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Terão que se explicar perante Deus.
Ainda estão em tempo de confessar os vossos pecados.
Se isso continuar, vamos morrer intoxicados antes
dos vossos Templários serem queimados.
É horripilante!
Aí está, ele também!
Cale-se, Luiz!
Vergonha! Vergonha!
Estais assistindo a morte de inocentes!
Vergonha sobre todos vós! Deus há de vos julgar!
Papa Clemente! Cavaleiro Guilherme de Nogaret!
Rei Felipe! Antes de um ano...
intimo-lhe a comparecer no tribunal de Deus!
Para ali receberdes vosso justo castigo!
Malditos! Malditos! Todos malditos,
até a décima terceira geração de vossas raças!
Malditos! Malditos!
Então, meu irmão, estais contente agora?
Não, não estou contente.
Cometi um erro.
Devia arrancar-lhes a língua, antes de queimá-los.
Quem está aí?
Com o diabo, meus donzéis!
Eu vos conheço. Os irmãos D'Aunay.
Mas dizei-me, meus donzéis,
que vieram-se fazer neste lodo?
- Estávamos passeando. - Estavam passeando?
Vejamos, depois da meia-noite? E com lama até nos traseiros?
Ah juventude! Sempre a procura de amor
e com os calções a arder!
Calções em fogo, mas muito bem arrumados.
Belos adornos, meus donzéis! Belos adornos!
Digam-me não é com o salário de escudeiros
que se podem comprar tais bolsas. - Estas bolsas são herança de família.
Herança de família, sim!
Uma família que visitamos à noite, sob as muralhas da Torre de Nesle!?
Muito bem...
Calemo-nos, pela honra das vossas belezas.
As mulheres que fodemos, temos que preservar a reputação.
Que Deus vos abençoe!
E não saiam mais a noite com vossas jóias!
Adianto-lhe duas mil libras.
O resto receberás conforme o resultado da venda.
De qualquer modo, este dinheiro é suficiente...
Mesmo assim gostaria de... - Eu sei...
Gostaria que os bens que retirou dos Templários
e que guarda em segredo,
para os vender, por causa de vossas obras de caridade,
que não sejam vendidos na França, entendo.
É inútil falar deste assunto entre nós.
Queria lhe perguntar uma pequena coisa:
o vosso irmão, o Senhor de Marigny
andam trocando informações?
Não são assuntos do governo...
Relativo a este deposito que me pedes para assinar...
Ninguém mais, além de mim, verá esse depósito, não se preocupe.
É tanto do meu interesse como é do teu, sabeis disso.
Nós, os banqueiros somos um pouco como os padres, vós...
confessam as almas, e nós confessamos...
confessamos as bolsas. Também somos obrigados ao sigilo.
É melhor passar por ali, meu senhor, encontrará menos gente.
Tomes!
Simplesmente é o que me ditastes.
Até aqui o vosso golpe parece-me bem montado.
Diga-me como vai fazer para entregar esta mensagem para rainha Isabelle?
Essa é a minha preocupação.
Os meus homens são conhecidos
e Marigny e Nogaret tem homens para todo lado.
Fariam de tudo para estragar meu assunto.
Teria que ser alguém que não fosse da minha casa.
Se fosse da minha seria melhor.
Entendo.
Bem, vou tentar ajudá-lo mais uma vez.
O meu sobrinho, Guccio Baglioni.
Os homens de Nogaret ainda não o conhecem
apesar de ser distinguido por causa de uma bela proeza.
Se quiseres pode ser teu mensageiro em Londres.
Ninguém vai ter nada para dizer, também temos negócios por lá.
Bonito rapaz, bem constituído,
magro, olhos de trovador.
Como se fosse eu mesmo, menos gordo e mais jovem.
Era como ele nessa idade, sabe, mas sou o único que se lembra.
Se o rei Eduardo o ver, como o conhecemos
este rapazinho não voltará mais da corte inglesa!
Então o que pensa desta carta, meu senhor, preciso de uma assinatura
ou de alguma coisa que o possa identificar.
Toma. Entregarás para a Rainha Isabelle.
Ela entenderá.
No que diz respeito àquilo que me pedistes
dei ordens ao tesoureiro.
Quando sairdes. não se esqueças de passar por lá.
Agradeço que me tenhas lembrado. És um pai para mim, Tolomei!
Quando regressardes da Inglaterra, farás um pequeno desvio por Neauphle-le-Vieux.
Para cobrar uma velha dívida que temos com os Srs. de Cressay.
Estas jóias são muito bonitas, mas não temos uso para elas!
Não podemos comprá-las, minha senhora.
Lady de Despenser, se estas jóias forem apresentadas ao meu esposo
ele não hesitara em oferecê-las ao teu marido.
Eles falam um com o outro como mulheres não ousariam.
Senhora! Poderia-me fazer o favor de olhar este carimbo?
E de reparar a gravação? - Agrada-me ver isto.
O preço está escrito aqui.
Diga ao senhor D'Artois que viajarei para França nas próximas semanas.
E que agirei como combinamos.
Deixar-te-ei saber através do senhor Abisi, o que decidir
a respeito desse conserto.
Venham comigo vamos esvaziar o celeiro.
Perdemos o nosso tempo por causa de umas colheres e algumas tralhas.
Se não tem trezentas libras, tanto faz.
Fico com isso e vendo.
Queria ver os senhores de Cressay.
Sou Marie de Cressay.
Meus irmãos e a minha mãe estão no momento ocupados.
Vamos despachar quando chegar a noite.
Talvez tenha escolhido um péssimo dia.
Não, sois o Cobrador.
Nosso pai morreu faz pouco tempo.
O Cobrador vêm nos reclamar o imposto para a sucessão.
Ele já ficou com trezentas libras...
e para ficarmos aqui nesta casa ele quer mais trezentas libras.
Seiscentos libras pela vossa casa?
Peço desculpas por interrompê-lo, senhor Cobrador.
Perguntava-me se o senhor não estaria roubando um pouco?
Mas quem sois vós?
Não quereis saber depressa demais?
Saibas que pouco tempo atrás era hóspede da rainha de Inglaterra?
E que a partir de amanhã tenho poder de comunicar ao senhor de Marigny
como é que se comportam vossos Cobradores.
Quanto vale esta casa?
Conforme a estimativa, três mil libras.
Três mil libras por uma casa de campo?
- Há as terras! - Tudo isso vale, no máximo, 900 libras.
Senhora, este homem aproveita da vossa ignorância para enganá-la.
Senhor vamos refazer vossas contas...
Acredito que o devedor não seja aquele que achais que é.
Já tem 300 libras, já chega! É mais do que suficiente.
Ordenai os vossos sargentos para libertarem os bois.
- Muito bem. - E voltem o trigo ao moinho.
Sim.
Voltem a levar isso tudo para o celeiro.
Mas enfim senhor, quem sois vós a quem devemos tanto?
Chamo-me Guccio Baglioni.
Venho para cobrar a dívida do meu tio Tolomei.
Falaremos disso tudo mais tarde.
Nosso benfeitor vai querer se limpar após uma viagem tão longa.
Marie, prepara o banho...
Pierre trates do cavalo do senhor Baglioni.
Vá-te.
Nossas criadas são tão grosseiras que arrancariam-lhe a pele ao enxugar-vos.
Tomarei conta de vós.
A senhorita Marie não está convosco?
Mandei-a para Nofle fazer compras da casa.
As mulheres poderiam invejar uma pele tão suave.
Então cavalheiro que ides fazer
quanto à nossa dívida?
Não sou quem decide, é o meu tio.
Dai-nos mais um ano, vos sereis muito grata.
Vou falar com o meu tio. Ele é bastante rigoroso e me ordenou...
para não demorar. Quando mais depressa partir
mais rápido tenho condição de solucionar o vosso assunto.
- De outro modo... - Prometa-me ao menos que regressará.
Prometo-lhe.
Senhorita Marie, permita-me acompanhá-la?
Sabias que o vosso país é lindíssimo? Faz-me lembrar a minha Toscana.
Minha linda Marie, acho que estou apaixonado por ti.
Não! Tenho que voltar imediatamente!
Cada vez que te vejo, está mais bonita, minha prima.
Não sejais mentiroso, não posso estar bonita após uma semana
de viagem e de poeira. - Quando se ama...
a lembrança de tantos dias, não enxerga a poeira,
- vê apenas vossos olhos. - Então...
quais homens são esses que desonram a coroa da França?
O rei, nosso pai, encarregou-me de escoltá-la até ele, senhora minha irmã.
E desejar-lhe que seja bem-vinda ao reino francês.
Trouxeste o nosso sobrinho convosco?
Não será muito duro para uma criança tão pequena?
Não conseguiria deixá-lo em Londres.
Posso pedir-lhe, minha irmã...
o porquê da vossa honrosa visita?
Vim visitar o rei, o nosso pai.
A rainha já vos viu!
Minha prima, são os senhores Felipe e Gautier D'Aunay.
Os mais fiéis escudeiros do vosso irmão e do vosso tio.
Recomendo-os à vossa benevolência. São meus protegidos.
A França me parece longe, desde que sou rainha da Inglaterra!
Como lamento os dias que já se passaram.
Para informar-me sobre isso Isabelle, fizestes esta longa viagem?
Se não for para meu pai a quem direi que sou infeliz?
Quem foi que te disseste, minha filha, que felicidade é para os reis?
A única felicidade para nós é o que o destino nos convém.
Sou rainha, é verdade...
Mas será que me tratam como rainha na Inglaterra?
O rei vos maltrata?
Sabeis com quem me casastes?
O meu marido... foge de mim como se fosse uma leprosa.
Entrega-se...
à homens, meu pai.
Homens!
Os favores que me negou.
Não a casei com um simples homem, Isabelle...
mas com um Rei.
Não a sacrifiquei por equívoco, minha filha
Nascemos para os nossos Estados e não para nós mesmos.
Nos não vivemos nossas vidas, mas as dos nossos reinos.
Gostaria simplesmente, que todos a tua volta pensassem assim.
- Porque viestes? - Porquê os meus irmãos casaram
com umas rameiras, meu pai.
Soube e sinto-me tão inflexível como vós quando se trata de defender a honra.
Não gostais da vossas cunhadas, sei. O que vos diferencia...
O que nos diferencia, meu pai...
é a lealdade.
Tendes provas Isabelle?
Todos devem se inclinar e ajoelhar perante a minha real vontade.
Mas pai... - Cale-se Luiz!
Desculpe majestade era só uma brincadeira.
Uma brincadeira que havia proibido.
- Baeumont, Comage, minhas criadas! - É inútil chamar vossas damas.
Dizeis freqüentemente que a vossa cunhada não gosta de vós,
mas informaram-me que ela ofereceu a cada uma de vós um lindo presente.
Podem me mostrar essas bolsas que recebestes da Inglaterra?
Então minhas filhas, por que este silêncio?
- Deixei a minha em Paris. - Eu também.
- E eu também. - Já que essas bolsas estão em Paris,
vamos enviar dois escudeiros buscá-las nos vossos aposentos.
Ide chamar os irmãos D'Aunay!
Meu pai, estes cavalheiros parecem ter adivinhado o vosso desejo.
já que trazem, pendurada nas vossas cinturas...
as bolsas que pediste para ver.
Podem informar-me como esses dois escudeiros estão enfeitados
com os presentes que a vossa cunhada os destes?
Guardas!
Vinde ao Rei! Chamam-me o senhor de Pareille.
Prendam estes dois escudeiros...
Para o calabouço, para as grades de ferro!
Terão que responder perante minha justiça.
Senhor Alain...
As princesas serão aprisionadas aqui por vossos homens.
Até nova ordem.
Estão proibidas de sair. Proibido seja com quem for,
mesmo vossos esposos, estão proibidos de entrar.
Vamos, minha filha.
Quero que essa cadela da Mahaut, ouças tua desgraça por minha boca.
Vejas Lormet, um grande momento de prazer se aproxima.
Que maldade te trás aqui no meio da noite, meu sobrinho?
Na minha casa, no meu quarto?
Uma desgraça, minha tia! Uma grande desgraça!
Que desgraça para um seria também para o outro?
Só seria capaz de falar disso na tua frente.
O que venho informá-la diz respeito à nossa honra.
Nossa honra? Esta palavra torna-se bastante vil na tua boca.
Minha tia! Estamos nas mãos do Rei.
Mas não há nada que o Rei me possa censurar.
Sim, as vossas filhas. São acusadas de adultério
e foram presas por ordem do Rei e a Marguerite, a prima, também.
- Quem te contou esses fatos? - Eu mesmo soube, minha tia.
Toda a corte já sabe. Passado no início da noite à Monbuisson.
- Elas confessaram? - Ainda não.
Os jovens d'Aunay estão neste momento para confessar por elas,
nas mãos do teu amigo Nogaret. - Nogaret?
Mesmo que fossem inocentes, com ele...
sairiam desta história mais negras que o alcatrão.
Rameiras! Rameiras!
Depois de tudo que fiz por elas.
Deixaram-se apanhar como meretrizes!
Que as prendam! Que as perfurem!
Que se seja isso, é tudo o que elas merecem!
Tem razão minha tia. Foi muito mal agradecida por ter sido...
tão maternal!
O Rei... Tenho que falar com o Rei.
- Robert. - Não a deixarei sozinha hoje.
Acompanhá-la é um dever de família.
Muitas vezes me prejudicastes...
e aposto que ainda me farás.
Mas hoje tenho que te dizer...
comportastes como um cavalheiro.
Os Templários foram mais difíceis.
Há algo para confessar, Nogaret? - Infelizmente, majestade...
essas coisas vergonhosas, horrorosas foram confessas!
Os senhores Gautier e Felipe D'Aunay...
confessaram terem tido relações sexuais...
com a rainha de Navarra
e com a princesa Branca.
e isto já dura quatro anos.
A princesa Jeanne é apenas culpada por ser cúmplice.
Há quatro anos que este D'Aunay deitava-se na cama de Marguerite.
- E a nossa filha tem três anos! - Senhor Guillaume...
Destruíras isto aqui, depois de termos julgado
para que só fiquem indícios no segredo das nossas memórias.
- O grande mestre... - O quê?
O que dizeis Carlos?
Na noite que o Templário se queimava, vi luz na Torre de Nesle.
Estavam juntos na noite que Molay nos amaldiçoou.
Carlos! Foste um fraco esposo...
finjas, pelo menos, que és um príncipe forte.
Não há pior crime pro vassalo do que seduzir a mulher do vosso soberano.
- Os D'Aunay falharam. - Considere-os já como mortos.
O que temos que resolver é o destino das princesas adúlteras.
Fales Luiz.
Agora vão dizer que minha filha é uma bastarda. Eis o que vão dizer.
Uma bastarda!
Só se fordes o primeiro a declarar.
- Porque não gritar se é a verdade? - Luiz!
Só te pedimos para nos dizer qual o castigo destinado a vossa esposa.
Que lhe seja retirada a vida. A ela e as outras duas.
- A morte, a morte, a morte! - A dor tira-lhe a razão, Luiz.
Jeanne não tem na alma os mesmos pecados que Marguerite e Branca.
Claro que é culpada de ter escondido os envolvimentos.
Mas Nogaret não encontrou provas que ela traiu no nosso casamento.
- A honra, ela sujou a minha honra! - A vossa honra, meu caro Luiz...
A minha não é menos honrosa.
Por minha esposa sou o Conde Paladino de Borgonha e Sr. de Sanem
de onde as minas de sal, produzem a maioria dos meus rendimentos.
Que Jeanne... seja fechada num convento,
até passar o tempo para esquecer ou para o perdão.
Mas que não toquem na vossa vida!
- Carlos? - Estou pensando!
Como isso é possível, meu pai?
Ela dizia com tanta convicção que me amava.
Demonstrava tão bem.
Carlos o que aconselhas que sejas feito a vossa esposa?
Não sei, meu pai. Não sei.
Isabelle, qual o vosso conselho?
Mulher que trai... deve para sempre
ser afastada de transmitir o sangue de reis.
E o castigo deve ser de conhecimento do povo.
Para se saber que o crime é punido sobre mulher de filho de rei
mais severamente do que mulher de vassalo.
É muito bem pensado minha filha.
A justiça será feita antes do final do dia.
Bendito seja Deus, cheguei a tempo.
Estão julgando três monges por relações de sodomia.
Não, tarde de mais, minha tia.
Chegamos tarde demais.
Senhora Marguerite, esposa da vossa majestade, o rei de Navarra
e Branca, esposa do senhor Carlos de La Marcha
serão aprisionadas na fortaleza do Castelo de Gaiar
para o resto dos teus dias que Deus há de lhes conceder.
Perpétua! Condenou-as à prisão perpétua!
Senhora Jeanne, Condessa Palatina de Borgonha
e esposa do meu senhor de Poitiers
por ter estabelecido as ligações culposas aqui lidas.
Será trancafiada no Castelo de Dourdan,
pelo tempo necessário para teu arrependimento
e conforme resolva o Rei.
Assim o nosso tão sábio e poderoso e bem amado Rei
vossa majestade, assim julgou.
Foi ele!
Foi esse cachorro do Nogaret que fez tudo isso,
com a tua odiosa mania de interrogar
e de atormentar.
Não, minha senhora.
O rei autoriza unicamente os teus filhos, à dizer adeus...
para vossas esposas.
- Felipe! - Carlos!
Não queria! Não sabia!
Ela não sabia! Fazia por brincadeira!
Ela é jovem, é culpada, mas era por farra!
Conceda-lhe vossa piedade!
Diga-lhe, minha mãe, que ela não queria.
É preciso salva-lá. Salve Branca!
- Ela o ama, Carlos! - Sempre vos amei!
Nada de fraqueza, Carlos, mantenha-se um príncipe.
Nada de piedade, Carlos. Façais como vossa irmã Isabelle
que não consegue compreender as fraquezas do amor.
Ela só tem ódio e maldade no coração.
Se não fosse ela, jamais teríeis sabido de nada. Ela te odeia.
- Ela me odeia e odeia todos nós. - Que Deus perdoe vossos crimes.
Ele perdoar-me-á mais depressa dos meus crimes...
do que fará de ti uma mulher feliz.
Sou rainha, tenho um reino que respeito.
E tive o prazer que vale mais que todas as coroas do mundo.
E não me arrependo de nada!
Também conheci o amor! O amor de um homem,
a vossa força e o vosso calor! Sei da alegria de ser possuída e de possuir.
Tudo o que não conheces e que nunca conhecerás!
Deves ser muito fria na cama para que vosso marido prefira rapazes.
Estais chorando, minha senhora?
Isso não podia acontecer comigo! Onde vais?
Vou ver o tormento dos dois escudeiros, se permitir-me.
Bom espetáculo e que prometa ser divertido.
Os irmãos D'Aunay, espancados e esfolados vivos
castrados, decapitados! O povo ficará contente.
Tenho que ir. Por causa da diligência que vou fazer depois da execução.
Então vai, se assim desejas.
E eu vou visitar o Rei, e desta vez, ele há de me receber.
E esse cachorro do Nogaret...
não me deterá por muito tempo da vossa porta.
O Rei não a pode receber, senhora. Ele trabalha, não quer ser incomodado.
Entendeste mal, senhor!
Disse-lhe que queria falar com o meu primo.
Entendi perfeitamente, Sra. e vos dei resposta do Rei.
A compaixão de Deus, senhor de Nogaret!
A compaixão de Deus.
O Rei espera por vós.
- Pare Eduardo! - Deixe.
Gosto de ouvir o meu único neto, Isabelle.
Marigny julgamos bem.
Mas para onde vai o reino? Meus filhos não tem herdeiros!
Eles terão. Se voltarem a casar, Majestade.
Já são casados perante Deus!
O Papa Clemente, pode libertá-los do casamento.
Bem, ele vos deve imenso favor.
Foi por vós que conseguiu ser eleito e se instalar em Avignon.
Falarás com o Papa Clemente.
Meu filho Luiz que é meu sucessor, tem que ser o primeiro libertado.
Utilizarei todo o meu zelo, majestade.
Não duvidais que a casa de Borgonha será uma pedra no caminho.
Majestade, o Papa Clemente morreu.
Quando ele morreu?
Já faz seis dias.
- Na noite de 19 para 20. - Um mês depois...
Sim majestade, um mês depois.
Papa Clemente! Cavaleiro Guillaume de Nogaret!
Rei Felipe
Antes de ter passado um ano
eu vos intimo a comparecer diante do tribunal de Deus
para aí receberdes o vosso justo castigo!