
o rutênio é espalhado como uma fina camada em sílica.
Sílica é como areia, e vc pode ver que este rutênio finamente dividido parece preto.
Bem finamente dividido, então tem uma grande área superficial, então as moléculas
podem vir e reagir. Meus estudantes usam isso para reagir com compostos orgânicos
os que tem carbonos e hidrogênio, para reagir e ter mais hidrogênios,
então eles me deram esse catalisador, para mostrar para vocês.
Existem outros catalisadores com rutênio que dissolvem na solução
que vc está tentando realizar a reação.
Existe um catalisador famoso, batizado por causa do famoso químico americano Bob Grubbs
que ganhou o Prêmio Nobel, 4 anos trás.
E o catalisador dele, faz uma reação, que muitos não conhecem, mesmo os químicos,
não ouviram falar, chamada de reação de dupla troca (metathesis).
Na qual ligações duplas entre dois átomos de carbono, são quebradas,
e unidas em uma forma diferente. E vc pode usar isso para todo tipo de coisa.
Vc pode fazer plásticos a partir de óleos
Vc pode fazer novos tipos de cera, vc pode fazer um tipo interessante de cera que
tem átomos de oxigênio nela. E se vc usa isso para velas,
então os átomos de oxigênio fazem moléculas de fragância dissolverem bem melhor
do que em cera comum. Então vc pode ter uma vela de Natal
que quando vc acende, cheira como pudim de Natal, ou álcool,
ou baunilha, ou qualquer tempero que quiser.
Vc não consegue fazer isso com vela comum.
Este catalisador de rutênio abre portas para todo tipo de coisa.
Então foi por isso que ele ganhou o Prêmio Nobel.
-A outra razão... -Ganhou Nobel por velas cheirosas? -Não, ele ganhou o Prêmio Nobel
pq ele inventou o catalisador,que permitiu reações que de outro modo não poderiam ser feitas.
O composto de Bob Grubbs tem rutênio e é um dos mais usados
e é atualmente usado em uma série de processos industriais
Este é outro composto com rutênio, que vc pode ver, tem uma bela cor vermelha.
Tem o nome, nada romântico, de rutênio (Bpy)3,
Químicos que usam isso, chama de RuBpy.
O ponto para este composto, é que absorve bem a luz,
e é bem estável, vc pode iluminar com luz bem intensa por um longo tempo e o composto
não se decompõem, não muda.
Mas o que pode fazer, quando vc ilumina, é que vc pode mover elétrons,em volta,dentro do composto
e este composto, e os parecidos, estão sendo usados
por pessoas, para tentar capturar luz do Sol, capturar energia solar
Traduzido por Prof. Dr. Luís Brudna