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Então a primeira coisa que temos que fazer é ensinar as pessoas o que realmente vai acontecer
quando nós fizermos nossos sim’s não’s e nossos não’s sim’s;
ou quando, na linguagem do texto aqui, nós juramos por Deus, pela minha cabeça.
Você alguma vez ouviu alguém jurar pela própria cabeça?
Na América existe todo tipo de juramento:
“Eu prometo minha cabeça ao diabo” – você já ouviu essa?
Essa é um jeito antigo americano de dizer um ‘sim’ que não é somente um ‘sim’,
ou um ‘não’ que não é somente um ‘não’.
Jurar é sempre invocar algo sobre o qual nós na verdade não temos poder
para alcançar o que queremos com alguém.
Você tem que ensinar as pessoas o que elas estão fazendo.
Exagero; o que eles estão fazendo?
Agora é ótimo entender isso, e então temos que ajudar as pessoas
a identificar os casos onde eles fazem isso
Em quais caso eles deixam seu ‘sim’ não ser somente um ‘sim’, mas algo a mais,
e seu ‘não’ não ser somente um ‘não’, mas algo a mais.
Então agora, vamos falar sobre o caso.
Uma das mentiras mais comumente ditas em meus círculos, círculos acadêmicos, é:
“Sim, eu li esse livro”. Agora, ás vezes você não diz: “Sim, eu li esse livro”
você apenas age como se tivesse lido. Por que fazemos isso?
Então, eu tenho que perguntar, por que eu faço isso?
Eu quero que essas pessoas pensem bem de mim e me considerem esperto.
Eu quero que elas achem que eu estou com tudo.
Bem, que tal apenas não dizer nada, deixá-los pensar de mim o que elas quiserem.
Veja, isso seria uma verdadeira e boa coisa,
mas se eu estou preocupado em manipular e controlar a situação,
eu vou tentar colocar o melhor giro sobre mim.
Então agora, suponha que eu disse: “Sim, eu li esse livro”
qual seria uma coisa boa que você poderia me dizer para me levar aonde eu não faça isso?
Bem, algo que você poderia me dizer seria:
“Por que você não volta àquelas pessoas e diz a elas que você não leu o livro?”
Essa é uma boa disciplina.
Veja que você se exercita em práticas – disciplinas são assim.
Você acha que não consegue fazer certas coisas e acaba descobrindo que você pode.
Existiu um homem de certa riqueza em um seminário em que eu estava liderando um grupo
e ele disse para mim: “Eu não posso deixar de gritar com meu filho”
E você sabe de onde isso vem, o filho era um típico “jovem” e eles não concordavam entre si
e então quando eles adentraram nessas discussões o tom da conversa se elevou
[Eu tenho um amigo que diz que quando vai à França ele só fala inglês mais alto!]
E nessas discussões entre o pai e o filho e o desentendimento, o sentimento de frustração
ele fala mais alto e alto e começa a gritar mesmo com seu filho
Ele diz: “Eu não consigo não fazer isso”
Eu disse: “Sim, você consegue. Eu te direi como você pode fazer isso.
A próxima vez que você fizer isso doe 5.000 dólares à obra de caridade favorita de sua esposa
e toda vez depois desta aumente mais 5.000 segunda vez então 10.000 dólares”
E ele realmente tinha o dinheiro para fazer isso mas não levou muito tempo para perceber
que ele poderia ter sucesso em não gritar com seu filho, como ele livremente admitiu
Pense sobre São Benedito.
São Benedito é, na história da igreja, tão famoso por que sua receita para pensamentos lascivos
era rolar num canteiro de arbusto espinhoso. Isso é o que ele faria.
Você sabe o que é um arbusto espinhoso. Agora pense em fazer isso. Você vê que
ele estava preparado para tomar medidas e quando estamos preparados para tomar medidas
nós podemos realmente mudar algo tão simples como falar claramente sim e não
e não ser manipulador na forma como falamos com outras pessoas
Mas nós temos que entender o que é isso e então nós temos de ser capazes de discuti-lo
Nós temos que ser capazes de dar uma sugestão
quanto ao que poderia ajudar na mudança de nossos hábitos
atravessar esse processo, regressar e falar sobre isso,
dar um ‘feedback’ para uma discussão mais aprofundada, talvez oração,
sugestões profundas quanto ao que poderia ser feito para mudar aquele hábito.
Agora suponha que isso é o que fizemos em nossas igrejas.
Suponha que nossas igrejas estivessem organizadas inteiramente em torno do objetivo
de se tornarem internamente pessoas semelhantes a Cristo
que rotineira e facilmente fizessem as coisas que ele disse
Nós poderíamos continuar cantando, poderíamos continuar a ter sermões,
poderíamos continuar a fazer muitas coisas que ainda fazemos
mas nós teríamos que adicionar ao nosso programa uma textura de interação
densa o suficiente e adequada o bastante para ajudar as pessoas a formar novos hábitos
É a respeito disso que basicamente se trata
Anunciar publicamente que é isso o que fazemos seria de grande ajuda. Que fazemos isso.
Imagine uma igreja que falasse sobre as variadas coisas que incomodam as pessoas
e pelas quais elas se sentem culpados e nas quais falham e pecam.
Famílias precisam tanto disso. Eu precisava muito disso quando eu era mais jovem e estava criando meus filhos
Eu machuquei tanto meu filho porque eu não sabia e não fiz o que eu sabia fazer
para ser tão gracioso e gentil e paciente com ele como eu deveria ter sido
Agora, conseguiríamos ensinar as pessoas a ser desse jeito? Poderíamos dizer:
“Nós ensinamos pais, mães, como lidar com crianças de uma forma
que elas não se tornem frustrados ou zangados; que eles não se machuquem”
Isso não significa que nós deixaremos elas fazerem o que quiserem
Significa que a forma como nós tratamos a situação entre pais e filhos
é aquela em que eles são alimentados e educados – e mesmo se eles não forem obedientes
talvez eles estejam muito irritados, ainda assim devemos conseguir viver com eles,
e amá-los, e crescer com eles.
Esse deveria ser o “negócio” da igreja ou nós deveríamos enviá-los aos psicólogos e dizer a eles: muita sorte!
Veja, um dos maiores problemas nas famílias é a impaciência
Crianças precisam de muita paciência e entendimento e em boas famílias você vê isso
Mas é claro que talvez seja que os pais estejam tão atormentados
e muito atolados de trabalho e preocupados,
que eles não conseguem ser pacientes.
Então podemos dizer às pessoas:
“Nós podemos te ensinar como viver sem pressa”. Podemos dizer isso?
Nós podemos te mostrar como guardar o ‘sábado’
Como ser fortes, descansados e presentes para seus filhos
de uma forma que todas as más consequências que surgem nas famílias que estão fracas
e realmente se tornam destrutivas, simplesmente não aconteçam.
Sim, eu acho que nós poderíamos. Nós poderíamos dizer isso.
Mas nós temos que dizer isso.