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As imagens que você está prestes a ver não são casos isolados.
São o padrão da indústria para animais criados para estimação, alimento, roupas,
entretenimento e pesquisa.
Recomenda-se discrição do espectador.
Os três estágios da verdade:
1. Ridicularização
2. Oposição violenta
3. Aceitação
TERRÁQUEOS
Terráqueo s. Aquele que habita a Terra.
Uma vez que todos nós habitamos a Terra
somos todos considerados terráqueos.
Não há sexismo, racismo ou especismo no termo "terráqueo".
Ele abrange cada um de nós:
de sangue quente ou frio,
mamífero, vertebrado ou invertebrado,
pássaro, réptil, anfíbio,
peixes e humanos.
Humanos, então, não sendo a única espécie no planeta,
compartilham este mundo com outros milhões de criaturas vivas,
já que todos vivemos aqui juntos.
Entretanto, é o terráqueo humano que tende a dominar a Terra.
Freqüentemente tratando outros terráqueos e seres vivos como meros objetos.
Isso é o que significa "especismo":
FESTIVAL DOS TOUROS, ESPANHA
Por analogia ao racismo e ao sexismo,
o termo "especismo" é um preconceito ou atitude tendenciosa
em favor dos interesses dos membros de sua própria espécie
e contra os membros de outras espécies.
Se um ser sofre, não há justificação moral
para se refusar a levar esse sofrimento em consideração.
Não importa a natureza do ser,
o princípio de igualdade requer que um sofrimento deva ser considerado igual
a um sofrimento semelhante de qualquer outro ser.
Racistas violam o princípio de igualdade
dando maior valor aos interesses de sua própria raça,
quando há conflito entre os seus interesses e o interesse de uma outra raça.
COMÍCIO EM NUREMBERG, 1929.
Sexistas violam o princípio de igualdade favorecendo os interesses de seu próprio sexo
SUFRAGISTAS, BOSTON, 1920
De forma similar, especistas permitem que os interesses de sua própria espécie
sobreporem interesses maiores de membros de outras espécies.
RACISMO
Em cada um dos casos, o padrão é idêntico.
SEXISMO
ESPECISMO
Eles estão entre os números da família humana que reconhece a imperativa moral do respeito:
todos humanos são alguém e não coisas.
Moralmente, tratamento desrepeitoso ocorre quando aqueles que se encontram no poder
e têm uma relação de poder, tratam os menos poderosos como se fossem meros objetos.
O estuprador faz isso com a sua vítima.
O pedófilo faz isso com as crianças que ele molesta.
O senhor com seu escravo.
Em cada um e em todos estes casos
humanos que têm poder exploram aqueles que não o têm.
Pode o mesmo ser verdade para como os humanos tratam os outros animais?
Ou outros terráqueos?
Sem dúvida existem diferenças,
uma vez que humanos e animais não são iguais em todos os aspectos.
A questão da igualdade usa uma outra face.
Concordamos que estes animais não têm todos os desejos que um humano tem.
Concordamos que eles não compreendem tudo que nós humanos compreendemos.
No entanto, nós temos alguns desejos em comum
e compreendemos coisas que eles também compreendem.
O desejos por comida e água,
abrigo e companhia,
liberdade de movimentos e de não sentir dor.
Esses desejos são compartilhados por animais não-humanos e humanos.
Como os humanos,
muitos animais não-humanos entendem o mundo no qual vivem.
Senão eles não poderiam sobreviver.
Então, apesar de todas as diferenças,
há igualdade.
Como nós, esses animais encorporam o maravilhoso mistério da consciência.
Como nós, eles não somente estão no mundo,
mas estão cientes dele.
Como nós, eles são o centro psicológico de uma vida que é somente sua.
Nestes princípios fundamentais,
humanos estão lado a lado com porcos, vacas, galinhas e perus.
são perguntas cujas respostas começam com o reconhecimento da nossa
Qual é nossa obrigação com esses animais,
como devemos tratá-los moralmente,
semelhança psicológica com eles.
O filme a seguir mostrará de cinco maneiras
como os animais servem à humanidade.
Antes que esqueçamos
EU VOU ALIMENTÁ-LO E VESTÍ-LO.
O vencedor do Prêmio Nobel, Isaac Bashevis Singer,
escreveu em seu livro de maior sucesso, Enemies, o seguinte:
"Por mais que Herman tivesse testemunhado o abate de animais e peixes,
ele sempre tinha o mesmo pensamento:
no seu comportamento em relação aos animais todos homens são nazistas.
a presunção com a qual o homem pode fazer o que quiser com outras espécies
exemplifica as teorias racistas mais extremas
a lei do mais forte."
A comparação com o Holocausto é intencional e óbvia.
Um grupo de seres vivos angustia nas mãos de outro.
Embora alguns possam argumentar que o sofrimento de animais não possa ser comparado
ao sofrimento dos judeus e escravos,
há de fato um paralelo.
E para os prisioneiros e vítimas deste assassinato em ***
o seu holocausto está longe do fim.
Em seu livro, The Outermost House, Henry Beston escreveu que
"Nós precisamos de um conceito mais novo, sábio, e talvez mais místico dos animais.
Longe da natureza e vivendo através de artifícios complicados,
o homem na civilização vigia as criaturas através do vidro do seu conhecimento
e vê, portanto, os detalhes de uma pena mas uma imagem geral distorcida.
Nós os patronizamos por serem incompletos,
pelo seu trágico destino de terem se formado tão abaixo de nós.
E nisto
nós erramos gravemente.
Pois os animais não podem ser avaliados pelo homem.
Num mundo mais velho e mais completo que o nosso
eles se movem completos e confiantes,
dotados com extensões dos sentidos que nós perdemos
ou nunca possuímos,
guiando-se por vozes que nós nunca ouviremos.
Eles não são irmãos,
eles não são lacaios.
Eles são outras nações,
presos conosco nesta vida e neste tempo,
prisioneiros do esplendor e trabalhio da terra."
PARTE UM: ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
Para a maioria de nós,
nossa relação com os animais envolve um ou dois animais de estimação.
De onde vêm nossos animais de estimação?
É claro,
uma das maneiras mais óbvias como os animais servem os homens
é como companheiros.
CRIADORES Para esse animais,
começa com seu criador.
Mas nem todo criador é considerado profissional.
Na verdade, nessa profissão,
praticamente qualquer um pode trabalhar.
LOJAS DE ANIMAIS E "FÁBRICAS DE FILHOTES"
No caso das lojas de animais, a maior parte dos animais
são comprados de "fábricas de filhotes".
Mesmo que eles não saibam.
"Fábricas de filhotes" são empresas de pequeno orçamento
que criam cães para vender a lojas de animais.
São, muitas vezes, operações de fundo de quintal que expõem os animais a situações
de sujeira, superpopulação,
sem cuidados veterinários e socialização.
Cães de "fábricas de filhotes" freqüentemente exibem problemas físicos
e psicológicos quando crescem.
CÃES DE RUA
Se tiverem sorte,
serão recolhidos e levados para um abrigo ou canil,
onde só podem esperar encontrar um novo lar.
Estima-se que 25 milhões de animais vão parar nas ruas a cada ano.
E até 27% dos cães de raça estão entre os abandonados.
Desses 25 milhões de animais de rua,
uma média de 9 milhões morrem nas ruas de doenças,
fome,
exposição,
ferimentos,
ou outros perigos da vida nas ruas.
Muitos são cães perdidos, ou simplesmente abandonados por seus donos.
Os restantes 16 milhões são mortos por falta de espaço em abrigos ou canis.
Infelizmente, além disso tudo,
quase 50% dos animais que ingressam nos canis
são trazidos por seus próprios donos.
Muitas pessoas alegam que não visitam canis porque é deprimente.
Mas a razão pela quais tantos animais estão empilhados em jaulas como essas
é porque as pessoas se negam a castrar e esterilizar seus animais.
Muitos donos de animais sentem, principalmente os homens,
que castrar um animal afeta também a sexualidade do dono.
Ou talvez eles só queiram que seus filhos vivenciem o milagre da vida.
São proprietários como esses normalmente participam do processo de eutanásia
de mais de de 60 mil de animais por dia.
Eutanásia,
geralmente definida como o ato de matar sem sofrimento por misericórdia,
é normalmente feita através de uma injeção letal na perna, para os cães,
e às vezes na barriga, para os gatos.
É um procedimento rápido e indolor para os animais
e é de longe o mais humano.
Mas nem sempre o mais viável.
Devido ao aumento da eutanásia nos abrigos,
e ao crescimento da demanda por medicamentos como o Euthasol,
Alguns abrigos com orçamento reduzido são forçados a usar câmaras de gás.
CÂMARAS DE GÁS
Em uma câmara de gás,
os animais são enfiados em enfiados em caixas
e podem levar até 20 minutos para morrer.
É de longe uma forma muito menos misericordiosa,
mais traumática e dolorosa.
Mas o procedimento é mais barato.
Talvez algumas das difíceis questões
que devemos nos perguntar sobre os nossos animais de estimação são:
"Podemos ter animais de estimação e atender as suas necessidades?"
"Estamos mantendo esses animais pelos seus interesses ou os estamos explorando?"
As respostas a essas questões podem estar
na atitude dos humanos que cuidam destes animais e na sua habilidade
de prover um ambiente adequado para seus animais de estimação.
A maioria dos humanos são especistas.
CIANURETO (VENENO) Este filme mostra seres humanos comuns.
Não são poucas exceções de humanos muito cruéis,
mas a maioria absoluta dos humanos que participa ativamente,
consentem e permitem que seus impostos financiem práticas que requerem o sacrifício
dos mais importantes interesses de membros de outras espécies,
para garantir os interesses mais triviais de nossa própria espécie.
SUPERPOPULAÇÂO DE ANIMAIS DE RUA TURQUIA
A esperança pelos animais de amanhã
terá de ser encontrada na cultura humana que ensina a sentirmos além de nós mesmos,
Devemos aprender a empatia.
Devemos aprender a ver nos olhos dos animais e sentir que a sua vida tem valor.
Porque eles estão vivos.
PARTE DOIS: ALIMENTO
— Ah, errei!
— Eu errei, docinho.
— Eu vou te pegar de novo.
— Eu te peguei.
O que acontece nos abatedouros
é uma variação do tema da exploração dos fracos pelos fortes.
— Eu te peguei.
Mais de 10 mil vezes por minuto,
6 bilhões de vezes por ano,
apenas nos Estados Unidos,
a vida é literalmente drenada dos animais que utilizamos para a alimentação.
Tendo o poder,
os humanos decidem quando esses animais vão morrer,
onde eles vão morrer e como vão morrer.
Os interesses desses animais não fazem a menor diferença
na determinação do seu destino.
O ato de matar um animal, é, em si, um ato perturbador.
Dizem que, se nós tívessemos que matar nossa própria carne,
seríamos todos vegetarianos.
Com certeza, muitas poucas pessoas já visitaram um abatedouro.
E filmes que mostram o interior dos abatedouros não são populares na TV.
As pessoas esperam que a carne que compram
venha de um animal que morreu sem dor.
Mas eles não querem saber de verdade.
No entanto as pessoas que, através de suas compras,
solicitam a morte de animais
não merecem ser protegidos deste ou de qualquer outro aspecto
da produção da carne que compram.
Então de onde vem a nossa comida?
Para quem come carne,
o processo pelo qual esses animais passam é o seguinte:
MARCAÇÂO
Para a carne de vaca, os animais são todos marcados.
E neste caso, na cara.
CORTE DOS CHIFRES
O corte dos chifres normalmente é feito assim:
nunca com anestésico,
com um alicate bem grande.
TRANSPORTE
No transporte,
animais são colocados em caminhões tão superlotados,
que eles ficam praticamente uns sobre os outros.
Calor, baixas temperaturas, cansaço, traumas e as duras condições
vão matar alguns desses animais no caminho para o abatedouro.
LEITE
Vacas leiteiras ficam amarradas no mesmo lugar o dia inteiro,
jamais se exercitando.
Pesticidas e antibióticos são usados para aumentar sua produção de leite.
Chega uma hora em que vacas leiteiras, como esta,
caem de exaustão.
Normalmente as vacas vivem até vinte anos.
As vacas leiteiras geralmente morrem antes de completar quatro anos.
E neste ponto, sua carne é usada para restaurantes de fast-food.
CARNE
Neste abatedouro,
as vacas marcadas e com os chifres cortados são levadas a um brete.
PROJÉTEIS CAPTIVOS
A pistola de projéteis captivos, que foi desenvolvida para deixar animais inconscientes,
sem causar dor,
dispara um projétil de aço impulsionado por ar comprimido
ou cartucho de festim,
direto no cérebro do animal.
SANGRAMENTO
Existem vários métodos de abate.
Neste abatedouro, no Massachussets,
a vaca é içada e sua garganta é cortada.
Junto com a carne,
seu sangue também será utilizado.
Embora o animal tenha recebido um projétil captivo na cabeça,
que supostamente devia tê-lo atordoado,
como você pode ver,
o animal ainda está consciente.
Isso não é incomum.
Às vezes, eles continuam vivos mesmo após o sangramento
e estão no caminho para serem cortados.
KNOCKING BOXES
ABATE KOSHER
Este é o maior abatedouro glatt kosher dos Estados Unidos.
"Glatt" que em iídiche significa "suave",
corresponde ao mais alto padrão de limpeza.
E as regras para o abate kosher exigem o mínimo de sofrimento.
O uso de bastões de choque elétrico em animais imobilizados é uma violação.
RITUAL DE ABATE - SHEKHITA
Virando animais assustados para a conveniência do abatedor
também é uma violação.
Virar animais faz com que eles inspirem seu próprio sangue,
ao respirar após o corte.
Cortar a traquéia e o esôfago é outra violação,
já que animais kosher não devem ser tocados
até que parem de sangrar.
E, ao jogar os bois agonizantes em um chão ensangüentado,
com seus tubos respiratórios saltando para fora
esse ritual sagrado não é limpo nem misericordioso.
Acorrentar e içar é outra violação
e não correspondo ao modo kosher de tratar animais.
Se isto fosse kosher,
a morte não foi nem rápida, nem misericordiosa.
VITELA
Tirados de suas mães dois dias após seu nascimento,
são amarrados pelo pescoço e seus movimentos são restrigidos
para evitar que seu músculos se desenvolvam.
São postos numa dieta líquida, deficiente em ferro,
água, luz e repouso lhe são negados.
Depois de quatro meses dessa existência angustiante,
eles são abatidos.
PORCOS
As fêmeas em fazendas industriais são máquinas de reprodução.
Mantidas constantemente grávidas por inseminação artificial.
Grandes granjas de suínos "fabricam",
como eles mesmo gostam de dizer,
entre 50 mil e 600 mil porcos por ano cada.
CONDIÇÕES DA GRANJA
GAIOLAS DE GESTAÇÃO
RUPTURAS E ABSCESSOS
CANIBALISMO
POÇOS DE DESPEJO
CORTE DO RABO
O corte do rabo é uma prática que deriva da falta de espaço
e por condições impróprias de vida,
para evitar que os porcos mordam os rabos uns dos outros.
isso é feito sem anestésico.
CORTE DE ORELHAS
O corte das orelhas é um processo similar,
também feito sem anestésico.
CORTES DOS DENTES Assim como o corte dos dentes.
CASTRAÇÂO
A castração também é feita sem anestésicos ou analgésicos,
e supostamente deve melhorar a qualidade da carne.
BASTÕES DE CHOQUE ELÉTRICO
Os bastões de choque são usados por uma razão óbvia:
manejo.
ELETROCUÇÂO
Eletrocução é outro método de abate,
como vemos aqui.
CORTE DA GARGANTA
Entretanto, cortar a garganta ainda é a forma mais barata de se matar.
FERVURA E REMOÇÃO DE PELOS
Depois de serem furados por facas, os porcos são acorrentados,
suspendidos num trilho,
e imersos em tanques escaldantes para remover os seus pelos.
Muitos ainda estão lutando quando são levados tanques de água fervente,
onde são mergulhados e afogados.
AVES
No que diz respeito às aves,
os americanos consomem tanta galinha num único dia
quanto consumiram durante um ano inteiro na década de 30.
As maiores indústrias de aves no mundo
abatem hoje mais de 8,5 milhões de pássaros em uma única semana.
DEBICAGEM
Debicagem evita que galinhas tristes cometam canibalismo e arranquem suas penas,
causados pela superpopulação em espaços restritos,
onde as galinhas não conseguem estabelecer uma ordem social.
Hoje em dia, feito com pintos,
o procedimento é muito rápido.
aproximadamente 15 animais por minuto.
Tal pressa, implica em variações da temperatura e do fio da lâmina,
em cortes grosseiros e sérios ferimentos no pássaro.
CONDIÇÕES DE VIDA
E quanto às suas condições de vida,
algo entre 60 e 90 milhões de pássaros podem viver num único galpão.
O sofrimento desses animais é contínuo,
é um modo de vida.
Apesar de terem seus bicos cortados,
eles ainda tendem a se picar.
As galinhas poedeiras vivem em um armazém,
atrolhadas dentro das chamadas gaiolas de bateria.
GAIOLAS DE BATERIA
Muitas perdem suas penas e desenvolvem feridas
por ficarem roçando contra as gaiolas de arame.
A superlotação impede que elas abram suas asas,
e as galinhas não conseguem realizar seus instintos naturais mais básicos.
TRANSPORTE
Durante o transporte,
todos animais sofrem e muitos morrem.
E eles sufocam quando outros animais são empilhados sobre eles
em gaiolas superlotadas e brutamente tranportadas.
ABATE
"O CERCADO DA FORCA" MOOREFIELD, VIRGÍNIA DO OESTE
Galinhas e perus são abatidos de diversas maneiras.
Alguns podem ser espancados até a morte ou terem suas cabeças cortadas.
A maioria é trazida para estas "linhas de montagem" das granjas industriais.
Balançando de cabeça para baixo numa correia tranportadora,
suas gargantas são cortadas
e sangram até a morte.
Outras podem ser enfiadas de cabeça em tubos que restringem seus movimentos,
enquanto sangram lentamente até morrer.
Se abatedouros tivessem paredes de vidro
não seríamos todos vegetarianos?
Mas abatedouros não possuem paredes de vidro.
A arquitetura do abate é opaca,
desenvolvida no interesse da negação,
para garantir que não vejamos mesmo que quiséssemos olhar.
E quem quer olhar?
— Vai, filho da puta!
— Vamos! Vamos!
Ralph Waldo Emerson, observou mais de 100 anos atrás:
"Você acaba de jantar,
e não importa o quão premeditadamente o abatedouro está escondido
na abençoada distância de milhas,
existe cumplicidade."
— Qual o seu problema, vadia?
— Anda, vadia!
FRUTOS DO MAR
E para quem acha que comer frutos do mar é mais saudável
que animais terrestres,
lembre-se de quantas irrecuperávais maneiras
nossos despejos contaminados são jogados nos oceanos.
No passado,
indústrias químicas, nucleares e petrolíferas
fizeram muito pouco pela proteção do ambiente marinho.
E o mar sempre se mostrou um lugar conveniente
para jogar lixo inconveniente.
PESCA COMERCIAL
Os pescadores comerciais de hoje em dia
intensificaram essa situação em escalas massivas.
Eles usam redes gigantescas do tamanho de campos de futebol,
e equipamento de alta tecnologia para rastrear e pegar peixes.
Redes enormes estendem-se pelos oceanos
engolindo tudo no seu caminho.
Estes pesqueiros industriais junto com nosso apetite crescente por frutos-do-mar,
estão acabando com a vida nos oceanos
numa taxa alarmante.
Treze das dezessete maiores áreas de pesca no mundo estão esgotadas
ou em sério declínio.
As outras quatro são totalmente exploradas ou superexploradas.
DOENÇAS
O surto de pfiesteria piscida,
um microorganismo mil vezes mais potente que o cianureto,
disseminado através de milhões de litros de fezes e urina de porcos despejados em rios,
lagos e oceanos,
transformando seus ecossistemas em privadas sujas,
é alarmante.
Ameaçando a vida marinha e humana,
a pfiesteria já matou mais de 1 bilhão de peixes,
o maior número de mortes de peixes já registrado no sudeste americano.
E está se espalhando.
Traços de pfiesteria já foram encontrados de Long Island ao Golfo da Florida,
à distância de mais de 1,5 mil quilômetros.
O surto de pfiesteria é considerado uma das piores epidemias causadas por um vírus
na história dos Estados Unidos.
É uma ameaça biológica de nível 3.
O Ebola é de nível 4.
AIDS é de nível 2.
Esse vírus sofreu mutações como uma conseqüência direta
do nosso consumo em *** de animais,
particularmente porco.
Com as granjas de suínos engordando milhões de porcos para o abate,
entram cereais e sai esgoto.
FURACÃO FLOYD CAROLINA DO NORTE, 1999
Esses esgoto acaba achando um caminho até os oceanos e reservatórios d'água,
contaminando os animais que neles vivem
e os que deles comem.
CAÇA ÀS BALEIAS
Finalmente, caça às baleias.
Embora a Comissão Internacional da Baleia,
tenha proibido a pesca comercial às baleias em 1985,
muitos países continuam matando baleias por sua carne exótica.
Eles usam harpões,
armas de fogo,
ganchos
até mesmo explosivos,
ou levá-las a baías de pesca autorizada,
e ficam encurraladas na praia onde podem ser mortas com facões nas águas rasas.
GOLFINHOS
Todo inverno, entre os meses de outubro e março,
milhares de golfinhos são confinados e brutalmente mortos
em vilarejos por todo ***ão.
FUTO, ***ÃO
Vibrar bastões de metal abaixo da superfície do mar
confunde o sonar dos golfinhos.
Uma vez desorientados e presos entre as redes,
os golfinhos entram em pânico.
Os pescadores ferem alguns golfinhos com lanças e facões,
já que golfinhos nunca abandonam membros de sua família que foram feridos
Mães e filhotes sofrem psicologicamente quando são separados.
Içados e carregados,
para logo serem despedaçados até a morte.
Esses são seres benignos e inocentes
e não merecem isso.
Ainda assim, quando estão aqui indefesos,
deitados sem poder fazer nada em um piso de cimento,
são abertos com facões,
e deixados para sufocar até a morte.
Contorcendo-se e tendo convulsões em um mar de agonia,
enquanto crianças passam ao lado.
Imagens de massacres como estas
e a água vermelha de sangue,
mostra claramente que o governo japonês não tem nenhum respeito pelo estado dos oceanos,
com sua pescaria desumana.
Freqüentemente violando tratados internacionais,
leis e convenções desenvolvidas para proteger
e evitar a superexploração dos oceanos
e as criaturas que neles vivem.
A carne de golfinho é então vendida em mercados e restaurantes,
onde é comumente vendida como carne de baleia.
Mas como se a crueldade contra os animais criados para servir de alimentos não bastasse,
ainda encontramos modos de fazer roupas com eles.
LIQUIDAÇÃO DE COUROS
Jaquetas, sapatos, cintos, luvas,
calças, carteiras, bolsas, etc.
A próxima pergunta é óbvia:
De onde vêm nossas roupas?
PARTE TRÊS: ROUPAS
COURO A demanda por couro vem principalmente dos E.U.A., Alemanha e Reino Unido.
Praticamente todo mundo usa.
Com pouca ou nenhuma preocupação com a sua origem.
Milhares de vacas indianas são mortas toda a semana pela sua pele,
compradas de famílias pobres nas regiões rurais da Índia,
que só as vendem quando têm a garantia de que os animais viverão livres em fazendas.
FERRADURAS E CORDAS
Para transportar os animais a um local onde possam ser legalmente mortos,
já que o abate de gado é proibido em quase toda a Índia,
os animais devem usar ferraduras e ser amarrados juntos
ao serem preparados para uma angustiante jornada à morte,
que poderá levar dias.
TRANSPORTE E FADIGA Forçados a caminhar sob calor e poeira, sem água e sem comida,
e ainda altamente estressados por essa experiência assustadora,
muitos animais não agüentam e são incapazes de continuar.
Lembre-se que estes animais estão sendo postos em um caminhão pela primeira vez em suas vidas,
e é bem possível que se assustem,
especialmente se estiverem sendo maltratados pelos homens que os conduzem.
O barulho e a movimentação do caminhão também são uma nova experiência
e os faz sentir-se nauseados.
Após um ou dois dias dentro do caminhão sem água ou comida,
eles estão desesperados de sede e famintos,
principalmente porque essas vacas estão acostumadas a comer o dia todo.
FRATURA DOS RABOS
Quando a vaca se cansa e quase desmaia,
os ossos de seus rabos são quebrados em tentavidas de fazê-las levantarem-se.
Isso é feito beliscando o rabo fortemente em várias áreas.
MANUSEIO
O gado deve ser mantido em constante movimento.
Puxá-los por cordas no nariz,
torcer seus pescoços,
chifres ou rabos.
O gado é forçado a subir e descer dos caminhões sem a ajuda de rampas,
gerando machucados como fratura de pélvis, pernas, costelas e chifres.
PIMENTA VERMELHA
Pimenta vermelha e tabaco também são usados para manter as vacas em movimento.
Isso é feito esfregando pimenta nos olhos dos animais
para fazer com que o animal se levante.
ABATE
E tudo isso antes do abate.
Pelo menos metade dos animais já vão estar mortos ao chegar no abatedouro
Mas para deixar essa experiência ainda mais traumática e assustadora,
as vacas vêem suas companheiras serem mortas.
E em vez do corte rápido na garganta com uma faca aficada, como é exigido,
eles são geralmente despedaçados e cerrados com lâminas cegas.
CURTIMENTO
Mais tarde, a pele destes animais é enviada aos curtumes,
que utiliza substâncias letais como cromo e outras toxinas
para interromper a decomposição.
Lembre-se, couro é carne morta,
é pele morta,
e portanto vai naturalmente se decompor e apodrecer
ao menos que sejam tratados com substâncias fortes como estas
E quanto às pessoas,
os efeitos na saúde dos químicos utilizados no curtumes
e o aumento da demanda por artefatos de couro
são um capítulo à parte.
COMÉRCIO
No fim das contas,
o couro das vacas indianas vai parar em lojas de roupas de todo o mundo.
FEITO NA ÍNDIA
JAQUETAS DE COURO ATÉ 50% DE DESCONTO
A maioria das grandes cadeias de lojas vende couro indiano.
Couro que não vem das vacas que nós comemos.
PELE
E o que dizer sobre peles?
Mais de 100 milhões de animais selvagens são mortos por suas peles todo ano.
25 milhões só nos E.U.A.
Esses animais, capturados por caçadores e armadilhas,
são mantidos em fazendas de peles em condições como estas.
LOUCURA DAS GAIOLAS
Naturalmente, esses animais selvagens e não domesticados
não estão acostumados a ficarem presos.
E a loucura das gaiolas acontece
quando animais frustrados e assustados vão à loucura pelo estresse do confinamento.
os animais caminham passando por fileiras de corpos de raposas, martas,
Esses animais, selvagens e acostumados a viver em grandes áreas, e suas crias
não conseguem levar uma vida natural.
Nunca mais darão mais que uns passos ou sentirão a terra sob seus pés.
Ao contrário, eles só podem se coçar, andar em círculos e medir os passos.
FERIMENTOS E MORTE LENTA Os ferimentos que esses animais agüentam em fazendas de peles
envolvem ossos quebrados e expostos,
cegueira,
infecções de ouvido, desidratação e subnutrição,
exposição a baixas temperaturas,
falta de cuidados veterinários,
e morte lenta.
MATANDO O abate de animais em fazendas de peles não é regulamentado.
Portanto, os métodos mais baratos são os mais atrativos.
Envenenamento por monóxido de carbono, estriquinina
sufocamento,
quebrar o pescoço,
e eletrocução *** são alguns dos métodos utilizados.
Removido de sua gaiola com uma vara no pescoço,
guaxinins, lobos e outros animais mortos.
A morte por eletrocução *** é um processo cruel,
através do qual insere-se uma sonda no reto,
enquanto o animal morde um condutor de metal.
Freqüentemente, deve ser repetida para se conseguir matar o animal.
E a carcaça que resta
vai ser moída e dada como alimento aos outros animais enjaulados.
FAZENDA DE PELES CHINESA
CAÇA À FOCA CANADENSE
— Quanto custa?
— 49.500 dólares.
PARTE QUATRO ENTRETENIMENTO
E assim passamos ao entretenimento.
FESTIVAL DOS TOUROS, ESPANHA Marc Twain uma vez disse:
"De todas as criaturas já feitas, ele, o homem,
é a mais detestável.
Ele é a única criatura que causa dor por esporte,
com consciência de que isso é dor."
RODEIOS
Nos rodeios, touros e cavalos não pulam porque são selvagens,
mas porque estão sentindo dor.
Uma cinta chamada "sedém" é amarrada ao redor do corpo do animal na área genital.
Quando o animal deixa o cercado,
um forte puxão no sedém é suficiente para fazê-lo contorcer-se de dor.
Além dos machucados que animais sofrem em rodeios,
como patas quebradas,
eles também são "aquecidos" sendo surrados,
provocados,
sendo eletrocutados
e atormentados de outras formas
para saírem do cercado em furor.
LAÇO
O laço, como visto aqui,
é o ato de atirar uma corda para prender o pescoço de um animal assustado
correndo em alta velocidade,
parando bruscamente o animal
e jogando-o no chão.
APOSTAS Como em todo outro negócio,
corridas de cães e de cavalos são indústrias movidas por um denominador comum:
lucro.
PISTAS DESPORTIVAS
Em pistas desportivas por todo o país,
animais são usados em corridas,
apostas e espetáculos.
O treinamento para esses eventos é feito
deprivando os animais de comida e, às vezes, água.
Esses animais, estranhos a esses ambientes,
ruídos,
multidões,
às vezes nem sabem o que devem fazer.
São freqüentemente feridos e sacrificados
BOLICHE DE POMBOS em competições triviais, sem propósitos e absurdas,
feitas para obtenção de lucros e entretenimento.
CAÇA
Depois da perda de habitat,
a caça é atualmente a principal ameaça à vida selvagem.
Caçadores matam mais de 200 milhões de animais a casa ano.
Veados, coelhos e esquilos encabeçam a lista de alvos desejados.
Não dá pra negar,
se a caça é um esporte,
é um esporte sanguinolento.
Os alvos são vivos
e sofrem mortes violentas.
PESCA
A pesca também é um esporte da morte,
onde são os animais não-humanos que sofrem.
Pesquisadores descobriram
que peixes demonstram ter dor da mesma forma que os mamíferos.
Anatomicamente, fisiologicamente, biologicamente,
o funcionamento da dor nos peixes é o mesmo dos pássaros e mamíferos.
Em outras palavras,
peixes são organismos sencientes.
Então é claro que sentem dor.
Para quem pensa que os peixes morrem de forma mais tranqüila,
considerem que seus organismos sensoriais são altamente desenvolvidos,
seu sistema nervoso é complexo,
suas células nervosas são muito similares às nossas,
e suas respostas a certos estímulos são imediatas e vigorosas.
CIRCOS
Quando vamos ao circo,
nós alguma vez paramos e pensamos
"o que leva um animal a fazer algo que não lhe é natural
e é até perigoso, como pular através do fogo,
pular num pé só,
ou mergulhar na água de altas e trepidantes plataformas?"
Treinadores de animais gostam que o público acredite
que os animais fazem tais proezas esperando recompensas.
Mas a verdade é que os animais atuam porque têm medo de serem punidos.
— Vamos! Vamos!
Em resumo,
os circos condenam animais que viviam na natureza a passarem seus dias
isolados em minúsculas jaulas,
sem direito a exercício físico e socialização,
levados de um lado para o outro,
ALOJAMENTO DE INVERNO
e acorrentados durante 95% de suas vidas.
TREINAMENTO
— Elefantes são ensinados a atuar através do "reforço positivo" e nunca apanham.
— Nunca apanham.
— Nunca, nunca,
nunca você verá ninguém usar o "ankus"
assim como qualquer outra coisa além de uma guia ou ferramenta.
Dominância, submissão e dor são partes integrantes do processo de treinamento.
— Machuque-o. Não o toque!
— Faça-o gritar.
— Se você estiver com medo de machucar ele...
...não entre nesta sala.
— Quando eu disser rasgue sua maldita
você sabe o que eu penso sobre tocá-lo, certo?
— Então se eu disser rasgue a sua cabeça,
rasgue sua droga de pé, o que isso significa?
— Porque é muito importante fazê-lo, certo?
— Quando ele começar a se contorcer muito...
— Com as duas mãos — BUM! Bem abaixo do seu queixo.
— Sente-se... e é melhor que ele recue.
— Quando ele começar a fazer muita besteira, não pegue aquela perna...
...você crava aquele gancho com toda a sua força...
e quando tiver penetrado você faz...
— E ele vai começar a gritar.
— Quando você ouvir os berros...
...então você vai saber que você chamou a atenção dele pelo menos um pouco!
— Bem aqui no celeiro.
— Não pode fazer na estrada.
— Ela vai fazer o que eu quiser. É assim que funciona.
— Certo, vamos nessa.
— Filha-da-puta!
— Tire sua droga...
— Vem aqui...
— Filha-da-puta!
— Vem aqui, Becky!
— Mexa-se, Becky.
— Mexa-se, Becky.
— Ok, Tubs.
— Tubs!
— Hey, fique doido.
— Ei, Becky. Vá, mexa-se.
— Ei, eu estou vivo.
— Não sou um defunto.
— Mexam-se!
— Façam fila.
— Faz fila, Becky!
— Filha-da-puta!
— Mexa-se, filha-da-puta!
— É, façam fila.
— Venha aqui, Tommy.
— Por que eles tem que passar por isso...
...se vocês filhos-da-puta não me dão ouvidos?
— Recuem.
— Você tem uma atitude de maricas
...é assim que eles morrem.
Nós sabemos o que os animais sentem.
Eles sentem medo, solidão,
e dor,
assim como os humanos.
Que animal escolheria passar toda sua vida em cativeiro
se tivessem escolha?
RETALIAÇÃO
— Vamos contar até três!
— Um.
— Dois.
— Três.
— Peguem-no.
— Vocês têm que atirar.
ZOOLÓGICOS
São os zoológicos instituições viáveis, educativos e conservacionistas?
Sem dúvida os zoológicos são interessantes.
Mas só educativos no sentido de que
ensinam o descaso pela natureza de outros seres vivos.
Além do mais,
o que podemos aprender sobre animais selvagens
vendo-os em cativeiro?
Zoológicos existem porque coisas exóticas nos intrigam.
E para os visitantes de zoológicos,
os animais de zoológico são apenas isso,
coisas.
Em ambos os casos,
em circos ou zoológicos,
animais selvagens e exóticos são capturados
enjaulados,
transportados e treinados
para fazer o que os humanos querem que eles façam.
TOURADAS
Na melhor das hipóteses,
o termo "bullfight" é inapropriado
como há pouca competição entre a espada de um hábil toureiro,
que na Espanha é chamado de "matador",
e um touro confuso, ferido,
atormentado e debilitado fisicamente.
Muitos ex-toureiros famosos afirmam que
os touros são intencionalmente enfraquecidos
com tranqüilizantes e laxantes,
pauladas no rins e pesos amarrados ao pescoço durante semanas antes de uma tourada.
Alguns dos animais são deixados na escuridão por 48 horas antes do confronto.
E então são soltos, praticamente cegos, na arena clara.
Numa tourada comum,
o touro entra e é levado à exaustão por homens que o atormentam,
fazem-no correr em círculos
e o enganam, fazendo-o colidir.
Quando o touro está cansado e sem fôlego,
ele é cercado pelos "picadores"
que cravam lanças nas suas costas e músculos do pescoço,
e as giram para aumentar a perda de sangue,
impedindo o touro de levantar a sua cabeça.
E então vêm os "banderilleros"
que distraem e andam na volto do touro cravando mais lanças nele.
Enfraquecido pela perda de sangue,
ele fazem o touro correr em círculos outra vez
até que ele fique tonto e pare de perseguí-los.
Finalmente,
o toureiro, o matador, aparece,
e depois de provocar alguns ataques exaustos do animal em agonia,
tenta matar o touro com uma espada.
E essa forma cruel de se divertir,
é uma tourada.
O prazer que resulta de todas essas atividades e esportes
é uma comunhão com a natureza, diriam alguns.
Pode isso ser feito sem ferir ou matar animais?
A exploração comercial da vida selvagem
assume erroneamente que o valor dos animais
é reduzido à sua utilidade aos interesses humanos.
Especialmente, interesses econômicos.
Mas animais selvagens não são um recurso renovável
que tem valor só ao interesse humano.
Uma percepção assim, só pode ser de um especista.
No entanto,
COLHEITA DE FOCAS — ILHA DE SAINT PAUL essas práticas só existem
porque nós não levamos a sério os interesses dos outros animais.
Sob essa luz,
não são os humanos os mais insensíveis especistas do mundo?
PARTE CINCO CIÊNCIA
VIVISECÇÂO
O termo vivisecção é facilmente associado a qualquer tipo de experiência
feita em animais vivos,
sendo descrito como algum tipo de ciência médica.
A razão para experiências desse tipo
alega-se que seja para encontrar curas de doenças e outros males que afetam humanos.
Mas aqueles que esperam encontrar remédio para doenças humanas
infringindo sofrimento em outros animais
cometem dois erros fundamentais de compreensão.
O primeiro, é a suposição de que resultados obtidos em animais
são aplicáveis a seres humanos.
O segundo, diz respeito a inevitável falácia
da ciência experimental em respeito à vida orgânica.
Uma vez que animais reagem de forma diferente dos seres humanos,
todo novo produto ou método testado em animais
deverá ser testado novamente em humanos,
através de *** clínicos cuidadosos,
antes de poder ser considerado seguro.
Essa regra não tem exceções.
*** em animais não são só perigosos porque levam a conclusões erradas,
mas além disso, eles atrasam a investigação clínica,
que é a única que tem validade.
Apenas lembre-se do fato que
qualquer doença provocada deliberadamente
é diferente de qualquer doença que ocorre expontaneamente.
EXPERIMENTOS MÉDICOS
Infelizmente,
tais métodos ainda são utilizados hoje em dia sob a bandeira da ciência.
O que é um insulto à verdadeira ciência
e à inteligência humana.
Assim, a vivisecção se aplica em experimentos médicos,
através da administração de substâncias nocivas,
choques elétricos ou traumáticos,
operações sem anestesia,
queimaduras,
deprivações extremas de comida e bebida,
torturas físicas e psicológicas
que levam a problemas mentais,
infecções, e assim por diante.
UNIVERSIDADE DA PENSILVÂNIA Pesquisa de ferimentos na cabeça,
envolve babuínos parcial ou totalmente conscientes
deitados amarrados
e sua cabeça é inserida num capacete de metal
que será impulsionado num ângulo de 60 graus
por uma força de até 1.000 Gs.
O propósito desse experimento,
é simular ferimentos de cabeça
causados por acidentes de carro,
futebol, boxe e outros motivos.
E esse processo é, freqüentemente, repetido muitas e muitas vezes
no mesmos animais.
PESQUISA MILITAR E, finalmente, a pesquisa militar.
Esse é auto-explicativo.
Desde mandar macacos ao espaço
e testar explosões atômicas em cães indefesos,
até expor primatas à radiação nuclear.
Vinte anos atrás,
o número de animais morrendo em torturas na prática da vivisecção
era astronômico.
Estima-se que 400 mil por dia no mundo todo.
E aumentando numa taxa de 5%.
Hoje esse número está além da nossa compreensão.
19 mil por minuto.
10 bilhões por ano.
Algumas pessoas sem educação
fingem saber que animais menos inteligentes
não sentem dor da mesma forma que nós.
Na verdade,
nós sabemos muito pouco sobre como especificamente os animais se sentem.
Exceto, por que eles também têm que se submeter
à lei universal que faz com que todo organismo morrendo de forma não natural
sofrer muito antes da libertação final.
Mas é um absurdo dizer que animais não sofrem
porque são menos inteligentes.
ALIMENTAÇÂO FORÇADA DE GANSOS "FOIE GRAS"
Dor é dor.
Levada por nervos até o cérebro.
E existem outro nervos além daqueles da inteligência.
Nervos como os da visão, olfato,
tato e audição.
E em alguns animais esses nervos são muito mais bem desenvolvidos que no homem.
Nós sabemos que nunca houve uma época
na qual pudéssemos aprender algo sobre a fisiologia do homem
torturando animais.
Só aprendemos coisas sobre animais.
Se tem algo que podemos aprender deles no nível psicológico
é como, por meios de aço ou eletricidade,
muito menos por violências psíquicas,
a tortura sistemática de seres sencientes,
não importando os pretextos ou formas,
não pode alcançar nada além do que já fez:
nos mostrar qual é o ponto mais baixo de humilhação que o homem pode alcançar.
Se é isso o que nós queremos saber.
"Enquanto existirem abatedouros
existirão campos de guerra."
Ignorância é a primeira linha de defesa do especista.
Ainda assim pode ser facilmente rompida
a qualquer momento com tempo e determinação para descobrir a verdade.
Ignorância prevaleceu por tanto tempo
só porque as pessoas alienadas já não querem descobrir a verdade.
"Não me conte, você vai estragar o meu jantar"
é a resposta padrão a qualquer tentativa
de contar a alguém como aquele jantar foi produzido.
Mesmo as pessoas que sabem
que a fazenda familiar foi substituída
pelos grandes centro de agronegócios,
que suas roupas vêm de vacas mortas,
que o seu entretenimento significa dor e morte a milhões de animais,
e que alguns experimentos questionáveis ocorrem em laboratórios,
ainda declaram acreditar que as condições destes animais não podem ser tão ruim.
URINA DE ÉGUA GRÁVIDA "PREMARIN"
Senão o governo, ou as sociedades protetoras dos animais
já teriam feito algo a respeito.
Mas, não é a incapacidade de descobrir o que está acontecendo,
tanto quanto o desejo de não saber fatos
que podem pesar na consciência
que é responsável pela falta de atenção.
Afinal,
as vítimas sobre o que quer que esteja acontecendo nesses lugares horrorosos
não são membros do nosso próprio grupo.
Tudo se reduz a dor e sofrimento.
Não a inteligência.
Não a força.
Não a classes sociais ou direito civil.
Dor e sofrimento são em si coisas ruins
e devem ser evitados ou minimizados,
não importando a raça,
sexo ou espécie de quem sofre.
Somos todos animais deste planeta.
Somos todos criaturas.
E animais não-humanos experenciam as mesmas sensações que nós.
Eles também são fortes, inteligentes,
trabalhadores, ágeis
e evoluem.
Eles também são capazes de crescimento e adaptação.
Como nós, acima de tudo,
eles são terráqueos.
E como nós,
eles estão sobrevivendo.
Como nós,
eles também procuram o conforto próprio e não o desconforto.
E como nós,
eles expressam graus de emoção.
E é claro, como nós,
eles estão vivos.
A maior parte deles sendo também
vertebrados.
Exatamente como nós.
Quando nós analisamos o quanto os animais são essenciais à sobrevivência humana,
nossa dependência completa deles,
para companhia,
alimentação,
vestuário,
esportes e entretenimento,
assim como pesquisa médica e científica,
ironicamente,
nós só vemos o total desrespeito da humanidade por esses provedores não-humanos.
Sem dúvida,
isso deve ser o que parece:
morder a mão de quem nos alimenta.
Na verdade, nós paramos e cuspimos nela.
E agora nos deparamos com as conseqüências inevitáveis.
Isso é evidente em relatórios de saúde
devido ao nosso consumo excessivo de animais.
Câncer.
Doenças cardíacas.
Osteoporose.
Infartos.
Cálculos renais.
Anemia.
Diabetes e outros.
Até nossa comida foi afetada,
na própria fonte,
com antibióticos utilizados para promover a engorda dos animas.
quem consegue não engordar num local estressante e superpopulado como uma granja industrial?
Com o abuso de pesticidas e inseticidas?
Ou com hormônios artificias? Desenvolvidos para aumentar a produção de leite,
tanto em quantidade como em freqüência.
Com cores artificiais,
herbicidas, larvicidas,
fertilizantes sintéticos,
tranqüilizantes,
estimulantes de apetite e crescimento.
Não é de se surpreender que
a doença da vaca louca,
a febre aftosa,
a pfisteria
e muitas outras anomalias relacionadas a animais
tenham sido soltas no público humano.
POLUIÇÂO
A natureza não é responsável por esses atos.
DEFLORESTAMENTO
Nós somos.
São as mudanças inevitáveis?
Ou nós fazemos essas mudanças
ou a natureza nos forçará a fazê-las.
Chegou a hora de todos reconsiderarmos nossos hábitos alimentares,
nossas tradições,
nossos estilos e modas
e, acima de tudo,
nosso modo de pensar.
Se há alguma verdade no antigo dito popular,
"tudo que vai, volta",
então o que eles ganham pela sua dor?
Nós ao menos refletimos um pouco?
Se tudo que vai, volta,
o que eles ganham pela sua dor?
Eles são terráqueos.
Eles têm tanto direito de estar aqui quanto os humanos.
Talvez a resposta esteja em outro dito popular,
que é igualmente verdadeiro:
Nós colhemos o que plantamos.
Então é claro que animais sentem
e é claro que experimentam dor.
Afinal,
a natureza abençoou esses animais com uma fonte de sentimentos
para que eles não sentissem nada?
Ou os animais tem nervos para serem insensíveis?
A razão pede uma resposta melhor.
Mas uma coisa é certa,
animais usados para alimentação,
usados para vestuário,
usados para entretenimento
e em experimentos científicos
e toda opressão que eles sofrem sob o sol,
todos eles morrem de dor.
Cada um deles.
Já não é o suficiente que animais de todo o mundo
vivam em isolamento permanente do progresso e expansão humana?
E para muitas espécies,
simplesmente não há mais para onde ir.
Parece que o destino de muitos animais é
ou eles não são desejados pelo homem
ou são desejados demais.
Nós chegamos como senhores da terra,
com estranhos poderes de terror e misericórdia.
O ser humano devia amar os animais como o experiente ama o inocente,
e como o forte ama o vulnerável.
E quando nós somos tocados pelo sofrimento de animais,
aquele sentimento fala bem de nós.
Mesmo se o ignoramos.
E aqueles que dispensam o amor pelas outras criaturas
como puro sentimentalismo,
ignoram uma parte importante e boa da nossa humanidade.
Mas nenhum humano vai perder nada
ao ser gentil com um animal.
E, na verdade, faz parte de nós dar-lhes uma vida feliz
e longa.
No mato,
o Rei Lear pergunta a Gloster
"Como você vê o mundo?"
E Gloster, que é cego, responde:
"Vejo-o porque o sinto."
"Vejo-o porque o sinto."
Três forças primárias existem nesse planeta:
a natureza,
os animais
e a humanidade.
Nós somos os terráqueos.
Faça a conexão.
LEGENDAS: MARCELO GUIDOUX KALIL REVISÃO : BRUNO C. ROCHA vegbr.com