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Imagine prisioneiros que passaram suas vidas inteiras amarrados, em uma caverna.
Foram amarrados de forma que não conseguem olhar para trás, apenas para uma parede, em sua frente.
Em suas costas está uma fogueira, e entre eles e a fogueira há um caminho.
Imagine que diariamente uma variedade de objetos passam pelo caminho.
E evidentemente, as pessoas que conduzem suas vidas.
Suas formas criam sombras curiosas na parede.
Este é o único mundo que os prisioneiros jamais conheceram:
As sombras e os ecos de objetos que nunca viram!
Agora imagine que um dos prisioneiros é libertado
Depois de algum tempo se adaptando à forte luz,
o prisioneiro libertado irá começar a vivenciar o mundo pela primeira vez.
E não se parece com nada do que ele poderia imaginar.
Com sua nova percepção sobre o mundo,
o homem evidentemente quer voltar e compartilhar suas incríveis descobertas com seus antigos amigos.
Mas os prisioneiros não conseguem reconhecer seu próprio amigo.
Ele se parece como todas as coisas:
Sua voz é um eco distorcido e seu corpo uma sombra grotesca.
Eles não conseguem entender sua fantástica história sobre o mundo fora da caverna.
Para eles isso nunca existirá!
Mas isso, evidentemente, não torna o mundo fora da caverna
menos real!