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Introdução musical
Tem certos dias
Em que eu penso em minha gente
E sinto assim,
Todo o meu peito se apertar
Porque parece,
Que acontece de repente,
Como um desejo,
De eu viver sem me notar..
Igual a como,
Quando eu passo no subúrbio,
E muito bem,
Vindo de trem, de algum lugar,
E aí me dá,
Uma inveja dessa gente,
Que vai em frente,
Sem nem ter com quem contar.
São casas simples,
Com cadeiras na calçada,
E na fachada,
Escrito em cima, que é um lar!
Pela varanda,
Flores tristes e baldias,
Como a alegria
Que não tem onde encostar.
E aí me dá,
Uma tristeza no meu peito...
Feito um despeito de eu não ter como lutar..
E eu que não creio,
Peço a Deus, por minha gente,
É gente humilde,
Que vontade de chorar...
Interludio musical
São casas simples,
Com cadeiras na calçada,
E na fachada,
Escrito em cima, que é um lar!
Pela varanda,
Flores tristes e baldias,
Como a alegria
Que não tem onde encostar..
E aí me dá,
Uma tristeza no meu peito..
Feito um despeito de eu não ter como lutar..
E eu que não creio,
Peço a Deus, por minha gente,
É gente humilde,
Que vontade de chorar...
E eu que não creio...
Peço a Deus por minha gente...
É gente humilde que vontade de chorar....
De chorar.......................................
Fim