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Tradutor: Raissa Mendes Revisor: Maricene Crus
Puxa, quanta honra! Sempre imaginei como seria.
Oito anos atrás, recebi o pior conselho sobre carreira da minha vida.
Um amigo me disse:
"Não tem problema não gostar do seu emprego atual.
Você está construindo seu currículo".
Tinha acabado de chegar da Espanha, onde vivi um tempo,
e entrei numa das 500 empresas da lista "Fortune" pensando:
"Que fantástico. Vou causar um grande impacto no mundo".
Tinha várias ideias e, depois de uns dois meses,
notei que, lá pelas dez da manhã, eu tinha essa estranha vontade
de bater com a cabeça no monitor do computador.
Não sei se alguém já sentiu isso.
Notei, logo depois disso, que todos nossos concorrentes
já tinham automatizado a função que eu ocupava.
E foi aí que recebi esse sábio conselho de "construir meu currículo".
Bem, enquanto tentava descobrir
de qual janela me jogar para conseguir mudar as coisas,
li um conselho completamente diferente, de Warren Buffet, em que ele dizia:
"Aceitar empregos para construir o currículo
é o mesmo que deixar para fazer sexo na velhice".
(Risos)
Aquilo era tudo o que eu precisava.
Daí a duas semanas, saí de lá, e com uma intenção:
encontrar algo em que pudesse errar.
Eu queria causar algum impacto, não importava o que fosse.
Logo descobri que não estava sozinho:
mais de 80% das pessoas por aí não gostam de seus empregos.
Aposto que vocês são diferentes,
mas essa foi a média que a Deloitte obteve em seus estudos.
Queria descobrir o que diferenciava as pessoas com um trabalho apaixonante,
transformador, que acordam inspiradas todo dia,
das pessoas, os outros 80%, que vivem num desespero silencioso.
Comecei a entrevistar pessoas que faziam um trabalho inspirador,
li livros, fiz estudos de caso,
num total de 300 livros sobre foco, carreira e tudo mais,
uma autoimersão total pela simples razão abnegada
de encontrar o trabalho que eu não podia deixar de fazer,
e que trabalho seria esse.
Ao fazer isso, cada vez mais gente passou a me perguntar:
"Você gosta dessa coisa de carreira. Não gosto do meu emprego.
Vamos almoçar para conversar?"
Eu aceitava, mas avisava logo que a taxa de abandono era de 80%.
Desses com quem ia almoçar, 80% abandonariam o emprego
dentro de dois meses.
Fiquei orgulhoso disso, não porque eu tivesse um poder mágico,
mas porque eu fazia uma pergunta simples:
"Por que você faz o trabalho que está fazendo?
Normalmente a resposta era: "Bem, porque alguém disse que eu devia".
Percebi que muita gente por aí
está subindo uma escada que alguém lhe disse para subir,
e acaba se escorando na parede errada, ou em parede nenhuma.
Quanto mais tempo passava com essas pessoas e via esse problema,
pensava: "E se criássemos uma comunidade,
um lugar onde as pessoas se sentissem acolhidas e aceitas
por fazerem as coisas de forma diferente, ir pela trilha menos conhecida,
onde isso fosse incentivado, e que inspirasse as pessoas a mudar?"
Isso acabou se tornando o que hoje chamo de "Live your Legend",
vou explicar daqui a pouco.
Mas, conforme fui fazendo essas descobertas,
notei um padrão de três coisas simples que essas pessoas apaixonadas
que transformam o mundo tinham em comum,
fosse um Steve Jobs ou apenas, o dono da padaria da esquina,
mas que fazem um trabalho que representa quem são.
Quero compartilhar essas três coisas para servirem de guias
pelo resto do dia e, tomara, pelo resto da vida.
O primeiro passo para se ter esse trabalho apaixonante
é se tornar especialista em si próprio e se entender,
pois, se não souber o que procura, nunca vai encontrar.
E a verdade é que ninguém vai fazer isso por nós.
Não há curso na universidade sobre paixão, objetivo e carreira.
Não sei como não é obrigatório, mas nem vou entrar nisso.
A gente gasta mais tempo escolhendo uma TV para o dormitório
do que escolhendo o curso e a área de estudo.
Mas a questão é: cabe a nós descobrir,
e precisamos de um guia, precisamos de saber como navegar nisso.
O primeiro passo da nossa bússola é descobrir nossos pontos fortes.
Quais são as coisas que acordamos adorando fazer,
quer sejamos somos pagos ou não, coisas pelas quais nos agradecem?
O livro "Strengths Finder 2.0" é também uma ferramenta on-line,
altamente recomendado para descobrir aquilo em que você é bom.
Próximo: qual é o nosso padrão ou hierarquia para tomar decisões?
Nós nos importamos mais com as pessoas, nossa família, saúde,
ou com vitórias, sucesso, etc.?
Temos de saber como tomar essas decisões, descobrir de que é feita nossa alma,
para não a vendermos a uma causa à qual não damos a mínima.
O passo seguinte são as experiências.
Todos temos experiências e aprendemos o tempo todo
sobre o que amamos, o que odiamos, no que somos bons, no que somos péssimos.
E, se não nos dedicarmos a pensar nisso e assimilarmos esse aprendizado,
aplicando-o ao restante da nossa vida, não serve para nada.
Todos os dias, toda semana, todos os meses do ano,
eu reflito sobre o que deu certo ou errado, o que quero repetir
e o que posso usar em minha vida.
E, melhor ainda, ao ver pessoas, especialmente hoje,
que o inspiram, que o fazem dizer:
"Meu Deus, olha o que Jeff está fazendo, quero ser como ele!"
Por que você diz isso?
Comece um diário. Escreva sobre o que o inspira neles.
Não é sobre tudo também, mas, seja lá o que for, anote,
de modo que, com o tempo, vai ter todo esse apanhado
que pode aplicar em sua vida, ter uma vida mais apaixonante
e causar um impacto maior.
Quando começamos a organizar essas coisas,
conseguimos então definir o que significa sucesso para nós
e, sem todas essas partes da bússola, é impossível.
Acabamos tendo a vida previsível
que todo mundo parece estar vivendo, subindo essa escada para lugar nenhum.
É meio como "Wall Street 2", se alguém assistiu...
o peão pergunta ao chefão do banco em Wall Street:
"Quanto é? Todo mundo tem um valor
que, quando tiverem esse dinheiro, largam tudo".
Ele diz: "Muito simples. Mais".
E sorri.
É o estado deprimente da maioria das pessoas que não se dedicou
a descobrir o que importa a elas, lutando por algo sem sentido,
mas elas continuam, pois lhes disseram que deve ser assim.
Mas, ao adquirirmos essa visão,
podemos começar a identificar o que nos faz sentir vivos.
Sem isso, uma paixão pode bater à sua porta,
ou surgir em seu trabalho, e você pode colocá-la de lado,
pois não sabe como reconhecê-la.
Mas, ao identificá-la, consegue ver congruências com seus pontos fortes,
seus valores, a pessoa que você é,
e agarra com unhas e dentes, faz algo com isso,
corre atrás e tenta fazer a diferença.
E "Live Your Legend", o movimento que criamos,
não existiria se não houvesse essa bússola para identificar:
"Isso é algo que quero fazer e fazer a diferença".
Se não soubermos o que estamos procurando, nunca vamos encontrar,
mas, uma vez que tenhamos essa bússola,
podemos seguir em frente — e não sou eu lá em cima —,
fazendo o impossível e indo além dos meus limites.
Há duas razões por que as pessoas não fazem as coisas:
dizer a si mesmas que não conseguem, ou alguém lhes diz isso,
mas, seja o que for, acabam acreditando, aí ou desistimos, ou nunca começamos.
Todo mundo acha impossível até que alguém consiga fazer.
Toda invenção, toda coisa nova no mundo, as pessoas achavam loucas no início.
Roger Bannister e 1,6km em 4 minutos.
Era fisicamente impossível correr 1,6 km em 4 min numa corrida a pé,
até Roger Bannister encarar e conseguir.
E, apenas dois meses depois, 16 pessoas quebraram o recorde novamente.
As coisas que achamos impossíveis às vezes são marcos esperando ser conquistados,
se pressionarmos esses limites.
Isso começa com o corpo e preparo físico, pois podemos controlar isso.
Se não acha que consegue correr 1,5 km, prove que pode correr até o dobro,
ou uma maratona, ou perder 10 kg, ou seja o que for,
você percebe que a confiança é construída
e pode ser transferida para outros aspectos da vida.
Eu, na verdade, peguei um pouco desse hábito com meus amigos.
Temos um grupo para aventuras físicas
e, recentemente, me encontrei numa situação precária.
Tenho pavor de água funda azul-escura.
Não sei se alguém tem o mesmo medo
depois de assistir todos os filmes "Tubarão" seis vezes quando era criança.
Mas qualquer coisa acima disso, se for escura, posso sentir agora mesmo.
Juro que tem algo lá, mesmo que seja Lake Tahoe, água limpa,
medo totalmente infundado, ridículo, mas está lá.
Três anos atrás, lá estava eu num barco rebocador
aqui na Baía de São Francisco.
Era um dia tempestuoso, ventando, e as pessoas com enjoo no barco,
e lá estava eu sentado, com roupa de mergulho e olhando pela janela
aterrorizado de pensar que teria de nadar para morte
ao tentar atravessar a nado a Golden Gate.
E meu palpite é que algumas pessoas aqui já fizeram isso.
Estava sentado lá, e meu amigo Jonathan, que me convenceu a ir,
vendo meu estado, chegou para mim e falou:
"Scott, ei, cara, qual a pior coisa que pode acontecer?
Está com roupa de mergulho; não vai afundar.
E, se não conseguir atravessar, é só entrar num dos 20 caiaques.
E, se tubarão atacar, por que vão pegar logo você com 80 pessoas na água?"
"Valeu!"
Ele diz: "Sério, divirta-se e boa sorte", mergulhou e saiu nadando.
O encorajamento funcionou, fiquei completamente calmo
e acho que foi porque Jonathan tinha apenas 13 anos de idade.
(Risos)
E, das 80 pessoas nadando aquele dia, 65 tinham entre 9 e 13 anos de idade.
Pensem como vocês enfrentariam o mundo de outra forma
se, aos nove anos, descobrissem que podiam nadar 2,5 km
numa água a 13 °C, de Alcatraz a São Francisco.
Para o que teriam dito sim?
Do que não teriam desistido? O que teriam tentado?
Terminando a travessia, indo para o parque aquático
e, ao sair da água, metade das crianças já tinham chegado
e estavam torcendo por mim, todos muito animados.
E meu rosto parecia um picolé, quem já nadou lá sabe como é,
e estava descongelando minha cara, vendo os outros chegarem.
E vejo um menino e parecia que havia algo errado.
E ele se movia assim
e mal conseguia puxar o ar antes de bater a cabeça.
Notei que outros pais estavam vendo aquilo também
e juro que pensavam o mesmo que eu:
"Por isso não se deixa crianças de nove anos nadarem de Alcatraz".
Não era fadiga.
De repente, dois pais correram e o agarraram,
colocaram-no nos ombros e o puxaram assim,
totalmente mole.
Eles caminharam mais uns metros e o sentaram numa cadeira de rodas.
E ele levantou os pulsos na demonstração de vitória mais insana que já vi.
Ainda posso sinto o calor e a energia desse carinha
quando conseguiu essa vitória.
Eu o tinha visto mais cedo naquele dia em sua cadeira de rodas.
Só não fazia a menor ideia de que ele ia nadar.
Quero dizer, onde vai estar em 20 anos?
Quantos lhe disseram que não podia fazer aquilo, que morreria se tentasse?
Prove que as pessoas estavam erradas, que você estava errado, que pode ir além,
do que acredita ser possível.
Não tem de ser recordista, apenas vença suas próprias impossibilidades
com pequenos passos iniciais.
E a melhor forma de se fazer isso é se cercar de pessoas com paixão.
O jeito mais rápido de fazermos coisas que parecem impossíveis
é nos cercarmos de pessoas que já as fazem.
Jim Rohn disse certa vez:
"Você é a média das cinco pessoas com as quais passa a maior parte do tempo".
E não há truque maior na história do mundo
para sair de onde você está hoje e chegar aonde quer estar
do que escolher as pessoas certas para ter ao seu lado.
Elas mudam tudo, e isso está provado.
Em 1898, Norman Triplett fez um estudo com um grupo de ciclistas,
para medir seus tempos numa corrida em grupo e também individualmente.
E descobriu que os ciclistas em grupo pedalavam mais rápido.
E o estudo foi repetido em todos os domínios desde então,
e o resultado foi o mesmo:
as pessoas ao seu redor contam, e o ambiente é tudo.
Mas depende do seu controle, pois é uma via de mão dupla.
Com 80% das pessoas insatisfeitas com o que fazem,
significa que a maioria das pessoas que nos cercam, não aqui,
encorajam a complacência e evitam que lutemos por aquilo que nos é caro,
assim, temos de gerir nosso ambiente.
Me encontrei nessa situação...
exemplo pessoal, uns dois anos atrás.
Alguém já teve um hobby ou uma paixão em que colocou seu coração e sua alma,
um tempo incrível, e nem queria chamar isso de negócio,
mas ninguém prestava atenção, e não ganhava um centavo?
Pois passei quatro anos tentando criar esse movimento "Live Your Legend",
para ajudar pessoas num trabalho que importasse e as inspirasse.
Estava fazendo o que podia, e havia apenas três pessoas prestando atenção
e estão ali: minha mãe, meu pai e minha esposa, Chelsea.
Obrigado pelo apoio.
(Aplausos)
E isso é para mostrar como eu queria isso: cresci 0% em quatro anos,
e estava a ponto de desistir
e, exatamente aí,
me mudei para São Francisco e comecei a conhecer pessoas bem interessantes
que tinham um estilo de vida louco, aventureiro,
e negócios, websites e blogues
feitos com paixão e ajudando as pessoas de um jeito significativo.
Um dos meus amigos, com uma família de oito pessoas,
sustenta a família toda
com um blogue em que escreve duas vezes por semana.
Eles acabaram de passar um mês na Europa, todo mundo.
Aí, pirei! Como isso era possível?
E fiquei tremendamente inspirado ao ver isso
e, em vez de fechar, decidi levar mais a sério.
Fiz o que podia para passar meu tempo, cada hora do dia seguindo esses caras,
saindo com eles, tomando cerveja, malhando, o que fosse.
E, após quatro anos de crescimento zero, após seis meses andando com esse pessoal,
a comunidade de "Live Your Legend" cresceu dez vezes.
Em mais 12 meses, cresceu 160 vezes.
E, hoje, cerca de 30 mil pessoas
em 158 países usam nossas ferramentas de carreira e conexão mensalmente.
E essas pessoas construíram essa comunidade com gente apaixonada,
que inspirou aquela possibilidade com a qual sonhei
de "Live Your Legend" tantos anos atrás.
As pessoas mudam tudo, e essa é a razão...
podem me perguntar o que estava havendo.
Durante quatro anos, não conhecia ninguém do meio,
nem sabia que existia, que se podia fazer isso,
que podia haver movimentos assim.
E aí cá estava eu em São Francisco, e todo mundo ao meu redor fazia isso.
Tornou-se uma coisa normal, pois passei de como posso fazer isso
a é impossível não fazê-lo.
E, quando essa mudança na sua cabeça acontece,
se reflete no seu mundo todo.
E, sem tentar, seus padrões vão daqui para aqui.
Não é preciso mudar seus objetivos, apenas o que o cerca.
É e por isso que adoro ficar perto desse grupo todo de pessoas,
que vou a todos eventos TED,
e os assisto no meu IPad a caminho do trabalho.
Porque este é o grupo de pessoas que inspira possibilidade.
Temos o dia todo para passar juntos e muito mais.
Resumindo, em termos desses três pilares,
eles todos têm algo em comum, acima de tudo.
Eles estão 100% sob nosso controle.
Ninguém pode lhe dizer que você não pode aprender sobre si mesmo
que não pode superar seus limites, conhecer o seu impossível e ir além;
que não pode se cercar de pessoas inspiradoras
ou fugir de quem o puxa para baixo.
Você não pode controlar uma recessão.
Não pode controlar ser demitido ou se envolver num acidente de carro.
A maioria das coisas estão totalmente fora de nosso controle.
Essas três coisas dependem só da gente,
e podem mudar nosso mundo, se decidirmos fazer algo a respeito.
E isso está começando a acontecer no âmbito público.
Li na "Forbes" que o governo americano relatou, pela primeira vez,
um mês em que mais pessoas deixaram os empregos do que tinham sido despedidas.
Acharam que era uma anomalia, mas aconteceu três meses direto.
Numa época em que dizem que emprego está difícil,
as pessoas estão se lixando para essa vida previsível,
para o que esperam delas, em troca do que lhes importa e que as inspiram.
E o fato é que as pessoas estão acordando para essa possibilidade,
que realmente a única coisa que limita a possibilidade agora é a imaginação.
Não é mais um clichê.
Pouco importa qual seja sua paixão, seu hobby.
Se gosta de tricotar, pode encontrar alguém que arrasa no tricô
e pode aprender dele. É irado.
E este dia tem a ver com isso, aprender dos palestrantes,
e fazemos o perfil dessas pessoas no "Live Your Legend" todo dia,
porque, quando pessoas comuns estão fazendo o extraordinário
e podemos ficar perto, isso se torna o normal.
E isso não é sobre ser Gandhi ou Steve Jobs, fazer algo maluco.
Tem a ver com fazer algo que importe para você
e cause um impacto que só você pode causar.
Falando de Gandhi, ele era um advogado em recuperação,
que foi o termo que ouvi, e ele foi chamado para uma causa maior,
algo que importava para ele, e não poderia recusar.
E ele tem uma citação pela qual eu vivo:
"Primeiro eles o ignoram, depois o ridicularizam,
depois lutam contra você, e então você vence".
Tudo é impossível até alguém conseguir fazer.
Ou você fica perto de gente que lhe diz que não pode ser feito,
e que você é burro por insistir,
ou se cerca de pessoas que inspiram possibilidade,
como as pessoas que estão aqui nesta sala.
Porque vejo que é nossa responsabilidade
mostrar ao mundo que o que parece impossível pode se tornar o novo normal.
E isso já está começando a acontecer.
Primeiro, fazendo coisas que nos inspiram,
para inspirar outras pessoas a fazerem coisas que as inspiram.
Mas não vamos descobrir isso
enquanto não soubermos o que estamos procurando.
Nós mesmos temos de fazer isso.
Ponham intenção nisso e façam essas descobertas.
Porque imagino um mundo onde 80% das pessoas amem o trabalho que fazem.
Como seria isso?
Como seria a inovação? Como você trataria as pessoas ao redor?
As coisas iam começar a mudar.
E, para terminar, queria lhes fazer só uma pergunta
e acho que é a única pergunta que importa:
qual o trabalho que você não pode deixar de fazer?
Descubra isso, viva isso,
não apenas por você, mas por todos ao seu redor,
porque isso é o que começa a mudar o mundo.
Qual o trabalho que você não pode deixar de fazer?
Obrigado, pessoal!
(Aplausos)