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por unASLEEP
ENTRANDO NO "EU SOU"
Eu chamo este de vídeo de "Entrando no EU SOU",
porque é assim que parece para a maioria de nós
conforme acessamos conscientemente o que irei descrever aqui.
E fazendo isto, deliberadamente acessando isto,
a sensação é de estar experimentando algo novo.
Mas isso não é bem verdade, pois nós já entramos no EU SOU,
nós já estamos abraçados por ele, que sempre esteve lá.
Na verdade, "lá" somos "NÓS". Mas nós não percebemos isso.
Então, é através deste ato deliberado e consciente de "entrar no EU SOU",
é através desta mudança intencional de consciência e perspectiva
que começamos a revelar a nós este lugar,
no qual na verdade sempre estivemos,
e começamos a lembrar de como fazer INTENCIONALMENTE
o que já temos feito ao longo do tempo.
E o que nós temos feito é: criar o mundo.
É neste lugar sagrado dentro de nós mesmos
que tecemos a trama que chamamos de "nosso mundo".
Neste exato momento, nós geralmente o fazemos inconscientemente.
Nós não percebemos que é a nossa mão que tece e escolhe,
às vezes manifestando desejos agradáveis,
às vezes manifestando nossos medos secretos.
Mas é sempre a nossa mão que escolhe,
e sem julgamento, o que nós escolhemos vem à tona.
Mas por estarmos adormecidos,
nós projetamos esses atos de criação (nossas escolhas)
sobre uma de nossas criações inconscientes, a que nomeamos Deus,
ou Alá, ou Brahma, ou o Universo, ou Destino,
ou Caos, ou Acaso, ou simplesmente Vida.
É abrindo os olhos e nos permitindo enxergar,
que finalmente percebemos que temos sido os responsáveis desde o começo.
E com um único golpe, com um único pensamento,
o deus que projetamos externamente morre.
E com esta morte imaginária,
o verdadeiro criador assume o trono que é seu por direito.
E aí não há mais espelhos embaçados, nem "Eu sou tão sortudo!",
nem "Oh, por quê isso está acontecendo comigo?".
Nós percebemos que foi a nossa vontade, a nossa crença,
seja consciente ou inconscientemente,
que deu a luz e nos presenteou, sem julgamento, sem questionamento,
com a manifestação daquilo que acreditávamos.
Consciência: esta é a impressão digital da criação.
Alguns acreditam que eles próprios (Bob, Tom, Mary, por exemplo)
na verdade não existem, e isso, em grande parte, é verdade.
E por causa disso, alguns pensam, não haveria nada a se fazer.
Nada que precisássemos fazer.
Então eles sentam e vivem como uma folha boiando no rio da vida.
E se eles escolhem fazê-lo, está bem assim.
Mas fique ciente de que é a sua escolha,
é você quem decide repousar como uma folha,
conforme você optou.
A escolha é toda sua, e você pode escolher a experiência que preferir.
Mas por favor, lembre-se de uma pequena coisa:
não se acomode pensando que é possível ser APENAS a folha.
A folha é somente a sua percepção escolhida no momento,
é a sua experiência de escolha.
Mas lembre-se: não existe uma força externa
cujas ondas você navega como uma folha à deriva.
São as SUAS ondas. SUA água.
SUA correnteza. SEU leito (do rio).
Você está simultaneamente criando tudo o que encontra,
enquanto folha à deriva no rio da vida.
Agora percebemos como nós criamos, acordados e adormecidos,
de olhos abertos, de olhos fechados.
Este vídeo é para aqueles que estão despertando,
e compreendem que sua mão está criando tudo que encontram,
e querem começar a lembrar de como selecionar conscientemente
o que se manifesta em suas vidas.
E nós podemos fazê-lo quando entramos no EU SOU,
o estado de manifestação intencional,
quando nos tornamo profundamente conscientes
da nossa inerente UNIDADE com todas as coisas,
quando vemos nossa marca, nossa impressão digital
em tudo que a nossa consciência percebe.
E com esta visão começamos a conceber
a magnitude da nossa contribuição,
da nossa diretriz em tudo que nos deparamos.
Com isso, nós vemos ainda mais longe,
conforme nos fica claro que,
se nossas impressões digitais estão em toda parte,
se as nossas mãos criaram essa realidade,
bem, então podemos transformá-la em outra coisa.
Podemos transformá-la no que bem entendermos.
Começamos a perceber que o que surge para nós
não veio de um Deus auto-criado, externo,
nem veio por acaso, ou por destino.
Para nossa surpresa, começamos a enxergar
que fomos, na verdade, nós mesmos.
E sabendo disso, aceitamos o cetro, bem como o reino.
Muitas vezes um reino de discórdia, que criamos enquanto adormecidos,
moldado sem que soubéssemos quem somos e do que somos capazes.
Mas com essa nova visão podemos começar a reestruturar nosso reino,
a harmonizar nosso reino. Ou...
podemos flutuar como uma folha no rio da vida
e deixar o nosso inconsciente continuar criando tudo o que encontramos.
Como sempre, a escolha é nossa.
Então, se você quer flutuar como uma folha no rio da vida
e deixar o seu inconsciente continuar criando as suas experiências,
então prossiga.
Ou, se você está interessado em lembrar como reconstruir o seu reino,
junte-se a mim na Parte 2.