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Brandon: Acho que uma das coisas que diferenciam os Campeões de League of Legends é parte da sua pura criatividade.
Marc: Adoramos achar estas pepitas de grandes ideias, e então explorá-las e iterar com elas até que consigamos reuni-las para criar um personagem fantástico de League of Legends.
Ryan: E a receita mágica é que nós somos insanos.
Jeff: Nos reunimos em uma sala. Trazemos imagens. Pegamos coisas da internet.
Nos inspiramos no que é incrível, e como um grupo de gente criativa, olhamos e dizemos:
‘o que podemos fazer com isso? Se pudéssemos fazer disto a coisa mais incrível possível, sem restrições, o que seria?
LEAGUE OF LEGENDS
Marc: Do ponto de vista dos personagens, acho que o que realmente define League of Legends é a variedade dos personagens.
RETROSPECTIVA DOS CAMPEÕES
DIVERSIDADE
Nos empenhamos para termos uma variedad de personagens originais e tematicamente diferenciados, porém extremamente empolgantes.
MARC MERRILL, PRESIDENTE/CO-FUNDADOR
Brandon: Uma das coisas que tentamos evitar o clichê. Você verá várias abordagens incomuns do que significa o mago.
BRANDON BECK, EXECUTIVO-CHEFE /CO-FUNDADOR
Você não verá o típico mago barbudo correndo por aí com um cajado.
Se você está falando de lutadores, você verá caras como Blitzcrank. Você verá caras como Lee Sin.
Paul: Nautilus, Ziggs, e Lulu.
Adam: Warwick
Edmundo: Dr. Mundo
Ryan: Fiora
Eduardo: Ahri
Ryan: Brand
Eduardo: Wukong
Jeff: Teemo é incrível. Você não vai matar Teemo. Ele é rápido demais. Ele é rápido demais para você. Você nunca vai alcançá-lo.
Edmundo: Você os atinge com algo original, mas é icônico de um jeito, certo?
É reconhecível e faz sentido. É tipo: ‘Olha, é claro, é uma menininha com um urso de pelúcia. Todos adoram isso.’ E aí o ursinho cresce e te desce o cacete.
Tom: Acho que a Annie sempre foi uma das minhas favoritas. Gosto de gerenciar seus ataques de atordoamento.
Edmundo: Adoro o Fiddlesticks. Fiddlesticks, acho, foi minha obra-prima. Foi uma das coisas que veio de um esboço que fiz rapidamente no ônibus. Saí do ônibus e pensei:
'Uau, este esboço parece ótimo’. Eu o trouxe ao estúdio e todos vieram em direção dele, sabe?
Foi um daqueles personagens que, novamente, tinham aquela iconografia. Era facilmente entendido, mas foi comunicado de uma maneira que ninguém tinha feito até agora.
Marc: Também é muito incrível que esta menininha sombria e sinistra, que evoca um ursinho de pelúcia flamejante,
possa lutar ao lado de um espantalho vivo, um bufão demoníaco, um monstro de outra dimensão e tudo funciona e parece consistente.
Isso é muito difícil de fazer, e a equipe fez um trabalho fenomenal em fazer isso acontecer.
TEMA
Brandon: Uma coisa que é muito importante para nós é o tema.
Um personagem realmente precisa ter um tema central.
Você meio que tem que ver a ilustração do personagem e saber quais serão as suas habilidades, o que elas farão no jogo.
Como ele funcionará, que papel ele realizará.
Marc: Tematicamente, o monge cego foi um pouco confuso, ele tinha tatuagens de tigre e cabelo bem longo.
Existiam alguns elementos que não expressavam seu tema de forma muito apropriada.
Paul: Então tínhamos todos em uma sala. Todos os artistas viajando em um sentido de como seria um artista marcial normal, fazê-lo combinar com League of Legends, e um dos nossos artistas conseguiu fazer isso.
Enquanto isso, Steven DeRose, que com o tempo veio a desenhar o personagem e estava lançando vários protótipos, com vários conjuntos de habilidades,
e criamos uma breve linha do tempo para criar o personagem que queríamos.
Todos diziam, ‘Meu Deus! Ele existe! Ele é real!’ e até hoje ele é um de nossos personagens mais populares e divertidos. Estamos bem orgulhosos dele.
Brandon: Rammus, o Tatu Blindado. Ele tem um casco espesso, é espetado, e se você atacar Rammus ele vai devolver o dano. Então seu conjunto é bem unificado.
Você entende que ele consegue levar bastante dano, entende que ele devolve o dano, que ele vai rolar por todo o mapa, e esse é um exemplo de um personagem tematicamente unificado.
Paul: Ou como Nocturne. O cara é um pesadelo vivo. Ele parece ser.
Ele age como tal, e sua história, sua personalidade refletem isso. Acho que isso é bem bacana.
Marc: Vayne é essa personagem feminina bacana com uma besta. Ela é esse tipo de mulher que caça o mal,
e é tão inacreditavelmente satisfatório rolar pelo mapa e ficar invisível e perfurar um dos inimigos na parede com uma enorme flecha da besta.
Parece bem recompensador jogador com um personagem como ela.
JOGADORES E CRIADORES
Jeff: A companhia que faz o jogo realmente se importa, atualiza o jogo e responde ao feedback.
Realmente, é como um organismo vivo. Estamos cuidando do jogo.
A maneira que vivemos é meio assim – à medida que jogadores participam de um jogo que é atualizado o tempo todo.
É onde as pessoas que o fazem o jogam todo dia e realmente gostam, adoram, e querem torná-lo melhor.
Marc: Todo mundo tem um foco preciso como laser, não importando qual cargo tem na empresa,
seja de uma perspectiva de arista, designer ou administrador de sistema.
Adam: Tudo volta a sermos fãs do jogo, certo? Queremos que ele seja épico.
ADAM MURGUIA, DIRETOR DE ARTE
Queremos que seja a melhor coisa que há por aí, então trabalhamos bem para que isso aconteça.
Ryan: O que realmente queremos fazer é criar uma boa variedade de Campeões,
de jeito que todo jogador tenha de poucos a vários personagens que os empolguem muito,
em vez de ter uma enorme leva de Campeões que têm recepção morna e ninguém realmente curte tanto.
Brandon: A barra de qualidade sempre sobe. Sempre que fazemos algo melhor em um novo Campeão.
Assim que um novo Campeão nos mostra – uma nova capacidade, e repentinamente queremos fazer isso para todo Campeão daí em diante.
Queremos voltar e botar esta inovação retroativamente em tudo que é Campeão, melhorar seu estilo visual, nova tecnologia ou seja lá o que for.
Marc: Uma das filosofias da companhia é que sempre estamos melhorando em toda dimensão e abraçamos isso,
e estamos empolgados quanto a oferecer um jogo e conteúdo melhores para nossos jogadores.