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Cerca de 95% dos crimes do Brasil não chegam a ser investigados e os
responsáveis jamais serão presos. Destes cinco por cento que vão a julgamento e
são condenados a maioria cumpre menos da metade da pena na cadeia, enquanto os
outros estão soltos nas ruas.
A ausência e omissão dos governos deixaram crescer o crime organizado,
tornando-se, muitas vezes, um poder paralelo ao Estado.
As penitenciárias ao invés de regenerar os detentos se tornaram "universidades do crime".
Enquanto isso a população está presa atrás das grades.
Vive, refém da marginalidade que toma de uma hora para
outra vidas e o patrimônio, conquistado com o suor do trabalho.
Isso tem que acabar! A legislação federal como está, infelizmente,
protege os bandidos em vez de cuidar da sociedade.
Você pode estar se perguntando quem sou eu e por que essa é a minha luta. Eu explico.
Me chamo PAULA IORIS, tenho 56 anos, nasci e moro em Caxias do Sul.
Sou casada e mãe de dois filhos. Sou formada em Psicologia, pós-graduada em
Gestão Empresarial com especialização no desenvolvimento de equipes.
Nos últimos 30 anos trabalhei em grandes empresas nas áreas de indústria e saúde aqui de Caxias e região,
como psicóloga organizacional, no desenvolvimento, e formação de lideranças.
E nos últimos 13 anos, mais especificamente, como gestora.
Eu vivia uma vida normal como muitas mulheres, mães e trabalhadoras.
Pulava as páginas de política e de polícia do jornal.
Me interessava por tudo o que tinha a ver com o meu trabalho e com meus filhos.
No verão de 2012 tudo mudou. Uma tragédia aconteceu com a minha família.
Uma dor imensa que decidi transformar em uma causa coletiva.
Falo da perda de meu filho de 13 anos chamado Germano.
Ele foi dormir na casa de seu melhor amigo Vinícius e acabou assassinado,
junto com o amigo e o pai dele, o Gilson.
O Germano partiu de uma forma violenta e cruel
e deixou uma missão para nossa família.
Ele deixou um livro com o ensinamento de que o bem está destinado a vencer o mal.
Eu assumir essa missão e resolvi transformar o luto em luta.
Lutar por um Brasil digno, mais seguro e mais justo.
Passei a fazer parte da ONG BRASIL SEM GRADES e trabalhar de forma voluntária
com outras famílias, vítimas de violência, por mais segurança e justiça no nosso País.
Nossa luta não encontrou eco no Congresso e a ONG depositou em mim
a esperança de representar essa causa na Câmara dos Deputados.
Deixei minha carreira profissional de lado, me filiei ao PSDB e concorri nas eleições de 2014.
Sem nenhuma experiência política, sem recursos e
padrinhos políticos conquistei quase 22 mil votos no pleito daquele ano.
Fiquei na suplência, mas a expressiva votação me fez seguir em frente.
Concorri a vereadora em Caxias do Sul.
Obtive a confiança de 5.823 caxienses que votaram em mim.
Fui eleita a vereadora mais votada da cidade e a mulher mais votada da história
do Parlamento de Caxias do Sul e a vereadora do PSDB mais votada do Estado.
No meu primeiro mandato político tenho sido incansável na área da segurança pública.
Pela minha seriedade, responsabilidade e comprometimento como vereadora,
me tornei uma referência e liderança nessa área.
Tenho feito importante trabalho em Caxias do Sul, do qual me orgulho muito.
Mas estamos enxugando gelo.
Se quisermos, de fato, resolver a segurança pública neste País, precisamos mudar as leis.
Por isso, estou disposta a mais uma vez disputar uma vaga de deputada federal.
Minhas bandeiras são: combate à impunidade, com o fim do regime semiaberto
e a revisão da legislação penal;
políticas públicas para infância e juventude, especialmente,
no combate à evasão escolar, ensino de turno integral com mais esporte e cultura nas escolas,
afastando os jovens das drogas e da criminalidade;
reforma no sistema prisional para oferecer trabalho para os detentos pagarem suas despesas
e estudo nos presídios para efetiva ressocialização;
Novo Pacto Federativo Fiscal, ou seja, nova divisão do bolo tributário,
onde tenhamos mais verbas para os municípios e menos na União;
e ainda, apoio o pacote de medidas anti corrupção,
que inclui o fim do foro privilegiado, porque ninguém deve estar acima da lei.
Em 2014 lembro que eu já falava de um grave cenário de criminalidade e impunidade.
Infelizmente, o quadro só gravou, ano a ano.
Estamos reféns de uma legislação penal permissiva, um sistema prisional
completamente falido e má vontade política.
Para quem acompanha esse cenário há seis anos, como eu, percebe como chegamos ao fundo do poço.
A segurança sempre fez parte dos discursos, mas na prática nunca recebeu atenção
e investimentos efetivos. A ausência do Estado e o faz de conta
fez o tráfico e o crime organizado crescerem no nosso País.
No Estado do Rio Grande do Sul, os órgãos de segurança diziam que faltavam mais de
4 mil vagas prisionais. Agora, em 2018, faltam 12 mil vagas.
O regime semiaberto que já era um sistema fracassado ficou ainda pior.
Criminosos condenados vão diretamente para suas casas,
sem um mínimo monitoramento,
o que resulta em altíssima incidência e mais violência para a população.
De forma impressionante vemos a legislação chancelando o crime ao invés de proteger a sociedade.
Para piorar o nosso cenário estamos vivendo uma crise generalizada
de desemprego, de corrupção, de descrença nas instituições.
Do cenário político o que dizer?
Muitas pessoas raivosas ou desinteressadas, brasileiros deixando o País,
e um percentual elevado de pessoas decididas a não votar.
É por isso que considero um ato de extrema responsabilidade e coragem encarar uma eleição.
Quando eu decidi entrar na política as pessoas próximas de mim se preocuparam comigo
elas diziam que a política não combinava com pessoas como eu.
Temiam que eu sofresse preconceitos, injustiças, ofensas.
Uma vez eu ouvi que o prego que se destaca é o primeiro a ser martelado.
E penso que em qualquer posição de protagonismo e liderança é isso que
acontece mesmo. Estamos dispostos e seremos alvo
de críticas e julgamentos.
Porém, a vida me ensinou a ser forte e resiliente.
A política é uma ciência ela faz parte do viver. Ela é boa e necessária.
O que não é bom é a politicagem. E é essa a maior confusão que as pessoas fazem.
Misturam quem é sério com quem busca política por poder, vaidade ou interesses financeiros.
Recentemente eu tenho ouvido pessoas que gostam de mim me recomendando
concorrer a deputada estadual porque são necessários menos votos para se eleger.
Elas imaginam que eu busque nessas eleições ascensão política.
É com muita franqueza e transparência que eu digo que eu ganhava três vezes mais como gestora
do que eu ganho como vereadora.
Eu nunca concorri pensando no que era melhor pra mim ou mais fácil.
Eu tenho uma causa e essa causa não é da PAULA IORIS. Essa causa é nossa!
É isso mesmo. É minha e sua.
Eu quero trabalhar por um Brasil mais digno, seguro e justo.
Como adultos e lideranças desse País não podemos desistir.
Temos que continuar a passar o Brasil a limpo.
Acredito na Lava Jato.
Trabalho para fazer parte da renovação que o Brasil precisa.
Torço para que seja cada vez maior a reação, o engajamento e a participação da sociedade.
É isso que dará limite aos maus políticos.
O escritor gaúcho Caio Fernando Abreu escreveu:
"Porque a força de dentro é maior. Maior que todo o mal que existe no mundo.
Maior do que todos ventos contrários. Maior porque é do bem.
E nisso sim eu acredito, até o fim."
Se você também acredita e quer fazer parte dessa causa, peço o seu voto de confiança.
A tua ajuda para levar esse vídeo ao maior número de pessoas.
Sou PAULA IORIS, candidata à deputada federal, e meu número é 4524.