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Israel, eis o Réu condenado a fim cruel;
Sobe o monte, bebe o fel, obedecendo o Pai do céu.
Tirarão Dele então, roupa sim, coroa não;
Vão pregar seus pés e mãos, sua cruz fincar no chão.
Ó Sião, grita já, pois teu Rei na cruz está,
Um Cordeiro imolado a Jeová!
Israel, dá louvor pela oferta do Senhor;
O Messias quer morrer em teu favor!
Deus está numa cruz.
O Criador do universo é executado.
Sobre a sua face cuspe e sangue endurecidos.
Lábios colados e inchados.
Espinhos rasgam seu couro cabeludo.
Pulmões chiam dolorosamente.
Nervos prestes a arrebentar.
Jesus está sacrificando a Si mesmo
por amor.
Pior do que o seu corpo dilacerado
é o seu coração partido.
Seus conterrâneos clamaram por sua morte.
Seu discípulo seu foi quem deu o beijo da traição.
Seus amigos, fugiram.
E, agora, o Pai está Lhe dando as costas,
deixando-O... só!
Ó Sião, grita já, pois teu Rei na cruz está,
Um Cordeiro imolado a Jeová!
Israel, dá louvor pela oferta do Senhor;
O Messias quer morrer em teu favor!
Ó Sião, grita já, pois teu Rei na cruz está,
Um Cordeiro imolado a Jeová!
Israel, dá louvor pela oferta do Senhor;
O Messias quer morrer em teu favor!
Ele é quem diz que vem lá do céu e tantos creem,
Mas ao lado seu não tem, pelo medo mais ninguém.
Logo, lá morrerá, com ladrões ao lado já;
Pelos seus traído está, mas na cruz um grito dá:
“Eles não sabem o que fazem, Pai; perdoa.”