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Meu pai costumava dizer, ele dizia: "Na tradição Shambhala acreditamos que todos são dotados"
E uma das ideias básicas desta noção de bondade é que somos completos;
então, quando usamos esse termo de "bondade fundamental",
é falar da completude inerente
e da ausencia de culpa.
E quando... de novo o termo em tibetano que usamos para bondade fundamental é "Döma-ne Sangpo";
"Döma-ne" é a palavra que significa primordial, básico, inato;
e a palavra "Sangpo" é bom, puro, limpo.
E a minha experiência deste processo de olhar isso
é que está além das palavras e além da expressão;
é algo que temos que estar dispostos a sentir e tocar;
mas o mais importante é que esse momento quando nossa mente
tem esse momento de auto reflexão;
e quando você tem esse momento de auto reflexão;
e se você sente que não é digno, é uma experiência [estalo] muito momentâneo;
o poder desse momento é astronômico.
e vivemos em uma cultura em que essa questão, eu sinto como que
está na base de nosso tecido social;
é a base de nossa economia;
é a base pela qual vamos trabalhar e nos levantamos;
então, eu sinto que agora estamos em uma encruzilhada
e o que decidimos no nível global, como nos sentimos como humanidade
terá implicações incríveis.
Afeta como vamos criar nossos filhos, o processo de educação, tudo.
E não vou ficar aqui sentado e dizer que tenho todas as respostas,
mas convido a todos e compreendo completamente se você duvida
do que estou dizendo, e se também duvida desta noção de bondade;
é algo do qual não posso convencê-los;
temos que ir através deste processo do que sentimos.
Extraído da palestr "Uma cultura de bondade fundamental" dada pelo Sakyong Mipham Rinpoche. No retiro hambhala "Ser corajoso: transformando nosso mundo", 2011
DVD: "Ser corajoso: transformar nosso mundo". Conjunto de oito palestras disponível em Shambhala Media em http://www.shambhalamedia.org.