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Este vídeo trata da narrativa como forma de expressão, de interpretação e também como uma tentativa de diálogo.
(percurso)
Há poucos meses ao ser convidada para participar do projeto "le modernisme" no Festival DIEP 2011
na cidade de Dieppe na Normandia francesa
não sabíamos exatamente como corresponder ao convite que nos havia sido feito
por saber quão cara são as questões referentes a arte e a "haute normandie" por esta curadoria.
naquele momento nos parecia o mais adequado, participarmos não como palestrante
de acordo com convite feito
mas como residente do e no projeto, nos propondo a refletir
sobre a experiência do espaço moderno e de seus afetos.
Este trabalho trata, portanto, do afeto como um bem raro.
(contexto: espaço-tempo)
Seria impossível não relacionar os laços no tempo, como a experiência no projeto "O Tempo de uma Maré" em 2005.
Naquele evento procurávamos nos aproximar de uma questão cara aos habitantes da cidade
a sua zona portuária:
conflito de interesses, de visões, de expectativas dadas pelas diferentes posições no debate.
(localização)
A experiência oferecida pela percepção IN LOCU da temática do festival: o modernismo,
face ao objeto de estudo, a Villa Perrote, concedia TEMPO e DISTANCIAMENTO CRíTICO
para nos aproximarmos de questões também presentes na história da modernidade brasileira.
Ser moderno no Brasil, no início do século XX, mais do que um desafio era uma audácia
não bastaria apenas ter estrutura material para condizer com as questões que se colocavam
mas também edificar/ reformular as questões através de novas considerações
condições sociais, lógica pública, ainda que totalmente imbricadas com as questões
da indústria, das técnicas, das construções, assim como com relação à economia.
De deverem durar e serem agradáveis aos olhos e ao espírito.
Há ainda outras questões como a do poder simbólico e a do projeto que alicerçaram
a pauta modernista com relação não apenas às condições sócio-econômicas e culturais,
mas também através de processos pelos quais o próprio movimento moderno atravessou,
entendendo que o próprio movimento moderno nunca foi único, tampouco uniforme.
Quantas modernidades há dentro da modernidade?
Qual modernidade?
Em que contexto?
(tempo-espaço afeto)
Nem sempre há o TEMPO para se dar respostas do modo como seria adequado,
e digo isso pela modernidade brasileira e sua incompletude,
ou ainda pelas tentativas sucessivas e incompletas de modernização no Brasil, de modo belo e exemplar.
Brasília foi uma dessas tentativas. Sempre tentativas e sempre incompletas.
Os ecos da modernidade ainda perduram:
o que oferece um pouco de sentido ao trabalho de difusão de ideias e de alternativas à cidade,
mesmo se não sucedem em suas missões.
Quanto às experiências modernas: não se trata de pensá-las apenas com bem ou mal sucedidas, mas como outras tentativas de sentidos e de territorialidade.
Para falar da dimensão cultural, há que se envolver com o tema e para isso é necessário tempo para se aproximar da questão.
A residência artística, a viagem de estudos oferecem sentido do TEMPO para conhecer e refletir.
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