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Báltico Oriental, 739 AC.
Ragnar!
Obrigado, irmão.
Odin!
Ragnar!
Vikings S01 - EP01
Rites of Passage.
Escandinávia.
Falhei.
Está aqui um.
Anda. Vamos para casa.
Atenção.
O que estão a fazer?
Vou levar o Bjorn
àquilo amanhã.
Ainda não.
Ele não
tem idade suficiente.
Ele tem 12 anos.
Leva-o no próximo ano.
O próximo ano é
cedo o suficiente.
Ele vai precisar de uma
faixa de seda, Lagertha.
És um belo rapaz.
Mas tens umas orelhas
engraçadas.
Não durmas com muitas
mulheres em Kattegat.
Consigo passar sem
isso, por uns dias.
Isso é outra maneira
de dizeres que me amas?
Eu sonho sempre contigo.
Ontem à noite,
sonhei que me estavas
a dar morcela.
O que é que isso significa?
Significa que me estás
a dar o teu coração.
- Agarra no teu cão, rapaz..
- Frodi!
Anda, rapaz.
O que acontecerá na coisa?
O Earl irá lidar com
umas ofensas criminais
e depots discutiremos
os ataques do Verão.
E para onde é que tu vais?
O Earl decide.
Ele é que é dono do barco.
Ele enviar-nos-á para Este,
como sempre, para as
terras Bálticas.
Mas queria saber o que
é que há a Oeste...
Que cidades e Deuses há por lá.
Não estou satisfeito...
Com isto.
O Odin abdicou do olho para
adquirir conhecimento,
mas eu abdicaria de muito mais.
E o Earl Haraldson deixar-te-á?
Óptimo.
Assim...
Devagar.
E aos três.
Um, dois, três.
Muito bem, Gyda.
Gyda,
vai dar de comer às cabras.
Vai lá!
O que é que querem?
Sabemos que estás aqui
completamente sozinha.
Os homens foram-se
todos embora.
Se estiverem com sede,
eu dou-vos algo de beber.
Se estiverem com fome,
eu dou-vos algo para comer.
Caso contrário, têm
de ir embora.
Comeremos e beberemos depots de
satisfeitas as nossas necessidades.
Não te quero matar, mulher.
Não me conseguirias matar
mesmo que tentasses durante anos.
Sai!
Queria confessar-lhe o meu amor
mas deparei-me com um urso
e um cão enorme que
lhe guardava a casa.
Matei o urso com a minha espada
e consegui tratar do cão
com as próprias mãos.
E foi assim...
Que consegui a mão
dela em casamento.
Ele contou-te a mesma história?
Mais ao menos.
Estás pronto para
receber a tua braçadeira,
e te tornares um homem?
Sim.
E o que é que um homem faz?
Luta.
E?
Toma conta da sua família.
Exacto.
Eras capaz de tomar conta
da nossa família?
Como assim?
Tu tomas conta da nossa família.
Imagina que eu não
estava presente.
Tenho uma grande
decisão a tomar.
Poderá mudar as coisas.
Vai lá dormir.
Tens um grande dia amanhã.
Bjorn!
Aqui estás tu, irmão.
Rollo.
Por Freyr e todos os Deuses,
como cresceste.
Olá, Rollo.
Estás aqui para a coisa?
Agora, és um homem a sério.
Anda,
vamos beber qualquer coisa.
Estás um bocado pálido, Bjorn.
É melhor deitares-te um bocado.
Para onde é que achas que o
Earl nos vai enviar este ano?
Aqueles cabrões a Este
são tão pobres como nós.
Eu sei.
E é por isso que devíamos
de navegar para Oeste.
♪ á ouvi histórias, Rollo.
Grandee vilas, cidades
e tesouros.
Grandee quantidades de ouro,
prata...
E um novo Deus.
Também ouvi essas histórias.
Mas o que significam?
Não podemos navegar
assim por mar aberto.
Acho que há uma maneira
de irmos para Oeste.
Tenho algo que irá mudar tudo.
O quê?
O que é isso?
Ouve só.
Há uns tempos, conheci alguém,
um viajante.
Ele disse-me que era possível
ir para Oeste, por mar aberto,
usando isto.
É um dom-bordo.
Precisa de estar na água.
Outro viajante?
Desta vez, é diferente.
Diz-me, Ragnar, esse
teu viajante,
já navegou para Oeste?
Vai buscar água.
Esta vela é o Sol.
Todos os dias...
O Sol sobe alto no céu,
até ao meio-dia.
Vês a sombra a encurtar?
Ao meio-dia, é quando
fica mais fina.
Isso só me diz o quanto
viajei para Sul.
Não te disse para ouvires?!
No dia antes de sairmos
marcas um círculo há
volta do indicador
onde a sombra é mais
fina ao meio-dia.
No próximo dia, no mar,
mandas isto à água por
volta do meio-dia,
e observas a sombra.
Se a sombra só
tocar no círculo...
A tua rota continua certa?
Exacto.
E se passar para for a
do círculo, assim...
Então é porque te desviaste
e tens de ir mais para Sul.
Exacto.
E se nunca chegar ao círculo?
É porque estás muito a Sul
e tens de continuar
mais para Norte.
É isso!
Manténs a sombra do
meio-dia no círculo,
e a tua rota estará certa,
para Oeste.
E se não houver Sol?
Como é que isso te vai ajudar?
Como podes encontrar
o teu caminho?
Uso isto.
Anda comigo até lá for a.
Chamam-lhe calcita.
Vês?
O Sol está ali.
Agora vamos para Oeste.
Anda. Anda.
Silêncio!
Silêncio!
Olaf Anwend.
És considerado culpado de roubo.
Amanhã, irás correr num
"túnel" de pedras e relva
como castigo.
Sim, senhor. Obrigado, senhor.
Que se fique a saber,
que uma multa será paga
a quem falhar ao arremessar
alguma coisa.
Tragam o próximo acusado.
Aí está ele! Assassino!
Eric Trygvasson,
és acusado do assassinato
de Sigvald Strut,
neste Janeiro.
Como te declaras?
Não foi assassinato, senhor.
Matei-o em legítima defesa.
Mentiroso!
Se não foi assassinato,
porque não declaraste o crime
à primeira pessoa
com quem falaste,
como diz a lei?
Aliás, passaste por várias casas
antes de o teres reportado.
Pensei que a família do falecido
pudesse estar a viver nelas.
A lei deixa-te passar
por duas casas
sob tais circunstâncias,
mas nunca numa terceira.
Mataste o meu irmão
a sangue frio!
Não é verdade!
Nós discutimos sobre um terreno
que tínhamos em disputa.
Ele sacou de uma faca.
Querias aquele terreno
só para ti!
És um mentiroso e um cobarde.
Quem disse que sou cobarde?
Eu não sou um cobarde!
Silêncio!
Como os procedimentos
normais não foram seguidos,
esta morte não pode ser expiada
compensando a família da vítima.
O assassínio é algo desonroso
na nossa cultura.
Levado em segredo,
não confessado,
e que provavelmente iniciaria
uma série de mortes por vingança
que envolveriam a
tua própria família.
Senhor, você sabia do terreno.
Sabia que o tinha de reclamar...
♪ á chega!
Peço-vos que olhem
para o acusado.
Se acham que ele é culpado,
levantem o braço.
A decisão tem de ser unânime.
Eric Trygvasson,
és declarado culpado
por homicídio.
Sim! Justiça!
Como desejas morrer?
Por decapitação, senhor.
O teu desejo será concebido.
Serás executado amanhã.
E depots disso, manjeremos e
falaremos dos ataques de Verão.
Tens de o fazer.
Boa! Boa!
Porque está ele a sorrir, pai?
Ele quer morrer sem medo,
harmonizado com os seus pecados.
Terás de ver, para o bem dele.
É a única esperança que ele
tem de chegar a Valhalla.
Dá-o aos porcos!
E eu prego-lhe uma praga.
Para que ele nunca
entre em Valhalla.
Ele que nunca tenha um
manjar com os Deuses.
Porque é que ele fez isso?
Não o devia de ter feito.
Alguém me disse que ele
quis o terreno só para ele
e que ele sabia que o Trygvasson
era quem tinha mais direito,
mas recusou-se a vendê-lo.
Ouviste, rapaz?
É assim que as coisas
são feitas por aqui.
Olaf, filho de Ingolf,
Bjorn, filho de Ragnar.
Aceitem esta dádiva
de sal e terra
para que vos lembre
que pertencem tanto
ao mar como à terra.
Estas braçadeiras vinculam a
vossa lealdade a mim,
o vosso senhor, o vosso chefe.
Qualquer juramento que
façam com estas braçadeiras
terá de ser honrado
e cumprido.
Percebem e juram ao
que vos foi dito?
Sim, senhor.
E darão de boa vontade,
a vossa fidelidade,
ao vosso senhor,
ao vosso chefe?
Sim, senhor.
Óptimo.
Podem colocar as braçadeiras.
Venham cá.
Manjemos!
Meu senhor,
todos queremos manjar,
mas também queremos saber
onde atacaremos neste Verão.
Não pode esperar, Ragnar?
Não. Diga-nos.
Queremos saber.
Temos direito a saber.
Muito bem.
Atacaremos a Este, outra vez,
nas Eastlands,
e na Rússia.
Vamos todos os anos
para os mesmos sítios!
Mas há uma alternativa...
Se assim a escolherem.
Sim, sim. Uma escolha, sim.
Ouvi uns rumores,
umas histórias...
Que se viajarmos para oeste,
que chegaremos, de alguma
maneira, a uma terra
que é rica e abundante.
Mas também vos digo que não
arriscarei os meus navios
ou a minha reputação
numa fantasia tão desmedida.
São os meus navios.
Fui eu que os paguei...
E eles vão para
onde eu os mandar.
E quanto a essa matéria
estamos falados.
Manjemos!
Deixa-me ver!
É uma bela braçadeira.
Ragnar Lothbrok,
Earl Haraldson quer
falar contigo
em privado.
Fica com o teu Tio.
Ragnar Lothbrok...
Senta-te.
Tens fome?
Sim, senhor.
Queres manjar no meu salão?
Queres navegar nos meus navios?
Queres mais alguma coisa de mim?
Senhor...
Continuas a falar
sobre o Oeste...
O que é que sabes sobre ele?
Porque tens tanta certeza
que é uma terra de
grandee riquezas?
Não posso ter certeza.
Mas acredito que...
Não quero saber no que acreditas.
Insultaste-me ali for a,
e não foi a primeira vez,
mas acredita, que será a última.
Quem te disse que podias ir?
És um agricultor.
Deves estar satisfeito
com o que tens.
Há poucos agricultores
e uma grande procura,
e há muita gente aqui
que gostaria de ter
as tuas terras.
Percebes o que estou a dizer?
Percebo.
Então nunca mais te intrometas
nos meus assuntos.
Não confio nele. Fica de olho.
Onde é que estão?
Onde estão os meus filhos?
Disseste que os tinhas
encontrado.
Onde vamos?
Estou muito cansado.
Vamos falar com os Deuses.
É o que fazemos.
Porque é que não entras?
Estou à espera.
Senta-te.
O que queres?
Quero saber o que é que
os Deuses têm previsto.
Para ti...
Ou para o teu rapaz?
Estou mais interessado em mim.
Os Deuses têm-te reservado
um grande futuro.
Estou a ver.
Mas podem desistir
dessa boa vontade
a qualquer altura.
Para ter esse grande futuro,
terei de desafiar a lei?
Tens de convencer os
Deuses a mudar as runas
para que fiquem a teu favor.
Mas as leis do Homem
estão muto abaixo do
trabalho dos Deuses.
Então devo lidar com o Homem
com as próprias mãos?
Responde-me.
♪ á tens a tua resposta.
Não, não tenho.
Então, vai perguntar
aos Deuses.
De que é que tens medo?
Espera lá for a.
Está bem.
Não me ajudaste nadinha, ancião.
Talvez tenhas feito as
perguntas erradas.
Temos de visitar
alguém especial.
Chama-se Floki.
Floki?
Como o Deus, Loki?
Sim, só que diferente.
Como assim?
Ele não é um Deus.
Porque é que ele
não foi à coisa?
Porque...
Porque é tímido.
Floki,
este é o meu filho, Bjorn.
Olá.
Como é que estás?
Bem. Obrigado, senhor.
Deixa-me ver.
Tens os olhos do teu pai...
Infelizmente.
Porquê?
Significa que ele será como tu,
e por isso, ele quer
ser melhor que tu,
e irás odiá-lo por isso.
Como pode saber isso, só de
olhar para a minha cara?
É o mesmo com as árvores.
Sei que árvores darão
as melhores tábuas
só de olhar para elas.
Consigo ver o interior
da árvore.
O Floki constrói navios...
Entre outras coisas.
E esta é uma.
Dentro desta árvore estão
duas tábuas quase perfeitas.
Irão dobrar, e curvar,
como o corpo de uma mulher
desde as coxas até às costas.
E quando abrir esta árvore
irei encontrá-las.
Consegue ver isso?
Achas que estou a brincar?
Brinco com muitas coisas,
filho de Ragnar,
mas nunca sobre construção
de navios.
Achas que os navios
são coisas mortas?
E o nosso navio?
Será mais leve e transportará
mais tripulação.
A construção é diferente.
É feito com uma tábua
central muito forte.
As duas vigas são pregadas
directamente na estrutura.
Mas as que estão
por baixo... Vê...
são amarradas à estrutura
e não pregadas,
para que se possam mover
uma com a outra.
Isso fará com que o barco
não bata contra as ondas,
mas sim, que passa
por cima delas.
O casco é mais fundo. E os remos?
Irei pô-los nas
vigas direccionais,
e as comportas poderão ser fechadas
quando o barco estiver no mar.
E achas que aguentará
grandee viagens no oceano?
É para isso que estou
a construi-lo.
Mas será forte o suficiente?
Só saberemos quando tentarmos.
Para a âncora.
É tudo o que me resta dos
ataques do Verão passado.
Não te preocupes.
Em breve, seremos tão
ricos como os anões!
Tive saudades tuas.
Aconteceu alguma coisa,
enquanto estive for a?
Não.
Sentiste a minha falta?
Sofri com saudades.
♪ á sinto falta de risos.
É isso que queres?
Que te faça rir?
Não me quero rir agora.
Quero montar-te,
como um touro.
Como um touro enraivecido.
Olá, jovem Bjorn.
Olá, Rollo.
Onde estão os teus pais?
Estão a fazer sexo.
Bem...
Parece que vamos ter de esperar.
Então, Gyda,
a tua mãe está a ensinar-te
a usar um escudo?
Sim, já sei como usar um escudo.
A tua mãe era uma
guerreira famosa.
Era?
É uma guerreira famosa.
Vá lá, crianças, para a cama.
Tens mesmo de ser?
Deixemos os homens.
Mas eu sou um homem.
Tenho uma braçadeira.
Deixa-o ficar um bocado.
Para a cama!
Diz boa noite.
Boa noite, meus filhos.
Boa noite.
Dá-me notícias.
Como está o navio?
Quase pronto.
Não irei sob teu comando.
Só irei se formos iguais.
Somos irmãos.
Eu e tu seremos sempre iguais.
Então, temos de encontrar
uma tripulação.
Não há muitos homens que façam
frente aos desejos do Haraldson.
Muitos terão medo,
alguns poderão mesmo trair-nos.
Tenho de ir mijar.
Ontem, estive com uma
rapariga da vila.
Obrigada.
E era bem bonita.
Mas quando ela gritou de prazer,
eu não a vi a cara dela,
vi a tua.
Lagertha...
Não fales assim.
Porquê?
Estou sempre a pensar em ti.
É uma pena.
Não me insultes, guerreira.
Não.
Nunca te insultaria.
És um grande guerreiro...
Mas não serás grande homem.
Vi alguma coisa.
O que foi?
Um sinal.
Deu-me a certeza que estamos
a fazer a coisa certa.
Boa noite, irmão.
Solta a vela.
Floki! A vela!
Vai afundar.
Não, não vai!
Não devia ter dito que
conseguia construir tal navio.
Está além das minhas
humildes capacidades.
Eu solto a vela.
Desculpa, Ragnar.
Desperdicei todo o teu dinheiro.
Foi uma brincadeira.
Cala-te, homem.
♪ á está sobre a quilha.
É lindo.
Porque não acreditaste em mim?
Eu disse-te que conseguia!
Agora é contigo, Ragnar Lothbrok.
Tradução: YipeeKiYay